Primeiro lote de restituição do IR será pago em 30 maio

Os contribuintes têm a partir da próxima segunda-feira (17) até o dia 30 de maio para entregar a Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) de 2025.

Além das regras para a declaração, a Receita Federal divulgou nesta quarta-feira (12) o calendário de pagamento das restituições.

O primeiro lote será pago no dia 30 de maio. E o último será em 30 de setembro.

 

>> Confira as demais datas:

  • Primeiro lote: 30 de maio;
  • Segundo lote: 30 de junho;
  • Terceiro lote: 31 de julho;
  • Quarto lote: 29 de agosto;
  • Quinto e último lote: 30 de setembro.

Prioridade

Uma mudança neste ano é a maior prioridade para quem simultaneamente utilizar a declaração pré-preenchida e optar pelo recebimento da restituição via Pix.

Até o ano passado, a prioridade era definida apenas com base na utilização de uma das duas ferramentas.

Ao considerar as prioridades determinadas por lei, o pagamento das restituições seguirá a seguinte ordem:

  • idade igual ou superior a 80 anos;
  • idade igual/superior a 60 anos, pessoas com deficiência e pessoas com doença grave;
  • pessoas cuja maior fonte de renda seja o magistério;
  • utilizaram a pré-preenchida e optaram por receber a restituição por Pix;
  • utilizaram a pré-preenchida ou optaram por receber a restituição por Pix;
  • demais contribuintes.

O Fisco espera receber 46,2 milhões de declarações, quase 3 milhões a mais que as 43.212.426 declarações entregues em 2024.

 

Os contribuintes têm a partir da próxima segunda-feira (17) até o dia 30 de maio para entregar a Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) de 2025.

Além das regras para a declaração, a Receita Federal divulgou nesta quarta-feira (12) o calendário de pagamento das restituições.

O primeiro lote será pago no dia 30 de maio. E o último será em 30 de setembro.

Uma mudança neste ano é a maior prioridade para quem simultaneamente utilizar a declaração pré-preenchida e optar pelo recebimento da restituição via Pix.

Até o ano passado, a prioridade era definida apenas com base na utilização de uma das duas ferramentas.

Ao considerar as prioridades determinadas por lei, o pagamento das restituições seguirá a seguinte ordem:

 O Fisco espera receber 46,2 milhões de declarações, quase 3 milhões a mais que as 43.212.426 declarações entregues em 2024.

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Tebet diz que Gleisi vai ajudar na aprovação de medidas econômicas

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), disse que a nova ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, deverá dar suporte à agenda de medidas econômicas do Ministério da Fazenda, a despeito de eventuais discordâncias com o ministro Fernando Haddad. A ex-presidente do PT, segundo Tebet, é capaz de "vestir e desvestir" a camisa de acordo com o cargo que ocupa.

"Ela exercia o papel de presidente de um partido, que tinha uma posição ideológica e econômica muito clara. Ela não podia fazer outra coisa enquanto presidente de partido. Agora ela é uma ministra palaciana, fidelíssima ao presidente Lula, e sabe que o projeto de país que está em andamento na parte econômica é o projeto do governo dela", disse Tebet, em entrevista à GloboNews exibida na noite da quarta-feira, 12.

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Veja cronograma da declaração do Imposto de Renda 2025

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A Receita Federal divulgou nesta quarta-feira (12) as regras para a Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) em 2025.  

Este ano, o prazo de entrega da declaração começa na próxima segunda-feira (17), às 8h, e termina em 30 de maio, às 23h59min59s.

O Fisco espera receber 46,2 milhões de declarações, quase 3 milhões a mais que as 43.212.426 declarações entregues em 2024.

>> Confira abaixo datas do cronograma: 
     

  • 13 de março: liberação do programa gerador da declaração para preenchimento;
        
  •  17 de março: início das transmissões pelo programa gerador;
        
  •  1º de abril: liberação do programa de preenchimento e entrega on-line e por dispositivos móveis pelo aplicativo Meu Imposto de Renda;
        
  •  1º de abril: liberação da declaração pré-preenchida.
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Ibaneis cita atropelos de Moraes, mas diz que impeachment é 'extremo' e 'ideológico'

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(FOLHAPRESS) - O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), adota cautela ao comentar as investigações que correm no STF (Supremo Tribunal Federal) sobre o 8 de janeiro. Afastado do cargo à época dos ataques, ele cita críticas que vêm sendo feitas a atropelos nesses processos, mas mantém distância de cobranças por medidas que considera radicais, como o impeachment de ministros.

Ibaneis foi afastado do cargo de governador por 64 dias por Alexandre de Moraes, em 2023, sob suspeita de omissão nos ataques golpistas. Sem confirmação após dois anos de investigação, o caso foi arquivado no último dia 5 de março.

Em entrevista à reportagem, o governador atribui a amigos advogados as críticas a Moraes. Menciona afirmações de que o ministro "tem atropelado muitos procedimentos", mas quase sempre tenta evitar juízos próprios. Questionado se concorda com comentários daqueles amigos, diz: "Em determinado ponto, sim".

Ibaneis está entre a cruz e a espada. Pretende se lançar ao Senado em 2026 em dobradinha com o PL de Jair Bolsonaro, mas não se compromete com a principal pauta bolsonarista na casa: o impeachment de Moraes.

Com experiência de mais de 30 anos na advocacia e bom trânsito entre os tribunais superiores, Ibaneis avalia que a pauta é ideológica. "Eu acho que impeachment de ministro do Supremo é um caso tão extremo que só se for pego num ato de corrupção ou algo nesse sentido", diz.

IBANEIS ROCHA - Tomei um susto muito grande no dia 9 [de janeiro de 2023], quando amanheci afastado. Não houve pedido do Ministério Público, não tinha indícios. A decisão do ministro, naquele momento, tinha uma preocupação muito grande de que realmente estivesse em transcurso um golpe militar. Ele tinha suas preocupações e compreendi a decisão, me recolhi durante aqueles 60 e poucos dias e fui trabalhar com meus advogados.

Eu tinha muita tranquilidade em relação à investigação, por conta da consciência de que nunca tinha praticado qualquer ato de omissão.

IR - Eu tenho contato com a grande maioria dos advogados que militam, por conta da minha origem na Ordem [dos Advogados do Brasil]. O que a gente tem ouvido desses advogados da defesa, tanto das pessoas do 8 de janeiro quanto dessas questões dos crimes cibernéticos, é que ele tem atropelado muitos procedimentos.

Eu ouvi de um advogado que ele está criando o mesmo código que foi criado na época do [Sergio] Moro na Lava Jato. Ele está fazendo justiça de acordo com as suas regras. Como ele tem um apoio muito forte dentro do Supremo Tribunal Federal, vem conseguindo manter essa posição.

IR - Eu acho que em determinado ponto, sim. Vi o exemplo de um desses casos do 8 de janeiro em que ele intima as testemunhas de acusação, mas determina que a defesa traga as suas testemunhas. E isso muitas vezes dificulta o esclarecimento. Ele não faz a intimação da testemunha. Essa foi uma das reclamações que ouvi dos advogados.

IR - Quero ouvir o que vão dizer os líderes do meu partido. Eu já ouvi o Baleia [Rossi, presidente do MDB] falando esses dias que o MDB tem a intenção de lançar um candidato à Presidência.

Temos bons quadros. Tem o Helder [Barbalho, governador do Pará], que está fazendo um excelente trabalho. Tem o Renan Filho, que está à frente do ministério [dos Transportes]. Tem a própria Simone Tebet que está no governo -pena que o governo que ela está servindo não está funcionando.

Está na hora de esses líderes partidários de centro-direita, não só de direita, terem uma discussão sensata e escolherem um nome de consenso. Não precisa ser só um nome. Pode ter o [Ronaldo] Caiado, o Ratinho [Júnior] está falando que vai ser candidato, mas que exista pelo menos uma harmonia para num segundo turno a gente alinhar todo mundo e tirar esse governo de esquerda que não está funcionando.

IR - Eu conheço muito do Judiciário, passei 30 anos na advocacia. Você ganha no Supremo, como eu ganhei agora, mas você não ganha do Supremo.

A gente respeita a figura do Bolsonaro. Vai chegar o momento em que ele vai tentar liderar esse processo, o que vai ser muito bom, porque já traz uma quantidade de votos razoável.

Acho que fazendo isso e arrumando um candidato que tenha um perfil mais voltado à centro-direita pode beneficiar inclusive ele no futuro, assim como aconteceu com o presidente Lula, que conseguiu anular as suas condenações.

IR - Quando você muda o eixo da política, você termina trazendo fatos novos, como aconteceu na questão do presidente Lula. Tendo um interlocutor com o próprio Supremo Tribunal Federal, com a Procuradoria, acho que tem alguma coisa que pode mudar lá na frente.
Uma anistia do presidente da República em relação à pena, por exemplo, pode vir a acontecer no futuro.

IR - Esse projeto que corre no Congresso, e estou falando agora como um advogado, nasce inconstitucional porque você não pode manter o crime no Código Penal e extinguir a punibilidade, a pena em si. Se

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Morre Oliver Miller, ex-jogador da NBA, aos 54 anos, vítima de câncer

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O ex-jogador de basquete Oliver Miller, conhecido como "Big O", faleceu nesta quarta-feira, 11, aos 54 anos, vítima de um câncer. Miller, que foi um ícone da NBA nos anos 1990, ficou famoso não apenas por sua habilidade nas quadras, mas também por seu tamanho imponente. Com 2,06m de altura e 170 quilos, ele se tornou o jogador mais pesado da história da liga, um feito que o tornava uma presença única no jogo.

Miller iniciou sua carreira na NBA em 1992, quando foi selecionado na 22ª posição do draft pelo Phoenix Suns. Em sua primeira temporada, ele fez parte do time que alcançou a final da liga, mas acabou perdendo para o Chicago Bulls de Michael Jordan, que dominava a NBA na época. Ao longo de sua trajetória, o pivô passou por diversas franquias, incluindo Detroit Pistons, Toronto Raptors, Dallas Mavericks, Sacramento Kings e Minnesota Timberwolves.

Durante sua carreira, que se estendeu de 1992 a 1999 e teve um breve retorno em 2003, Miller obteve médias de 7,4 pontos, 5,9 rebotes, 2,2 assistências e 1,5 tocos por jogo. Seu impacto nas quadras, apesar de sua breve carreira, foi marcante, tanto pela sua física impressionante quanto pela sua contribuição para as equipes nas quais jogou.

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"Não há mais desculpas. 10 a 15 jogadores precisam sair do United"

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Wayne Rooney, ex-jogador de futebol e ícone do Manchester United, voltou a criticar, nesta quinta-feira, o atual estado do elenco do clube, apontando a necessidade urgente de uma revolução para acabar com a "cultura de derrotas fáceis" que, segundo ele, tem afetado o time.

Em declarações à Sky Sports, citadas pelo Daily Mail, Rooney afirmou que "é preciso uma mudança drástica no elenco, acho que 10 a 15 jogadores devem deixar o clube". Embora reconheça que isso não seja viável, o ex-atacante de 38 anos ressaltou que "há uma mentalidade onde ninguém está assumindo a responsabilidade".

Rooney criticou a postura dos atletas, destacando a falta de comprometimento: "Há uma cultura no clube onde é fácil perder jogos e os jogadores simplesmente dizem 'vamos para o próximo', como se fosse algo trivial. Isso é inaceitável. Mostrem caráter e lutem em campo", disparou.

Ele também aproveitou para elogiar o capitão Bruno Fernandes, destacando seu esforço contínuo em meio à crise: "O Bruno é o único que continua a produzir. Ele nos irrita às vezes, mas segue entregando resultados. Se eu tivesse que manter alguém desse elenco, seria o Bruno e o [Kobbie] Mainoo", finalizou.

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Veja cronograma da declaração do Imposto de Renda 2025

A Receita Federal divulgou nesta quarta-feira (12) as regras para a Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) em 2025.

Este ano, o prazo de entrega da declaração começa na próxima segunda-feira (17), às 8h, e termina em 30 de maio, às 23h59min59s.

O Fisco espera receber 46,2 milhões de declarações, quase 3 milhões a mais que as 43.212.426 declarações entregues em 2024.

>> Confira abaixo datas do cronograma:
     

  • 13 de março: liberação do programa gerador da declaração para preenchimento;
        
  •  17 de março: início das transmissões pelo programa gerador;
        
  •  1º de abril: liberação do programa de preenchimento e entrega on-line e por dispositivos móveis pelo aplicativo Meu Imposto de Renda;
        
  •  1º de abril: liberação da declaração pré-preenchida.
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Vini Jr. perde pênalti, mas Real elimina Atlético e sobrevive na Champions

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O Real Madrid venceu o Atlético de Madri nas penalidades por 4 a 2 nesta quarta-feira, pelas oitavas da Champions League, após derrota por 1 a 0 no tempo normal e na prorrogação -Vinicius Junior perdeu pênalti na reta final dos 90 minutos. O Real se classificou às quartas da competição.

Nos pênaltis, Mbappé, Bellingham, Valverde e Rudiger converteram pelo Real, e Sorloth e Correa pelo Atlético. Por outro lado, Lucas Vázquez desperdiçou pelos visitantes, e Julián Álvarez e Llorente pelos donos da casa. O pênalti decisivo foi marcado por Rudiger.

O gol do jogo foi de Gallagher. O resultado levou a disputa para a prorrogação e pênaltis, com 2 a 2 no agregado (o Real venceu a ida por 2 a 1).

Antes do jogo, torcedores do Atlético de Madri cometeram ato de racismo contra Vini Júnior. A torcida do rival do Real Madrid cantou em coro os dizeres: "Olé, olé, olé, Vinícius chimpanzé".

O Real Madrid vai enfrentar o Arsenal nas quartas de final da Champions. Os confrontos estão marcados para os dias 8/9 e 15/16 de abril.

Mbappé começou a disputa convertendo a primeira cobrança do Real. Sorloth, que entrou durante o jogo, também marcou e empatou.

Bellingham bateu bem e ampliou para o Real, enquanto Julián Álvarez escorregou, atingiu a bola com os dois pés, e o pênalti acabou anulado. Valverde marcou logo em seguida e ampliou ainda mais para os visitantes.

Correa bateu e marcou, mas com toque de Courtois na bola. Lucas Vázquez bateu mal, e Oblak conseguiu a defesa da penalidade.

Llorente podia empatar, mas acertou o travessão. Rudiger anotou o último e encerrou a disputa.

O Atlético começou o jogo com mais força ofensiva e raça. Logo aos 28 segundos, abriu o placar para tirar a vantagem criada pelo Real Madrid no primeiro jogo. Ao longo do confronto, Courtois foi desafiado pelo forte ataque dos Colchoneros e defendeu finalizações perigosas.

Na segunda etapa, Vini perdeu pênalti, e o jogo foi à prorrogação. Menos agitado em comparação ao primeiro tempo, o duelo contou com poucas finalizações. Em penalidade que poderia garantir a classificação do Real Madrid, o camisa 7 isolou, o que manteve o 1 a 0 para o Atlético no tempo regulamentar.

Na prorrogação, as equipes criaram pouco e acabaram levando o duelo aos pênaltis. Os dois times cansaram, e Endrick entrou no lugar de Vini Júnior.

Oblak; Llorente, Giménez, Lenglet (Le Normand) e Reinildo (César Azpilicueta); De Paul (Molina), Barrios, Giuliano Simeone (Ángel Correa) e Gallagher (Samu Lino); Griezmann (Alexander Sorloth) e Julián Álvarez. T.: Diego Simeone

Courtois; Valverde, Asencio, Rudiger e Mendy (Fran García); Tchouaméni (Camavinga), Modric (Lucas Vázquez) e Bellingham; Rodrygo (Brahim Diaz), Vinícius Júnior (Endrick) e Mbappé. T.: Carlo Ancelotti

Local: Estádio Riyadh Air Metropolitano - Madrid, Espanha
Data e hora: 12 de março de 2025, às 17h (de Brasília)
Árbitro: Szymon Marciniak
Assistentes: Tomasz Listkiewicz e Adam Kupsik
VAR: Tomasz Kwiatkowski
Gols: Gallagher, aos 1'/1ºT
Amarelos: Tchouaméni, Vinicius Júnior, Giuliano Simeone, Lenglet, Azpilicuelta, Llorente e Lucas Vázquez

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Dólar fecha estável e Bolsa sobe, com tarifas de Trump e dados de inflação em foco

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O dólar ficou praticamente estável nesta quarta-feira (12) e marcou leve variação negativa de 0,03%, cotado a R$ 5,808. A sessão foi de alta volatilidade para a moeda norte-americana: na máxima do dia, chegou a R$ 5,846; na mínima, a R$ 5,785.

Já a Bolsa subiu 0,29%, a 123.866 pontos, tendo também alternado de sinal diversas vezes ao longo do pregão.

Os investidores repercutiram dados de inflação do Brasil e dos Estados Unidos, divulgados pela manhã, e as últimas notícias sobre o tarifaço do presidente norte-americano, Donald Trump.

O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), indicador oficial da inflação do país, acelerou a 1,31% em fevereiro, depois de variar 0,16% em janeiro, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O número veio exatamente em linha com a mediana das projeções coletadas pela agência Bloomberg, com o intervalo das estimativas indo de 1,2% a 1,41%. Com o novo resultado, o IPCA acelerou a 5,06% no acumulado de 12 meses, após marcar 4,56% até janeiro. O teto da meta é de 4,5%.

O real foco dos investidores, porém, esteve nos dados dos Estados Unidos, que vieram abaixo do esperado. O CPI (índice de preços ao consumidor, na sigla em inglês) avançou 0,2% em fevereiro, ante 0,5% em janeiro. No acumulado de 12 meses, desacelerou para 2,8%, depois de marcar 3% no mês anterior.

Economistas consultados pela Reuters previam avanços de 0,3% na base mensal e de 2,9% na anual.

Indicador oficial da inflação dos Estados Unidos, o CPI funciona como termômetro para os próximos passos do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA), cuja taxa de juros norteia os mercados globais.

A autoridade monetária pausou o ciclo de cortes na taxa no início do ano, sob a justificativa de resiliência do mercado de trabalho e inflação ainda acima da meta de 2%. Na reunião da próxima semana, a expectativa é que os juros sejam mantidos novamente na faixa atual de 4,25% e 4,5%.

Nesta quarta, entraram em vigor tarifas de importação de 25% sobre todos os produtos de aço e alumínio que chegam aos Estados Unidos. A medida afeta o Brasil, segundo maior fornecedor de aço ao país.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu que o país coloque em primeiro lugar a mesa de negociação já aberta com os EUA, em vez de apostar em retaliação.

Canadá e União Europeia, por outro lado, já anunciaram medidas em represália. Os canadenses vão impor 29,8 bilhões de dólares canadenses (R$ 120,3 bi) em tarifas a partir desta quinta, tendo como alvo produtos de aço, alumínio e importados dos EUA.

Já os europeus irão aplicar tarifas retaliatórias sobre 26 bilhões de euros (R$ 164,9 bi) em produtos norte-americanos a partir do próximo mês, como barcos, uísque e motocicletas Harley Davidson. A UE disse que agora iniciará uma consulta de duas semanas para escolher outras categorias de produtos.

"Claro que vou responder", disse Trump ao ser questionado sobre as retaliações.

Em comunicado na véspera, a Casa Branca disse que não abrirá exceções para os países afetados. Mas o mercado observa o tarifaço com desconfiança e cautela, já que Trump tem feito um vaivém de medidas: ora impõe, ora revoga.

"A pressão vista no começo da sessão desta quarta se deu pelas expectativas diante das tarifas de Trump, que sofreu uma contra-ofensiva de algumas potências que anunciaram retaliação de tarifas para produtos americanos. O cenário atual exige cautela em meio à possibilidade de escalada da guerra comercial", avalia Marcio Riauba, chefe da mesa de operações da StoneX Banco de Câmbio.

Na terça-feira passada (4), Trump impôs tarifas de 25% sobre as importações do Canadá e do México, e, nos dias seguintes, isentou fabricantes de automóveis e todos os produtos que atendem às regras do acordo comercial USMCA de 2020.

Já nesta terça, Trump dobrou a tarifa de importação para 50% sobre produtos de aço e alumínio do Canadá, em resposta à implementação pela província canadense de Ontário de uma tarifa de 25% sobre a eletricidade que entra nos EUA. Ontário voltou atrás, e Trump disse que "provavelmente" iria reduzir a sobretaxa.

"O mercado não tem medo de notícias ruins; o mercado tem medo do escuro. Os anúncios das tarifas lembram o conto do 'Menino que Gritava Lobo', onde o menino mentia sobre um lobo que comia as ovelhas e, quando ele de fato comeu, ninguém acreditava mais no menino", diz Davi Lelis, especialista e sócio da Valor Investimentos.

O pessimismo, já instalado pelos dados fracos e pelo vaivém do tarifaço, ganhou força com comentários de Trump no domingo, em entrevista à Fox News. O presidente se

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