Lula vem inaugurar Oiticica, mas fez apenas 7% da obra, diz Rogério Marinho

O presidente Lula vem ao Rio Grande do Norte na quarta-feira (19), dia de São José, entregar as obras da Barragem Oiticica, em Jucurutu, na Região do Seridó, que encontrou 93% concluída pelo governo Jair Bolsonaro (2019/2022), que investiu cerca de R$ 300 milhões, de um total de R$ 657,2 milhões.

Projeto elaborado em 1952 pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), o início da obra arrastou-se por mais de 60 anos. Somente em 2013, no então governo Dilma Roussef, o projeto começou a sair do papel, sofrendo interrupções durante a a execução da obra, que chegou em 2019, primeiro ano de mandato de Bolsonaro, com 69% das obras em andamento.

O contrato de execução da obra de Oiticica foi assinado em 2014, mas as obras, propriamente dita, só começaram em 2017.

Acordão de auditoria nº 1489/2024 do Tribunal de Contas da União (TCU) mostra depois da elaboração do projeto na década de 50, os estudos iniciais foram paralisados e somente retomados em 1989, por iniciativa do Governo do Estado, em convênio com o DNOCS. Após quatro anos de estudo, o projeto foi novamente paralisado e retomado pelo governo estadual, através de sua Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos – SEMARH/RN.

Para a construção do barramento no rio Piranhas, foi desapropriada uma área de 116,2 hectares, ocupando uma área de aproximadamente 60 km², que proporcionará um armazenamento de 556,23 milhões de m³ de água.

Estudos mostram que a Barragem Oiticica é importante para o controle de enchentes com atenuação de 32% para cheias milenares, o aumento da demanda de água para irrigação de até 10 mil hectares e incremento da piscicultura no lago formado, o abastecimento humano de uma população da ordem de 2 milhões de habitantes, contribuindo com a geração de energia elétrica para a geração de 3,52 MW e o desenvolvimento da recreação e do lazer como elementos de incentivo ao turismo na região do Seridó.

Rogério: “Governo foi incompetente”

O senador Rogério Marinho (PL) disse que o governo do Estado, responsável pela administração da obra, “não teve a competência ou não teve a disposição de permitir que fizéssemos a complementação da parede da barragem”.

Marinho disse que o governo Jair Bolsonaro (2019-2022) entregou 93% das obras concluídas, “não apenas da barragem, mas as vilas rurais, obras de contenção, de estradas que foram construídas, mas a governadora não teve a competência de permitir que nós fizéssemos o fechamento do lago que aprovisionaria a água”.

“Estamos falando de um governo federal que está chegando aqui para falar sobre 7% dos recursos que foram investidos. Lula vai inaugurar uma obra em que apenas 7% foram investidos no seu governo”. Segundo Marinho afirmou que no período em que esteve no Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), aportou mais de R$ 300 milhões na barragem Oiticica. “O importante é que a obra está lá e a população vai ser beneficiada, que esse reservatório vai servir como um pulmão para toda a região do Seridó”.

Aliás, expôs Marinho, “também foi uma ação nossa no MDR a adutora do Seridó, que fiizemos o projeto, licitamos e iniciamos a obra, alocamos o recurso, já está com a primeira fase”, disse.

Girão: “Presença de Lula é um absurdo”

O deputado General Girão (PL) considera a presença de Lula no Rio Grande do Norte para a entrega da Barragem de Oiticica “um absurdo, prova do quanto Lula é cretino. Bolsonaro, junto ao à época Ministro Rogério Matinho, concluiu mais de 90% da obra, só não concluiu por incompetência e ingerência da petista Fátima Bezerra, mesmo com todos os recursos garantidos e liberados”.

Girão acha que “uma obra dessa não poderia passar de cincoanos, é algo extremamente importante para a população. Os Rios Piranhas e Assú não estão recebendo águas do Rio São Francisco porque, em janeiro de 2023, Lula mandou cessar o bombeamento. Aí agora ele vem inaugurar e tomar louros por uma obra feita pelo governo anterior, que serve principalmente para represar as águas do Rio São Francisco, ou seja, uma incoerência sem tamanho. É mais uma mentira desse cara que eu tenho a infeliz satisfação de chamar de Lulanóquio”.

Valentim: “um espetáculo eleitoreiro”

O senador Styvenson Valentim (PSDB) declarou que “Impaciência é a palavra que define o sertanejo: a barragem, que deveria ter sido concluída em apenas dois anos, levou décadas para chegar ao estágio em que nos encontramos hoje. A obra, lenta e caríssima, permanece incompleta e tem servido de palco para presidentes e governos se alternarem em um show de politicagem digno do Oscar da Incompetência. Não importa se é o governo federal ou estadual, todos se mostraram ineficientes e ilusionistas com o povo potiguar”.

Styvenson Valentim afirmou que “Bolsonaro foi a Oiticica inaugurar e: nada. Lula volta, anos depois, para entregar a mesma coisa que seu antecessor: um espetáculo eleitoreiro. E o fato é que essa obra, mesmo com 99% concluída, ainda não pingou uma só gota de água nas torneiras de quem realmente precisa: o povo sofrido potiguar”.

Na opinião de Valentim, “o governo brinca com a vida das pessoas e irrita o cidadão sério, que vê os inflacionados aditivos financeiros, com um aumento absurdo de até 200% do valor previsto para sua conclusão, adiada diversas vezes”. Esse atraso não apenas drena a paciência da população, mas também mina a credibilidade dos governos envolvidos, tornando-se um dos maiores ralos de desperdício de dinheiro público”.

“ Após quatro gestões sucessivas tentando se promover com a entrega dessa obra, ainda esperamos que, finalmente, algum sertanejo seja efetivamente beneficiado pelas águas deste reservatório. Torço para que, enfim, a obra seja concluída de forma real e que se fechem as torneiras dos gastos dos recursos públicos, transformando essa promessa em algo concreto e benéfico para o povo potiguar, que, embora veja a barragem a 99% de conclusão, segue desesperançoso”, disse.

Benes e Carla destacam Bolsonaro

O deputado federal Benes Leocádio (União) disse que “todos sabemos das etapas e dos problemas que foram enfrentados ao longo do anos para que a Barragem de Oiticica pudesse ser um sonho concreto”, mas nesse caminho, prosseguiu, “reconhecemos os grandes avanços dessas obras, no período que o nosso conterrâneo, Rogério Marinho, esteve ministro do Desenvolvimento Regional e concentrou esforços para garantir a celeridade necessária. Também, ressaltamos a contribuição da Bancada Federal, destinando emendas e garantindo os investimentos durante vários anos”.

Porém, disse Leocádio, “é É hora de comemorar e agradecer a todos que se dedicaram na concretização da Barragem de Oiticica, que vai trazer segurança hídrica para o Seridó, melhorando a economia e desenvolvimento do nosso Estado”.

Para a deputada federal, Carla Dickson (União Brasil), essa problemática se arrasta há 70 anos, passou pelos primeiros dois governos de Lula e nada. “No de Dilma, o PT tomou vergonha e iniciou a obra, mas como praticamente tudo que fazem, tiveram problemas e não concluíram. Até que chegou Bolsonaro e finalmente concluiu o que cabia à gestão federal. Ele sim foi um presidente que realmente se preocupou com o povo, em trazer água para o Rio Grande do Norte e teve a coragem de usar recurso público do povo para o povo, ao invés de se envolver em escândalos de corrupção”, disse

Carla Dickson disse que lembra que foi em Oiticica na época de Bolsonaro e faltava apenas a parte do Governo do Estado para que a barragem estivesse apta a ser entregue à população. “Mas aí, pra variar, o Governo Fátima seguiu o modus operandi do partido e protelou ao máximo esses trabalhos pra chegar agora nas vésperas de uma eleição e tentar obter os louros. Então pra mim, nitidamente tudo isso agora não passa de puro oportunismo eleitoral.”, disse.

Recursos da Semarh

Em dois relatórios de auditoria internos em 2022 e em 2023, a Semarh relata que investiu apenas 35% dos recursos orçamentários na barragem de Oiticica, especificamente, de um total R$ 90,64 milhões previstos para a construção, ampliação e recuperação de barragens e açudes, usou R$ 31,664 milhões em 2022.

No ano seguinte (2023), segundo a Semarh, a despesa executada foi de apenas 24%. De um orçamento de R$ 120,42 milhões, aplicou R$ 17,2 milhões, motivada pelos seguintes fatores: realização de empenho dos valores aprovados no plano de trabalho e disponibilidade financeira a partir do governo federal através do DNOCS, o avanço da obra de conclusão do barramento principal depende de conclusão de obras e ações complementares (agrovilas, estradas vicinais de contorno, implantação de rede de energia elétrica, supressão vegetal, estudos de sítios arqueológicos, condicionantes ambientais), processos de pagamento de desapropriações e atendimento de demandas do movimento local dos atingidos pela construção da barragem.

Publicidade

Cratera se abre no canteiro central da BR-101 na Zona Norte de Natal


Uma cratera se abriu no canteiro central da BR-101 na Zona Norte de Natal, na manhã deste sábado (15). Segundo a Polícia Rodoviária Federal, a situação foi ocasionada pelas fortes chuvas que atingem a região.

O caso aconteceu na altura do quilômetro 83 da rodovia, na altura do bairro Igapó, no sentido de quem vai de São Gonçalo do Amarante para Natal.

A equipe da PRF foi ao local e sinalizou a rodovia, por causa do desmoronamento parcial do canteiro central.

“Até o momento, não há interdição total da via, mas o trecho pode afetar a pista marginal. A PRF reforça a necessidade de atenção redobrada dos motoristas que trafegam pelo local. A PRF segue monitorando a situação e orienta os condutores a reduzirem a velocidade e respeitarem a sinalização para evitar acidentes.”, informou a corporação.

Ainda segundo a PRF, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) foi acionado para adotar as providências para recuperação da área.

Segundo a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn), Natal registrou 50 mm de chuva em 24 horas, até às 7h deste sábado (15). Entre a quinta e a sexta, foram mais de 100 milímetros na capital, segundo os dados atualizados às 18h da sexta (15) pela estatal.

A quantidade de chuva nesse período é praticamente a média esperada para março inteiro, segundo a Prefeitura de Natal. A média histórica para o mês é de 155mm, de acordo com o município.

Publicidade

Rússia exige anexar um quinto do território da Ucrânia para aceitar cessar-fogo

Pouco mais de três anos após o início dos combates, uma proposta de cessar-fogo pode levar à primeira pausa na guerra entre Ucrânia e Rússia. O texto, de autoria dos Estados Unidos, propõe uma trégua de 30 dias e foi aprovado pela Ucrânia, após uma reunião com as delegações de Washington e Kiev, na Arábia Saudita.

A posição da Rússia, no entanto, ameaça fazer com que a proposta não saia do papel.

Um assessor de Trump para assuntos internacionais, Steve Witkoff, viajou a Moscou na quarta (12), um dia após o aval ucraniano, para tentar conseguir a aprovação do Kremlin. A resposta de Putin, no entanto, veio com algumas condicionantes.

Publicidade

STF confirma emenda constitucional que validou prática da vaquejada

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram nesta sexta-feira (14) confirmar a validade da emenda constitucional que permite a prática da vaquejada em todo país. Tradição da cultura nordestina, a vaquejada consiste em uma disputa na qual os vaqueiros tentam derrubar o boi, puxando o animal pelo rabo.

A Corte entendeu que deve ser mantida a Emenda Constitucional n° 96/2017, norma que inseriu na Constituição que a vaquejada é um bem do patrimônio cultural imaterial brasileiro.

Durante sessão virtual, os ministros julgaram recursos protocolados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e a Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal para derrubar a emenda.

Entre os argumentos apresentados, a procuradoria e o fórum alegaram que o Supremo proibiu a vaquejada em decisão proferida em 2016, quando outra composição do plenário entendeu que a prática está relacionada a maus-tratos dos animais.

Emenda constitucional que autoriza vaquejadas é promulgada pelo Congresso

Ao analisar o caso no plenário virtual, o relator, ministro Dias Toffoli, entendeu que a vaquejada é uma prática esportiva e festiva devidamente regulamentada e deve ser preservada. Segundo o ministro, a vaquejada não pode ser comparada com a farra do boi, por exemplo.

“Na farra do boi não há técnica, não há doma e não se exige habilidade e treinamento específicos, diferentemente do caso dos vaqueiros, que são profissionais habilitados, inclusive por determinação legal. Portanto, não há que se falar em atividade paralela ao Estado, ilegítima, clandestina, subversiva”, decidiu o ministro.

O voto do relator foi acompanhado pelos ministros Flávio Dino, Gilmar Mendes, Cristiano Zanin, Nunes Marques, André Mendonça, Edson Fachin e Luís Roberto Barroso. Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes acompanharam o relator com ressalvas. Falta o voto do ministro Luiz Fux.

Publicidade
Publicidade
Publicidade

CNI cobra governo Lula por invasão do MST: ‘ação criminosa’

Presidente da CNI, Ricardo Alban despachou ofícios, nesta quinta-feira, a dois ministros de Lula para cobrar “providências imediatas” do governo contra integrantes do MST que invadiram uma planta de produção de eucalipto da Suzano, em Aracruz, no interior do Espírito Santo.

Os documentos assinados por Alban foram enviados ao ministro da Casa Civil, Rui Costa, e ao ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski.

“A CNI expressa seu profundo repúdio à invasão realizada por integranes do MST, na manhã desta quinta, em uma propriedade privada de indústria associada à Federação das Indústrias do Espírito Santo, a Findes”, diz o documento. “O esbulho possessório ocorreu em áreas de cultivo de eucalipto na região de Aracruz, no norte do Espírito Santo. Essa ação viola a garantia constitucional do direito à propriedade privada de uma empresa que cumpre as leis brasileiras, promove a sustentabilidade, gera milhares de empregos e investe em projetos sociais”, segue o chefe da CNI.
Alban destaca ainda, no documento, o compromisso da entidade com a “livre iniciativa, o desenvolvimento econômico do país e a defesa do direito à propriedade e da legalidade”.

“Solicita providências imediatas ao poder público para apuração e interrupção da ação criminosa, bem como o restabelecimento do direito de propriedade violado”, diz o ofício.

Cerca de 1.000 mulheres invadiram, nesta quinta, uma área da Suzano. A empresa é alvo histórico do movimento, que questiona o uso de terras para produção de celulose e não de alimentos.

Além da invasão no Espírito Santo, os sem-terra também invadiram propriedades na Bahia e no Ceará. Lula esteve, recentemente, no palanque do MST em Minas Gerais, pediu apoio do movimento ao governo e criticou o agronegócio.

Publicidade

Homem de 114 anos morre e deixa 28 filhos e mais de 200 netos/trinetos

Às quatro horas da tarde da última quinta-feira (14/3), faleceu o agricultor José Ferreira Campos, aos 114 anos de idade, no Hospital Municipal José Pinto Saraiva, em Exu, sertão do Araripe pernambucano. Natural do Crato, no Ceará, ele era conhecido como a pessoa mais longeva da região e por seu temperamento tranquilo e sociável. De acordo com sua família, ele teve 28 filhos e deixa mais de 200 netos e trinetos.

Zé Pequeno, como era conhecido, havia dado entrada no Hospital Municipal José Pinto Saraiva na semana passada com um quadro de infecção urinária. Ele chegou a se curar da doença na unidade de saúde, mas ao receber alta, teve um mal-estar causado por queda de pressão. “O médico pediu para ele continuar no hospital e foi necessário colocar sonda. No fim da tarde, ele fechou os outros e Deus levou. Não li os documentos, acho que foi a idade”, conta o professor Ronaldo Ferreira, um dos 28 filhos que Zé Pequeno teve.

Ronaldo ainda não sabe a causa da morte, mas consegue elencar as muitas causas da vida longeva que o pai teve. “Uma coisa que associo muito a ele é a vontade de viver. Trabalhou como agricultor até os 99 anos de idade e parou porque a gente não deixou mais. Ele ficava lá e a gente precisava levar café, almoço, tudo”, lembra. Um dia, voltando da roça, Zé Pequeno caiu e acabou cortando a cabeça. “A gente não deixou mais ele ir trabalhar. Acho que foi o momento mais difícil da vida dele”, diz Ronaldo.

Publicidade

Primeira Turma do STF nega soltura de Braga Netto por unanimidade

Imagem da notícia

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta sexta-feira (14), por unanimidade, manter a prisão do ex-ministro e general Walter Braga Netto sob acusação de tentativa de obstruir a investigação da trama golpista.

O relator do caso é o ministro Alexandre de Moraes. Ele foi acompanhado pelos ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux. O julgamento começou na última semana e se encerra na noite desta sexta-feira (14).

Moraes argumenta que a perícia da Polícia Federal identificou uma "intensa troca de mensagens" entre Braga Netto e o pai de Mauro Cid, o general Mauro Lourena Cid, às vésperas da operação policial que atingiu Jair Bolsonaro (PL) e militares pela venda de presentes de Estado para benefício do ex-presidente.

As mensagens foram apagadas, e a PF não conseguiu descobrir o conteúdo discutido nas conversas. Os investigadores, porém, afirmam que outras provas indicam que Braga Netto tentou "embaraçar as investigações".

"Destaca-se, portanto, que a autoridade policial apontou que Walter Souza Braga Netto tentou controlar o que seria repassado à investigação [...] demonstrando o verdadeiro papel de liderança, organização e financiamento exercido pelo recorrente", diz Moraes em seu voto pela manutenção da prisão.

Na época das trocas de mensagens entre Braga Netto e Lourena Cid citadas pela PF, o tenente-coronel Mauro Cid ainda não havia fechado o acordo de colaboração premiada.

O pedido pela liberdade de Braga Netto foi feito pelo advogado José Luis de Oliveira Lima. Ele disse ao Supremo que "não há, nos autos, elementos concretos que indiquem que o Agravante tenha efetivamente atuado na tentativa de obter informações da delação de Mauro Cid".

A defesa do general disse ainda que Braga Netto nunca entregou dinheiro para o tenente-coronel Rafael de Oliveira -acusado de botar em prática um plano para prender ou assassinar Moraes- nem soube da existência do plano Punhal Verde e Amarelo.

Fonte: Clique Aqui

Publicidade

FPF define árbitros das finais do Paulista após polêmica na semi

Imagem da Notícia

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - A Federação Paulista de Futebol divulgou nesta sexta-feira (14) que Raphael Claus e Matheus Delgado Candançan serão os árbitros das finais do Paulista entre Corinthians e Palmeiras. O anúncio das equipes de arbitragem foi cercado de uma expectativa ainda maior após a polêmica no Choque-Rei da semi.

ÁRBITROS DA DECISÃO

Raphael Claus apitará o jogo de ida, que será disputado neste domingo, dia 16, no Allianz Parque. A bola rola às 18h30 (de Brasília). O primeiro confronto será no estádio do Alviverde porque o Corinthians, por ter a melhor campanha do campeonato, decidirá em casa.

Já Matheus Delgado Candançan será o responsável pela arbitragem da volta, no próximo dia 27, uma quinta-feira, na Neo Química Arena, a partir das 21h35. Ele foi o árbitro da semi entre Corinthians e Santos.

Os dois árbitros possuem 45 e 26 anos, respectivamente. Claus foi o árbitro do Dérbi da fase de grupos, que terminou empatado por 1 a 1, e fará seu sexto jogo neste Paulistão, enquanto Candançan apitou em 16 partidas nesta edição, trabalhando em três duelos de cada um dos finalistas.

Os confrontos das finais não serão disputados em dois finais de semana seguidos por causa do período da Data Fifa entre eles.

POLÊMICA NA SEMI

A arbitragem das finais ganhou mais holofotes após o pênalti polêmico em Vitor Roque no clássico entre Palmeiras e São Paulo. O árbitro Flavio Rodrigues de Souza marcou pênalti após contato de Arboleda e o encarregado pelo VAR, Rodrigo Guarizo Ferreira, não sugeriu revisão. O lance foi decisivo para o resultado e gerou indignação no Tricolor.

O presidente da FPF já lamentou publicamente que a semi tenha sido marcada por polêmica no apito. Reinaldo Carneiro Bastos afirmou que o lance controverso "não foi bom" para o espetáculo e fez um aceno ao São Paulo, embora tenha defendido a decisão dos profissionais. No outro jogo da semi, o zagueiro Gil também disparou críticas à falta de critério da arbitragem após a derrota do Santos para o Corinthians.

"Entendo o inconformismo, o desapontamento da torcida são-paulina. É um lance que se fosse para o outro lado, estaria o Palmeiras nesta sexta-feira (14) reclamando. Não foi bom. Eu respeito as opiniões, as indignações, mas divulgamos o vídeo e o áudio do VAR. Precisávamos ser transparentes e foi o que fizemos, mostrando como aconteceu", disse Reinaldo Carneiro Bastos, em evento após a semi.

"O entendimento da comissão de arbitragem da FPF é que a decisão foi plausível. É uma decisão muito difícil. Negar que não houve contato [em Vitor Roque] não é verdade. Também não dá para afirmar que aquele toque foi suficiente para cair. Temos que respeitar o entendimento dos profissionais Fifa em campo e na cabine. Mas não é o que a gente queria [polêmica], não é o ideal para o futebol."

Fonte: Clique Aqui

Publicidade