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“Prometeram picanha e não tem nem ovo”, diz Tarcísio em ato com Bolsonaro

Em manifestação realizada na manhã deste domingo no Rio de Janeiro, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), criticou a alta nos preços dos alimentos no Brasil e pediu anistia aos “inocentes que receberam penas desarrazoadas” por envolvimento nos atos de 8 de janeiro.

“Ninguém aguenta mais inflação. Porque tem um governo irresponsável que gasta mais do que deve. Ninguém aguenta mais o arroz caro, o feijão caro, a gasolina cara. O ovo caro! Prometeram picanha e não tem nem ovo”, afirmou Tarcísio.

O discurso foi feito em trio elétrico ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante manifestação em prol da anistia aos envolvidos no 8 de janeiro. “A gente ‘tá’ aqui para pedir, para lutar, para mostrar que nós todos estamos juntos. Para exigir a anistia daqueles inocentes que receberam penas desarrazoadas.”

“O que eles fizeram? Usaram batom? Num país onde todo dia a gente assiste traficantes indo para a rua, onde os caras que assaltaram o Brasil, os caras que assaltaram a Petrobras, voltaram à cena do crime, voltaram para a política. Foram reabilitados. Está certo isso? Parece haver justiça nisso?”

“É correto que a gente garanta anistia daqueles inocentes que nada fizeram. E nós vamos lutar. Nós vamos garantir isso. Nós vamos garantir que esse projeto seja pautado, seja aprovado. E quero ver quem vai ter coragem de se opor. E podem ter certeza que nós vamos conseguir os votos”, acrescentou.

Tarcísio destacou ainda que “a gente precisa passar isso a limpo para que a gente tenha pacificação”.

O governador de São Paulo também criticou o fato de Bolsonaro ter se tornado inelegível pela Justiça. “Qual a razão de afastar Jair Messias Bolsonaro das urnas? É medo de perder a eleição, porque eles sabem que vão perder.”

“A gente sabe que nós vamos vencer. Nós vamos liberar essas pessoas. Nós vamos libertar o Brasil da esquerda, dessa esquerda que tanto maltrata o país”, finalizou Tarcísio.

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PRF prende homem e apreende cocaína e grande quantia em dinheiro na BR-101, em Parnamirim

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu, na tarde deste sábado (15), 530 gramas de cocaína e quase R$ 20 mil em espécie durante uma abordagem de rotina na BR-101, no bairro de Cajupiranga, em Parnamirim/RN. Um homem de 44 anos, que conduzia um veículo blindado modelo Kia Sorento, foi preso em flagrante.

Durante a fiscalização, a equipe da PRF realizou a verificação do porta-malas do veículo e identificou um compartimento oculto. No momento da descoberta, o condutor tentou fugir do local, mas foi contido poucos metros à frente.

No interior do compartimento, os policiais encontraram um tablete de cocaína parcialmente violado, além de uma grande quantidade de dinheiro em espécie, organizada em maços e presa por ligas. O condutor alegou desconhecer a existência dos ilícitos, mas sua tentativa de fuga levantou suspeitas sobre seu envolvimento com o material apreendido.

O homem afirmou trabalhar em uma loja de veículos em Natal/RN e disse que o carro havia sido liberado para seu uso pessoal. Ele também revelou já ter sido preso anteriormente na capital potiguar.

Diante da materialidade dos fatos, o suspeito foi encaminhado à Delegacia de Plantão em Parnamirim para os procedimentos cabíveis. A ocorrência segue sob investigação para identificar possíveis conexões com o tráfico de drogas na região.

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Vaticano publica foto do papa Francisco rezando na capela do hospital

O Vaticano publicou neste domingo a primeira foto do papa Francisco desde sua hospitalização, na qual se vê o jesuíta argentino de 88 anos sentado diante do altar de sua capela privada no hospital Gemelli, em Roma.

“Esta manhã, o papa Francisco concelebrou a santa missa na capela do apartamento do décimo andar do policlínico Gemelli”, explica a Santa Sé. Na imagem, tirada por trás, o papa aparece parcialmente de lado.

Neste domingo, o papa Francisco afirmou que está “passando por um momento de provação” com um físico “frágil” em sua mensagem do Ângelus, enviada por escrito pela quinta semana consecutiva.

O último boletim médico, divulgado na noite de sábado pelo Vaticano, informou que seu estado de saúde continua “estável”, mas que ele ainda precisa seguir com o tratamento no hospital, apesar da “melhoria gradual”.

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Preso no Rio de Janeiro um dos maiores assaltantes de bancos do Brasil

Agentes da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), em conjunto com a Polícia Civil de Santa Catarina, anunciaram neste domingo (16) a prisão de um dos maiores assaltantes de banco no Brasil, identificado como Denis Galdino, de 42 anos. Ele é um dos criminosos mais procurados no país e foi localizado no município de Cachoeiras de Macacu, na região metropolitana do Rio, onde se escondia usando identidade falsa.

O criminoso é um dos principais articuladores de quadrilhas especializadas em roubos a bancos. Ele possui extensa ficha criminal, com passagens por 17 estados, e já foi preso em flagrante no Rio de Janeiro, em São Paulo e no Distrito Federal. Segundo as investigações, Galdino utilizava documentos falsificados para escapar da polícia e continuar praticando crimes. Em um dos casos mais emblemáticos, ele se passou por um jornalista do Paraná, causando verdadeiro pesadelo à vítima real, que passou dois anos tentando provar inocência.

Denis Galdino estava foragido desde fevereiro de 2024, quando participou de roubo a uma agência bancária, no município de Joinville, no estado de Santa Catarina. Na ocasião, seis criminosos invadiram o local e, em menos de 10 minutos, levaram quase meio milhão de reais. Cinco criminosos foram presos pelo crime, restando apenas o criminoso capturado nesse sábado.

Após o crime, o assaltante se refugiou no Complexo da Penha, zona norte do Rio, e permaneceu no local por meses, contando com a proteção de criminosos locais. Recentemente, agentes da especializada identificaram sua localização em Cachoeiras de Macacu.

Denis planejava participar de um evento religioso, na tentativa de despistar as investigações. Agora, com a prisão, os agentes fazem diligências para apurar a possível participação do criminoso nos recentes ataques a caixas eletrônicos no estado do Rio.

Em vários roubos, os criminosos utilizaram a mesma técnica: o uso de explosivos para violar terminais bancários e subtrair altas quantias.

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Tiroteio entre policiais e suspeitos termina com quatro mortos em Luís Gomes


Uma suposta operação policial na cidade de Luís Gomes, cidade que fica a 442 km de Natal, terminou com quatro mortos, no sábado (15). De acordo com informações do Portal Nordeste a operação envolveu policiais civis e militares do Grupo Tático Operacional (GTO).

O caso aconteceu área conhecida como Altos dos Cândidos, nas proximidades do Distrito de Vila São Bernado, na zona rural de Luís Gomes. A ação teria sido desencadeada após uma denúncia de ameaça de morte contra uma pessoa.

Os policiais então teriam se deslocado até o ponto indicado e, chengando lá, teriam sido recebidos com tiros, o que deu início ao tiroteio. Durante o confronto, quatro suspeitos foram feridos. Mesmo sendo socorridos, devido à gravidade dos ferimentos, todos morreram. Nenhum policial ficou ferido.

Até o momento apenas um dos mortos foi identificado e teria 19 anos. No Itep consta as iniciais como A. P. B. Ele teria apenas 19 anos e seria morador do Bairro Bela Vista, na cidade de Uiraúna, no estado da Paraíba. Outra vítima parcialmente identificada foi um homem conhecido como “Toinho”, residente em Luís Gomes. Oficialmente, no Itep, os três permanecem sem identificação.

Ao final da operação, a polícia apreendeu armas e munições. Os corpos foram encaminhados ao Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP) de Pau dos Ferros. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil de Luís Gomes. Há ainda dois envolvidos que conseguiram fugir, mas estão sendo procurados.

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Mordomia: Haddad voa de jatinho a cada dois dias

Com a economia fora de controle e inflação batendo recordes, Fernando Haddad (Fazenda) encontra ao menos um consolo na Esplanada: a mordomia dos jatinhos do Grupo de Transporte Especial da Força Aérea Brasileira (FAB). O ministro é a autoridade que mais se esbaldou nesse que é o maior luxo de grupo seleto de autoridades: ministros de Estado, presidentes de Poder e comandantes das Forças Armadas. Até a última quinta-feira (13), Haddad fez 31 voos nos primeiros 70 dias do ano. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) é a segunda autoridade que mais usou jatinhos da FAB em 2025, até agora: 19 voos.

O ministro da Fazenda realizou quase o dobro dos 17 voos do terceiro colocado, ministro Ricardo Lewandowski (Justiça).

São 43 as autoridades do governo Lula com prerrogativas de requisitar jatinhos da FAB. Apenas 11 ainda não o fizeram este ano.

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Espera por consulta e cirurgia no SUS é recorde no pós-pandemia


Caio de Melo Ramos tinha três anos de idade quando foi diagnosticado com transtorno do espectro autista por um médico do Sistema Único de Saúde (SUS), que indicou a realização de consultas com especialistas. Sua mãe, a dona de casa Priscila Melo, foi então em busca de neurologista, psicólogo e fonoaudiólogo. Após cinco anos de espera, só conseguiu levar o filho no primeiro. Nas demais especialidades, segue na fila.

— Não me deram previsão. Entrei em contato com a agente de saúde que me atendia e ela disse que tenho que esperar, não tenho o que fazer. Ficamos à mercê. Enquanto isso, meus filhos precisando e regredindo — disse Priscila, moradora de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, cujo segundo filho também foi diagnosticado com autismo.

A situação de Priscila e dos filhos não é exceção. Uma radiografia inédita das filas do Sistema Único de Saúde (SUS) revela que nunca se levou tanto tempo para se conseguir uma consulta médica com um especialista na rede pública do país.

Números do Ministério da Saúde obtidos via Lei de Acesso à Informação (LAI) mostram que pacientes precisaram aguardar, em média, quase dois meses (57 dias) para serem atendidos em 2024. A espera durou mais até do que o registrado durante a pandemia de Covid-19, em 2020, quando a média foi de 50 dias, até então a maior marca da série histórica iniciada em 2009.

O levantamento foi possível após cruzamento de dados do Sistema Nacional de Regulação (Sisreg), software usado pelo governo federal para gerir o acesso à saúde. Os dados mostram que, a exemplo do filho de Priscila, 5,7 milhões de pessoas aguardavam por uma consulta em janeiro deste ano em todo o país. É como se 4 de cada 5 habitantes do Rio estivessem esperando um atendimento médico naquele momento.

5,7 milhões de pessoas estavam na fila do SUS para consultas em janeiro

O tempo médio para uma consulta, que engloba as 84 especialidades disponíveis no SUS, nas 27 unidades da federação, contudo, mascara a realidade de locais onde conseguir ser atendido é um exercício de paciência. O maior prazo, segundo os dados, é para quem precisa de uma avaliação de um especialista em genética médica, indicada para casos de anomalias congênitas, no Mato Grosso. Do pedido de agendamento até o paciente ser recebido no consultório médico são, em média, 721 dias — ou seja, dois anos de espera.

O tempo pode ser menor quando se trata de especialidades menos complexas. A principal demanda do SUS no ano passado, por exemplo, foram pelas consultas oftalmológicas, que tiveram 175,9 mil solicitações. Neste caso, considerando a média do país, a espera pelo atendimento foi de 83 dias, quase três meses.

O Ministério da Saúde afirma que a redução no tempo de espera de consultas, exames e cirurgias no SUS é a prioridade do novo ministro, Alexandre Padilha, que tomou posse na segunda-feira no lugar de Nísia Trindade. A troca teve como um dos principais motivos as dificuldades da ex-titular da pasta em avançar com o Programa Mais Acesso a Especialistas, lançado em abril do ano passado com o intuito de tornar mais rápido o acesso da população ao atendimento em cinco áreas com mais demanda (oncologia, oftalmologia, cardiologia, ortopedia e otorrinolaringologia). Em busca de uma marca para seu terceiro mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem cobrado resultados, pois quer transformar o programa em vitrine eleitoral em 2026.

Em nota, a pasta afirmou que tem adotado iniciativas que já ajudaram a reduzir filas e, no ano passado, “registrou recorde histórico” de cirurgias eletivas. “Foram mais de 14 milhões de procedimentos realizados, um crescimento de 37% em relação a 2022”, diz a nota.

Apesar de o sistema usado pelo Ministério da Saúde ser a única base de dados do governo federal para saber a situação das filas, a pasta afirma que os números são falhos. Nem todos os estados preenchem o sistema de forma adequada. Capitais como São Paulo, Rio e Belo Horizonte, por exemplo, possuem ferramentas próprias de controle, que não são integradas ao da Saúde.

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