Homem é preso dirigindo embriagado e transportando filha de 3 anos no interior do RN

Um homem foi preso dirigindo embriagado, sem habilitação e transportando a filha, de apenas três anos, sem qualquer dispositivo de segurança, na cidade de Assú (RN). A detenção ocorreu durante fiscalização da Lei Seca, do Comando de Policiamento Rodoviário Estadual (CPRE) na RN 016. Mais dois condutores foram detidos pelo crime de embriaguez ao volante no município.

Os infratores de 30, 32 e 46 anos. Eles não eram habilitados e nos testes de alcoolemia apresentaram valores superiores a 0.33mg/l, configurando crime. Eles foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil na cidade de Mossoró.

A operação, que contou com o apoio da 2ªCIPRv/CPRE sediada em Assu, culminou também na lavratura de 17 (dezessete) autuações na esfera administrativa, sendo um moto entregador em plena atividade.

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Marcelo, ex-Real Madrid, participa de campanha de sócios do América-RN

O jogador Marcelo, ex-Fluminense e Real Madrid, esteve em Natal neste sábado (14) para lançar a nova campanha de sócios do América-RN. O lateral-esquerdo é um dos investidores da Sociedade Anônima de Futebol (SAF) do clube, por meio do Grupo Doze, do qual é sócio.

A estreia da campanha ocorreu no Feirão de Sócios, realizado em um shopping na Zona Sul da capital potiguar. Atualmente, o América conta com 24.713 sócios-torcedores. A iniciativa busca ampliar a base de apoio e fortalecer as finanças do clube, que tem Marcelo como garoto-propaganda.

O Feirão Sócio Mecão segue até o próximo sábado (21), com descontos especiais e brindes exclusivos para os sócios-torcedores do Orgulho do RN, Vermelho e Branco. Durante o Feirão, jogadores do elenco atual e ídolos do Alvirrubro vão marcar presença.

A relação do jogador com o América-RN é próxima e já vem sendo evidenciada desde novembro, quando uma foto de Marcelo com a camisa e a bandeira do clube viralizou. Em dezembro, ele reforçou os laços ao publicar outra foto com a camisa do América em suas redes sociais.

O Grupo Doze, que investiu no América através da SAF, destacou, à época do acordo, que a parceria foi motivada pela confiança na gestão da Hi.Pe Capital, que detém 80% da SAF do clube. Marcelo frequentemente compartilha conteúdos relacionados ao clube potiguar, aumentando o engajamento dos torcedores.

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Odebrecht e Andrade Gutierrez planejam retomar expansão dez anos após Lava Jato

FÁBIO PUPO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Únicas das antigas cinco gigantes da construção pesada que sobrevivem entre as maiores do mercado após a Lava Jato, Odebrecht e Andrade Gutierrez querem aproveitar o novo ciclo de investimentos em infraestrutura no Brasil para voltar a expandir seus negócios. Para isso, analisam oportunidades futuras em segmentos como o de concessões.

O movimento representa uma reversão do observado nos últimos dez anos, quando os grupos de ambas entraram em dificuldades e tiveram que vender ativos em diferentes frentes. Agora, as empresas voltam a analisar chances de crescimento em um mercado com mais presença de outras empreiteiras nacionais, grupos estrangeiros e setor financeiro.

A Odebrecht está se reestruturando e identificando oportunidades de volta ao mercado brasileiro de concessões, após vender grande parte de um portfólio que chegou a incluir contratos como o do aeroporto do Galeão (no Rio de Janeiro) e da BR-163 no Mato Grosso. Além disso, a empresa busca negócios desse tipo em países vizinhos.

Já a Andrade Gutierrez, que estuda novos negócios como a recém-criada Evolua (de geração distribuída de energia), também avalia oportunidades futuras em concessões -embora afirme não ter nenhum ativo em vista no momento. A empresa mantém o tema como uma possibilidade pouco mais de dois anos após vender por R$ 4,1 bilhões para Itaúsa e Votorantim sua participação na CCR, empresa de concessões.

No modelo de concessão, o ativo (como uma rodovia ou aeroporto) é administrado durante um período (de 20 ou 30 anos, por exemplo) por uma empresa que fica responsável por investir e contratar construtoras para fazer obras. Em troca, fica com as receitas geradas pelos usuários. Difere-se das obras públicas, quando a empreiteira recebe do poder público para fazer o empreendimento.

O retorno às concessões abocanharia parte de um negócio em crescimento no país. A Abdib (Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base) calcula que os investimentos da iniciativa privada, onde estão as concessões, subiram 35% ao longo dos últimos dez anos e fecharão 2024 em R$ 197 bilhões. Já para os aportes liderados pelo poder público, a estimativa é de queda de 34% no mesmo período -para R$ 62 bilhões.

O ano que vem deve continuar a ter novas oportunidades no segmento. O Ministério dos Transportes sinaliza leiloar ao menos 15 concessões de rodovias em 2025, após já ter feito 8 na gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Gustavo Coutinho, diretor-financeiro do grupo Andrade Gutierrez, afirma que a venda de ativos foi uma estratégia-chave nos últimos dez anos, assim como o foco no negócio original da construção pesada e a busca por contratos privados.

"Vendemos [participações em] CCR, Cemig, Sanepar, Light, Oi, hidrelétrica de Santo Antônio. Pagamos dívida, postergamos pagamento de dívida e tivemos desembolsos de R$ 1,8 bilhão vinculados a leniência", afirma.

O foco na construção, inclusive buscando contratos em outros países, ajudou a manter um negócio no qual as empresas têm experiência e que gera caixa robusto. "Esse é o nosso core business [negócio principal]. Todos os negócios de infraestrutura vieram da geração de caixa da engenharia".

Atualmente, ambas planejam crescimento das respectivas empreiteiras enquanto avaliam novas oportunidades.

A Andrade chega ao fim de 2024 com uma carteira de R$ 19 bilhões na construção, quase o dobro do observado um ano atrás. "Foi um ano bem representativo, batemos recorde em contratação. A gente sente nosso telefone tocar mais", afirma.

A atual Odebrecht Engenharia e Construção planeja obter US$ 8,9 bilhões (R$ 53,8 bilhões) em novos contratos até 2027. A companhia monitora 112 projetos, que somam US$ 23,6 bilhões (R$ 142,5 bilhões) em possíveis conquistas.

A empresa quer ser protagonista em projetos de transição energética, em obras no setor logístico, além de fortalecer a atuação na manutenção de plantas industriais. Também quer expandir a presença na África e nos Estados Unidos.

A situação das duas na construção contrasta em diferentes graus com a de antigas "irmãs" que perderam mercado. A Camargo Corrêa, por exemplo, um dos nomes mais tradicionais e anteriormente entre as três maiores, não tem sido mais vista em concorrências e integrantes do setor apontam que os acionistas do grupo paulista (hoje, chamado de Mover) desistiram de vez do segmento.

Um retorno às concessões contaria com novos rivais no caminho. Para se ter uma ideia, os grupos ligados às antigas cinco grandes empreiteiras arremataram 60% dos leilões de rodovias feitos pelo governo federal em 2013 (ano anterior à Lava Jato). De 2015 em diante, o cenário se inverteu e 70% dos contratos foram assinados por representantes de fora do antigo clube.

Venilton Tadini, presidente-executivo da Abdib, afirma que o mercado foi profundamente transformado após os escândalos. "São pouquíssimas as construtoras que continuaram concessionárias. Vier

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Imprensa internacional destaca que preso em investigação de golpe era do governo Bolsonaro

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A imprensa internacional reportou a prisão do general da reserva Walter Souza Braga Netto em investigação por suposta tentativa de golpe de Estado no Brasil, destacando que o ex-ministro da Defesa foi membro do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Braga Netto é descrito pelo jornal britânico The Guardian como "um dos aliados mais próximos do ex-presidente Jair Bolsonaro". Na mesma linha, a agência de notícias Bloomberg menciona que a prisão foi de um "aliado próximo" de Bolsonaro e por conta de "seu papel em uma suposta conspiração para anular a eleição de 2022".

A Associated Press caracteriza Braga Netto como "ex-membro do gabinete do presidente Jair Bolsonaro e seu companheiro de chapa em 2022". De forma similar, a agência Reuters relembra que o ex-ministro "foi chefe de gabinete do ex-presidente Jair Bolsonaro e foi seu companheiro de chapa na tentativa frustrada de reeleição em 2022".

Já o jornal argentino Clarín aponta que o general estava aposentado e foi "ministro da Casa Civil e da Defesa do ex-presidente ultradireitista Jair Bolsonaro".

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Prisão de Braga Netto muda algo para Bolsonaro? Entenda

ANA GABRIELA OLIVEIRA LIMA
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A prisão preventiva do general da reserva Walter Braga Netto, neste sábado (14), sob suspeita de obstrução de Justiça, não deve mudar significativamente a situação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O ex-mandatário foi indiciado em novembro pela Polícia Federal sob suspeita de ter participado da trama golpista em 2022 que tentou impedir a posse do presidente Lula (PT) no mesmo inquérito que resultou no indiciamento de Braga Netto.

Segundo a PF, Bolsonaro planejou, atuou e "teve domínio de forma direta e efetiva dos atos executórios" do golpe. A trama, ainda de acordo com a corporação, envolveu um plano para matar em 2022 o então presidente eleito, Lula, o vice, Geraldo Alckmin (PSB), e o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

A prisão dos envolvidos, inclusive de Bolsonaro, só pode ocorrer em duas situações.

A primeira é se eles forem considerados culpados após transcorrido todo o processo na Justiça.

Isso só acontecerá depois de a Procuradoria-Geral avaliar se faz a denúncia, arquiva o inquérito ou pede mais investigações sobre o caso.

Feita a denúncia, os ministros do STF julgam se a aceitam. Assim, os acusados passam à condição de réus e começam a responder ao processo penal. Só quando houver decisão definitiva e não existir mais possibilidade de recurso eles são considerados culpados e, eventualmente, presos.

Braga Netto foi preso antes desse trâmite porque, no seu caso, ocorreu o segundo cenário possível: foi decretada prisão preventiva.

Essa medida é prevista em uma investigação policial ou processo judicial nos casos em que se argumentar que outras opções menos restritivas, como a proibição de deixar um determinado local ou se comunicar com suspeitos, não forem suficientes.

De acordo com a PF, a operação deste sábado teve como objetivo cumprir mandados judiciais expedidos pelo STF envolvendo pessoas "que estariam atrapalhando a livre produção de provas durante a instrução processual penal", a fim de impedir a repetição da conduta ilícita.

Segundo relatório da PF que baseou a ação deste sábado, Braga Netto tentou conseguir detalhes da delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, com o pai do militar.

A instituição afirma que o general atuou de forma "reiterada e destacada para impedir a completa identificação dos fatos investigados".

Segundo a decisão do ministro Alexandre de Moraes, divulgada neste sábado, Mauro Cid confirmou as suspeitas da PF de que Braga Netto tentou pedir informações a ele ainda em setembro de 2023, após o ex-ajudante de ordens deixar a prisão em Brasília.

Teria havido, ainda, outras tentativas de interferir nas investigações, e a PF cita um documento com perguntas e respostas sobre a delação de Cid que também estaria relacionado a Braga Netto.

"As ações perpetradas indicaram que Braga Netto tentou obter os dados repassados pelo colaborador Mauro Cid à investigação, com o objetivo de controlar as informações fornecidas, alterar a realidade dos fatos apurados, além de consolidar o alinhamento de versões entre os investigados", conclui a PF.

A decisão também relata que ele "obteve e entregou os recursos necessários" para a organização e execução do plano de matar Lula, Alckmin e o próprio Moraes.

A defesa do general da reserva diz que ele não tentou interferir na investigação. Ele já negou anteriormente o plano de golpe e de assassinato de autoridades.

Para Maurício Zanoide, professor de processo penal da USP, o relatório da PF aponta elementos que indicam ter havido a tentativa de obstrução de justiça. Ele explica que toda investigação criminal precisa ficar imune à interferência de pessoas que queiram prejudicar o andamento dos trabalhos.

Zanoide também diz que colaborações premiadas como a de Cid são sigilosas e que tentar obter informação sobre elas é tentar interferir nas investigações. O professor aponta que a situação de interferência em si representa, em tese, outro crime, que é uma variação do crime de organização criminosa, com pena de 3 a 8 anos.

No caso de Bolsonaro, uma prisão preventiva poderia ocorrer apenas se as autoridades entenderem também haver elementos previstos em lei que ensejam a medida.

Segundo o artigo 312 do Código Penal, a prisão preventiva pode ocorrer em caso de tentativa de obstruir ou atrapalhar de qualquer forma a instrução criminal, colocar em risco a aplicação da lei penal, por exemplo com tentativa de fuga, e colocar em risco a garantia da ordem pública ou ordem econômica.

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Órgão comandado por militar amigo de Tarcísio expande contratos sem licitação

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BRUNO RIBEIRO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Comandado por um militar de confiança do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), o DER (Departamento de Estradas de Rodagem) vem expandindo a contratação de empresas sem licitação para a prestação de serviços a usuários das estradas paulistas.

Em dois anos, o coronel da reserva do Exército Sergio Codelo, superintendente do órgão, assinou 16 contratos com empresas terceirizadas, que somam R$ 401 milhões, todos sem licitação, para a operação das Unidades Básicas de Atendimento (UBAs) das rodovias.

Até a gestão anterior, esses serviços eram contratados por licitação.
As UBAs prestam serviços de apoio a motoristas, como resgate com guinchos, nas rodovias não privatizadas. O DER não dispõe de servidores para a função.

Os contratos são com 15 empresas, organizadas em consórcios, de modo que atuam em mais de um trecho rodoviário. Parte das contratadas tem histórico de investigação por irregularidades.

O coronel foi superintendente regional do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) de 2019 a 2023, no governo de Jair Bolsonaro (PL), enquanto Tarcísio era ministro da Infraestrutura. O governador comandou o Dnit entre 2014 e 2015, no governo de Dilma Rousseff (PT).

Embora seja um dos cinco membros do Exército que Tarcísio trouxe ao governo paulista, em uma prática similar à do governo Bolsonaro, Codelo afirma que só conheceu o governador no Dnit, durante obras de pavimentação da BR-163, que liga Mato Grosso ao Pará. Ele foi nomeado no órgão a convite de outro militar, o general Antonio Leite dos Santos Filho, diretor na época.

Em 2022, o DER era um órgão considerado sensível pela equipe de Tarcísio. Obras sem licitação da gestão Rodrigo Garcia (ex-PSDB, hoje sem partido) estavam na mira do Ministério Público por suspeita de direcionamento. Codelo foi nomeado para garantir a lisura do órgão, segundo aliados de Tarcísio na época.

Entre 2021 e 2022, o DER havia assinado 110 contratos sem licitação, que somaram R$ 516 milhões, dos quais 100 foram para a execução de obras de emergência. Já entre 2023 e 2024, Codelo reduziu para R$ 283 milhões os valores de obras emergenciais.

Por outro lado, ao todo, incluindo os contratos de prestação de serviços, sua gestão elevou as despesas com contratações diretas para R$ 907 milhões, cerca de 75% a mais, graças principalmente aos contratos das UBAs.
Algumas das empresas que haviam sido contratadas sem licitação para executar obras na gestão passada foram recontratadas, agora, para prestar o serviço.

É o caso da Planservi Engenharia, empresa que obteve seis contratos para operar UBAs, por R$ 40,6 milhões. A empresa foi citada em um relatório da própria gestão Tarcísio, no ano passado, de pagamentos irregulares a empreiteiras para obras de rodovias.

A Engespro, que soma R$ 12 milhões em contratos, foi alvo do Ministério Público na Operação Estrada, de 2018, que resultou na condenação de três fiscais do DER por fraude. Já a Ensin, empresa de sinalização viária, que tem R$ 26,5 milhões em contratos, tem como sócios empresários proprietários da CDL, ex-Consladel, citada em investigações de supostos desvios em licitações no Amazonas e em Minas Gerais.

Codelo recebeu a Folha em seu escritório, para falar os contratos, na última segunda-feira (10). Ele disse que lançou duas licitações para o serviço, mas optou por revogar ambas após questionamentos do TCE (Tribunal de Contas do Estado) paulista.

Os questionamentos foram motivados pela descoberta de falhas de ordem burocrática, segundo Codelo, apontados por empresas interessadas na disputa, segundo informações do TCE.

Em nota, o DER informou que na primeira licitação suspensa, em março do ano passado, o TCE apontou "prática contrária à concorrência". A segunda suspensão se deu em outubro deste ano, após a concessão de três rodovias à iniciativa privada, que mudaram o escopo dos contratos.

Codelo disse que fez contratos de emergência para não interromper o serviço. "É o melhor dos mundos? Não. Me sinto confortável de ter meu CPF nessa? Não", afirmou. "Não durmo tranquilo com isso, mas eu não posso fugir da responsabilidade de manter o serviço pela população."

Sobre as empresas contratadas, Codelo destaca que as contratações de emergência também têm regras e cotações de preço e que ele não tem como impedir a assinatura de um contrato com a empresa com a proposta mais barata.

"Tem empresa que descobre que há uma emergência e manda a proposta", afirmou. "Não posso colocar a minha vontade [e excluir um participante], porque aí todo mundo vai perder a confiança em mim. Tenho que me manter isento."

A Planservi foi procurada para comentar o caso, mas não respondeu. A Ensin informou em nota que, embora seus sócios sejam os mesmos da CDL, as empresas são

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Artur Jorge nega volta a Portugal: "Tenho propostas mais tentadoras"

Após uma reta final de temporada marcante no Brasil, Artur Jorge retornou a Portugal na manhã deste domingo e falou com jornalistas no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto. O técnico português celebrou a conquista do Brasileirão e da Libertadores com o Botafogo, além de comentar sobre seu futuro, que parece estar fora de Portugal.

"Foi uma temporada histórica, não só para mim, mas também para o clube. Foi extraordinária, algo que superou as probabilidades. Conquistamos dois grandes troféus: um deles, a Libertadores, inédito para o clube, e outro, o Brasileirão, que foi um tri para o clube e meu primeiro título no campeonato brasileiro", afirmou Artur Jorge.

Questionado sobre seu futuro, o técnico destacou que as possibilidades estão em aberto: "Tenho contrato com o Botafogo, mas existem propostas em análise. Meu agente, Cajuda, e o clube estão cientes de tudo. Agora, retorno a Portugal para aproveitar a família após um ano super intenso. Depois, vamos decidir o que será o início de janeiro para a nova temporada. Portugal? As chances, neste momento, são maiores para continuar no exterior", destacou.

Artur Jorge também mencionou que há ofertas financeiramente atrativas, especialmente do mundo árabe. "Essas propostas são muito tentadoras financeiramente, mas meu foco sempre foi a Libertadores e o Brasileirão. Agora, é o momento de pensar e decidir o próximo passo. O mais importante é entender o projeto e os jogadores que vamos ter. Tudo será resolvido para o bem de todos", concluiu.

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Ex-treinador da China é condenado a 20 anos de prisão por corrupção

O ex-meio-campista do clube inglês Everton e uma das maiores referências do futebol na China "foi condenado a 20 anos de prisão em um primeiro julgamento", informou a agência de notícias Xinhua, sem fornecer mais detalhes.

O treinador da seleção chinesa entre janeiro de 2020 e dezembro de 2021 declarou-se culpado no início de 2024, admitindo ter recebido mais de dez milhões de dólares (9,5 milhões de euros) em subornos.

Li também jogou pelo Sheffield, da Inglaterra, e foi convocado quase cem vezes para a seleção da China antes de seguir carreira como treinador.

Em janeiro deste ano, Li, atualmente com 47 anos, participou de um documentário sobre a corrupção generalizada no futebol chinês, transmitido pelo canal estatal CCTV.

No documentário, Li confessou ter manipulado vários jogos para ajudar equipes da segunda divisão chinesa que ele treinava a chegar à Superliga.

O ex-jogador também admitiu ter pago três milhões de yuan (394 mil euros) para garantir o cargo de treinador da seleção chinesa.

"Estou profundamente arrependido", disse Li. "Eu deveria ter mantido a cabeça fria e seguido o caminho certo, mas, na época, algumas práticas eram comuns no futebol", explicou.

Essa condenação é a mais recente de uma série de sentenças anunciadas como parte de uma ampla campanha contra a corrupção no futebol chinês, que também puniu Liu Jun, ex-presidente da Superliga Chinesa (CSL), a principal competição de futebol do país, e Chen Xuyuan, ex-presidente da Associação Chinesa de Futebol (CFA).

Na quarta-feira, a justiça chinesa condenou o ex-secretário-geral da CFA, Liu Yi, a 11 anos de prisão e a uma multa de 3,6 milhões de yuan (472 mil euros) por "receber subornos". Além disso, o ex-chefe do Departamento de Gestão de Árbitros, Tan Hai, foi sentenciado a seis anos e meio de prisão e a uma multa de 200 mil yuan (26 mil euros) pelo mesmo crime.

O futebol chinês passou por um período de grande investimento entre 2015 e 2019, seguido pela falência de dezenas de clubes e a atual campanha anticorrupção.

Durante aquele período, os gastos dos clubes chineses impactaram o mercado de transferências global: estrelas como Alex Teixeira, Hulk, Carlos Tévez e Ricardo Goulart foram para a China em transferências de dezenas de milhões de euros, recebendo salários sem precedentes.

O presidente da China, Xi Jinping, declarado fã de futebol, lançou um plano ambicioso para a modalidade, com o objetivo de que o país organizasse e, um dia, ganhasse a Copa do Mundo.

No entanto, a seleção chinesa continua ausente dos grandes torneios internacionais e ocupa atualmente o 90º lugar no ranking mundial da FIFA, logo acima da ilha caribenha de Curaçao.

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Senado muda texto da regulamentação da reforma tributária, que volta à Câmara

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O Senado aprovou nesta quinta-feira, 12, por 49 votos a 19, o primeiro projeto de lei complementar que regulamenta a reforma tributária sobre o consumo. Como foram feitas modificações pelos senadores, o texto terá de retornar à Câmara para nova apreciação dos deputados - o que deve ocorrer na próxima semana.

As bebidas açucaradas saíram da lista de produtos sujeitos ao Imposto Seletivo - o chamado "imposto do pecado", criado para desestimular o consumo de itens que façam mal à saúde e ao meio ambiente. Também foram poupadas as armas e munições.

Além disso, com as mudanças aprovadas pelos senadores a alíquota-padrão do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), que será a base do novo sistema, poderá alcançar 28,6%.

Na volta para a Câmara após modificações do Senado, o projeto deve ser novamente relatado pelo deputado Reginaldo Lopes (PT-MG). Ao Estadão, ele disse que a votação pode acontecer já na terça-feira, 10. "Nós marcamos reunião para domingo com o grupo de trabalho e vamos conversar com o Ministério da Fazenda. Depois, vamos acertar com o presidente (da Câmara) Arthur Lira."

Ele minimizou os acréscimos que podem fazer com que o IVA chegue a 28,6% - a Câmara havia fixado uma trava de 26,5% para o tributo. "Evidente que, o que a gente achar que pode já extrapolar a alíquota de 26,5% e que não for fruto de acordo coletivo, o colégio de líderes decide se fica ou não."

A Câmara, nesse caso, fará apenas a revisão das mudanças feitas pelo Senado e poderá confirmá-las ou rejeitá-las. Não será possível inserir novidades no texto. "Não posso colocar armas, porque a Câmara é a Casa revisora, e não posso mais alterar o mérito, só confirmar ou rejeitar. Na Câmara, tentamos e perdemos, esse assunto não volta mais."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Família luta por medicamento milionário capaz de salvar criança em Natal

A família do pequeno Saulo, moradora do bairro Planalto, em Natal, vem enfrentando uma difícil situação: a luta contra o tempo para conseguir o medicamento Elevidys, recomendado para o tratamento da distrofia muscular de Duchenne – uma condição genética rara que afeta o desenvolvimento motor. A doença é causada por um gene defeituoso que resulta na falta da distrofina, uma proteína essencial para manter as células musculares em bom estado. Os principais sintomas incluem fraqueza, dificuldade para andar e correr, fadiga e problemas cardíacos.

No dia 2 de dezembro, a Anvisa aprovou o uso do delandistrogene moxeparvovec, o Elevidys, indicado para crianças de 4 a 7 anos de idade. Trata-se do primeiro medicamento de terapia gênica aprovado no Brasil para tratar crianças deambulantes, ou seja, que ainda conseguem caminhar. A dose única do remédio custa R$ 17 milhões.

Entenda o caso

Marta Martins, de 36 anos, logo percebeu que seu filho era diferente. Aos 5 anos, Saulo demonstrava dificuldades em acompanhar o ritmo das outras crianças: não conseguia correr, brincar ou andar de bicicleta como os colegas. Ele foi levado ao pediatra, que descartou o diagnóstico de autismo – uma suspeita levantada devido à seletividade alimentar e ao hábito de andar nas pontas dos pés. “Cada criança tem seu próprio ritmo e desenvolvimento”, foi a resposta do profissional para tranquilizar Marta.

Com o tempo, observou-se que Saulo não conseguia subir escadas sem algum tipo de apoio. Marta, então, levou o filho a outro profissional, dessa vez um ortopedista, que inicialmente recomendou uma cirurgia no tendão de Aquiles. No entanto, outro especialista descartou essa hipótese, pois não encontrou uma explicação concreta para os sintomas do menino. A situação mudou quando, em consulta com mais um especialista, foi solicitado o exame CPK – um exame de sangue que mede os níveis da enzima creatina quinase no corpo, usada no diagnóstico de doenças musculares, cardíacas e neurológicas. O resultado apontou níveis muito acima do normal, indicando claramente que algo estava errado.


Apenas no dia 2 de dezembro o diagnóstico de distrofia muscular de Duchenne foi oficialmente confirmado pelo Dr. Mário Teruo. Marta, porém, já suspeitava da doença e buscou apoio em outras mães que viviam a mesma situação. Foi através de uma dessas mães que Marta conseguiu agendar uma consulta com um neurologista, que prescreveu o uso do Elevidys, já que Saulo ainda se enquadra na faixa etária indicada para o tratamento.

“Para que eu entre na Justiça, precisa ter 7 anos, 29 meses e 11 dias. Saulo completa 8 anos no dia 21 de maio, então preciso correr contra o tempo”, desabafa a dona de casa. Os advogados procurados pela família cobram cerca de 30 mil reais para ajuizar o pedido judicial.

Dia a dia

De música a artes marciais, os passatempos do garotinho Saulo, que é apaixonado por sua bateria e pela prática do jiu-jitsu, estão comprometidos devido à sua condição física. Os médicos recomendaram que ele praticasse o esporte apenas com o professor, já que, na presença de outras crianças, poderia haver um cansaço maior. “Ele fica chorando porque quer fazer o que as outras crianças fazem e não consegue”, relata Marta. Com a medicação regular de corticoides, que possuem propriedades anti-inflamatórias e imunossupressoras, o medicamento ajuda o garoto, mas, junto com a ajuda, vem também a fraqueza que ele sente nos ossos, o que faz com que todos ao redor estejam sempre atentos.

Como ajudar

A família conta com a ajuda de todas as pessoas dispostas a contribuir com os custos das sessões de fisioterapia, fonoaudiologia, além dos medicamentos diários necessários. As doações podem ser realizadas pelo PIX salveosaulo@gmail.com, ou pela vaquinha disponibilizada no Instagram @salveosaulo.

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