Como a sociedade se acostumou com a glamourização do crime


A palavra “cultura” tem origem no latim “colere“, que significa “cultivar, cuidar, habitar, honrar”. Inicialmente, o termo estava ligado ao cultivo da terra (agricultura), mas, com o passar dos anos, também passou a abranger o desenvolvimento do espírito e do intelecto.

Nos últimos anos, o Brasil tem perdido sua identidade cultural, e o próprio conceito de “cultura” tem mudado. A distorção mais preocupante é a glamourização do crime organizado. Recentemente, as redes sociais debateram essa questão depois da divulgação de uma proposta da vereadora paulistana Amanda Vettorazzo (União Brasil), que sugeriu a proibição de shows que incentivem o crime e as drogas em eventos públicos de São Paulo.

Apelidada como “PL Anti-Oruam”, a proposta viralizou rapidamente e chegou aos ouvidos do próprio rapper, o que desencadeou uma série de ameaças contra a parlamentar. Oruam, nome artístico de Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, é filho do traficante Marcinho VP, preso há quase 30 anos e um dos líderes da facção criminosa Comando Vermelho, do Rio de Janeiro. Oruam tem 8,6 milhões de seguidores nas redes sociais e mais de 13,2 milhões de ouvintes mensais no Spotify.

Neste mês, o rapper foi preso duas vezes. Na primeira, depois de dar um “cavalo de pau” na frente de um carro da PM, e parar virado para a contramão. Na segunda, foi detido durante uma operação de busca e apreensão em sua casa, no Joá, zona oeste do Rio de Janeiro. Ele estava sendo investigado por disparar uma arma de fogo em um condomínio em Igaratá (SP) no fim do ano passado. Na residência, a polícia encontrou uma pistola 9 milímetros, simulacros de armas e armamento de airsoft. O traficante foragido Yuri Pereira Gonçalves também estava no local, o que resultou na prisão em flagrante de Oruam por favorecimento pessoal — ajudar alguém que cometeu um crime a escapar das autoridades. Em ambas as ocasiões, ele foi liberado poucas horas depois.

Oruam lançou seu primeiro álbum, Liberdade, em 20 de fevereiro, apenas um dia depois de ser preso pela primeira vez. A capa do disco traz o rapper ao lado de sua família, todos vestindo a mesma camisa com a imagem de Marcinho VP que foi usada pelo rapper no Festival Lollapalooza, em 2024. Uma das faixas, inclusive, se chama PL Anti O.R.U.A.M. A coincidência entre os eventos levou muitos internautas a especularem que sua prisão poderia ter sido “planejada” para se promover.

A criminalidade é um tema presente nas músicas de Oruam. Em Filho do Dono, parceria com MC Cabelinho, ele menciona Pablo da Lapa, filho do traficante Abelha, do Comando Vermelho, que morreu em confronto com a polícia do Rio de Janeiro em 2019. Na música, Oruam diz que, embora o Estado seja “genocida com o morador”, ele não teme por ser “filho do dono”. No YouTube, também há um vídeo do artista cantando Faixa de Gaza, de MC Orelha, que faz uma referência direta à facção criminosa.

“Na Faixa de Gaza, só homem-bomba / Na guerra é tudo ou nada (…) Por isso eu vou mandar / Por isso eu vou mandar assim / Comando Vermelho RL até o fim / É vermelhão desde pequenininho.”

Lavagem de dinheiro

Nascido em 2001, Oruam nunca conviveu com o pai, que está preso desde 1996. A mãe do artista chegou a ser presa em 2010, suspeita de atuar como “pombo-correio” (como são chamadas pessoas que transmitem mensagens entre facções criminosas) durante visitas íntimas a Marcinho VP. Ele também tem uma tatuagem em “homenagem” a Elias Maluco, assassino do jornalista Tim Lopes. Elias Maluco assumiu o tráfico de drogas no Complexo do Alemão quando Marcinho foi preso. Oruam refere-se ao criminoso como “tio”.

Embora o Código Penal Brasileiro preveja pena para apologia pública de crime, Oruam não foi responsabilizado por suas apresentações e músicas que glorificam a vida criminosa. Pelo contrário: sua carreira se destacou depois do incidente no Lollapalooza.

Com a repercussão do projeto de lei de Amanda Vettorazzo, foi levantada a hipótese de a carreira de Oruam ser utilizada para lavagem de dinheiro do Comando Vermelho, embora ainda não existam investigações ou provas que confirmem a teoria. Apesar disso, Oruam não esconde suas conexões com figuras conhecidas do crime organizado. Recentemente, ele colaborou na música A Cara do Crime 5 (Passe Caro), com MC Poze do Rodo, ex-traficante confesso do Comando Vermelho.

No Rio de Janeiro, o funk “pancadão” sempre esteve estreitamente ligado ao crime nas comunidades. Com a expansão do gênero pelo Brasil, passou a ser usado como ferramenta de controle em áreas dominadas pelo tráfico. A presença de facções como o Comando Vermelho e o PCC nas culturas locais é uma realidade consolidada há anos.

Eventos bancados com dinheiro do crime

Em 2024, a Polícia Civil de Cuiabá desmantelou núcleos do Comando Vermelho em Mato Grosso, na Operação Ragnatela. A investigação revelou que a facção comprou uma casa noturna na capital por R$ 800 mil, com recursos ilícitos, e financiou shows de artistas famosos, como MC Poze, em parceria com organizadores locais. Poze se apresentou em junho de 2022 no parque de exposições da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), com 20% do evento patrocinado pela facção, conforme interceptações do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco).

A facção também proibiu seus membros de contratar artistas de São Paulo, em decorrência da rixa com o PCC. Em dezembro de 2023, MC Daniel foi hostilizado em Cuiabá e precisou de escolta. O organizador do evento foi proibido de realizar shows por dois anos.

Paralelamente, a Polícia Federal investigou o financiamento de produtoras de funk e de apresentações pelo PCC, depois de um plano de fuga frustrado do líder da facção Márcio Geraldo Alves Ferreira, o Buda, em 2023. Buda também interferia nos negócios do PCC, incluindo a produtora Love Funk, pressionando seu dono, Henrique “Rato”. Ele é produtor dos MCs Dieguinho, CL, Paiva e Paulin da Capital. Entre 2019 e 2022, a empresa movimentou R$ 173 milhões.

Em um relatório divulgado nesta semana, a agência não só confirmou a conexão da Love Funk com o PCC. Também revelou que as empresas de eventos GR6 e Formato Funk Agenciamento Musical também movimentaram dinheiro de origem ilícita entre 2022 e 2023, estando integradas a uma quadrilha especializada em lavagem de dinheiro para a facção.

Luiz Fernando Ramos Aguiar, especialista em segurança pública e major na Polícia Militar do Distrito Federal, explica que o interesse das facções criminosas ao promoverem os bailes funk e financiarem os artistas do gênero vai além do aspecto financeiro.

“O financiamento de artistas e de eventos é fundamental para o fortalecimento da imagem dos traficantes como defensores de suas comunidades”, afirma. “Na ausência de opções de lazer e de eventos culturais, sejam financiados pela iniciativa privada, sejam promovidos pelos governos locais, os marginais firmam sua posição como benfeitores.”

Assim, as facções moldam um ambiente cultural que leva muitos moradores a defendê-las. Além disso, esses eventos funcionam como uma porta de entrada para jovens no tráfico.

A aliança PCC-Comando Vermelho

O dinheiro do tráfico de drogas não financia apenas eventos e produções musicais. Em 2024, a Netflix lançou o documentário O Grito, produzido pela Real Filmes. O longa critica a Portaria nº 157/2019, que limitou visitas e a movimentação de presos em penitenciárias federais. O filme traz entrevistas com parentes de detentos como Marcola e Marcinho VP, além de aliados e secretários do governo Lula e o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso.

A Polícia Civil de São Paulo afirma que o diretor do documentário, Rodrigo Giannetto, teve viagens à Europa pagas pelo PCC. As passagens, que custaram R$ 18.350, foram compradas por Kauê do Amaral Coelho, suspeito de colaborar com a facção e de envolvimento no assassinato do empresário Vinicius Gritzbach. Giannetto negou qualquer ligação com o PCC e disse que viajou para um festival de cinema na Itália.

A Agência K2, que contratou Giannetto, também trabalha com Oruam. O rapper foi entrevistado no documentário e deu seu relato sobre a “dor” de viver sem o pai. A produção também inclui entrevistas com membros da ONG Pacto Social & Carcerário SP, ligada ao PCC. O fundador da ONG, ex-presidiário, defende penas mais leves e a ressocialização dos detentos.

Coincidentemente, o documentário foi lançado meses antes de um relatório da Secretaria Nacional de Políticas Penais que revelou uma possível aliança entre PCC e Comando Vermelho. O acordo, intermediado por advogados e líderes das facções, teria estabelecido uma trégua e suspendido assassinatos entre os grupos, com o objetivo de fortalecer as organizações e melhorar as condições dos presos de alta periculosidade nos presídios federais. A mesma pauta defendida pelo documentário O Grito.

O PL Anti-Oruam

Em entrevista a Oeste, a vereadora e coordenadora nacional do Movimento Brasil Livre (MBL), Amanda Vettorazzo, revelou que o PL Anti-Oruam surgiu de uma experiência pessoal.

“Sempre organizei eventos na comunidade do Parque de Taipas e, em um deles, percebi que um jovem muito engajado na organização parou de comparecer e mudou seu comportamento”, relatou a parlamentar. “Conversando com ele, descobri que sonhava em ser cantor, inspirado no Oruam. Foi assim que conheci esse artista, que romantiza a criminalidade como um caminho para o sucesso.”

Depois da repercussão do projeto, mais de 50 cidades brasileiras demonstraram interesse em protocolar iniciativas semelhantes. Em nível federal, o deputado Kim Kataguiri (União-SP), colega de Amanda no MBL, propôs a proibição da contratação e do incentivo a artistas, shows e eventos que promovam apologia ao crime organizado, com o apoio de mais de 40 deputados federais.

Nesta semana, Amanda abriu a coautoria do projeto para todos os parlamentares da Câmara Municipal de São Paulo. A proposta conta com o apoio do presidente da Casa, Ricardo Teixeira, que se tornou coautor, o que, segundo Amanda, fortalece a tramitação e aumenta consideravelmente as chances de aprovação.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), também se posicionou a favor do PL Anti-Oruam. No dia 10 de fevereiro, ele afirmou que o funkeiro “não terá espaço” em eventos financiados com recursos públicos. Nunes fez a declaração durante o anúncio de um novo pacote de investimentos culturais para a capital paulista. “Evidentemente, se essa pessoa faz qualquer tipo de apologia ao crime, aqui nos palcos de São Paulo, com recurso público, ela não vai ter espaço”, disse.

Apesar da boa repercussão da proposta, a discussão gerou ataques e ameaças de morte contra Amanda. Em parte as ameaças foram incitadas pelo próprio Oruam. A vereadora registrou um boletim de ocorrência contra o rapper e fez uma denúncia ao Ministério Público. Também solicitou segurança à Câmara Municipal, que atendeu ao pedido. Atualmente, ela é acompanhada por seguranças em suas agendas oficiais. “Não vou me intimidar e seguirei firme na defesa do projeto”, declarou.

Amanda convidou Oruam e Poze do Rodo para participar de um debate sobre a proposta na Câmara de São Paulo, mas eles não responderam diretamente à convocação, limitando-se a fazer posts nas redes sociais. “Fizeram postagens sugerindo que eu fosse até a Penha [bairro no Rio de Janeiro]”, relatou. “Fazer o que lá? Não faço ideia. Mas gostaria muito de ver ambos explicando sua ‘arte’, que envolve apologia ao crime, para famílias que perderam pessoas no combate ao crime.”

Raízes da bandidolatria

Além dos festivais de música e produções da Netflix, Amanda destacou que a glamourização do crime aparece também nas telenovelas, especialmente as da Rede Globo. Algumas das premiações nas quais Oruam foi indicado são financiadas pelo conglomerado.

De acordo com Roberto Motta, colunista de Oeste e ex-secretário de Estado do Rio de Janeiro, a romantização da criminalidade é um fenômeno que ocorre no país desde a década de 1960. Ele menciona, como exemplo, a obra Seja Marginal, Seja Herói, de Hélio Oiticica, criada entre 1966 e 1967. A gravura mostra uma imagem do criminoso Cara de Cavalo morto e estirado no chão.

Segundo Motta, há segmentos da cultura que retratam o criminoso como um rebelde, um lutador contra o sistema. Na visão marxista, seria alguém que busca “reduzir a desigualdade e promover a justiça social”.

Motta explica que a origem disso está na teoria crítica da Escola de Frankfurt, que questiona as instituições opressoras da sociedade ocidental. Da teoria surgiram a desconstrução das relações amorosas, a liberação da sexualidade e a Teoria Crítica da Raça. Desse conceito também surgiu a glorificação da criminalidade, por meio dos posicionamentos do anarquista Mikhail Bakunin. Esse filósofo acreditava que, em certos contextos, os criminosos — especialmente os marginalizados ou oprimidos pela “sociedade capitalista” — poderiam ser aliados na luta contra a autoridade, já que sua rebeldia se opunha ao Estado e às normas sociais.

“A cultura treina as pessoas para a vida”, observa Motta. “É um instrumento essencial para que as pessoas possam progredir na vida do ponto de vista profissional, financeiro, emocional e afetivo. O que temos hoje em dia é uma cultura ruim, que coloca as pessoas numa armadilha. E elas só vão perceber isso daqui a 10, 20 anos.”


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Oposição quer que TCU intime secretário da COP30 por contrato de R$ 500 mi

O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), pediu que o Tribunal de Contas da União (TCU) intime o secretário extraordinário para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças no Clima (COP30), Valter Correia, para esclarecer o contrato de R$ 478,3 milhões entre o governo federal e a Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI).

Conforme a CNN mostrou, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contratou a organização, que tem sede na Espanha, para ser a responsável pela organização da COP30 em Belém (PA).

Por se tratar de uma organização internacional, não houve processo licitatório. O governo escolheu discricionariamente a OEI para organizar a COP30, por meio de um Acordo de Cooperação Técnica.

No ofício enviado ao TCU, o líder da oposição também pede que o órgão verifique se a Presidência da República observou as leis, normas e procedimentos ao firmar o acordo de cooperação internacional com a OEI.

A CNN procurou o TCU e a Secretaria Extraordinária da Casa Civil para a COP30 para prestar esclarecimentos sobre o assunto, mas não obteve retorno até a publicação deste texto.

Mais cedo, nesta quarta (5), o líder da oposição na Câmara, Luciano Zucco (PL-RS), pediu ao TCU o cancelamento do acordo de quase R$ 500 milhões com a OEI.

Acordo internacional

Conforme a CNN mostrou, o contrato foi assinado em dezembro e tem por objeto a “cooperação entre as partes visando a preparação, organização e realização da COP30, incluindo a realização de ações administrativas, organizacionais, culturais, educacionais, científicas e técnico-operacionais, em conformidade com o plano de trabalho, consubstanciado no instrumento”. Sua vigência é até 30 de junho de 2026.

Participaram da assinatura o secretário Extraordinário para a COP30 da Casa Civil da Presidência da República, Valter Correia, ligado na estrutura interna do Palácio do Planalto a Casa Civil de Rui Costa; e o Diretor da OEI no Brasil, Rodrigo Rossi, um advogado baiano com formação na Universidade de Brasília (UnB) e no Instituto de Direito Privado (IDP).

Na última semana, a OEI informou em nota que tem experiência significativa na promoção de programas educativos, culturais e científicos que apoiam os objetivos de conservação e desenvolvimento sustentável.

A organização respondeu ainda que não faz a gestão financeira dos recursos da COP30 no Brasil, mas sim apoia o Estado brasileiro nas ações de planejamento e organização para a realização do evento no país. “A cooperação poderá abranger ações administrativas, organizacionais, culturais, educacionais, científicas e técnico-operacionais”, completou.

Também na semana passada, a Secretaria Extraordinária para a COP30 da Casa Civil informou à CNN que “a OEI foi contratada com base no decreto 11941”.

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Trump dá ultimato ao Hamas: “Libertem os reféns ou acabou para vocês”

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (republicano), utilizou seus perfis nas redes sociais nesta 4ª feira (5.mar.2025) para dar o que pode ser interpretado como um ultimato ao Hamas.

“Vocês podem escolher. Libertem todos os reféns agora, não depois, e devolvam imediatamente todos os corpos das pessoas que vocês assassinaram ou acabou para vocês. Só doentes e deturpados ficam com os corpos, e vocês são doentes e deturpados. Eu estou enviando para Israel tudo o que for preciso para acabar o trabalho, nenhum integrante do Hamas estará a salvo se não fizerem o que estou falando”, afirmou Trump.

O republicano disse que se encontrou com reféns que tiveram as vidas “destruídas” pelo grupo extremista. Afirmou que esse é o “último aviso” e que um “lindo futuro” aguarda a população da Faixa de Gaza, mas apenas se todos os reféns forem soltos.

Eis o que disse Trump: “Para a população de Gaza: um lindo futuro os aguarda, mas não se vocês mantêm reféns. Se vocês mantêm, vocês estão MORTOS. Tomem uma decisão inteligente. Libertem todos os reféns agora ou vão pagar com o inferno depois”.


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Lucas Paquetá é investigado por apostas e pode ser banido do futebol

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A Federação Inglesa de Futebol (FA) iniciará ainda neste mês de março um dos processos disciplinares mais polêmicos e longos de sua história, tendo como principal alvo o meio-campista brasileiro Lucas Paquetá, do West Ham.

O jogador é acusado de manipular aspectos disciplinares de quatro partidas – contra Leicester City (novembro de 2022), Aston Villa (março de 2023), Leeds United (maio de 2023) e Bournemouth (agosto de 2024). Segundo a FA, Paquetá teria provocado cartões amarelos intencionalmente para favorecer um esquema de apostas ilegais que envolvia amigos e familiares.

O caso veio à tona no momento em que o meia estava prestes a ser contratado pelo Manchester City, negociação que acabou sendo cancelada devido à investigação.

De acordo com a emissora britânica Sky Sports, a FA pretende aplicar uma punição severa ao jogador, podendo até bani-lo do futebol de forma definitiva. Paquetá, no entanto, nega qualquer envolvimento em irregularidades e se prepara para se defender no processo.

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Alisson brilha na Liga dos Campeões e recebe elogios de lendas do futebol

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O goleiro Alisson Becker foi peça-chave na vitória do Liverpool em Paris, nesta quarta-feira, no primeiro jogo das oitavas de final da Liga dos Campeões. Com uma atuação impecável, o brasileiro fez 10 defesas ao longo da partida, garantindo que a equipe saísse de campo sem sofrer gols. O desempenho rendeu a ele o prêmio de melhor em campo e impressionou grandes nomes do futebol.

Entre os que destacaram a performance de Alisson está Peter Schmeichel, lendário ex-goleiro do Manchester United. Em entrevista à CBS Sports, reproduzida pelo portal TeamTalk, o dinamarquês afirmou: "Foi uma das melhores exibições de um goleiro que já vi na minha vida."

O técnico do Liverpool, Arne Slot, também exaltou o jogador: "Alisson é o melhor goleiro do mundo. Nunca vi ninguém nesse nível."

Na temporada atual, Alisson disputou 26 partidas pelo Liverpool e sofreu apenas 20 gols, mantendo uma média inferior a um gol por jogo em todas as competições.

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Jogador australiano é hospitalizado com doença misteriosa

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A temporada da National Rugby League (NRL) começou na Austrália, mas o que tem chamado a atenção não são os jogos em si, e sim o estado de saúde do jovem jogador De La Salle Va'a, dos Sydney Roosters. O atleta de 19 anos foi hospitalizado com uma condição ainda desconhecida, ficando fora da estreia da equipe contra o Brisbane Broncos, no Allianz Stadium.

Segundo informações do jornal Daily Telegraph, Va’a começou a apresentar sintomas preocupantes nos últimos dias, incluindo tosse com sangue e febre alta. A situação se tornou ainda mais alarmante porque, dias antes, seu irmão e companheiro de equipe, Xavier Va’a, também precisou ser internado devido a uma infecção em um ferimento no braço.

Embora médicos estejam avaliando o caso, ainda não há um diagnóstico confirmado. No entanto, há suspeitas de que um hematoma infectado tenha desencadeado complicações nos rins e pulmões.

Apesar da gravidade da situação, o técnico dos Roosters, Trent Robinson, minimizou as preocupações e destacou que o jogador está recebendo os melhores cuidados:
"Ele queria muito jogar na primeira rodada, mas pode levar de seis a doze semanas para que seu corpo esteja totalmente recuperado."

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Daniel Alves enfrenta nova disputa judicial com ex-clube Pumas no TAS

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Menos de um ano após ser condenado a quatro anos e meio de prisão por agressão sexual, Daniel Alves se vê envolvido em um novo processo na Justiça. Desta vez, o ex-jogador do Pumas, do México, enfrenta uma ação movida pelo próprio clube junto ao Tribunal Arbitral do Esporte (TAS).

A informação foi divulgada pela emissora ESPN nesta quinta-feira (6), que aponta que a queixa formal contra o brasileiro estaria relacionada ao descumprimento de cláusulas contratuais. No entanto, os detalhes do processo ainda não foram divulgados.

Vale lembrar que o Pumas rescindiu o contrato de Dani Alves por justa causa em 2023, após o ex-lateral ser preso preventivamente na Espanha por conta do processo de agressão sexual. O clube justificou que a situação jurídica do atleta o impedia de continuar atuando pela equipe.

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Caixa paga nesta quinta FGTS para demitidos que aderiram ao saque-aniversário

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Caixa Econômica Federal começa a pagar, a partir desta quinta-feira (6), até R$ 3.000 para trabalhadores que fazem parte do saque-aniversário do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e que não conseguiram tirar todo o dinheiro do fundo quando foram demitidos.

A MP (medida provisória) sobre o tema foi publicada na última sexta-feira (28). Terá direito o trabalhador que foi demitido entre os dias 1º de janeiro de 2020 e 28 de fevereiro de 2025. Os trabalhadores que comprometeram parte do saldo com empréstimos bancários poderão retirar apenas o valor restante disponível. Já aqueles que utilizaram todo o saldo para antecipação do saque-aniversário não terão recursos para resgatar.

Não é necessário sair do saque-aniversário para receber os valores, no entanto, aqueles que permanecerem na modalidade e forem demitidos a partir de 1º de março terão seus saldos bloqueados novamente. Assim, só receberão a multa rescisória de 40%.

Os pagamentos dos valores serão feitos em duas parcelas: a primeira ocorre nos dias 6, 7 e 10 de março, com limite de até R$ 3.000 por trabalhador, enquanto a segunda, para valores superiores, será liberada em 17, 18 e 20 de junho.

Cerca de 10 milhões de trabalhadores terão os valores creditados diretamente em suas contas bancárias cadastradas no aplicativo do FGTS. Os outros cerca de 2 milhões poderão sacar os recursos nas agências da Caixa Econômica Federal ou em casas lotéricas.

Quase 2 milhões de trabalhadores que não têm conta bancária cadastrada no aplicativo do FGTS terão que ir a uma agência da Caixa ou a uma lotérica para pegar o dinheiro.

Para consultar se tem uma conta bancária cadastrada, é preciso acessar o aplicativo oficial do FGTS em seu celular. Após se cadastrar, se for o primeiro acesso, é necessário entrar com login e senha. No campo "Conta bancária para saque do seu FGTS", o sistema mostra se o cadastro da conta existe ou não.

O benefício será concedido a trabalhadores que optaram pelo saque-aniversário e tiveram seus contratos suspensos ou rescindidos entre 1º de janeiro de 2020 -quando a modalidade foi implementada- e 28 de fevereiro ( data de publicação da MP), desde que possuam saldo na conta do FGTS referente ao vínculo empregatício encerrado.

Ao todo, serão liberados R$ 12 bilhões. Desses, cerca de R$ 6,8 bilhões (57% dos R$ 12 bilhões) deverão ser sacados por 5,8 milhões de trabalhadores do Sudeste que estão com os recursos presos desde que optaram pelo saque-aniversário.

Na região Sul, R$ 1,9 bilhão será destinado a 2,2 milhões de pessoas. No Nordeste será R$ 1,7 bilhão para 2,1 milhões de pessoas. No Centro-Oeste, R$ 934 milhões para 1,1 milhão, e no Norte, R$ 611 milhões para 833 mil.

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Ramón Díaz aponta desgaste físico do Corinthians como um dos motivos da derrota no Equador

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O técnico Ramón Díaz reconheceu a superioridade do Barcelona de Guayaquil na derrota do Corinthians, por 3 a 0, nesta quarta-feira, no Equador, pela Copa Libertadores, mas apontou também o desgaste físico como um problema enfrentado pelo time alvinegro.

"Nunca me arrependo do que faço. Aqui, principalmente, na Libertadores, é completamente diferente do que jogamos no Brasil. Eles foram muito superiores em todos os sentidos, muito mais do que o tático. Fizeram grande jogo. Nos superaram, não há desculpa além do tático, que podemos acertar. Eles não tiveram situação no primeiro tempo, salvo o pênalti, o time estava bem. Não são desculpas, mas viemos de desgaste de três dias. Nos superaram em todos os sentidos. Há que aceitar quando o adversário se supera em todos os sentidos", disse o treinador agentino em entrevista coletiva.

Apesar do péssimo resultado, Díaz não perdeu o otimismo por uma classificação para a fase de grupos. "O que fica é que não vamos perder a esperança neste momento. A equipe conseguiu a classificação depois de tantos anos, e realmente nos superaram em todos os sentidos. Felicitações a eles, fizeram grande jogo. Temos que aceitar. O tático me parece que tivemos bem no primeiro tempo, mas não fomos pulsantes no ataque como somos."

O técnico admitiu uma má produção da equipe, mas não considerou o fato de jogar com três zagueiros como um motivo para a derrota. "Foi a primeira vez que jogamos com três zagueiros no ano. Equipe pode te superar em dinâmica, em ritmo. Taticamente sabíamos dos dois extremos, tratamos de pressionar. Quando te supera é assim. Não há forma. Nós precisamos jogar, temos uma semifinal no Paulistão e vamos enfrentar as situações. Com muito orgulho do grupo, mas os adversários jogam também. Trataremos de acomodar o time animicamente, fisicamente, mas o futebol é assim. Tem que aceitar quando te superam. Jogamos com Garro, Yuri e Memphis, os três que fizeram gols em todos os campeonatos, mas hoje estiveram bem defensivamente, não pudemos gerar jogo. Somos responsáveis pelo que passou, o time não jogou bem."

O Corinthians vai precisar de uma vitória por quatro gols na semana que vem na Neo Química Arena. Um triunfo por três gols sobre o Barcelona de Guayaquil levará a decisão para os pênaltis. Antes o time enfrenta o Santos, domingo, em Itaquera, pela semifinal do Paulistão.

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Fisiculturista Jodi Vance morre aos 20 anos após ataque cardíaco

O mundo do fisiculturismo norte-americano está de luto pela morte prematura da atleta Jodi Vance, de apenas 20 anos. A jovem sofreu um ataque cardíaco durante o Arnold Sports Festival, evento realizado no estado de Ohio, nos Estados Unidos, onde estava para apoiar colegas de profissão.

O incidente ocorreu na última quarta-feira (26). Segundo um comunicado divulgado pela família nas redes sociais, Jodi sofreu uma parada cardíaca causada por complicações decorrentes de desidratação extrema. Ela chegou a ser socorrida e levada ao Grant Medical Center, mas não resistiu.

"Apesar de todos os esforços da equipe médica, não foi possível reanimá-la. Jodi era uma pessoa linda por dentro e por fora, e sua ausência será sentida todos os dias. Foi algo repentino e inesperado", declarou a família em nota.

A mensagem também reforçou um alerta sobre a importância da saúde: "Pedimos que respeitem o momento da família para processar essa perda. Se há algo a ser aprendido com essa tragédia, é que devemos sempre priorizar nossa saúde."

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