Preço médio da refeição em Natal é R$ 82,78 (kg); variação chega a 132%


Uma pesquisa inédita do Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor de Natal (Procon/Natal) mapeou o mercado de preços de restaurantes na capital potiguar e apontou um preço médio de R$ 82,78 na refeição self-service por quilo. O maior preço encontrado foi de R$ 115,90 e o menor de R$ 49,90, com variação de 132,26%. Ao todo, foram pesquisados 76 estabelecimentos nas quatro regiões de Natal. A pesquisa também apontou os preços médios de quentinhas, pratos executivos e prato do dia em restaurantes da capital.

A pesquisa revelou os preços médios do self-service por quilo nas diferentes regiões da capital, destacando a zona Leste com o maior valor (R$ 91,45) e a zona Oeste com o menor preço (R$ 76,45). As outras regiões registraram preços médios de R$ 80,85 na zona Sul e R$ 80,72 na zona Norte. Especificamente no Centro de Natal, a média é de R$ 78,90.

Já com relação ao prato executivo, o preço médio verificado foi de R$ 25,47, e o prato do dia, R$ 16,21. O estudo analisou também o segmento do comércio alimentício de vendas para entrega, as quentinhas. De acordo com a pesquisa, a quentinha tipo 2 tem preço médio de R$ 15,92; já a tipo 1 registra preço médio de R$ 13,36; e a tipo 3, preço médio de R$ 18,53. O maior preço encontrado da número 2 foi de R$ 22,00, e o menor, R$ 12,00, com variação de 83,33%. A pesquisa foi realizada no mês de fevereiro e março no comércio de Natal, sendo pesquisados 76 estabelecimentos ao todo. A pesquisa abrangeu o centro da cidade, shopping centers e comércio de bairros residenciais.

“O consumidor deve estar atento com relação ao preço, a questão da balança, se ela está equilibrada, aquela troca de pratos, se há o deságio no prato naquela tela. Fora isso tem a questão da qualidade do produto e, além da parte do consumidor, tem a parte do direito à saúde em si”, explica a diretora-geral do Procon Natal, Dina Pérez, que alega que a pesquisa é inédita.

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Restaurante culpa Bolsa Família e cervejinha por falta de funcionários

Uma unidade do restaurante Freshouse, localizada no Shopping Market Place, na zona sul de São Paulo, justificou a falta de funcionários pelo “pessoal do Bolsa Família e da cervejinha não querer trabalhar”, após reclamações de clientes por atrasos do serviço. Com um comunicado colado no balcão de atendimento, o estabelecimento pediu paciência aos consumidores.

No papel, o Freshouse pede paciência aos clientes e admite a falta de profissionais. Fotos do aviso foram compartilhadas por consumidores e viralizaram nas redes sociais.

“Srs. clientes, por favor, tenham paciência, o pessoal do bolsa família e da cervejinha não quer trabalhar, estamos com muita falta de funcionários. Obrigado”, dizia o alerta.

Além do Shopping Market Place, a franquia, focada em opções de comidas frescas e nutritivas, também possui lojas no Mercado Municipal de Pinheiros, em Perdizes e no Shopping SP Market, todos na capital.

Em resposta às críticas, o restaurante publicou uma nota nas redes sociais alegando que a comunicação foi feita sem a autorização da diretoria. Na publicação, a marca afirma ainda que a mensagem não reflete os valores da Freshouse.

“Reconhecemos que uma notificação foi colocada indevidamente em nossa unidade do Shopping Market Place, contendo uma mensagem inapropriada e que não reflete os valores da Freshouse. Essa comunicação foi feita sem a autorização da diretoria e, infelizmente, transmitiu uma mensagem equivocada sobre a situação”, diz o texto.

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Lewandowski diz que polícia ‘prende mal’ e o Judiciário é ‘obrigado a soltar’

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski disse que a polícia executa prisões de forma equivocada e, por isso, o Judiciário é obrigado a soltar os presos.

“É um jargão que foi adotado pela população, que a polícia prende e o Judiciário solta. Eu vou dizer o seguinte: a polícia prende mal e o Judiciário é obrigado a soltar”, afirmou o ministro, nesta quarta-feira (19).

Lewandowski rebateu críticas sobre o papel do poder Judiciário em uma palestra sobre o impacto da PEC da Segurança Pública nos setores de comércio e serviços.

O chefe da Justiça, que foi ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) entre 2006 e 2023, disse que a instituição policial, às vezes, prende sem provas e dados concretos. Segundo Lewandowski, se as prisões fossem de forma técnica, apresentando dados e indícios probatórios para o juiz, dificilmente os infratores seriam soltos.

“É claro que nós temos que aperfeiçoar isso, nenhum juiz soltará um criminoso. Ele não está lá para soltar, ele está lá para fazer justiça. […] A polícia tem que prender melhor”, finalizou.

Em nota, a Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) repudiou a fala do ministro Lewandowski.

“Só é possível falar em prisão ‘mal realizada’ quando se detecta alguma ilegalidade e certamente essa não é a realidade diuturna das audiências de custódia realizadas no Brasil”, afirmou a associação.

A nota traz ainda que a qualidade da prova produzida pelas Polícias Judiciárias “não pode ser medida pelo número de liberdades provisórias concedidas em audiências de custódia”.

A ADPF ainda cobra o Ministério da Justiça e afirma que a pasta deveria “estar atuando para valorização da polícia judiciária e dos Delegados de Polícia” e focar “no que realmente importa”.

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“Se fazer de boba”, afirma esposa de Leonardo para manter a paz

Poliana Rocha, esposa do cantor Leonardo, criou polêmica ao publicar uma suposta indireta pelos stories do Instagram. Vale lembrar que a influencer já abriu o jogo, em outras oportunidades, sobre polêmicas na família, relacionadas a traição, rivalidade, e outras tretas.

“Diquinha da noite: Às vezes, precisamos fingir que não entendemos para manter o nosso foco e a nossa paz. Um sinal claro de sabedoria é uma pessoa exatamente quando ela deve se fazer de boba”, pontuou Poliana.

Traição

  • Poliana Rocha abriu o jogo e relembrou as traições que viveu durante o casamento com Leonardo durante participação no podcast A Virada de Chave, de Monique Curi.
  • De acordo com a influenciadora, o assunto faz parte apenas do passado do casal.
  • “Tal situação que vivi, perdoei e nunca mais falei em casa sobre isso. É de alma mesmo. Perdoo do coração, porque não quero isso dentro de mim, não quero nada que me faz mal. Se for para ficar remoendo aquele sentimento, então você não perdoou”, pontuou Poliana.
  • A mãe de Zé Felipe detalhou ainda que muita gente pede conselhos para ela sobre o assunto.
  • “É difícil a gente falar na situação do outro, mas eu falaria: ‘perdoa, não traz isso para você. Se quer investir nessa relação, que tem amor, então faz isso para o seu bem, para construir uma família’. Porque eu, graças a Deus, consegui, depois de tantas coisas que passei, ter uma família linda. Hoje olho para eles e agradeço muito”, finalizou.
  • Na conversa, ela falou ainda sobre a relação com as apresentações do marido e explicou o motivo de não acompanhá-lo em todos os shows. “Não quero levar a vida dele. Alguns eu vou, mas também tenho o meu negócio, fico em casa, tenho a minha vida.”

Em uma publicação recente no Instagram, Poliana Rocha afirmou que teve “desafios para conseguir construir” a família. “Criar meu filho em um ambiente de paz, amor… mas cada obstáculo valeu a pena”, escreveu, ao compartilhar uma foto de Zé Felipe com Maria Flor e Maria Alice, fruto do seu relacionamento com Virginia Fonseca.

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CAOS NA SAÚDE DO RN: Hospital Regional da Mulher vai suspender serviços de cirurgia pediátrica por falta de pagamento


Na tarde desta quarta-feira (19), foi comunicado a paralisação dos serviços médicos de cirurgia pediátrica prestados no Hospital Regional da Mulher Parteira Maria Correia, em Mossoró.

Em um ofício enviado à Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), o direção da unidade hospitalar, justifica a decisão pela falta de pagamento correspondente à produção do mês de dezembro de 2024.

A empresa T3 Serviços Médicos LTDA, responsável pelo serviço, informou que a fatura no valor de R$ 119.850,00 deveria ter sido quitada até março deste ano, mas segue em aberto há mais de 75 dias.

O documento destaca que, mesmo após tentativas de contato, a SESAP não apresentou nenhuma previsão para a regularização do débito, descumprindo o prazo de 60 dias estabelecido em reunião anterior. Como consequência, os profissionais que atuam no hospital, muitos deles vindos de outros estados, ficam sem garantia financeira para continuar prestando atendimento.

Caso o pagamento não seja efetuado até esta sexta-feira (21), os serviços de cirurgia pediátrica serão interrompidos a partir das 7h do sábado (22). A empresa ressaltou que está aberta ao diálogo, mas reforçou que a paralisação se dá com base na legislação, que permite a suspensão dos serviços diante do inadimplemento da administração pública.

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Quase 1400 pacientes deram entrada no Walfredo Gurgel em 2025 por acidentes de moto


O Hospital Walfredo Gurgel, principal porta de entrada para acidentados de motocicleta de toda a Região Metropolitana de Natal, registrou uma média de um paciente por hora dando entrada na unidade como vítima de acidentes de trânsito com moto este ano. Nos meses de janeiro e fevereiro de 2025 foram 1.399 pacientes nesse contexto. Somente durante o Carnaval, foram 88 casos. Os dados foram informados pela Prefeitura de Natal nesta quarta-feira (19).

Só em Natal, acidentes com motos e vítimas lesionadas cresceram quase 40% em quatro anos. Devido a esse crescimento, será lançada nesta sexta-feira (21), em Natal, a campanha Juntos pela Vida. O lançamento acontecerá na sede do Ministério Público do Estado, no bairro de Lagoa Nova.

Vítimas em Natal
Os dados da Secretaria de Mobilidade Urbana de Natal mostram que a região sul da cidade apresenta o maior número de sinistros, com a BR-101 liderando a série histórica. Em 2024, foram 103 acidentes com moto só no trecho da rodovia federal dentro da capital.

A gravidade dos acidentes também vem aumentando, de acordo com os dados da STTU. Em 2021, foram 1.139 sinistros com moto e vítimas lesionadas. Em 2022, o número aumentou para 1.253 e, em 2024 chegou 1.472. As estatísticas indicam ainda que os homens representam a maioria dos indivíduos lesionados em sinistros com motocicletas na cidade.

O bairro de Lagoa Nova lidera o ranking entre as regiões da cidade com maior sinistralidade. Enquanto a sexta-feira aparece como o dia com maior número de sinistros, é a quarta-feira o dia em que os acidentes registram mais vítimas com lesões.

Campanha Juntos Pela Vida

A iniciativa é encabeçada pela Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), pela Secretaria de Mobilidade Urbana de Natal (STTU), Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), Comando de Policiamento Rodoviário Estadual (CPRE) e Polícia Rodoviária Federal (PRF). Os órgãos irão promover uma série de medidas para reduzir a acidentalidade no trânsito e proteger a saúde pública.

Entre as iniciativas para reduzir o número de vítimas e de recursos aplicados para a recuperação desses pacientes, o projeto prevê o eixo de fiscalizações no trânsito o qual induziu a apresentação de um cronograma para 2025 com ações de fiscalização em pontos estratégicos da capital e demais cidades da Região Metropolitana. O calendário consistirá na campanha Juntos pela Vida, com uma média de duas ações por semana nas cidades de Natal, Parnamirim, Macaíba, São Gonçalo do Amarante, São José do Mipibu e Extremoz.

Saúde Pública
A Sesap calcula que apenas uma cirurgia de ortopedia, como as que envolvem um acidentado de moto, custa cerca de R$ 6 mil (custos envolvendo apenas cirurgião e anestesista).

Os hospitais da rede estadual que realizam cirurgias de ortopedia aplicaram, em 2024, R$ 25,2 milhões em procedimentos e mais R$ 29,1 milhões em materiais como órteses e próteses, segundo dados da Secretaria.

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PF diz a Moraes que X permitiu lives e pagamentos a perfis bloqueados

A Polícia Federal (PF) culpou a rede social X por falhas no bloqueio de perfis na plataforma, determinado por Alexandre de Moraes (STF). Em relatório enviado ao ministro no âmbito das investigações sobre o descumprimento de decisões judiciais por parte do X, a PF afirma que, além de transmissões ao vivo feitas a partir de perfis bloqueados, a plataforma permitiu a divulgação de links que possibilitaram o financiamento de comunicadores bolsonaristas atingidos pela determinação, como Allan dos Santos.

O relatório produzido pelo delegado Fabio Shor analisa argumentos apresentados pelo X, do empresário Elon Musk, para responder a outra investigação sobre as falhas, concluída em setembro de 2024. Nessa última apuração, a PF diz que o X mentiu ao afirmar que as transmissões ao vivo em perfis bloqueados teriam sido hospedadas em outras plataformas.

“A fim de verificar as justificativas apresentadas pela empresa X Brasil e o efetivo cumprimento das ordens judiciais, foram realizadas novas diligências. Na IPJ anterior, ficou demonstrado que o aplicativo móvel (aplicativo X para iOS) apresentou falhas quanto ao bloqueio, fato confirmado pela X Brasil em sua resposta”, diz o relatório enviado a Moraes no dia 11 de março.

“A X Brasil afirma que a transmissão ao vivo estava disponível aos usuários, mas teria sido hospedada em outra plataforma, sendo a plataforma X apenas uma forma de divulgação dos links de redirecionamento”, pontua a PF. No entanto, para contrapor as alegações da empresa, a corporação usa imagens de uma live realizada por Allan dos Santos pelo perfil Terça Livre no dia 8 de abril do ano passado.

“É possível observar que a foto de perfil do @tercalivre está com uma borda vermelha e com a frase ‘AO VIVO’, o que evidencia que uma transmissão estava sendo feita dentro da plataforma X por este perfil naquele momento. Conforme já exposto e recuperado nesta informação, a foto do perfil @tercalivre no momento dessa transmissão passa a contar com um botão que, ao ser clicado, redirecionava para o link: ‘https://twitter.com/í/broadcasts/1ynJOyonQrVKR’. O endereço por si já evidencia que o conteúdo estaria hospedado na plataforma da empresa X (Twitter)”, aponta o relatório.

Segundo a PF, o link que direciona para a live armazenada no perfil Terça Livre continua ativo caso seja acessado com o uso de VPN. A investigação também apontou que a transmissão foi feita em outras plataformas simultaneamente. “A própria página de ajuda da empresa X mostra como é possível a realização de transmissões ao vivo utilizando aplicações (software) ou dispositivos (hardware) de terceiros”, ressalta.

O mesmo artifício, segundo a PF, foi usado pelo jornalista Rodrigo Constantino, também atingido por ordem de bloqueio de perfil emitida por Moraes, no dia 12 de abril de 2024. “O acesso à referida live ficou disponível pelo aplicativo do X (Twitter) sem o uso de VPN, por meio de acesso via smartphone (iOS). Neste caso, o usuário é alertado sobre a apresentação (live)”, afirma o relatório. No canto direito do perfil bloqueado, o X permitiu a divulgação do link da live no YouTube.

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