Lula aposta em campanha publicitária para reverter queda na popularidade

Diante da queda nos índices de aprovação, o Palácio do Planalto colocou no ar nesta semana uma série de campanhas publicitárias com foco em recuperar a imagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A iniciativa se apoia em três frentes principais: a proposta de isenção do Imposto de Renda para salários de até R$ 5 mil, o resgate de símbolos nacionais e a promoção de programas sociais.

Durante a primeira reunião ministerial do ano, em janeiro, o então recém-nomeado ministro da Secretaria de Comunicação (Secom), Sidônio Palmeira, apresentou um plano com metas de curto prazo. Estabeleceu-se um prazo de três meses — até abril — para tentar reverter o desgaste da gestão.

Datafolha mostra pior índice de aprovação de Lula

Levantamento do instituto Datafolha divulgado em fevereiro apontou que apenas 24% dos brasileiros aprovam o governo Lula, o pior índice entre os três mandatos do petista. A rejeição chegou a 41%, também a mais alta até o momento.

Isenção do IR como eixo central da campanha

A proposta de isenção do Imposto de Renda para salários de até R$ 5 mil se tornou o principal eixo das campanhas. As primeiras peças foram veiculadas nesta quinta-feira, 20, com produção da agência Nacional, e já estão em circulação nas redes sociais, rádio e televisão.

Apesar de divergências internas, a Secom manteve o calendário original. Setores do governo sugeriram adiar a estreia para evitar confusão com o início da declaração do IR 2025, na última segunda-feira, 17.

As peças publicitárias destacam que trabalhadores de baixa renda pagarão menos imposto, enquanto os mais ricos contribuirão mais. Para os que ganham entre R$ 5 mil e R$ 7 mil, haverá isenção parcial com descontos progressivos. Exemplos citam categorias como motoristas, professores e autônomos.

Nacionalismo e programas sociais entram na pauta

A partir de domingo 23, será lançada a campanha “Brasil dos brasileiros”, com foco na valorização da identidade nacional e aproximação com o eleitorado. A Bahia, reduto eleitoral petista e Estado de origem dos ministros da Secom e da Casa Civil, será o primeiro contemplado.

Outra ação será uma campanha institucional de balanço, com produção das agências Nacional e Nova S/B. A iniciativa irá destacar programas como Farmácia Popular e Pé-de-Meia, apresentados como conquistas da população.

Novo slogan e prazo orçamentário pressionam comunicação de Lula

Também está prevista a estreia de uma campanha chamada “Prospera Mais”, voltada a empreendedores. O objetivo é reunir ações do governo na área e oferecer material de apoio para parlamentares da base aliada.

Os contratos de publicidade se encerram em maio. Se os recursos não forem utilizados até lá, o montante autorizado para 2026 — ano eleitoral — poderá ser reduzido. Isso tem acelerado a execução das campanhas.

Durante reunião na sexta-feira 14, Sidônio Palmeira apresentou um novo slogan e reforçou a necessidade de alinhar a mensagem institucional, conforme informou o jornal Folha de S.Paulo. Segundo ele, a meta não é eleitoral, mas sim reconquistar a opinião pública em 2025. Um evento foi marcado para 2 de abril, com a presença de Lula e ministros, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. O tema será “O Brasil dando a volta por cima”, sem substituir o atual slogan “União e reconstrução”, que está sob reavaliação.

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Mulher queima o pênis do marido com acetona ao suspeitar de traição


Uma mulher é suspeita de queimar o pênis do marido e de atacá-lo com um facão após desconfiar de que foi traída. O crime foi cometido na tarde dessa terça-feira (18/3), em Boa Esperança do Sul, interior de São Paulo.

De acordo com a Polícia Militar de São Paulo (PMSP), a mulher chegou à própria casa mais cedo e flagrou o marido nu. Ao verificar o celular dele, a mulher encontrou mensagens comprometedoras enviadas para a irmã dela, além de fotos da outra mulher nua.

Tomada pela fúria, ela pegou acetona, jogou sobre o órgão genital do marido e ateou fogo.

O caso é investigado pela Polícia Civil de São Paulo.

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Preço médio da refeição em Natal é R$ 82,78 (kg); variação chega a 132%


Uma pesquisa inédita do Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor de Natal (Procon/Natal) mapeou o mercado de preços de restaurantes na capital potiguar e apontou um preço médio de R$ 82,78 na refeição self-service por quilo. O maior preço encontrado foi de R$ 115,90 e o menor de R$ 49,90, com variação de 132,26%. Ao todo, foram pesquisados 76 estabelecimentos nas quatro regiões de Natal. A pesquisa também apontou os preços médios de quentinhas, pratos executivos e prato do dia em restaurantes da capital.

A pesquisa revelou os preços médios do self-service por quilo nas diferentes regiões da capital, destacando a zona Leste com o maior valor (R$ 91,45) e a zona Oeste com o menor preço (R$ 76,45). As outras regiões registraram preços médios de R$ 80,85 na zona Sul e R$ 80,72 na zona Norte. Especificamente no Centro de Natal, a média é de R$ 78,90.

Já com relação ao prato executivo, o preço médio verificado foi de R$ 25,47, e o prato do dia, R$ 16,21. O estudo analisou também o segmento do comércio alimentício de vendas para entrega, as quentinhas. De acordo com a pesquisa, a quentinha tipo 2 tem preço médio de R$ 15,92; já a tipo 1 registra preço médio de R$ 13,36; e a tipo 3, preço médio de R$ 18,53. O maior preço encontrado da número 2 foi de R$ 22,00, e o menor, R$ 12,00, com variação de 83,33%. A pesquisa foi realizada no mês de fevereiro e março no comércio de Natal, sendo pesquisados 76 estabelecimentos ao todo. A pesquisa abrangeu o centro da cidade, shopping centers e comércio de bairros residenciais.

“O consumidor deve estar atento com relação ao preço, a questão da balança, se ela está equilibrada, aquela troca de pratos, se há o deságio no prato naquela tela. Fora isso tem a questão da qualidade do produto e, além da parte do consumidor, tem a parte do direito à saúde em si”, explica a diretora-geral do Procon Natal, Dina Pérez, que alega que a pesquisa é inédita.

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Restaurante culpa Bolsa Família e cervejinha por falta de funcionários

Uma unidade do restaurante Freshouse, localizada no Shopping Market Place, na zona sul de São Paulo, justificou a falta de funcionários pelo “pessoal do Bolsa Família e da cervejinha não querer trabalhar”, após reclamações de clientes por atrasos do serviço. Com um comunicado colado no balcão de atendimento, o estabelecimento pediu paciência aos consumidores.

No papel, o Freshouse pede paciência aos clientes e admite a falta de profissionais. Fotos do aviso foram compartilhadas por consumidores e viralizaram nas redes sociais.

“Srs. clientes, por favor, tenham paciência, o pessoal do bolsa família e da cervejinha não quer trabalhar, estamos com muita falta de funcionários. Obrigado”, dizia o alerta.

Além do Shopping Market Place, a franquia, focada em opções de comidas frescas e nutritivas, também possui lojas no Mercado Municipal de Pinheiros, em Perdizes e no Shopping SP Market, todos na capital.

Em resposta às críticas, o restaurante publicou uma nota nas redes sociais alegando que a comunicação foi feita sem a autorização da diretoria. Na publicação, a marca afirma ainda que a mensagem não reflete os valores da Freshouse.

“Reconhecemos que uma notificação foi colocada indevidamente em nossa unidade do Shopping Market Place, contendo uma mensagem inapropriada e que não reflete os valores da Freshouse. Essa comunicação foi feita sem a autorização da diretoria e, infelizmente, transmitiu uma mensagem equivocada sobre a situação”, diz o texto.

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