Governo Lula zera alíquota de importação para carne, café, milho e outros produtos

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O vice-presidente, Geraldo Alckmin, anunciou nesta quinta-feira (6) que o governo vai zerar a alíquota de importação para diversos produtos, entre eles a carne, o café, o azeite, o milho e o açúcar.

A cesta básica também terá sua tributação zerada, conforme anunciou o vice-presidente, Geraldo Alckmin. As medidas devem entrar em vigor nos próximos dias.

Hoje, a alíquota sobre a carne é de 10,8%. O café, por sua vez, era de 9%.

A alta no preço dos alimentos é apontada como uma das razões para a perda de popularidade do presidente, que atingiu na última pesquisa Datafolha o pior nível de aprovação de sua história.

"Nós acreditamos que esse conjunto de medidas vão ter sim um resultado importante. Claro que é preciso destacar que tivemos no ano passado uma queda grande nos preços dos alimentos no país. depois é que aumentou, motivado por uma seca excepcional e pelo dólar. A expectativa da seca é que teremos um bom ano do ponto de vista climático", disse Alckmin.

O anúncio foi feito após reunião entre Lula e seus ministros e depois de discussão das medidas com representantes de entidades do setor de alimentos.

Os ministros Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e o vice-presidente Geraldo Alckmin (também ministro do Desenvolvimento e Indústria) se reuniram na manhã desta quinta no Palácio do Planalto.

Também estiveram presentes o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, e o ministro da Secom (Secretaria de Comunicação Social), Sidônio Palmeira. De acordo com Fávaro, o primeiro encontro foi preparatório para a reunião com Lula.

Entre as entidades do setor alimentício que participaram da reunião, estiveram a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), ABIEC (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne), Abiove (Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais), Abras (Associação Brasileira de Supermercados).

Na primeira reunião ministerial do ano, Lula cobrou especialmente os ministros do setor para trazerem medidas que baixassem o preço dos alimentos. Desde então, havia a expectativa de que os chefes das pastas apresentassem alternativas ao governo.

No final de fevereiro, o presidente chegou a afirmar ter "obsessão por comida barata", durante participação em evento no Rio de Janeiro.

"Eu tenho obsessão em fazer o alimento barato, barato, barato, para que vocês possam comprar", disse o presidente na ocasião.

Nas últimas semanas, o governo chegou a avaliar a possibilidade de zerar o imposto de importação do trigo, como forma de baratear a entrada do insumo no país e, assim, reduzir a alta no preço dos alimentos. Ao retirar o imposto de 9% pago para trazer o cereal para o país, a expectativa é que houvesse uma queda nos preços para o consumidor.

O mesmo movimento foi analisado para zerar a alíquota de 9% que recai sobre o óleo comestível, incluindo produtos como óleo de soja, girassol, milho e canola, entre outros.

O efeito prático de zerar a alíquota de importação do trigo, no entanto, poderia não ter grande relevância sobre a inflação dos alimentos, mas seria ao menos um sinal político de que alguma coisa está sendo feita, avaliavam interlocutores do governo. O que não pode, como disse um ministro que acompanha o assunto, é ficar parado, como se nada pudesse ser feito.

Essa medida já foi tomada em diversas ocasiões, incluindo nas gestões de Dilma Rousseff (PT), Jair Bolsonaro (PL) e do próprio presidente Lula.

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6,4 milhões de famílias devem atualizar dados do CadÚnico

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Cerca de 6,4 milhões de famílias deverão atualizar, até fevereiro do ano que vem, os dados do CadÚnico, cadastro do governo federal para programas sociais. A convocação das famílias será feita em etapas e não é necessário ir imediatamente aos postos de atendimento do Sistema Único de Assistência Social.

Todos os convocados nessa primeira fase podem visualizar a mensagem no ícone "envelope", no canto superior direito do aplicativo CadÚnico. Inscritos no programa Bolsa Família, BPC (Benefício de Prestação Continuada) ou TSEE (Tarifa Social de Energia Elétrica) também recebem a convocação nos aplicativos de pagamento, como o Caixa Tem, e no extrato. O aplicativo do Bolsa Família também exibirá a mensagem.

Quem for convocado agora deve procurar o Cras (Centro de Referência de Assistência Social) ou a gestão municipal do Cadastro Único para atualizar os dados. Famílias com apenas uma pessoa terão seus dados coletados no próprio domicílio -o governo mira possíveis fraudes devido ao aumento de famílias com esse perfil. Serão priorizadas as convocações de famílias com cadastro desatualizado há mais tempo.

A Central de Atendimento da Caixa Econômica Federal tem mensagens de voz para orientar e comunicar as famílias.

É uma base de dados composta por milhões de famílias com renda per capita de até meio salário mínimo -ou R$ 759, desde fevereiro. Esse registro considera o núcleo familiar como pessoas que vivem na mesma casa e compartilham a mesma renda e despesas, sem depender do grau de parentesco.

O programa armazena informações sobre quem são, onde moram e do que necessitam as famílias de baixa renda no Brasil. É um cadastro obrigatório para aqueles que precisam de benefícios como o Bolsa Família, e é usado como referência em mais de 30 políticas federais, além dos programas estaduais e municipais.

Neste ano, a Ação de Qualificação Cadastral foi influenciada pela lei nº 15.077/2024, que endureceu as regras de acesso ao BPC benefício assistencial pago a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda. Por isso, o foco será nos cadastros com prazo de atualização próximo a dois anos.

São dois procedimentos contemplados pela ação. A revisão cadastral, no caso de famílias que precisam atualizar seus dados, e a averiguação cadastral, para aquelas com indício de inconsistência de composição familiar.

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Com Musk alvo de protestos, vendas da Tesla caem 76% na Alemanha

Tesla na Alemanha

BERLIM, ALEMANHA (FOLHAPRESS) - As vendas da Tesla despencaram pelo segundo mês consecutivo na Alemanha. Depois da queda de 59% em janeiro, o tombo em fevereiro chegou a 76%, em relação aos mesmos meses do ano anterior. O período coincide com a recente campanha eleitoral alemã, que teve em Elon Musk, dono da montadora, um de seus mais controvertidos personagens.

Em uma ofensiva populista sem precedentes, o bilionário pediu votos para a extrema direita, relativizou o peso da Segunda Guerra e do Holocausto na sociedade alemã, ofendeu do primeiro-ministro ao presidente e alimentou bate-bocas de toda sorte no X, em que congrega mais de 200 milhões de seguidores.

A AfD, o partido considerado pelo serviço de segurança alemão como extremista, com integrantes investigados por discurso de ódio e neonazismo, alcançou a segunda maior bancada no Parlamento. Se é discutível o quanto Musk contribuiu para o resultado histórico, parece cada vez mais fácil relacionar seu empenho na política aos resultados da Tesla.

A França é o segundo maior mercado de elétricos da Europa, e a Tesla, a maior fabricante no continente europeu. Sua fábrica está instalada em um subúrbio próximo a Berlim e também já foi alvo de protestos. Uma elaborada projeção na fachada do prédio principal da fábrica denunciou a radicalização do empresário, culminando com a saudação que fez em um ginásio nos EUA que o mundo viu como nazista. Há algumas semanas, obras de infraestrutura viária próximas à unidade sofreram pequenos atos de sabotagem.

A nova líder é a Volkswagen, com mais de 3.222 unidades comercializadas, um salto de 224% em relação ao mesmo bimestre de 2024. Termômetro da crise alemã, acossada por inéditos planos de corte e greves, a montadora de Wolfsburg começou 2025 também na liderança em seu país, com cinco modelos entre os dez elétricos mais vendidos. O novo carro-chefe da empresa, o ID.7, liderou as vendas na Alemanha em janeiro pela primeira vez.

O modelo Y da Tesla, antes líder do mercado alemão, amarga a sétima colocação agora. Houve um aumento repentino de preço, no fim do ano passado, e analistas dizem que muitos consumidores aguardam o lançamento de uma versão atualizada, programada para este mês na Europa. Até acionistas da Tesla, porém, concordam com a percepção de que a atuação política de Musk está pesando sobre a empresa.

Segundo o jornal The New York Times, um grupo de investidores planeja propor na próxima reunião de acionistas que os ganhos de Musk sejam atrelados a objetivos ambientais e de governança corporativa. Musk argumenta que o futuro da companhia está mais atrelado ao desenvolvimento definitivo de táxis autônomos, que promete para este ano.

O proselitismo digital de Musk é visto na Noruega como um dos principais motivos para a queda nas vendas, mas a rejeição à marca já vinha crescendo nos últimos meses. Falhas em veículos e no serviço de manutenção levaram a Tesla ao topo do ranking de reclamações no país.

Ainda que a derrapada da montadora do bilionário anime a concorrência, o mercado de elétricos europeus enfrenta momento delicado. A União Europeia adiou a aplicação de rígidas metas ambientais aplicadas às frotas comercializadas, o que pode impactar a oferta de elétricos; fabricantes pedem ainda o fim da tarifa de 20,7% aplicada a carros fabricados na China, inclusive os de marcas europeias.

A propalada disputa tarifária com o governo Trump contribui para o cenário de incertezas.

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INSS volta a pagar aposentadorias após pausa do Carnaval

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) volta a pagar aposentadorias, pensões e demais benefícios referentes a fevereiro nesta quinta-feira (6).

Pelo calendário original do órgão, o Carnaval atrasaria o pagamento de parte dos aposentados, que teriam os depósitos apenas na semana seguinte à folia. Após críticas nas redes sociais, o instituto decidiu antecipar os valores.

Os 15,2 milhões de beneficiários que receberiam os pagamentos nos dias 10, 11 e 12 de março terão o crédito do benefício antecipado para esta quinta e sexta-feira, 6 e 7 de março.

Ao todo, 40,6 milhões de beneficiários receberão seus pagamentos até a primeira semana de março. Os pagamentos referentes a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda que recebem BPC (Benefício de Prestação Continuada) também serão adiantados.

Ao todo, R$ 82,2 bilhões foram destinados para o pagamento da folha de fevereiro.

Para aqueles que recebem até um salário mínimo (R$ 1.518), o pagamento teve início no dia 24 de fevereiro. A data de cada beneficiário é determinada com base no número que vem antes do dígito verificador.

Os pagamentos que serão retomados são referentes àqueles que possuem dígito verificador 8, 9 e 0, para quem receber até um salário mínimo, e 3, 4, 5, 8, 9 e 0 para quem recebe acima de valor.

Aqueles que têm acesso à internet podem conferir quanto irão receber por meio do site ou aplicativo Meu INSS. Após fazer o login na tela inicial, é necessário clicar no serviço "Extrato de Pagamento". Nele, será possível ter acesso ao extrato e a todos os detalhes sobre o pagamento do benefício.

As agências do INSS, que ficaram fechadas durante os dias 3 e 4 de março, voltaram a operar na Quarta-Feira de Cinzas (5). O atendimento foi retomado, no entanto, apenas para aqueles que tinham agendamento. Nesta quinta, todo o atendimento volta ao normal.

Os valores são depositados na conta do beneficiário, seja ela aberta na hora da aposentadoria ou alguma conta-corrente ou poupança que o segurado tenha indicado.

Quem não recebeu o pagamento de algum benefício pode solicitar ao INSS os valores

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Alckmin lidera nova rodada de reuniões sobre alimentos com ministros e setor produtivo

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O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, se encontra no período da manhã desta quinta-feira, 6, com ministros e auxiliares em mais uma reunião de trabalho para tratar de medidas para o enfrentamento da inflação de alimentos. O dia ainda terá outra agenda sobre o assunto, com a expectativa de reunir diversas associações representativas do setor produtivo e alimentício no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Os dois encontros são liderados por Alckmin.

Na parte da manhã, a agenda que ocorre é interna. Dentre os presentes, além do vice-presidente, estão o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto; os ministros da Casa Civil, Rui Costa; Agricultura, Carlos Favaro; Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira; o secretário-executivo da Fazenda, Dario Durigan; e o secretário de Política Econômica da Fazenda, Guilherme Mello.

A reunião começou há pouco e a previsão é que dure cerca de uma hora.

Esse é mais um encontro que o governo federal faz para tratar sobre medidas para conter a alta do preço dos alimentos. Como mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), a gestão federal deixou para depois do Carnaval a definição de novos projetos sobre o tema.

Há muitas opções na mesa em estudo pelo governo, mas ainda sem deliberação de medidas concretas. Na semana passada, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, reuniu-se com ministros para discutir o tema.

Hoje, ainda não há previsão de que Lula participe dos encontros, já que a ideia é amadurecer as propostas antes de levá-las ao presidente.

De acordo com um interlocutor, a reunião da última sexta-feira, 28, tratou também sobre incentivos para produção de alimentos da cesta básica no âmbito do Plano Safra.

O governo pretende estender a concessão de juros mais atrativos para a produção de alimentos básicos para médios produtores. Hoje a medida é válida para pequenos produtores e agricultores familiares.

Como já mostrou o Broadcast, entre o rol de opções cogitadas pelo governo, a redução do imposto de importação de produtos agropecuários é a menos polêmica nos bastidores. Entretanto, integrantes do próprio governo reconhecem que há impacto limitado de medidas neste momento sobre os preços dos alimentos.

"O efeito é mais político, de mostrar que o governo está olhando e preocupado com a inflação", afirmou um interlocutor.

A saída mais concreta citada nos bastidores é esperar efeitos da maior safra de grãos no alívio dos preços, o que deve ocorrer ainda neste semestre.

Quanto às iniciativas para frear os preços dos alimentos, a expectativa é de que o governo deliberará sobre o tema e anunciará medidas concretas após encontros com representantes do setor produtivo.

Nesta tarde, Alckmin se reunirá às 15 horas também com associações e representantes do setor para avançar o tema.

De acordo com a agenda do vice-presidente, participarão Bruno Ferla, da Marfrig; Ricardo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA); Marcelo Osorio, diretor de Relações Institucionais da ABPA; Denilson Dorigoni, CEO da Granja Faria; Roberto Perosa, presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec); Donizete Tokarski, diretor superintendente da Ubrabio; Pedro Robério Nogueira, presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool de Alagoas (Sindaçúcar/AL); Ricardo, do Sindicato da Indústria de Açúcar e do Álcool de Pernambuco (Sindaçúcar/PE); André Nassar, presidente executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove); Alberto Borges de Souza, vice-presidente da Associação dos Produtores de Biocombustíveis do Brasil (Aprobio); João Henrique Hummel, diretor executivo da Frente Parlamentar do Biodiesel; Claudio Oliveira, vice-presidente de Relações Institucionais da Cosan; Guilherme Nolasco, presidente executivo da União Nacional do Etanol de Milho; Mário Campos, presidente da Bioenergia Brasil; Evandro Gussi, presidente da Única Brasil; João Galassi, presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras); Marcio Milan, vice-presidente da Abras; João Dornellas, presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia); Álvaro Silveira, presidente do Sindiatacadista (Abad); Anderson Nunes, executivo do Abad; e Leonardo Severini, presidente da Unecs.

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Hotéis do Rio de Janeiro terminam carnaval com ocupação de 98,62%

Os hotéis do Rio de Janeiro atravessaram o período de carnaval com ocupação média dos leitos em 98,62%. O índice de procura supera os 86,92% registrados em 2024. Os dados são do HotéisRIO, o sindicato de donos de meios de hospedagem da capital carioca.

A região da cidade mais procurada pelos turistas foi o Centro - onde acontecem os desfiles das escolas de samba e se apresentam inúmeros blocos de rua – e os bairros da zona sul e da Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste, onde se localizam as praias e inúmeros blocos carnavalescos.

Índice de ocupação nos principais bairros

Leme/ Copacabana (99,18%)

Flamengo/ Botafogo (99,05%)

Ipanema/ Leblon (98,82%)

Barra da Tijuca/ Recreio/ São Conrado (96,69%)

O presidente do HotéisRIO, Alfredo Lopes, celebrou o carnaval de hotéis cheios. “Bons resultados para a cadeia do turismo – bares, restaurantes e shoppings -, com benefícios para a arrecadação da cidade”.

Dinheiro na cidade

A prefeitura do Rio de Janeiro estimou que o carnaval movimentaria R$ 5,7 bilhões na cidade. Eram esperados 8 milhões de foliões - entre cariocas e visitantes - nos diversos eventos carnavalescos, como blocos, bailes populares e desfiles.

A grande maioria (6 milhões), nos blocos de rua. Contando o pré-carnaval e o próximo sábado (8), a cidade conta com 457 apresentações de blocos autorizadas.

Região dos lagos

Em relação às demais regiões turísticas do estado, a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio de Janeiro (ABIH-RJ) informou que os locais com maior ocupação foram Arraial do Cabo (96,40%) e Cabo Frio (95,50%).

As duas cidades ficam na região dos lagos, onde o grande atrativo são as praias. Arraial do Cabo é reconhecida formalmente como capital nacional do mergulho.

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Dólar sobe ante real e pares emergentes com realização e tarifas no foco

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O dólar passou a subir, após abrir com viés de queda no mercado à vista na manhã desta quinta-feira, 6. O mercado ajusta-se à valorização da moeda norte-americana frente às principais divisas emergentes ligadas commodities, por receios inflacionários e sobre o crescimento da economia dos Estados Unidos, trazidos pela ofensiva tarifária do presidente dos EUA, Donald Trump. O vice-presidente Geraldo Alckmin conversa por videoconferência hoje às 17h30 com o secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick.

Nessa reunião, Alckmin deve falar sobre as tarifas anunciadas pelos EUA que devem afetar produtos brasileiros, em especial o aço e alumínio, cuja sobretaxa já tem previsão de entrar em vigor na próxima quarta-feira, 12. O etanol também está no radar.

Há um movimento também de realização no mercado financeiro, após a forte queda de 2,71% frente o real ontem, quando o mercado devolveu boa parte da alta do dólar de 3,24% registrada na semana passada.

De forma pontual, mais cedo, a lira turca ganhou força ante o dólar, após o Banco Central da Turquia cortar a taxa de juros, pela terceira reunião consecutiva, em 2,5 pontos porcentuais, a 42,5%.

Além disso, o dólar recua lá fora frente seus pares principais, limitando a correção positiva interna. Há expectativas de corte de 75 pontos-base dos juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) neste ano, após dados de emprego privado dos EUA abaixo das previsões, antes do relatório oficial do mercado de trabalho, o payroll, que sai na sexta-feira.

Também está no radar hoje a decisão monetária do Banco Central Europeu (BCE), que pode voltar a cortar sua taxa básica de 2,75% para 2,50%, diante do fraco desempenho da economia da região e da expectativa de que a inflação vá para perto da meta de 2% até o final do ano. Na zona do euro, as vendas no varejo caíram 0,3% em janeiro ante dezembro, abaixo da previsão de estabilidade.

Investidores olham ainda dados de inflação interna. O IPC-S acelerou a 1,18% em fevereiro, de 0,02% em janeiro e de 1,03% na terceira quadrissemana deste mês, abaixo da mediana do Projeções Broadcast, de aceleração a 1,21%.

O IPC-Fipe, que mede a inflação na cidade de São Paulo, subiu 0,51% em fevereiro, acelerando em relação ao avanço de 0,24% de janeiro e também frente ao ganho de 0,23% observado na terceira quadrissemana do mês passado, segundo a Fipe. O resultado de fevereiro ficou acima da mediana do Projeções Broadcast, de 0,45%.

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Bolsa Família de março começa a ser pago no dia 18

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(FOLHAPRESS) - O Bolsa Família de março começa a ser pago pela Caixa Econômica Federal a partir do dia 18 deste mês. Os depósitos são feitos de forma escalonada nos últimos dez dias úteis do mês. O calendário seguirá, assim, até o dia 31 de março, com base no final do NIS (Número de Identificação Social).

Aqueles que estão em municípios em situação de emergência ou estado de calamidade pública devem receber o pagamento no primeiro dia do calendário.

Para não perderem o benefício, famílias que fazem parte do programa devem ter seus documentos e dados sobre renda atualizados no CadÚnico (cadastro do governo para programas sociais).

Para atualizar o cadastro, o responsável pela unidade familiar deve ir até um ponto de atendimento socioassistencial, como o Cras (Centro de Referência de Assistência Social), ou a um posto de atendimento do Cadastro Único.

Em fevereiro deste ano, o benefício foi concedido a mais de 20,55 milhões de lares. O valor médio pago às famílias foi de R$ 671,81, com um investimento total de R$ 13,81 bilhões. Mais de 53,9 milhões de pessoas são contempladas pelo programa, com 16,41 milhões sendo crianças de até 11 anos e 7,65 milhões sendo adolescentes entre 12 e 17 anos.

Final do NIS - Data de pagamento
1 - 18 de março
2 - 19 de março
3 - 20 de março
4 - 21 de março
5 - 24 de março
6 - 25 de março
7 - 26 de março
8 - 27 de março
9 - 28 de março
0 - 31 de março

O Bolsa Família, iniciativa que nasceu no Programa Fome Zero em 2003, é um programa de transferência de renda destinado a famílias em situação de pobreza e extrema pobreza. Ele é pago pela Caixa Econômica Federal, mas a sua gestão é feita pelo MDS (Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social).

Famílias que estão inscritas no CadÚnico e que tenham renda familiar per capita (por pessoa) igual ou inferior a R$ 218 por mês são elegíveis ao programa.
Para calcular o valor, é necessário somar os rendimentos de todas as pessoas que moram na mesma casa, sejam elas pais, cônjuges, companheiros, filhos, enteados ou irmãos.

Além do valor determinado para renda, é necessário que os beneficiários atendam algumas condições nas áreas de saúde e educação, como:
- Realizar acompanhamento pré-natal, no caso de gestantes; Acompanhar o calendário nacional de vacinação;
- Acompanhar o estado nutricional de crianças menores de sete anos; Manter frequência escolar mínima de 60% para crianças de quatro e cinco anos, e de 75% para a faixa etária de seis a 18 anos incompletos que não tenham concluído a educação básica;
- Ao matricular a criança na escola e ao vaciná-la no posto de saúde, a família precisa informar que é beneficiária do Bolsa Família.

O pagamento é feito pela Caixa, que utiliza o aplicativo Caixa Tem. Com ele, é possível movimentar o dinheiro sem que seja necessário ir até uma agência.
Aqueles que desejam sacar o benefício devem ir até caixas eletrônicos, lotéricas, correspondentes Caixa Aqui e agências do banco. O beneficiário também tem acesso ao valor por meio do cartão do Bolsa Família ou Cartão do Cidadão.

O Bolsa Família paga um auxílio mínimo de R$ 600 por mês, composto também por valores adicionais conforme a composição familiar. Em casas com gestantes, lactantes e/ou crianças e adolescentes de até 18 anos que estiverem na escola, por exemplo, cada integrante desses grupos recebe um adicional de R$ 50.

Veja quais outros benefícios é possível receber:
- Benefício de Renda de Cidadania: São pagos R$ 142 por integrante da família
- Benefício Complementar: Se a família não atingir o piso de R$ 600, o governo paga a diferença para que seja alcançado o valor mínimo
- Benefício Extraordinário de Transição: É paga a diferença para quem recebia um valor maior em maio de 2023 (último mês das regras anteriores) do que em junho em 2023. Esta quantia não é fixa e será paga até maio de 2025 ou até que o valor do Bolsa Família supere o repasse estabelecido até maio de 2023.
O governo também inclui os seguintes adicionais:
- Benefício da Primeira Infância: São pagos R$ 150 para cada criança entre zero e seis anos de idade;
- Benefício Variável Familiar: É pago o valor de R$ 50 para cada criança entre sete e 12 anos, cada adolescente entre 12 e 18 anos, e para gestantes;
- Benefício Variável Familiar Nutriz: R$ 50 nas famílias com bebês de zero a seis meses; o benefício é pago para ampliar a capacidade de alimentação da mãe que amamenta.

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INSS começa a pagar benefícios antecipados hoje; veja se vai receber

Os aposentados e pensionistas com cartão de final 4, 7 e 8 recebem nesta quinta-feira (6) os benefícios antecipados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) de março. O dinheiro será pago junto com os benefícios destinados a cartões de final 3, que originalmente receberiam nesta quinta.

Na sexta-feira (7), o INSS pagará antecipadamente os benefícios de final 0. O dinheiro será depositado junto com os benefícios de final 5, inicialmente previstos para sexta.

Para conferir o final do benefício, basta olhar no cartão o número que vem antes do dígito verificador. No caso do benefício 999.999.993-9, o número que define o dia de pagamento é o 3, que vem antes do traço.

 

O pagamento foi antecipado por causa do carnaval de 2025, que neste ano caiu no início de março. Normalmente, o INSS pagar os benefícios relativos a um mês na última semana do mês corrente e na primeira semana do mês seguinte. No entanto, com os dias de feriado bancário no carnaval, o pagamento de fevereiro seria interrompido e só seria concluído na segunda semana de março.

A antecipação beneficiará 15,2 milhões de segurados. Segundo o Palácio do Planalto, a medida foi determinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

 

Os aposentados e pensionistas com cartão de final 4, 7 e 8 recebem nesta quinta-feira (6) os benefícios antecipados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) de março. O dinheiro será pago junto com os benefícios destinados a cartões de final 3, que originalmente receberiam nesta quinta.

Na sexta-feira (7), o INSS pagará antecipadamente os benefícios de final 0. O dinheiro será depositado junto com os benefícios de final 5, inicialmente previstos para sexta.

Para conferir o final do benefício, basta olhar no cartão o número que vem antes do dígito verificador. No caso do benefício 999.999.993-9, o número que define o dia de pagamento é o 3, que vem antes do traço.

O pagamento foi antecipado por causa do carnaval de 2025, que neste ano caiu no início de março. Normalmente, o INSS pagar os benefícios relativos a um mês na última semana do mês corrente e na primeira semana do mês seguinte. No entanto, com os dias de feriado bancário no carnaval, o pagamento de fevereiro seria interrompido e só seria concluído na segunda semana de março.

A antecipação beneficiará 15,2 milhões de segurados. Segundo o Palácio do Planalto, a medida foi determinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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Caixa paga nesta quinta FGTS para demitidos que aderiram ao saque-aniversário

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Caixa Econômica Federal começa a pagar, a partir desta quinta-feira (6), até R$ 3.000 para trabalhadores que fazem parte do saque-aniversário do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e que não conseguiram tirar todo o dinheiro do fundo quando foram demitidos.

A MP (medida provisória) sobre o tema foi publicada na última sexta-feira (28). Terá direito o trabalhador que foi demitido entre os dias 1º de janeiro de 2020 e 28 de fevereiro de 2025. Os trabalhadores que comprometeram parte do saldo com empréstimos bancários poderão retirar apenas o valor restante disponível. Já aqueles que utilizaram todo o saldo para antecipação do saque-aniversário não terão recursos para resgatar.

Não é necessário sair do saque-aniversário para receber os valores, no entanto, aqueles que permanecerem na modalidade e forem demitidos a partir de 1º de março terão seus saldos bloqueados novamente. Assim, só receberão a multa rescisória de 40%.

Os pagamentos dos valores serão feitos em duas parcelas: a primeira ocorre nos dias 6, 7 e 10 de março, com limite de até R$ 3.000 por trabalhador, enquanto a segunda, para valores superiores, será liberada em 17, 18 e 20 de junho.

Cerca de 10 milhões de trabalhadores terão os valores creditados diretamente em suas contas bancárias cadastradas no aplicativo do FGTS. Os outros cerca de 2 milhões poderão sacar os recursos nas agências da Caixa Econômica Federal ou em casas lotéricas.

Quase 2 milhões de trabalhadores que não têm conta bancária cadastrada no aplicativo do FGTS terão que ir a uma agência da Caixa ou a uma lotérica para pegar o dinheiro.

Para consultar se tem uma conta bancária cadastrada, é preciso acessar o aplicativo oficial do FGTS em seu celular. Após se cadastrar, se for o primeiro acesso, é necessário entrar com login e senha. No campo "Conta bancária para saque do seu FGTS", o sistema mostra se o cadastro da conta existe ou não.

O benefício será concedido a trabalhadores que optaram pelo saque-aniversário e tiveram seus contratos suspensos ou rescindidos entre 1º de janeiro de 2020 -quando a modalidade foi implementada- e 28 de fevereiro ( data de publicação da MP), desde que possuam saldo na conta do FGTS referente ao vínculo empregatício encerrado.

Ao todo, serão liberados R$ 12 bilhões. Desses, cerca de R$ 6,8 bilhões (57% dos R$ 12 bilhões) deverão ser sacados por 5,8 milhões de trabalhadores do Sudeste que estão com os recursos presos desde que optaram pelo saque-aniversário.

Na região Sul, R$ 1,9 bilhão será destinado a 2,2 milhões de pessoas. No Nordeste será R$ 1,7 bilhão para 2,1 milhões de pessoas. No Centro-Oeste, R$ 934 milhões para 1,1 milhão, e no Norte, R$ 611 milhões para 833 mil.

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