Secretário de Trump alfineta Moraes e diz que “togas não podem proteger quem atropela direitos”

O secretário de Estado americano, Marco Rubio, mandou um recado ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, alvo de sanções dos Estados Unidos nesta quarta-feira (30) com base na Lei Magnitsky, que visa acusados de violar direitos humanos e de corrupção.

“O presidente [Donald Trump] e o Departamento do Tesouro americano sancionaram o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), sob o programa de sanções Global Magnitsky por graves violações de direitos humanos. Que isso sirva de alerta para aqueles que atropelam os direitos fundamentais de seus compatriotas — togas judiciais não podem protegê-los”, escreveu Rubio no X.

No último dia 18, Rubio já havia anunciado que a gestão Trump revogou os vistos de Moraes, de “aliados dele” no STF e seus familiares, que ficam assim impedidos de entrar nos Estados Unidos.

“O presidente Trump deixou claro que seu governo responsabilizará estrangeiros responsáveis pela censura de expressão protegida nos Estados Unidos. A caça às bruxas política do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, contra Jair Bolsonaro criou um complexo de perseguição e censura tão abrangente que não apenas viola direitos básicos dos brasileiros, mas também se estende além das fronteiras do Brasil, atingindo os americanos”, escreveu Rubio no X na ocasião.


As medidas do Departamento do Tesouro contra Moraes incluem bloqueio de todos os bens dele que estejam nos Estados Unidos ou em posse ou controle de americanos; bloqueio de empresas ou outras organizações que tenham participação de 50% ou mais do ministro; e proibição de pessoas nos Estados Unidos ou em trânsito no território americano de fazer transações financeiras e comerciais com o juiz, exceto em caso de licença emitida pelo Agência de Controle de Ativos Estrangeiros dos EUA (Ofac, na sigla em inglês).

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Trump fecha acordo comercial com União Europeia e anuncia tarifa de 15%: “O maior já feito”

Durante encontro realizado neste domingo (27) na Escócia, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou um novo acordo comercial com a União Europeia. Em vez dos 30% inicialmente previstos, será aplicada uma tarifa de 15% sobre as exportações do bloco europeu aos EUA.

A reunião foi realizada com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. Segundo Trump, o pacto inclui um investimento europeu de US$ 600 bilhões nos Estados Unidos — sendo US$ 150 bilhões destinados ao setor de energia e outra parcela significativa voltada à área de defesa.

“Esse é o maior acordo comercial já fechado entre nós”, afirmou Trump, destacando que o mercado europeu continuará sendo estratégico, mas exigirá reciprocidade nas trocas.

O presidente americano ressaltou ainda que, em caso de formalização do pacto, as tarifas deixarão de ser um ponto de atrito entre as partes. Ele também indicou que medicamentos devem ser excluídos da lista de produtos tarifados. "Se acordo houver, esse será o fim da discussão sobre tarifas com a União Europeia", disse.

Questionado por jornalistas, após a reunião, se os 15% poderiam ser reduzidos, Trump respondeu: “Se por melhor você quer dizer menor, então não.” O republicano ainda classificou o bloco europeu como um “mercado muito fechado”, especialmente em relação a automóveis e produtos agrícolas dos EUA.


Von der Leyen: “Trump é um negociador duro”


Segundo a agência France Presse, o comércio anual entre Estados Unidos e União Europeia movimenta cerca de US$ 1,9 trilhão em bens e serviços. O acerto, se confirmado, ainda precisará ser aprovado pelos 27 Estados-membros do bloco, cujos representantes devem se reunir ainda neste domingo.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, elogiou a postura firme do presidente norte-americano: “Trump é um negociador duro, mas se chegarmos a um entendimento, será o maior acordo já alcançado por ambos os lados.”

Trump também sinalizou avanços com outros parceiros. Segundo o presidente, os EUA estão próximos de fechar um acordo com a China e iniciaram conversas com Camboja e Tailândia para discutir termos tarifários.

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Trump mostra força política com economia em alta, aponta Wall Street Journal

Mesmo diante de críticas a algumas políticas específicas, o presidente Donald Trump mantém estabilidade em sua aprovação popular, apoiado especialmente pela base republicana e por uma percepção mais otimista sobre a economia. É o que revela uma pesquisa divulgada pelo Wall Street Journal nesta semana.

Segundo o levantamento, 46% dos eleitores aprovam o desempenho de Trump, número inalterado desde abril. Ainda que a maioria (52%) desaprove seu trabalho, o presidente segue forte entre republicanos: 88% o aprovam, sendo que 66% o fazem com entusiasmo.

O estudo mostra que a percepção econômica melhorou consideravelmente: 47% avaliam a economia como “boa” ou “excelente” — alta de 11 pontos percentuais em relação a abril, alcançando o melhor índice desde 2021. Já a taxa dos que consideram a economia “ruim” caiu de 63% para 51%.

Além disso, menos eleitores relatam estar enfrentando dificuldades severas por causa da inflação, e o pessimismo em relação ao futuro da economia também diminuiu: a diferença entre os que acham que a economia está piorando e os que acreditam que está melhorando caiu de 26 para 8 pontos percentuais.


Apesar da estabilidade no cenário geral, há desaprovação em temas pontuais. A lei de impostos e gastos, por exemplo, é reprovada por 52% dos eleitores, enquanto 42% apoiam. A agenda tarifária também sofre resistência, com desaprovação 17 pontos acima da aprovação.

No tema da imigração — carro-chefe do presidente —, a avaliação é dividida: a condução da “imigração ilegal” recebe mais apoio, enquanto a “imigração” em geral é vista com maior ceticismo.

Eventos recentes como o bombardeio a instalações nucleares iranianas, o programa de deportações e a polêmica sobre tarifas não afetaram a imagem do presidente. “Eles chamaram Reagan de presidente Teflon. Trump também tem isso dentro dele”, afirmou o pesquisador democrata John Anzalone, que conduziu a pesquisa em parceria com o republicano Tony Fabrizio. Segundo ele, “Trump provoca controvérsias, mas elas raramente o atingem”, relatou o WSJ.

Cenário político permanece competitivo

Segundo o Wall Street Journal, o nível de aprovação do ex-presidente Donald Trump — hoje na casa dos 40% — pode ser decisivo nas eleições legislativas do próximo ano. “Na política atual, a faixa dos 40% representa os novos 50%”, afirmou o estrategista republicano Bill McInturff, em declaração ao jornal. “No ambiente hiperpartidário atual, se Trump conseguir manter o apoio nessa faixa, teremos um ciclo incrivelmente competitivo em 2026.”


A avaliação faz parte de uma pesquisa feita com 1.500 eleitores registrados, entre 16 e 20 de julho de 2025. As entrevistas foram feitas por telefone fixo, celular e também via mensagens de texto com convite para participação online. A margem de erro do levantamento é de 2,5 pontos percentuais para a amostra completa.

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Ônibus cai de 50 metros em ravina e deixa ao menos 18 mortos no Peru

Pelo menos 18 pessoas morreram e outras 48 ficaram feridas após um ônibus de dois andares despencar em uma ravina de cerca de 50 metros de altura no Peru. O acidente ocorreu nesta sexta-feira, em uma estrada na região montanhosa de Junín, próxima aos Andes, enquanto o veículo realizava o trajeto entre Lima e a região amazônica do país.

Segundo as autoridades locais, o motorista teria perdido o controle em um trecho sinuoso da rodovia antes de o ônibus sair da pista e despencar no desfiladeiro. De acordo com o jornal inglês The Sub, o impacto foi tão violento que a estrutura do ônibus se partiu ao meio.

“Quinze das vítimas morreram ainda no local. Outras três não resistiram aos ferimentos e faleceram após serem levadas ao hospital”, informou um porta-voz do serviço de saúde da cidade de Tarma, responsável por coordenar o socorro às vítimas.

Entre os mortos estão duas crianças. As autoridades ainda investigam as causas do acidente.

O veículo pertencia à empresa Expreso Molina Líder Internacional e transportava cerca de 60 passageiros no momento da tragédia. Imagens divulgadas pelas equipes de resgate mostram destroços espalhados pela encosta, com janelas estilhaçadas, estruturas metálicas retorcidas e partes da carroceria completamente destruídas.

Equipes de emergência foram mobilizadas para o resgate em uma operação de difícil acesso por conta do terreno acidentado da região. O estado de saúde dos feridos ainda não foi totalmente divulgado.

O Globo

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Venezuela ignora acordo comercial e impõe tarifa de 77% sobre os produtos brasileiros

Sem aviso prévio, a Venezuela começou a cobrar o imposto de importação sobre os produtos brasileiros que seriam isentos mediante apresentação do certificado de origem. Representantes de setores locais envolvidos na operação ainda apuram por que o País vizinho passou a fazer isso.

Desde 2014, Brasil e Venezuela têm um Acordo de Complementação Econômica que os impedem de cobrar, entre si, o imposto sobre quase todos os itens. Assim, apenas eventuais descumprimentos do termo ou decisões unilaterais retomariam a cobrança. No ano passado, a relação entre os países ficou estremecida após o presidente Lula (PT) não reconhecer a reeleição do ditador Nicolás Maduro.

O País de Maduro é o principal parceiro comercial de Roraima, consecutivamente, desde 2019. Em 2024, o Estado exportou, para a nação vizinha, 144,6 milhões de dólares em produtos (R$  799 milhões na atual cotação), especialmente farinha, cacau, margarina e cana de açúcar, todos com direito à isenção do imposto. Sem o acordo, a Venezuela cobra de 15% a 77% sobre cada item brasileiro.

O presidente da Câmara de Comércio Brasil-Venezuela, Eduardo Ostreicher, desconfia que a cobrança seja uma ordem do governo venezuelano em relação aos países do Mercosul ou um erro no sistema de cobrança. Assim, ele prepara uma carta à embaixada brasileira em Caracas com informações que já conseguiu possui sobre o assunto.

“Se for uma falha, precisamos aguardar a regularização do sistema. Se for determinação, será necessário conversar com as autoridades venezuelanas pra resolver a situação, porque ambos os governos perdem com isso”, disse.

A Federação das Indústrias do Estado de Roraima (Fier) iniciou apurações internas para identificar as dificuldades para a aceitação, pela Venezuela, dos certificados de origem de produtos brasileiros.

Em nota, a entidade também reforçou que está em contato direto com autoridades brasileiras e venezuelanas para cobrar esclarecimentos e soluções rápidas para normalizar o fluxo comercial bilateral.

A Fier ainda destacou que, até o momento, os processos de emissão e reconhecimento dos certificados seguem rigorosamente as normas da Associação Latino-Americana de Integração (Aladi) e o Acordo de Complementação Econômica firmado entre os dois países.

Responsável por emitir os certificados de origem, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) confirmou que recebeu um relatório sobre dificuldades enfrentadas por exportadores brasileiros na Venezuela.

Assim, a pasta confirmou que a embaixada brasileira em Caracas já está em contato com autoridades venezuelanas para esclarecer a situação, enquanto o MDIC dialoga com representantes do setor produtivo para reunir informações mais desenvolvidas sobre os casos.

Folha BV

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Ucrânia deixa Brasil sem embaixador após insatisfações com Lula

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, decidiu não indicar um embaixador para a representação diplomática ucraniana em Brasília. A informação foi confirmada ao Metrópoles por fontes ligadas a chancelaria do país nesta segunda-feira (21/7).

Rusgas entre Brasil e Ucrânia

-Desde o início do governo Lula 3, o Brasil é alvo de críticas por parte da Ucrânia.

-Para o governo de Volodymyr Zelensky, gestos e falas do líder brasileiro são vistos como posicionamentos pró-Rússia.

-A situação entre os dois países escalou após Lula viajar à Rússia, no início de maio, para participar das comemorações do 80º aniversário do Dia da Vitória em Moscou.

-Na época, o governo ucraniano recusou ao menos duas tentativas de conversas telefônicas entre Lula e Zelensky.

-A tentativa de reaproximação de Lula com Zelensky foi vista por Kiev como um gesto de “cinismo”, com o objetivo de “mascarar” um possível novo sinal positivo a Putin.

-A diplomacia brasileira, no entanto, nega qualquer crise na relação entre os dois países. Fontes ouvidas pelo Metrópoles afirmam que o diálogo, a nível diplomático, funciona bem. O que o governo do Brasil tem buscado, acrescentaram, é o resgate da diplomacia presidencial entre Lula e Zelensky — que praticamente não têm diálogos desde o último ano.

-Na última cúpula do G7, no Canadá, um encontro entre os dois presidentes chegou a ser anunciado. A reunião, porém, não aconteceu devido a problemas de agenda.

Mais cedo, o líder ucraniano informou que se reuniu com o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Andrii Sybiha. No encontro, o nome de 16 novos embaixadores ucranianos foram definidos.

Sem um chefe desde o início de junho, quando o diplomata Andrii Melnyk deixou o posto em Brasília para assumir um cargo na Organização das Nações Unidas (ONU), a embaixada da Ucrânia no Brasil continuará sem embaixador.

A decisão surge após o governo da Ucrânia mostrar insatisfação com alguns posicionamentos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, vistos como favoráveis à Rússia.

No mundo diplomático, manter uma embaixada sem um embaixador é visto como um sinal de descontentamento de um país em relação a nação que recebe a missão diplomática.

Mais cedo, o líder ucraniano informou que se reuniu com o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Andrii Sybiha. No encontro, o nome de 16 novos embaixadores ucranianos foram definidos.

Sem um chefe desde o início de junho, quando o diplomata Andrii Melnyk deixou o posto em Brasília para assumir um cargo na Organização das Nações Unidas (ONU), a embaixada da Ucrânia no Brasil continuará sem embaixador.

A decisão surge após o governo da Ucrânia mostrar insatisfação com alguns posicionamentos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, vistos como favoráveis à Rússia.

Metrópoles 

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Com golaço do brasileiro João Pedro, Chelsea vence o PSG por 3 a 0 e é campeão do Mundial

Acostumado a desbancar favoritos em sua história recente, o Chelsea aprontou mais uma ao vencer o PSG por 3 a 0, neste domingo (13), e se sagrar campeão da Copa do Mundo de Clubes de 2025.

O time londrino, que entrou no torneio com um título mundial (de 2021), adicionou um segundo — e pomposo — troféu à sua galeria com uma atuação de gala, que surpreendeu o atual vencedor da Champions League.

A grande estrela da final no Metlife Stadium, em Nova Jersey, foi o meia inglês Cole Palmer, que marcou dois golaços e deu assistência para o terceiro, um golaço do brasileiro João Pedro, todos no primeiro tempo.

CNN Brasil

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Rússia diz ter destruído postos militares da Ucrânia nas últimas 24 horas

O Ministério da Defesa da Rússia informou na quinta-feira (10) que suas forças atacaram aeroportos e instalações militares ucranianas, enquanto a Ucrânia disse que a Rússia lançou uma nova rodada de ataques aéreos contra Kiev e outros locais.

Segundo o briefing diário do Ministério da Defesa da Rússia, suas tropas lançaram um ataque em larga escala contra aeroportos e instalações militares ucranianas usando armas de longo alcance de alta precisão e drones nas últimas 24 horas, e todos os alvos planejados foram atingidos.

O exército russo repeliu múltiplos ataques do exército ucraniano em Kharkiv, Donetsk, Dnipropetrovsk e outras direções, e lançou várias ofensivas, destruindo uma grande quantidade de equipamentos militares do exército ucraniano.

O Ministério da Defesa da Rússia também divulgou um vídeo mostrando militares russos lançando mísseis contra o local de implantação ucraniano na região de Nikolaev.

Volodymyr Zelensky, presidente ucraniano, afirmou na quinta-feira que a Rússia lançou ataques aéreos contra Kiev e outros locais, que duraram quase 10 horas.

A Força Aérea ucraniana publicou nas redes sociais que oito locais no país foram atingidos pelos ataques aéreos. Até as 10h de quinta-feira, as forças de defesa aérea da Ucrânia haviam interceptado 382 alvos aéreos.

Este foi o segundo dia consecutivo em que a Ucrânia foi atingida por ataques aéreos de grande escala.

Além disso, o Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia informou no mesmo dia que 201 batalhas ocorreram nas linhas de frente.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, declarou na quinta-feira (10) que a Rússia aguarda o sinal da Ucrânia para a terceira rodada de negociações.

Anteriormente, Rússia e Ucrânia realizaram duas negociações diretas em Istambul, Turquia, nos dias 16 de maio e 2 de junho.

CNN

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Trump cumpre promessa e anuncia tarifa de 50% para produtos do Brasil

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cumpriu a promessa que havia feito e anunciou que as exportações de produtos do Brasil para os Estados Unidos agora serão taxadas em 50%. A medida foi anunciada nesta quarta-feira (9/7), por meio de uma carta enviada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A taxa entra em vigor a partir de 1º de agosto e será cobrada separadamente de tarifas setoriais, como as que atingem o aço e alumínio brasileiros. Em abril deste ano, o Brasil já havia sido atingido pelo tarifaço de Trump, e teve seus produtos tarifados em 10%. Além disso, as taxas norte-americanas de 50% sobre aço e alumínio também afetaram o país.

Trump, tarifas, Brasil e Bolsonaro

  • Trump tem ameaçado o mundo com a imposição de tarifas comerciais, desde o início do mandato, e tem dado atenção especial ao grupo do Brics e ao Brasil.
  • O presidente norte-americano chegou a ameaçar taxas de 100% aos países membros do bloco que não se curvassem aos “interesses comerciais dos EUA”.
  • Após sair em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Trump ameaçou aumentar as tarifas sobre exportações brasileiras.
  • Nesta quarta-feira (9/7), o líder norte-americano alegou que o Brasil não está “sendo bom” para os EUA.

De acordo com Trump, a decisão de aumentar as tarifas contra o Brasil acontece após “ataques insidiosos” contra eleições livres no país. Na carta enviada a Lula, o presidente dos EUA voltou a criticar o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), acusado de tentativa de golpe de Estado em 2022.

Veja íntegra da carta enviada ao presidente Lula por Trump:

“Conheci e me relacionei com o ex-presidente Jair Bolsonaro e o respeitei profundamente, assim como a maioria dos outros líderes mundiais. A forma como o Brasil tem tratado o ex-presidente Bolsonaro, um líder altamente respeitado em todo o mundo durante seu mandato — inclusive pelos Estados Unidos — é uma vergonha internacional. Esse julgamento não deveria estar acontecendo. É uma caça às bruxas que deve acabar IMEDIATAMENTE!

Em parte devido aos ataques insidiosos do Brasil às eleições livres e aos direitos fundamentais de liberdade de expressão dos americanos (como ilustrado recentemente pelo Supremo Tribunal Federal do Brasil, que emitiu centenas de ordens de censura SECRETAS e ILEGAIS às plataformas de mídia social dos EUA, ameaçando-as com multas de milhões de dólares e expulsão do mercado brasileiro), a partir de 1º de agosto de 2025, cobraremos do Brasil uma tarifa de 50% sobre todos e quaisquer produtos brasileiros enviados aos Estados Unidos, separadamente de todas as tarifas setoriais. Produtos transbordados para evitar essa tarifa de 50% estarão sujeitos à tarifa mais alta.

Além disso, tivemos anos para discutir nosso relacionamento comercial com o Brasil e concluímos que devemos nos afastar da longa e muito injusta relação comercial engendrada pelas tarifas e barreiras tarifárias e não tarifárias do Brasil. Nosso relacionamento tem sido, infelizmente, longe de ser recíproco.

Por favor, compreenda que a tarifa de 50% está muito aquém do necessário para garantir um campo de jogo nivelado entre nossos países. E é necessário ter isso para corrigir as graves injustiças do regime atual. Como você sabe, não haverá tarifa se o Brasil, ou empresas dentro do seu país, decidirem construir ou fabricar produtos dentro dos Estados Unidos e, de fato, faremos tudo o que for possível para obter aprovações rapidamente, profissionalmente e rotineiramente — ou seja, em questão de semanas.

Se por qualquer motivo vocês decidirem aumentar suas tarifas, então, qualquer que seja o número que escolherem para aumentá-las, será somado aos 50% que cobraremos. Compreenda que essas tarifas são necessárias para corrigir os muitos anos de políticas tarifárias e não tarifárias e barreiras comerciais do Brasil, que causam esses déficits comerciais insustentáveis contra os Estados Unidos. Esse déficit é uma grande ameaça à nossa economia e, de fato, à nossa segurança nacional! Além disso, devido aos contínuos ataques do Brasil às atividades de comércio digital de empresas americanas, bem como a outras práticas comerciais injustas, estou instruindo o Representante de Comércio dos Estados Unidos, Jamieson Greer, a iniciar imediatamente uma investigação da Seção 301 sobre o Brasil.

Se desejarem abrir seus até então fechados mercados comerciais aos Estados Unidos e eliminar suas tarifas e políticas tarifárias e não tarifárias e barreiras comerciais, poderemos, talvez, considerar um ajuste nesta carta. Essas tarifas podem ser modificadas, para cima ou para baixo, dependendo do nosso relacionamento com seu país. Vocês nunca ficarão decepcionados com os Estados Unidos da América.

Obrigado por sua atenção a este assunto!”

Metrópoles

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João Pedro decide, Chelsea vence Fluminense e vai à final do Mundial

Chelsea venceu o Fluminense por 2 x 0, nesta terça-feira (8/7), pela semifinal do Mundial de Clubes da Fifa. O jogo foi disputado no MetLife Stadium, em Nova Jérsei, e terminou com dois gols de João Pedro, ex-jogador do tricolor carioca.

Na outra semifinal, PSG e Real Madrid se enfrentam nesta quarta-feira (9/7), às 16h (de Brasília). O vencedor do confronto encontra o Chelsea na final.

1º tempo

Os primeiros 10 minutos de jogo foram de muito estudo, sem nenhuma grande chance para as equipes. Aos 17 minutos, Thiago Silva afastou cruzamento, João Pedro pegou a sobra e, na entrada da área, chutou no ângulo de Fábio para abrir o placar para o Chelsea.

Aos 35 minutos, o árbitro assinalou pênalti para o Fluminense após mão de Chalobah. No entanto, após revisão no VAR, o juiz anulou a marcação com a justificada de “posição natural”.

2º tempo

Aos sete minutos, Cucurella arriscou finalização de fora da área, mas a bola passou perto da meta Tricolor, assustando o goleiro Fábio.

Aos 10, Palmer roubou a bola de Renê e tocou para Enzo Fernández. O argentino lançou para João Pedro arrancar. Ele entrou na área, driblou Ignácio e chutou com força. A bola ainda bateu no travessão antes de entrar e confirmar a vitória do Chelsea por 2 x 0.

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