Gilmar Mendes diz que semipresidencialismo é tema presente em 2025

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O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse nesta quinta-feira, 23, que a adoção do semipresidencialismo no Brasil é um tema que está na pauta "sobre o qual nós teremos que nos debruçar". Segundo ele, o tema está na agenda de 2025 do País.

"Há reformas institucionais que também precisam ser discutidas. Michel [Temer], eu e outros discutimos no Brasil um pouco lá atrás e chegamos a formular um projeto de semipresidencialismo. [...] É um tema que certamente já está na agenda de 2025 e sobre o qual nós teremos que nos debruçar", afirmou o ministro no Brazil Economic Forum, promovido pelo Lide - Grupo de Líderes Empresariais, em Zurique, na Suíça.

O semipresidencialismo é um modelo de governo em que o presidente da República divide o poder com um primeiro-ministro - eleito pelo Congresso Nacional. Para Gilmar Mendes, o presidencialismo atual enfrenta problemas que exigem ajustes. Ele citou as emendas parlamentares como exemplo, criticando o uso de recursos públicos "sem qualquer responsabilidade" por parte dos parlamentares.

A discussão sobre o tema já havia sido impulsionada em 2022, quando Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados, criou um grupo de trabalho para analisar o semipresidencialismo. No Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) também demonstrou interesse em avançar com a proposta assim que deixar a presidência da Casa, em fevereiro próximo.

O tema já recebeu apoio de outros nomes importantes no cenário político e jurídico, além de Gilmar Mendes. Em 2023, o atual presidente do STF, Luís Roberto Barroso, afirmou que o semipresidencialismo poderia ser "uma forma de estabilização para a democracia".

Durante o mesmo evento na Suíça, o ex-presidente Michel Temer (MDB) reforçou a necessidade de mudanças institucionais. Ele defendeu o fim da reeleição e a adoção de um mandato único de cinco ou seis anos para o presidente.

"No início do governo, um dos integrantes do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social me disse 'presidente, aproveite a sua impopularidade e faça o que o Brasil precisa'. Como ele achava que eu não iria para a reeleição, eu deveria fazer aquilo que o Brasil precisava, e eu guardei muito aquilo", disse Temer.

A proposta de acabar com a reeleição também é apoiada por Rodrigo Pacheco, que acredita que mudanças nesse sentido podem beneficiar a governabilidade e o equilíbrio institucional no País.

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Ministro de Lula rebate Aécio sobre duplicação da BR-381 e anuncia início das obras

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O ministro dos Transportes, Renan Filho, e o deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) protagonizaram um embate público nas redes sociais nesta sexta-feira, 24. A troca de críticas ocorreu após o parlamentar questionar a viabilidade do contrato de concessão da BR-381, assinado pelo governo Lula na quarta-feira, 22, em Brasília. Conhecida como "Rodovia da Morte", a duplicação da estrada é esperada há décadas.

Em uma publicação no Instagram, Aécio, que governou Minas Gerais de 2003 a 2010, manteve tom cético em relação à execução da duplicação.

"Após décadas de promessas e descaso, o governo Lula assinou o contrato de concessão para duplicação da BR-381. A obra nunca saiu do papel durante os 14 anos de governo Lula e Dilma. Agora, fica a pergunta: será que os mineiros finalmente podem acreditar que a duplicação será concluída? Ou estamos diante de mais um capítulo de promessas adiadas?", escreveu.

Renan Filho respondeu, afirmando que o lançamento das obras dos primeiros 100 dias de contrato será no dia 6. Além disso, o ministro criticou gestões anteriores por supostos erros na administração das rodovias federais mineiras.

"Faltou você lembrar que no governo FHC vocês estadualizaram as rodovias federais em Minas para, supostamente, o governo do Estado realizar os investimentos necessários e, anos depois, devolveram-nas, sem os 'prometidos' investimentos e em pior estado de conservação", rebateu.

A BR-381, que interliga os Estados de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo, registra um dos maiores índices de acidentes do País, sendo apelidada de "Rodovia da Morte". A duplicação da estrada é uma demanda antiga dos mineiros e tem sido foco de debates políticos e sociais há décadas.

Antes do embate com Aécio, Renan Filho já havia criticado o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), durante a cerimônia de assinatura do contrato. Ele afirmou que a ausência do governador no evento demonstrava mais interesse político do que preocupação com a obra. "Parece que a cobrança é mais política e menos pela obra, porque o gestor pode fazer tudo [...] ele só não pode priorizar a política contra o interesse do cidadão", disse o ministro.

O governo federal formalizou nesta quarta a assinatura do contrato de concessão da BR-381/MG. A rodovia será administrada pela Concessionária Nova 381, do grupo 4UM Investimentos, com previsão de investimento de R$ 10 bilhões em 30 anos de concessão, já considerando aportes amortizados no longo prazo (Capex) e despesas operacionais (Opex). Lula afirmou que o objetivo do governo é baratear o preço do pedágio para as pessoas mais pobres, sem deixar de priorizar a qualidade das estradas.

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Nikolas Ferreira vai a jogo de basquete após viajar para posse de Trump nos EUA

MARIA PAULA GIACOMELLI
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Depois de ficar de fora da posse do presidente Donald Trump, Nikolas Ferreira viajou de Washington para Orlando para assistir a um jogo de basquete da liga americana.

No Instagram, o deputado federal postou um vídeo do momento em que aparece no telão da disputa entre os times Orlando Magic e Portland Trail Blazers. "Go, Trump" [vai, Trump], disse repetidas vezes.

Ele viajou ao país para acompanhar a transição da presidência dos Estados Unidos. No entanto, ficou de fora do evento, mas esteve presente no Baile da Liberdade, uma das consecutivas festas de gala das quais o novo presidente participou. O Congresso brasileiro ainda está de recesso e retorna as atividades em 2 de fevereiro.

No local, Nikolas falou com a Folha e disse lamentar a ausência do ex- presidente brasileiro Jair Bolsonaro na posse após determinação judicial. "É uma pena. O mundo está indo para uma direção, e o Brasil, para outra."

No começo deste ano, ele se envolveu na polêmica do Pix e fez um vídeo com informações imprecisas sobre a ampliação do monitoramento de movimentações financeiras. Depois de uma onda de desinformação, o governo federal recuou e suspendeu a norma

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Cúpula da Câmara quer driblar Padilha e negociar reforma direto com Lula

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(FOLHAPRESS) - A cúpula da Câmara dos Deputados aguarda a eleição do novo comando da Casa para negociar diretamente com o presidente Lula (PT) a reforma ministerial, driblando o responsável pela articulação política, Alexandre Padilha (Secretaria de Relações Institucionais).

Embora Padilha tenha recebido essa atribuição de Lula, os deputados não reconhecem no ministro legitimidade para a tarefa. Essas lideranças esperam a chegada de Hugo Motta (Republicanos-PB) à presidência da Câmara para negociar com o presidente da República.

Também fizeram chegar ao Palácio do Planalto a informação de que preferem que os presidentes de partidos não sejam procurados pelo governo, para que toda a negociação seja conduzida pelo Congresso Nacional.

De acordo com relatos feito à reportagem, a cúpula da Câmara já tem um desenho do que gostaria que acontecesse na reforma, com ascensão de líderes para ministérios do petista.

Na avaliação dos deputados, esse novo desenho, que já chegou a integrantes do Planalto, daria equilíbrio na relação de forças com o Senado e garantiria a governabilidade à gestão petista. Hoje, os deputados se sentem subrepresentados na Esplanada de Lula.

Na avaliação dos deputados, esse novo desenho, que já chegou a integrantes do Planalto, daria equilíbrio na relação de forças com o Senado e garantiria a governabilidade à gestão petista. Hoje, os deputados se sentem subrepresentados na Esplanada de Lula.

Um aliado do alagoano diz que Lira cobiça a pasta da Saúde, que tem à frente Nísia Trindade, mas reconhece ser remota essa possibilidade, diante da estrutura robusta do ministério. A gestão de Nísia sofre críticas entre congressistas e integrantes do próprio governo, que cobram dela uma marca para sua gestão.

A ida para a Agricultura daria visibilidade a Lira, que pretende concorrer a uma vaga ao Senado em 2026. A cúpula da Câmara avalia que o governo ganharia com essa troca porque o congressista poderia criar pontes com o agronegócio, setor no qual ainda há resistências à gestão petista.

Além disso, ele poderia frear a postura de oposição ao governo da Frente Parlamentar da Agropecuária, uma das forças mais expressivas do Congresso, já que o presidente do grupo, Pedro Lupion (PP-PR), é aliado de Lira.

A nomeação de Lira exigiria, no entanto, mudanças em outras pastas, como a possível saída de André Fufuca (PP) do Ministério dos Esportes.

Também levaria à exoneração de Fávaro, a quem Lula é grato por seu apoio na eleição presidencial.

Além do apreço pessoal de Lula, Fávaro tem sido bem avaliado pela interlocução mantida com agronegócio. Sua saída implicaria mais mudanças além das já esperadas no espaço ocupado pelo PSD.

Uma mudança reivindicada pela cúpula da Câmara é a ida do líder do PSD, Antonio Brito (BA), para o Ministério do Desenvolvimento Social, hoje chefiado pelo senador petista Wellington Dias.

Brito foi candidato à sucessão de Lira, mas acabou desistindo em novembro, após Hugo Motta conseguir apoio de um leque de partidos, indo do PT de Lula ao PL de Jair Bolsonaro. Ele era considerado o nome mais governista entre os candidatos.

Desde o fim do ano passado, a bancada do PSD na Câmara indicou ao Executivo que não se sente atendida com o Ministério da Pesca, chefiado pelo ex-deputado André de Paula.

Na avaliação dos deputados, a ida de Brito para a pasta de Desenvolvimento Social, que tem sob seu guarda-chuva programas como Bolsa Família, daria grande visibilidade à bancada e traria ganhos políticos à Câmara como um todo, já que o congressista circula bem em diversos partidos na Casa.

Ainda que mantenham boa relação com Brito, petistas resistem à nomeação de um nome de outro partido para a pasta, cujas ações são identificadas com a agenda do PT.

Outro petista na mira dos deputados é o próprio Padilha. Seu cargo é reivindicado para o líder da bancada do MDB, Isnaldo Bulhões Jr. (AL). Isnaldo é da ala lulista do MDB, tem bom trânsito com deputados e senadores e é um dos congressistas mais próximos do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT).

Além disso, é um aliado de primeira hora de Hugo Motta e mantém boa relação com Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), favorito para assumir o comando do Senado a partir de fevereiro.

A indicação de seu nome esbarra no fato de o MDB já contar com três ministérios, ocupados por Renan Filho (Transportes), Jader Filho (Cidades) e Simone Tebet (Planejamento). Seria mais um integrante do partido a ocupar uma pasta, sendo alagoano como Renan Filho.

Nesse desenho, não está prevista movimentação do atual líder do União Brasil, Elmar Nascimento (BA), para um ministério. Ele também foi candidato à presidência da Casa, chegou a ser considerado o favorito para ter apoio de Lira na disputa, mas foi preterido –e, desde então, rompeu com o alagoano, com quem mant

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Juíza condena 8 por plano do PCC de ataque a Moro, e senador diz que falta descobrir mandante

(FOLHAPRESS) - A Justiça Federal no Paraná condenou oito pessoas ligadas ao PCC (Primeiro Comando da Capital) por organização criminosa e tentativa de extorsão mediante sequestro do senador Sergio Moro (União Brasil-PR), ex-ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro (PL) e ex-juiz federal na Lava Jato.

A sentença, com 241 páginas, foi assinada na terça-feira (21) pela juíza substituta Sandra Regina Soares, da 9ª Vara Federal de Curitiba, no âmbito de uma ação penal ligada à Operação Sequaz, deflagrada em março de 2023 pela Polícia Federal.

Em uma publicação em uma rede social nesta quinta-feira (23), Moro divulgou trecho da sentença, agradeceu as autoridades envolvidas na operação e afirmou que "falta descobrir o mandante do crime e a investigação da PF precisa continuar com este objetivo".

"Solicitarei providências nesse sentido ao ministro da Justiça. Não nos curvaremos a criminosos. Continuarei, no Senado, defendendo lei, ordem e penas severas contra o crime organizado", escreveu.

A denúncia do Ministério Público Federal foi acolhida pela Justiça Federal em maio de 2023. Entre os 13 denunciados, três foram absolvidos e outros dois morreram na prisão.

Segundo o MPF, nas trocas de mensagens entre os denunciados, Moro era chamado de "Tokio" e o código para a palavra "sequestro" era "flamengo".

Os investigadores iniciaram a apuração com base em depoimento de um ex-integrante do PCC que se transformou em testemunha protegida da Justiça de São Paulo. Foi ele quem relatou o plano de sequestro de Moro, posteriormente levado para os investigadores da PF.

De acordo com a denúncia do MPF, o plano de sequestro teve relação com medidas adotadas por Moro na época em que ele era ministro da Justiça, como "a transferência de lideranças da facção criminosa Primeiro Comando da Capital para presídios federais de segurança máxima, bem como a proibição de visitas íntimas nesses presídios, para evitar a transmissão de ordens da alta hierarquia".

Na sentença, a juíza cita que a facção criminosa pretendia barganhar a soltura ou a devolução do principal chefe do PCC, Marco Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola, ao sistema penitenciário paulista.

Marcola foi transferido de São Paulo para a penitenciária federal em Brasília em fevereiro de 2019. Meses depois, seguiu para uma unidade federal em Rondônia. Em 2024, retornou para a capital federal.

O grupo teria começado a organizar o plano de sequestro em maio de 2022. As investigações apontaram que integrantes do PCC monitoraram locais que Moro frequentava. Um dos endereços foi o clube em Curitiba onde o hoje senador vota -o sequestro ocorreria na data do segundo turno das eleições de 2022.

Segundo o MPF, os criminosos não atingiram o resultado pretendido "por circunstâncias alheias às vontades dos integrantes da referida organização, especificamente em razão da descoberta de fraude na locação do apartamento localizado em Curitiba, e ao aviso de que tal fato seria comunicado à polícia".

O réu Janeferson Aparecido Mariano Gomes, que era apontado pelo MPF como líder do grupo denunciado, foi assassinado em junho passado. Na sentença, a juíza informa que ele foi morto por outros membros do PCC dentro da Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, no interior paulista.

Ela acrescenta que a principal hipótese é de que o réu foi morto justamente por ter falhado no plano de sequestro. Outro réu preso também foi assassinado pelo PCC, Reginaldo de Oliveira de Sousa.

De acordo com o MPF, Janeferson pertencia a uma célula restrita do PCC, chamada de "Sintonia Restrita". A subdivisão seria responsável por executar ações contra agentes de segurança, membros do Judiciário e políticos.

No ano passado, no depoimento que chegou a prestar à Justiça Federal, Janeferson disse que foi a Curitiba para fazer um protesto político e que os fatos narrados na denúncia não eram verdadeiros.

Todos os demais réus também negaram as acusações em seus depoimentos: Claudinei Gomes Carias, Franklin da Silva Correa, Herick da Silva Soares, Cintia Aparecida Pinheiro Melesqui, Aline Arndt Ferri, Aline de Lima Paixão, Oscalina Lima Graciote e Hemilly Adriane Mathias Abrantes.

Entre os réus, a maior pena chega a quase 15 anos de reclusão. Os oito foram condenados pelos crimes de organização criminosa e tentativa de extorsão mediante sequestro, exceto Hemilly, condenada apenas por organização criminosa. Ela e as outras quatro mulheres condenadas podem recorrer em liberdade.

"O conjunto probatório constante nos autos demonstra, de forma inequívoca, que a organização criminosa mantinha uma estrutura logística na cidade de Curitiba, sustentada pelo aluguel de imóveis utilizados como bases de apoio (...) para viabilizar o planejamento e a execução do crime", escreve a juíza.

Outros três réus foram absolvidos: Sidney Rodrigo Aparecido

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Bolsonaro cita hipótese de Michelle concorrer à Presidência e depois recua

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta quinta-feira (23) que sua esposa, Michelle Bolsonaro, é um "bom nome" à Presidência da República em 2026 e ganhou popularidade após viagem aos Estados Unidos para posse de Donald Trump, mas recuou em seguida e disse que ela deve concorrer ao Senado.

A fala do ex-presidente ocorreu em entrevista à CNN. Ele disse que a ex-primeira-dama fica próxima a Lula (PT), atual mandatário, em pesquisas de intenção de voto e que ela teria "chance de chegar".

"Não tenho problema, estou há 17 anos casado com ela, seria também um bom nome, tá certo? Com chance de chegar. Obviamente ela me colocando como ministro da Casa Civil, pode ser", disse Bolsonaro, rindo.

Em seguida, ao site Metrópoles, o ex-presidente afirmou que estava falando em hipóteses quando citou Michelle, mas que não há nada negociado para que ela concorra ao Palácio do Planalto. Reiterou que a esposa deve ser candidata ao Senado pelo Distrito Federal e que a possibilidade maior à Presidência da República seria um de seus filhos.

À CNN Bolsonaro voltou a criticar a possibilidade de ser impedido de concorrer em 2026 e avaliou nomes de outras lideranças à direita para a campanha presidencial, como Tarcísio de Freitas (Republicanos), Pablo Marçal (PRTB), Ronaldo Caiado (União Brasil), Romeu Zema (Novo) e Ratinho Junior (PSD).

Em relação ao governador de São Paulo, disse que ele é excelente gestor, mas ressaltou ser necessário "conversar com a população" visando verificar a viabilidade para uma candidatura nacional. Afirmou que Caiado e Zema não possuem expressividade fora de seus estados e que o cantor Gusttavo Lima é uma boa opção para o Senado.

Também disse não conversar com Marçal por faltar autenticidade ao influenciador, citando o atestado de uso de drogas falso contra Guilherme Boulos (PSOL-SP) e o vídeo antigo de encontro com Trump, publicado como se fosse durante a posse, nesta semana.

Quando questionado sobre Flávio Bolsonaro (PL-RJ), afirmou ser "um excelente nome" e disse que tanto ele quando Eduardo Bolsonaro (PL-SP) são opções em caso de manutenção de sua inelegibilidade.

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Lula e presidenta do México conversam sobre nova presidência dos EUA

Presidente Lula e Presidenta do México

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva telefonou nesta quinta-feira (23), por volta das 14h15, para a presidenta do México, Claudia Sheinbaum, segundo informou o Palácio do Planalto. Na ligação, ambos trataram de temas da agenda bilateral e regional.

Em nota, o governo brasileiro informou que os dois presidentes "reafirmaram o propósito de cultivar relações produtivas com todos os países das Américas, incluindo a nova administração dos Estados Unidos, a fim de manter a paz, fortalecer a democracia e promover o desenvolvimento da região".

O México vê a tensão com o novo governo dos EUA aumentar após Donald Trump declarar emergência na área de fronteira entre os dois países, enviar tropas e prometer um programa de deportação em massa de imigrantes que tentam chegar ao país por esta via.

Lula e Sheinbaum também ressaltaram a importância do fortalecimento de foros como a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e acordaram manter canais de contato regulares para ampliar a coordenação entre Brasil e México.

Ainda conforme o Planalto, o presidente brasileiro convidou a mandatária mexicana a realizar visita de Estado ao Brasil.

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Aliado de Bolsonaro, Ciro Nogueira diz que Trump 'não pode ser reverenciado todo o tempo'

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O ex-ministro da Casa Civil do governo Jair Bolsonaro e presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), criticou nesta quarta-feira, 22, a declaração do presidente norte-americano Donald Trump em relação a "não precisar" do Brasil. Aliado de Bolsonaro, o senador qualificou a fala de Trump como "desprezo" ao País e sugeriu que ele deve ser tratado "de igual para igual" se o Brasil quiser o respeito do americano.

A declaração de Trump ocorreu nos primeiros minutos sentado à mesa do Salão Oval da Casa Branca nesta segunda-feira, 20.

Quando questionado pela jornalista da Globonews Raquel Krähenbühl sobre sua perspectiva em relação às relações com a América Latina e, especificamente, com o Brasil, Trump respondeu: "Devem ser ótimas. Eles precisam de nós. Muito mais do que nós precisamos deles. Não precisamos deles. Eles precisam de nós. Todo mundo precisa de nós".

O republicano não respondeu à pergunta da brasileira se pretendia se encontrar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Nos comentários da publicação, bolsonaristas caçoaram da opinião do senador. "Lacrou, amigue!", ironizou uma seguidora. Outros afirmaram concordar com Trump, e responsabilizaram o governo e a "omissão do Senado" pela imagem do Brasil não ter maior credibilidade.

Já o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que foi a Washington acompanhar a posse, também endossou a fala de Trump. Em seu perfil no X (antigo Twitter), o deputado federal publicou o trecho da entrevista nesta quarta-feira, afirmando que "falar o óbvio só choca quem não vê a realidade".

"Sinceramente, as pessoas saem dos EUA para viver no Brasil ou é o contrário? Autoridades dos EUA buscam ir à posse de presidentes brasileiros ou é o contrário?", questionou.

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Pablo Marçal admite que vídeo com Trump foi gravado antes da posse

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O ex-candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) admitiu que o vídeo divulgado por ele ao lado de Donald Trump foi gravado anteriormente à posse do presidente dos Estados Unidos, realizada na última segunda-feira, 20. Segundo o próprio Marçal, em entrevista ao O Globo, a cena foi capturada no dia 4 de janeiro, durante uma estadia de dois dias no resort Mar-a-Lago, propriedade de Trump localizada na Flórida.

O local, com 5,8 mil metros quadrados, serviu de palco para três supostos encontros com o republicano. A gravação mostrava Marçal pedindo ao então presidente eleito dos EUA para "salvar o Brasil".

"Sim, foi em Mar-a-Lago. Eu segurei o vídeo [até a posse] para valorizar. Eu sou um investidor", disse Marçal ao jornal, por telefone dos Estados Unidos.

A estratégia de divulgação do vídeo foi deliberada, conforme explicou o ex-coach. "Deixei para soltar os vídeos depois da posse porque os bolsonaristas ficam malucos. Eles querem me por como inimigo da direita", afirmou.

Na ocasião, a assessoria de imprensa de Marçal não informou quando e onde o rápido encontro ocorreu. O ex-coach, segundo a equipe dele, pretendia encontrar Trump para "discutir iniciativas voltadas ao empreendedorismo, valores cristãos e o fortalecimento das economias de ambas as nações."

A posse de Trump foi vista por lideranças da direita brasileira como oportunidade para capitalizar politicamente de olho nas eleições de 2026. No entanto, nenhum dos parlamentares que fizeram parte da comitiva da oposição nos eventos de posse de Donald Trump conseguiu se aproximar do presidente.

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e um dos filhos do ex-presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), não conseguiram entrar no Capitólio para a posse, e assistiram ao evento em um estádio utilizado para jogos de basquete e hóquei.

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) também afirmou ter tentado encontros com Trump e Elon Musk, dono do X, sem sucesso.

Segundo Marçal, sua passagem pelo resort incluiu momentos com Trump em eventos pagos, onde o americano fazia presença VIP entre os hóspedes. Marçal mencionou ainda ter participado do lançamento de um filme do advogado John Eastman, figura conhecida pela tentativa de reverter a vitória de Joe Biden em 2020.

"Eu vou soltar novos vídeos. Eu tenho vídeo do Trump falando que sou um cara de sorte", afirmou, prometendo revelar gradualmente os registros em suas redes sociais.

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União Brasil e Podemos disputam vaga na Mesa da Câmara, em impasse para Hugo Motta

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(FOLHAPRESS) - As negociações de bastidores para a formação da nova cúpula da Câmara dos Deputados incluem um embate por uma das vagas entre o União Brasil, o terceiro maior partido da Casa, e o Podemos, sigla que tem apenas 14 deputados.

Em 1º de fevereiro, a Câmara se reúne para a provável eleição de Hugo Motta (Republicanos-PB) para a presidência, em substituição a Arthur Lira (PP-AL). Além desse posto, serão renovados outros seis da chamada Mesa -duas vice-presidências e quatro secretarias.

Com o Republicanos na presidência, a primeira-vice ficará com o oposicionista PL, o maior partido da Câmara, com 93 das 513 cadeiras, na figura do atual líder da bancada, Altineu Côrtes (RJ).

A segunda-vice pode ficar com o PP de Lira (quarta maior bancada, com 50 deputados), sendo que o mais cotado até o momento é o deputado Lula da Fonte (PE), de 24 anos, filho do também deputado Eduardo da Fonte (PP-PE).

A Primeira-Secretaria, que é uma espécie de "prefeitura da Câmara", responsável pela maior parte das funções administrativas da Casa, será do PT de Lula, que tem o segundo maior contingente de deputados, 67. Ocupará o cargo Carlos Veras (PE).

As outras três secretarias (segunda, terceira e quarta) deveriam ser ocupadas, caso fosse seguido o critério do tamanho das bancadas, por União Brasil (59 deputados), PSD e MDB, esses dois últimos com 44 cadeiras cada um.

Ocorre que pleiteia uma dessas vagas o Podemos, partido que reúne bem menos deputados, apenas 14, mas que conta com o trunfo de ter aderido à candidatura de Hugo Motta na primeira hora.

O União Brasil tentou até o último momento manter a candidatura à presidência da Câmara do líder da bancada, Elmar Nascimento (BA), que só desistiu em novembro.

"Fomos um dos primeiros a apoiar [Hugo], teremos a 3ª ou a 4ª secretaria da Mesa. Acordo com Hugo, Arthur [Lira] e Republicanos", disse a presidente do Podemos, a deputada Renata Abreu (SP).

A reportagem procurou Elmar, mas não conseguiu contato.

Integrantes do União Brasil dizem descartar a hipótese de que o partido fique de fora da Mesa e que, inclusive, pleiteiam um posto acima das secretarias, a segunda vice-presidência, que é atualmente ocupada pelo PL, mas que teria sido prometida ao PP. Nesse cenário, segundo relatos, Elmar seria escolhido para ocupar a segunda vice.

Parlamentares do União Brasil disseram que o partido vai exigir participação na Mesa independentemente de acordos firmados por Hugo Motta ou Lira. A reportagem procurou os dois parlamentares, mas não houve manifestação.

No Republicanos, a avaliação é de que, apesar da promessa ao Podemos, será difícil excluir o União Brasil da Mesa.

Uma das saídas é a negociação de outras funções de destaque, como a presidência da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), a principal da Casa.
Um aliado de Hugo Motta afirma que ainda não há uma conclusão sobre essas negociações, mas diz que, por mais que desagrade o Podemos, é improvável que os maiores partidos fiquem de fora da Mesa.

Na avaliação desse político, o maior impasse a ser resolvido pelo deputado do Republicanos é a relatoria do Orçamento da União, que teria sido prometida ao MDB no ano passado. Isso porque o União Brasil também mira essa vaga e, segundo integrantes do partido, teriam o compromisso do deputado em relação a isso.

Além de angariar prestígio político, os ocupantes de cargos na Mesa são responsáveis por determinados temas administrativos -como a gestão dos imóveis funcionais ou a emissão de passaportes diplomáticos- e ganham direito a mais cargos e verbas.

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