Vaca ataca ciclistas para defender sua cria
O pré-candidato a prefeito de Parnamirim, Salatiel de Souza, vai reunir nesta terça-feira (09), às 18h30, na Associação da Cohabinal, todos os pré-candidatos a vereadores da sua base de apoio para um Ciclo de Palestras sobre Comunicação e Legislação Eleitoral.
Entre os palestrantes confirmados estão a jornalista Anna Ruth Dantas, especialista em comunicação política, o advogado Cristiano Barros, com experiência em direito eleitoral, e Valda Bezerra, expert em contabilidade eleitoral.
Anna Ruth Dantas, reconhecida por sua atuação na comunicação política, abordará estratégias de comunicação eficazes para engajar o eleitorado e fortalecer a imagem dos pré-candidatos.
Cristiano Barros, advogado especialista em direito eleitoral, discutirá as principais leis e regulamentos que regem o processo eleitoral no Brasil. Sua palestra fornecerá orientações essenciais sobre como conduzir as campanhas proporcionais.
Já Valda Bezerra destacará a importância da correta gestão financeira nas campanhas. Ela abordará as melhores práticas para a prestação de contas e o cumprimento das exigências legais, aspectos cruciais para a credibilidade e sucesso das candidaturas.
O evento é uma oportunidade imperdível para os pré-candidatos adquirirem conhecimentos estratégicos e práticos, essenciais para a condução de campanhas eleitorais bem-sucedidas. Além disso, será uma excelente ocasião para networking e troca de experiências entre os participantes.
Serviço:
– Data: Terça-feira, 9 de julho de 2024
– Horário: 18h30
– Local: Associação da Cohabinal
O governo federal pagou R$ 23,08 bilhões em emendas parlamentares deste ano, até o dia 5 de julho, a última data permitida pela legislação eleitoral para realização desses pagamentos antes das eleições municipais de 2024. O valor é 426,94% maior que os R$ 4,38 bilhões pagos em emendas de 2023 entre janeiro e julho do ano passado.
Quais são os tipos de emendas e como funcionam?
Emendas parlamentares são um instrumento por meio do qual os deputados federais e senadores podem influenciar na definição de como o dinheiro público será gasto. Por meio delas, os congressistas podem financiar diretamente uma obra ou projeto em suas bases eleitorais, por exemplo.
Parlamentares vão concorrer a prefeituras nas eleições deste ano, então o pagamento de emendas pelo governo antes do pleito pode também melhorar a imagem do político e de seus aliados perante o eleitorado para a eleição.
As emendas são apresentadas pelos deputados e senadores durante a elaboração do Orçamento da União para o ano. Existem três tipos: as individuais, as de bancada e as de comissão.
As do primeiro tipo são aquelas de autoria de um parlamentar. Elas se dividem entre emendas individuais de transferência com finalidade definida e emendas individuais de transferência especial — que são as chamadas “emendas Pix”, em que o estado ou município recebe o dinheiro e decide por conta própria no que investir, sem precisar informar o governo federal sobre o destino do montante.
Já as de bancada são de autoria das bancadas estaduais no Congresso, e as de comissão, apresentadas pelas comissões técnicas da Câmara e do Senado.
As individuais e as de bancada são de pagamento obrigatório, mas o governo tem liberdade para escolher quando pagar. Dessa forma, muitas vezes, o pagamento é usado pelo Executivo como uma forma de negociação com congressistas por votos em matérias de interesse do governo federal.
O Orçamento de 2024 prevê R$ 49,17 bilhões para emendas parlamentares. Os R$ 23,08 bilhões pagos até 5 de julho representam 46,93% do total. O Orçamento de 2023, por sua vez, previu R$ 35,84 bilhões. Os R$ 4,38 bilhões pagos até julho representaram, portanto, 12,22% do total.
Esses valores não consideram os restos a pagar já pagos, ou seja, montantes em emendas de anos anteriores que o governo pagou em 2023 e 2024. Se forem considerados também esses valores, no período de janeiro a julho deste ano, ocorreu o pagamento, no total, de R$ 29,4 bilhões em emendas parlamentares, 152,14% mais que os R$ 11,66 bilhões do mesmo período no ano passado. Há R$ 31,65 bilhões inscritos no Orçamento de 2024 como restos a pagar. No Orçamento de 2023, foram inscritos R$ 32,02 bilhões.
Pela legislação eleitoral, neste ano, a partir do dia 6 de julho – três meses antes do primeiro turno – e até a realização das eleições é proibida a transferência voluntária de recursos da União aos estados e municípios e dos estados aos municípios.
As diversas mudanças na maneira como os consumidores acessam conteúdo tem alterado significativamente o panorama midiático. A GloboNews, por exemplo, enfrenta uma crise de audiência sem precedentes, registrando “índices traço” – jargão da TV para designar números extremamente baixos, muitas vezes próximos a zero e característicos de canais que não possuem grande visibilidade.
Segundo dados do Painel Nacional de Televisão, do Kantar Ibope, revelados pelo Teleguiado, a GloboNews perdeu 38% da audiência em um mês.
A média de desempenho do canal em 24 horas caiu de 0,13 ponto, em maio, para 0,08 em junho. Para dimensionar a crise, vale destacar que cada 1 ponto de ibope representa cerca de 268 mil domicílios com TV. Ou seja, o canal de notícias atingiu média diária de 21.447 das residências brasileiras no mês passado.
O cenário de audiência traço na GloboNews reflete uma tendência de consumo. Com espectadores cada vez mais inclinados a acessar notícias e entretenimento por meio das plataformas digitais, que oferecem maior flexibilidade e uma experiência de usuário personalizada, as TVs por assinatura perderam espaço.
Os canais da TV aberta não estão fora de perigo. No último domingo (7/7), o Fantástico, da TV Globo, registrou um recorde negativo no ano. Números da Kantar Ibope obtidos pelo Notícias da TV apontam que o jornalístico ficou com média de 14,4 pontos na Grande São Paulo, 2,1 pontos abaixo da semana anterior.
O registro é o mais baixo de 2024 e o terceiro pior dos últimos quatro anos. Ficou à frente apenas das edições dos dois últimos domingos do ano passado, que foram ao ar em 24 e 31 de dezembro, dois dias do ano em que a audiência costuma ser mais baixa do que o normal.
Dados recentes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) mostram que quase metade dos clientes abandonou a TV por assinatura nos últimos 10 anos. Desde 2014, quando atingiu o ápice, com 19,6 milhões de assinantes, o serviço só perde clientes. De lá para cá, a queda foi de quase 50%, um total de 9,5 milhões consumidores a menos na década.
A cifra atual, registrada em fevereiro de 2024, é a mais baixa em 14 anos de medição, segundo os dados da própria Anatel. O total se aproxima do mais baixo do período, registrado em 2010, quando o serviço contava com 9,6 milhões de assinantes.
Enquanto isso, o principal concorrente tem conquistado expressivo crescimento. A Kantar Ibope revela que, em fevereiro de 2024, o consumo de vídeos sob demanda representou 30,7% do mercado brasileiro. Os números mostram que o streaming já supera a TV por assinatura, que representa 8,1% da fatia de mercado.