Veja os cenários que mantêm o Palmeiras na briga pelo título do Brasileirão

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O Palmeiras encara o Cruzeiro nesta quarta-feira (4) e precisa de uma vitória para seguir com chance de lutar pelo tricampeonato brasileiro. A partida será no Mineirão, às 21h30 (de Brasília).

Um triunfo do time de Abel Ferreira adia a definição do título brasileiro independentemente do resultado do Botafogo. Isso porque, mesmo com uma vitória dos cariocas sobre o Internacional, a diferença entre os dois permaneceria em três pontos. Além disso, eles seguiriam empatados em número de vitórias.

O Palmeiras pode, inclusive, assumir a liderança do Brasileirão. Caso vença o Cruzeiro, e o Botafogo perca para o Internacional, o Alviverde empataria em número de pontos 73 e pularia para a primeira colocação pelo número de vitórias (22 contra 21).

Já um empate ou derrota alviverde pode sacramentar o título do Botafogo. Caso a distância entre os clubes chegue a no mínimo quatro pontos, os cariocas encerram um jejum de 29 anos sem levantar o título nacional.

O Cruzeiro briga por uma vaga na Libertadores. O time mineiro é o nono colocado do Brasileiro e precisa da vitória para trocar de lugar com o Bahia e entrar no G8.

Por outro lado, o Internacional não tem mais pretensões no Brasileirão. O Colorado já garantiu uma vaga na competição continental e não tem mais chance de título.

As partidas de Palmeiras e Botafogo acontecem em mesmo dia e horário. As duas equipes entram em campo nesta quarta-feira (4), às 21h30 (de Brasília).

- Botafogo - 73 pontos (21 vitórias)
- Palmeiras - 70 pontos (21 vitórias)

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Número de infecções sexualmente transmissíveis cresce em Natal

Os casos de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) em Natal registrados entre janeiro e outubro deste ano têm preocupado a Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Isso porque foram contabilizados 2.554 novos casos no período, número muito semelhante aos 12 meses de 2023 (2.668 novos casos). Os dados se referem às infecções por HIV/Aids, sífilis e hepatites virais. Para se ter uma ideia, no ano passado, em 12 meses, foram 551 novos registros de HIV/AIDS. Em 2024, em 10 meses, já são 597, aumento de 8,3%. As hepatites apresentaram o maior aumento, de 62,3% (85 casos em 2023 e 138 em 2024 até outubro).

Os números sobre sífilis são os únicos que podem chegar ao final do ano em queda, ainda assim, com uma diferença pequena. Até outubro foram 1.819 novos casos em 2024; no ano passado inteiro foram 2.032. Tayane Souza, responsável técnica pelo núcleo do IST/Aids e Hepatites Virais da SMS/Natal diz que a falta de prevenção é o fator principal para a elevação de casos, mas cita que a quantidade de testagens, mais frequente nos últimos anos, também colabora para o aumento de diagnósticos.

“Infelizmente, a gente já chegou a ver que pessoas, após serem orientadas, jogam fora o preservativo que recebem”, afirma Souza. Medidas como as profilaxias pré e pós-exposição previnem apenas contra HIV/Aids. “Mesmo com essas medidas, as pessoas continuam expostas a doenças como gonorreia, sífilis e clamídia se não usarem camisinha”, ensina.

Nesta terça-feira (3), a Prefeitura de Natal iniciou a campanha Dezembro Vermelho, que reforça os cuidados com o HIV/Aids e outras infecções. As ações incluem atividades de conscientização, mobilização, assistência para prevenção da doença, realização de testes rápidos, distribuição de preservativo e marcação de exames laboratoriais. Tayane Souza orienta ser importante a prevenção, uma vez que há preservativos disponibilizados em todas as unidades de saúde da capital.

Já para a dispensação da Profilaxia Pré-Exposição (PrEP), algumas unidades são referência. São elas: Unidade de Saúde Vale Dourado, em Nossa Senhora da Apresentação – o agendamento pode ser feito de modo presencial na unidade, de segunda a sexta-feira, das 8h às 10h ou pelo WhatsApp (84 98604-5793); Unidade de Saúde Panatis, no bairro Potengi – o agendamento pode ser feito também de modo presencial, de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h, ou pelo e-mail: esfpanatis@gmail.com.

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Trânsito em Natal sofrerá alterações durante Carnatal e Halleluya; confira

A Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (STTU) definiu nesta terça-feira (3), as operações de trânsito para cobrir o Carnatal e o Halleluya entre os dias 6 e 8 de dezembro.

Carnatal

No primeiro dia do Carnatal, na sexta-feira (6), a partir as 16 horas serão fechados túnel da Romualdo Galvão, a avenida Prudente de Morais embaixo do viaduto estaiado e o trecho de quem transita na Prudente no sentido Candelária/Arena na altura da Lima e Silva. Já no sábado (7) e no domingo (8) estes acessos serão bloqueados após as 17 horas.

Com os bloqueios, a STTU definiu pontos de embarque e desembarque para o transporte por aplicativos na Morais Navarro (imediações do Hotel Ibis) e pontos de táxis na avenida Lima e Silva (imediações da Escola Estadual Régulo Tinôco).

O sistema de transporte público coletivo vai operar com veículos no corujão e pontos de embarque e desembarque no entorno do Corredor da Folia.

No total, toda a operação contará com 40 agentes de mobilidade por dia de evento, distribuídos entre motos e viaturas. A exemplo dos anos anteriores, a STTU também vai trabalhar em parceria com o Comando de Polícia Rodoviária Estadual (CPRE) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) na operação “Lei Seca”.

Halleluya

No mesmo período acontece no anfiteatro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), o Halleluya. Para cobrir a segurança viária do evento, a STTU disponibilizará 16 agentes de mobilidade por dia que irão atuar ao lado da Polícia Rodoviária Federal no fechamento da marginal da BR-101 na altura do Campus da UFRN, sentido Via Direta/Centro, assim como o bloqueio do túnel.

Com os bloqueios, as áreas de embarque e desembarque para o transporte por aplicativos e táxis ficaram próximas aos acessos para o evento, na própria Marginal da BR 101 – proximidades do Via Direta.

O órgão orienta que os condutores de veículos particulares evitem o trecho fechado e informa ainda que os telefones 3232 9107, 3232 9105, 98870 3862 e 3232 9102 estarão disponíveis para informações e ocorrências nas vias públicas.

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Mercado tem piora na visão sobre governo Lula, e reprovação vai a 90%

A pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (4) sobre o que pensa o mercado financeiro mostra uma piora na avaliação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva entre gestores, economistas, analistas e operadores (traders) de fundos de investimento.

A reprovação do presidente subiu de 64% para 90% desde o levantamento anterior, feito em março. Voltou assim à marca do início do mandato, quando nove a cada dez profissionais de fundos de investimento também tinham uma avaliação negativa do governo.

A pesquisa, a segunda deste ano, foi realizada nos últimos cinco dias – entre 29 de novembro e 3 de dezembro -, capturando, portanto, a reação negativa do mercado financeiro ao pacote de ajuste fiscal anunciado na quarta-feira da semana passada. Foram feitas 105 entrevistas junto a fundos de investimento com sede em São Paulo e Rio de Janeiro.

A avaliação regular do governo Lula caiu, em relação à pesquisa de março, de 30% para 7%, ao passo que a
R$39,55

A pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (4) sobre o que pensa o mercado financeiro mostra uma piora na avaliação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva entre gestores, economistas, analistas e operadores (traders) de fundos de investimento.

A reprovação do presidente subiu de 64% para 90% desde o levantamento anterior, feito em março. Voltou assim à marca do início do mandato, quando nove a cada dez profissionais de fundos de investimento também tinham uma avaliação negativa do governo.

A pesquisa, a segunda deste ano, foi realizada nos últimos cinco dias – entre 29 de novembro e 3 de dezembro -, capturando, portanto, a reação negativa do mercado financeiro ao pacote de ajuste fiscal anunciado na quarta-feira da semana passada. Foram feitas 105 entrevistas junto a fundos de investimento com sede em São Paulo e Rio de Janeiro.

A avaliação regular do governo Lula caiu, em relação à pesquisa de março, de 30% para 7%, ao passo que a aprovação (avaliação positiva) cedeu de 6% para 3%.

Mercado avalia que Haddad perdeu força desde o início do mandato, aponta pesquisa
Conforme a Genial/Quaest, mais de um terço do mercado (37%) entende que o arcabouço fiscal se sustenta apenas até o ano que vem

Congresso
Também houve uma piora na avaliação do mercado sobre o desempenho, até aqui, do Congresso, cuja reprovação subiu para 41%, frente aos 17% de novembro do ano passado, quando a questão havia entrado na pesquisa pela última vez.

Há uma expectativa, manifestada por 65% dos entrevistados, de que Davi Alcolumbre (União-AP), se eleito presidente do Senado, fará maior oposição ao governo do que o chefe atual da casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Já na Câmara a situação se inverte, e 63% entendem que Hugo Motta (Republicanos-PB), mais cotado para presidir a casa, será mais próximo ao governo do que Arthur Lira (PP-AL).

Sobre as eleições de 2026, sete a cada dez profissionais de fundos (70%) acreditam que Lula tentará a reeleição, mas a maioria (66%) não vê o atual chefe do Executivo como favorito.

Com Jair Bolsonaro inelegível – mais da metade (55%) aposta na prisão do ex-presidente -, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), deveria ser o candidato da direita na corrida pelo Palácio do Planalto daqui a dois anos, conforme avaliam 78%. Já caso Lula não seja candidato, 82% acreditam que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deverá disputar o pleito pela esquerda.

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Vale estima US$ 1,6 bilhão em gastos no quarto trimestre de 2024

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A Vale estima US$ 1,6 bilhão em gastos no quarto trimestre deste ano, sendo US$ 100 milhões em descaracterização, US$ 500 milhões referentes ao acordo de Brumadinho e US$ 700 milhões referentes ao acordo da Samarco, além de US$ 300 milhões em despesas incorridas.

Já para 2025, a Vale projeta US$ 3,7 bilhões em gastos, sendo US$ 500 milhões em descaracterização, US$ 800 milhões referentes ao acordo de Brumadinho e US$ 2 bilhões referentes ao acordo da Samarco, além de US$ 400 milhões em despesas incorridas.

Para 2026, o total de despesas esperado é de US$ 2,6 bilhões. Deste total, US$ 500 milhões devem ser destinados à descaracterização, US$ 300 milhões ao acordo de Brumadinho e US$ 1,1 bilhão ao acordo da Samarco, além de US$ 400 milhões a despesas incorridas.

Em 2027, a mineradora estima destinar US$ 1,6 bilhão a esses compromissos, com US$ 400 milhões destinados à descaracterização, US$ 300 milhões ao acordo de Brumadinho e US$ 500 milhões ao acordo da Samarco, além de US$ 300 milhões a despesas incorridas.

Nos anos seguintes, a mineradora espera gastar, com esses compromissos, US$ 1,3 bilhão em 2028, US$ 700 milhões em 2029 e em 2030, e cerca de US$ 200 milhões a partir de 2031.

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Saiba como corrigir erros no cadastro da aposentadoria do INSS

(FOLHAPRESS) - O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) publicou uma nova portaria que confirma alguns procedimentos de correção de erros no Cnis (Cadastro Nacional de Informações Sociais). O cadastro é o principal responsável pela liberação do benefício da Previdência Social.

O novo documento determina que os indivíduos podem solicitar, a qualquer momento, inclusão, alteração, ratificação ou exclusão das informações divergentes, extemporâneas ou insuficientes.

Rômulo Saraiva, advogado especialista em Previdência e colunista da Folha, diz que a partir de 2017, houve uma mudança para que iniciativa de corrigir tais erros só pudessem ocorrer no momento de pedir a aposentadoria.

Agora, a nova portaria traz outros caminhos para melhorar os dados do Cnis, que ajudam a evitar fraudes e a evasão financeira.

O Cnis é o documento que registra as contribuições feitas pelo segurado ao INSS ao longo de sua vida laboral e é referência para o cálculo da aposentadoria. Nem sempre as informações apresentadas nele representam fielmente a realidade, assim, é importante que o trabalhador acompanhe a exatidão do que está lá.

"Com alguns cliques, é possível monitorar com facilidade se os dados estão em conformidade. É com base nesse acúmulo de dados, realizado por várias décadas, que a análise de elegibilidade da aposentadoria e do melhor benefício serão dosados", diz Saraiva.

A nova portaria determina também que os períodos de aprendizado realizados até 16 de dezembro de 1988 serão considerados como tempo de serviço e contribuição.

Eles são válidos para períodos de frequência em escolas profissionais mantidas por empresas ferroviárias ou para o tempo de aprendizado em escolas industriais ou técnicas.

TIPOS DE ERRO

Saraiva afirma que os principais erros do Cnis apresentam relação com o valor do salário, data inicial ou final do contrato de trabalho e, na maioria dos casos, com a omissão de informações -como a falta de detalhamento sobre contratos de trabalho muito antigos e recolhimento por meio de carnê ou GPS (Guia da Previdência Social).

Nos casos de atividade exercida na administração pública, é comum a falta de dados sobre contratos temporários ou cargos comissionados.

É também possível que o trabalhador solicite a exclusão de um contrato de trabalho que consta em seu nome, mesmo sendo de outra pessoa; o acerto de vínculos e remunerações; e a correção de dados cadastrais -como nome social, nome civil, filiação, número do CPF e outros.

Quem precisar, também pode solicitar a inclusão de informações mesmo que a sua aposentadoria não esteja próxima.

"O ideal é que não se deixe para atualizar tais inconsistências na véspera de se aposentar. O INSS leva tempo para corrigir erros, mesmo que sejam simples. Quem deixa para organizar sua base de dados, caso exista alguma inconsistência, pode retardar ou mesmo atrapalhar a concessão administrativa da aposentadoria, a ponto de precisar levar o caso ao Judiciário", afirma o advogado.

TRABALHADORES RURAIS

Os trabalhadores rurais também têm direito ao acerto de dados do Cnis, mas a sua atualização costuma ter algumas particularidades, pois esses segurados têm dificuldades com a documentação necessária para provar sua condição e nortear a própria aposentadoria.

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Depay e Yuri Alberto brilham com números impressionantes e ressuscitam o Corinthians no ano

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As atuações de Memphis Depay e Yuri Alberto têm sido determinantes para a arrancada do Corinthians na temporada. O time alvinegro embalou oito vitórias consecutivas no Campeonato Brasileiro e está próximo de garantir um lugar na próxima edição da Copa Libertadores.

Os números da dupla de ataque da equipe de Ramón Díaz têm chamado a atenção. Com ótimo entrosamento, Memphis Depay e Yuri Alberto ajudaram, e muito, para ressuscitar o Corinthians na temporada.

O atacante holandês fez a estreia pelo time paulista no dia 21 de setembro, na vitória por 3 a 0 sobre o Atlético-GO. Depay contabiliza 13 jogos pelo Corinthians, com seis gols marcados e quatro assistências. Considerando somente o Campeonato Brasileiro, Depay tem dez partidas, com seis gols e uma assistência.

A contratação do holandês pelo clube de Parque São Jorge impulsionou o futebol de Yuri Alberto. O camisa 9 do Corinthians vive momento impressionante na temporada. Desde a chegada de Depay, Yuri marcou 13 gols em 14 partidas e deu três assistências. Nesta reta final da temporada, ele balançou as redes nos últimos sete jogos.

No ano de 2024, Yuri Alberto é o artilheiro do futebol brasileiro. O camisa 9 do time alvinegro marcou 30 gols em 56 jogos, além de contribuir com sete assistências ao longo da temporada. Participa, portanto, de um gol da equipe a cada 113 minutos.

Na noite de terça-feira, Memphis Depay comentou sobre a parceria com Yuri Alberto após o triunfo de 3 a 0 sobre o Bahia. "A oportunidade de jogar comigo ele deveria aproveitar. Então, enquanto estou aqui, ele não pode sair", disse o holandês sobre a possível saída de Yuri Alberto do clube em 2025.

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PF cumpre mandados no CE e RN contra suspeitos de lavar dinheiro para máfia italiana

A Polícia Federal cumpriu, na manhã desta quarta-feira (4),19 mandados de busca e apreensão no Ceará e no Rio Grande do Norte contra suspeitos de lavarem dinheiro do crime para uma das maiores organizações criminosas, originada na Itália.

Operação Calábria investiga o caso com base em informações enviadas pela Guardia di Finanza, órgão especial de polícia da Itália. O relato apontou movimentações financeiras suspeitas entre a Itália e o Brasil, envolvendo italianos supostamente ligados a uma das maiores organizações criminosas do mundo, originada no país europeu.

No Ceará, as ações ocorreram nos municípios de Fortaleza, Eusébio e Aquiraz. Já no Rio Grande do Norte, os mandados foram cumpridos em Natal.

Segundo a Polícia Federal, investigações revelaram um esquema de abertura e administração de empresas de fachada por contadores e advogados. Muitas dessas empresas estavam registradas em endereços únicos ou fictícios, e foram utilizadas para transferir recursos ilícitos vindos da Europa.

O objetivo dos criminosos seria lavar dinheiro no Brasil, especialmente no Ceará, além de viabilizar a obtenção de vistos de investidor e cidadania brasileira para estrangeiros envolvidos.

Além dos mandados de busca e apreensão, a PF cumpriu ordens judiciais de suspensão de atividades das empresas envolvidas e suspensão do visto de investidor dos estrangeiros investigados.


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Carros elétricos crescem no Brasil, mas esbarram em falta de recarga

(FOLHAPRESS) - Cerca de 38% dos proprietários de veículos elétricos no Brasil dizem que consideram voltar para carros movidos a combustíveis fósseis, segundo uma pesquisa feita pela McKinsey. O descontentamento tem um motivo: os entrevistados disseram estar insatisfeitos com a infraestrutura de recarga no país, segundo a consultoria.

Esta foi a primeira vez que a McKinsey fez esse questionamento na pesquisa, realizada a cada 18 meses. A consultoria ouviu mais de 3.000 pessoas no Brasil, representativas da população nacional em termos socioeconômicos, demográficos e geográficos, com perguntas sobre temas de mobilidade.

Na Europa, o número de pessoas que consideram voltar para o carro a combustão chegou a 25% e nos EUA, 50%. Entre os americanos, porém, as reclamações estão mais direcionadas à experiência com os veículos.

"Nos outros países também tem o problema de infraestrutura, mas tem outras questões, como o custo do veículo e a experiência de direção. Nos Estados Unidos, por exemplo, o consumidor médio gosta muito da experiência do carro a combustão: do motor, do barulho, etc. Esse fator no Brasil quase não surgiu na pesquisa", explica Daniele Nadalin, sócio da McKinsey.

De acordo com a consultoria, atualmente há cerca de 40 veículos elétricos para cada ponto de recarga público no Brasil -na Europa, o número é de 15 carros por ponto.

Segundo a McKinsey, o Brasil precisará elevar o número de carregadores, públicos e residenciais, para dar conta da demanda maior nos próximos anos. Não é uma tarefa impossível, segundo Nadalin.

O empresário Rodrigo de Almeida, 52, proprietário de um carro elétrico, está com viagem marcada para o dia 20 de dezembro. Ele vai sair de Brasília com destino a Balneário Piçarras (SC), pernoitando em São Paulo.

Dono de um Chevrolet Bolt, Almeida programou toda sua viagem: já sabe onde irá carregar o veículo e até qual será a outra alternativa se um eletroposto estiver indisponível. "Saio bem cedo para reduzir a chance de pegar alguma fila."

Ele relata que tem presenciado mais filas nas cidades, por causa dos motoristas de aplicativo, do que em rodovias. "Na estrada, quando ocorre, a fila é pequena", diz.

De acordo com Ricardo Bastos, presidente da ABVE, associação da qual fazem parte marcas como BYD, GWM e Volvo, o Brasil já registra hoje mais de 10 mil carregadores instalados.

O problema, segundo ele, é que a maior parte dos equipamentos é lenta. Se um carregador rápido completa a carga de um veículo em um tempo que varia de 20 minutos a uma hora, um modelo lento pode levar até cinco horas.

A expectativa da ABVE é de que o número de carregadores rápidos cresça nos próximos anos, o que absorveria melhor a demanda, segundo Bastos.

A associação vem registrando bons resultados de vendas. Em outubro, foram pouco mais de 16 mil veículos leves eletrificados comercializados, aumento de 68% na comparação com outubro de 2023. No acumulado de janeiro a outubro, o número de vendas (cerca de 138,6 mil) mais que dobrou em relação ao mesmo período do ano passado.

Os veículos 100% elétricos (BEV) e os híbridos plug-in (PHEV), lideram a participação de mercado dos eletrificados em 2024, com 71% das vendas (quase 98,4 mil).

Segundo a pesquisa da McKinsey, 44% dos brasileiros afirmam que seu próximo carro será eletrificado (BEV ou PHEV), resultado que supera a média global, de 38%.

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Hugo Motta diz que FPA terá apoio 'total e irrestrito' à agenda prioritária, caso vença pleito

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O deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), candidato à presidência da Câmara, firmou apoio "total e irrestrito" às pautas prioritárias para o setor do agro nos próximos dois anos, caso vença o pleito à presidência da Casa. Segundo ele, a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) terá um "presidente amigo e com compromisso ao setor".

"As pautas que a FPA defende dentro do Parlamento são pautas que trazem avanços significativos para o País. A FPA tem dado uma colaboração muito grande e os resultados do agro estão aí", disse Motta durante a tradicional reunião-almoço dos parlamentares da frente da agropecuária nesta terça-feira, 3, em Brasília. No encontro, a FPA confirmou o apoio à candidatura do deputado. "Sei que o que essa frente defende é bom para o Brasil e terá o nosso total e irrestrito apoio a essa agenda", disse Motta.

O deputado afirmou que seu apoio não é "meramente" uma forma de defender o setor e que os negócios possam se expandir. "Mas é ver que o crescimento desse setor tem representado para o Brasil a oportunidade de sermos um dos principais players mundiais na construção de uma agenda", disse.

Motta, então, disse querer chegar à presidência da Câmara para fortalecer a frente, o agronegócio brasileiro e incentivar a expansão do setor. "Saibam que vocês terão um presidente amigo, um presidente acessível, um presidente que estará ao lado das agendas desta frente", disse.

O parlamentar se mostrou disponível para dialogar com a frente e participar das reuniões sempre que for chamado. "Saio daqui muito agradecido, muito grato e ainda mais comprometido com a agenda da frente parlamentar da agropecuária nessa construção da nossa chegada à presidência. Saibam que vocês não irão se decepcionar e nós vamos juntos montar essa agenda em favor do Brasil."

"Não tenho dúvida se pelos próximos dois anos, a frente, nós trabalharmos em sintonia, em sincronia, os retornos que nós vamos trazer para cada Estado brasileiro, para cada município onde o agro está atuando, e para o nosso País, serão retornos imensuráveis, sobre todos os aspectos", complementou.

Na fala, ele citou a rigidez do código ambiental brasileiro e comentou que o agro não pode "abaixar a cabeça" por possíveis injustiças que o setor sofre. "Nós temos que seguir em frente, nós temos que ter firmeza daquilo que foi construído até aqui e de onde nós queremos chegar, porque capazes nós já mostramos que somos. Nós precisamos ter a condição de cabeça erguida por defender essa agenda que tem ajudado muito ao nosso País", acrescentou.

O deputado também citou a importância do agro na economia brasileira. Segundo ele, "olhar para o futuro do país, sem discutir a importância do agro, é poder dizer que o Brasil não tem uma agenda de futuro". "Nós queremos um Brasil mais igual, um Brasil com mais oportunidades, um Brasil que cresce, que se desenvolve, que respeita o meio ambiente, que aposta muito as suas fichas no agronegócio."

No discurso, Motta repetiu o compromisso firmado pelo agora presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), em 2021 e disse que "todos os assuntos de interesse do agronegócio brasileiro passarão por essa mesa aqui". "Nós sempre estivemos juntos nas causas que a FPA defendeu na Câmara dos Deputados."

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