Raphinha é sincero sobre situação do Barcelona e mostra receio: 'Pensaria se seria melhor vir'

Imagem da notícia

O atacante brasileiro Raphinha foi bastante sincero ao ser perguntado em entrevista coletiva, nesta terça-feira, sobre a atual crise administrativa pela qual passa o Barcelona. Punido por LaLiga, associação responsável pela organização do Campeonato Espanhol, por infringir regras do fair play financeiro, o time catalão está impedido de utilizar alguns dos seus reforços mais recentes. É o caso do meia Dani Olmo e o atacante Pau Víctor.

"Para ser honesto, e não gosto de mentir, se estivesse em outro clube, pensaria se seria melhor vir para cá", disse Raphinha em Jeddah, na Arábia Saudita, onde o Barcelona enfrenta, nesta quarta-feira, o Athletic Bilbao, pelas semifinais da Supercopa da Espanha.

Dani Olmo foi contratado em agosto de 2024 do Red Bull Leipzig pelo Barcelona, por 60 milhões de euros, e atuou normalmente pelo time azul-grená até o final do ano passado. Durante este período, o clube se utilizava da lesão do zagueiro Andreas Christensen para poder utilizar Olmo, como uma brecha na regra aliviava a folha salarial dos custos de um atleta lesionado.

Até 31 de dezembro, porém, a diretoria catalã deveria ter se adequado ao fair play. Como isso não aconteceu, Olmo está impedido de atuar e o clube corre o risco de perder o atleta caso ele decida sair, sem o retorno dos 60 milhões de euros investidos. O jovem atacante Pau Víctor, contratado do Girona, também no meio de 2024, é outro atleta que está impedido de atuar. O Barcelona recorreu da decisão no Conselho Superior Desportivo (CSD) da Espanha.

O fato de o clube não ter conseguido gerir essa crise fez com que opositores ao presidente Juan Laporta pedissem sua demissão e teria irritado os jogadores envolvidos e o elenco do Barcelona.

"É uma situação complicada, só quem está nessa situação sabe o que está acontecendo", disse, ainda, o atacante Raphinha durante a entrevista. "Temos que esperar, o clube nos diz que as coisas vão se resolver em breve. Mas Dani e Pau Víctor não estão passando por um bom momento."

Fonte: Clique Aqui

Publicidade

Para Haddad, País vai chegar bem a 2026

Imagem da notícia

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira, 7, que a economia brasileira chegará ao fim de 2026 (último ano do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva) "muito mais arrumada" que na situação herdada no início do governo se o plano da equipe econômica for efetivado, e com os brasileiros "comendo filé mignon".

"Se (o País) souber se beneficiar das vantagens competitivas que tem, nós temos a lei de inteligência artificial que passou pelo Senado, crédito de carbono que está sancionado, biocombustíveis, combustível do futuro, nova indústria do Brasil, programas bem estruturados para alavancar o desenvolvimento, eu acredito que nós podemos chegar bem em 2026, espero que até comendo filé mignon", disse ele, em entrevista dada à GloboNews.

A menção ao filé mignon veio a propósito de questionamento sobre se o governo encerraria sua gestão com picanha no prato do brasileiro, uma promessa feita por Lula ainda durante a campanha eleitoral.

A atual política econômica tem sido alvo de ataques de economistas e no mercado, por conta do aumento de gastos e do endividamento público. Além disso, o pacote de contenção de despesas apresentado no fim de novembro pela equipe econômica foi visto como insuficiente para garantir maior sobrevida ao arcabouço fiscal.

Ao falar sobre as perspectivas para o País, Haddad afirmou que o governo entregará uma economia mais equilibrada "sem maquiagem, sem contabilidade criativa e sem calote". Ele avaliou também que o Brasil está mais bem posicionado do que os vizinhos diante de um cenário internacional incerto, a depender das medidas a serem tomadas pelo futuro governo de Donald Trump, nos EUA. Ele destacou que o acordo entre Mercosul e União Europeia pode ser interessante para as perspectivas da região e mencionou a liderança do Brasil nesse processo.

Haddad reconheceu que a economia "sempre vai fazer a diferença em qualquer eleição" e que é importante cuidar de todos os indicadores o "tempo todo". "A economia sempre vai fazer a diferença em qualquer eleição, é muito importante que ela seja bem cuidada o tempo todo, que nós sejamos diligentes em relação a isso, observemos cada indicador para tomar as medidas corretas, olhando para todos os lados, não olhando para um lado só", disse.

Superávit

O ministro da Fazenda afirmou que, pelas contas do governo, o déficit primário de 2024 ficará em 0,1% do PIB, retirando os gastos com o Rio Grande do Sul. Incluídas as despesas para recuperar o Estado gaúcho, o rombo fechará em 0,37% do PIB.

O Congresso autorizou no ano passado que os recursos públicos usados na calamidade não sejam contabilizados para verificação do cumprimento da meta de primário, que mira déficit zero em 2024, com intervalo de tolerância de 0,25 ponto porcentual do PIB.

O número exato do resultado primário ainda depende do crescimento do PIB no ano passado, para o qual a Fazenda estima uma alta de 3,6%, afirmou Haddad. "A segunda casa depois da vírgula (do déficit) pode variar em virtude de o PIB ser maior ou menor. Hoje, a Fazenda estima crescimento entre 3,5% e 3,6%, e o mercado está com 3,4%", afirmou.

Haddad disse também que é preciso ajustar o Orçamento de 2025, para que a peça orçamentária que ainda precisa ser aprovada pelo Congresso seja adequada ao conjunto de medidas de contenção de gastos aprovado pelo Legislativo no ano passado. "Então, haverá adequações na peça orçamentária e nós vamos ganhar um grau de liberdade que o ano passado nós não tínhamos para fazer uma gestão orçamentária mais precisa para atingir os objetivos pretendidos", disse Haddad.

Fonte: Clique Aqui

Publicidade

Pichadora de estátua no 8/1 e lembrada em atentado a bomba escreve carta com desculpas a Moraes

Imagem da notícia

(FOLHAPRESS0 - Presa três meses após os ataques que depredaram as sedes dos três Poderes em 8 de janeiro de 2023, a mulher que pichou a estátua "A Justiça", em frente ao STF (Supremo Tribunal Federal), chegou a fazer uma solicitação de próprio punho pedindo desculpas ao ministro Alexandre de Moraes.

Fotos registradas pela Folha durante a destruição, há dois anos, identificaram a cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, 39. O STF avalia a obra entre R$ 2 milhões e R$ 3 milhões -é uma das principais do artista mineiro Alfredo Ceschiatti.

Em novembro passado, o nome dela voltou a aparecer em outro evento relacionado a um ataque antidemocrático. A polícia encontrou um recado que mencionava Débora na casa alugada por Francisco Wanderley Luiz, o Tiu França, que morreu ao cometer um atentado a bomba ao lado da estátua da Justiça.
Não há, no entanto, qualquer indício de relação entre os dois.

Ré, mas ainda sem julgamento que a condene ou absolva, a cabeleireira afirmou na carta que desconhecia a simbologia da estátua e seu valor material, além de ter pedido desculpas pela ignorância.

Na missiva, também afirmou que agora compreende o significado simbólico e histórico do monumento para o país e para a Justiça. A cabeleireira argumentou ainda que hoje sabe que a estátua tem um nome, o que ela disse desconhecer antes.

Até agora o apelo não resultou em uma decisão a seu favor –assim como outros pedidos feitos pelos seus advogados.

A estátua foi pichada com batom, e lavada nos dias seguintes aos ataques que ocorreram na praça dos Três Poderes.

Débora é casada, tem dois filhos, de 6 e 11 anos, e residência em Paulínia, no interior de São Paulo. Atualmente, ela está detida no Centro de Ressocialização Feminino de Rio Claro, a uma hora de distância.

Para pedir sua liberdade, os advogados têm mencionado a vulnerabilidade afetiva e emocional das crianças, a ausência de antecedentes criminais de Débora e também a falta de risco de que ela reincida em crimes. Também afirmam que ela tem residência fixa e família estável.

Em um dos pedidos feitos ao STF, a defesa argumentou que ela não é filiada a partido político, não "é um dos ativistas chamados de bolsonaristas" e não teria ingressado em nenhum dos edifícios depredados, ficando apenas "perto da estátua da Justiça, onde teve a ideia de pichar a estátua da justiça com batom vermelho, e não teve a intenção de danificar [o monumento]".

A frase pichada na escultura foi uma referência à resposta do ministro do STF Luís Roberto Barroso a um apoiador de Bolsonaro, em novembro de 2022. "Perdeu, mané. Não amola!", disse o ministro ao homem que o abordara em Nova York.

A defesa da cabeleireira é feita pelos advogados Tanieli Telles Padoan e Hélio Júnior, que também acompanham a situação de outros presos no 8 de janeiro.

Débora se tornou ré pelo 8 de janeiro em agosto do ano passado, sob acusação da Procuradoria-Geral da República pela prática dos crimes de associação criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado e dano qualificado por violência e grave ameaça, contra o patrimônio da União.

O último julgamento relacionado ao caso aconteceu em setembro, e os ministros da Primeira Turma do STF (além de Moraes, Flávio Dino, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin e Luiz Fux) rejeitaram o pedido de Débora.

Moraes afirmou em seu voto que apesar de ela ser mãe de duas crianças, a gravidade concreta dos fatos imputados à investigada "constitui situação excepcional a obstar a substituição da prisão preventiva pela domiciliar".

A técnica de enfermagem Cláudia Rodrigues Leal, irmã de Débora, criticou à Folha a situação imposta a ela.

"Em 17 de março fará dois anos que a Débora foi presa, e a sensação que nós temos é que ela foi esquecida lá [na prisão]. Trancafiaram lá dentro, esqueceram a chave e esqueceram dela", diz Cláudia.

"Tudo o que é pedido pelos advogados é negado por parte do ministro Alexandre de Moraes".

Ela diz que a família está indignada com a afirmação de que Débora causaria risco à sociedade. "Eu falo como pessoa, não como irmã. Ela é cristã, é mãe, sempre trabalhou, tem residência fixa, ré primária, nunca cometeu nenhum tipo de crime nem nada errado. Ser vista como risco à sociedade por ter escrito em uma estátua com batom... que risco é esse que ela causa à sociedade?", questiona a irmã.

Cláudia relata que, na prisão, a irmã dorme em uma cela ocupada por 13 pessoas. Atualmente faz trabalhos internos com montagem de semijoias, mas já trabalhou também na cozinha. Aos sábados, frequenta o culto.

A irmã afirma que as crianças não têm

Publicidade

Paulo Pimenta anuncia saída, e Sidônio Palmeira assumirá Secom

Imagem da notícia

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Paulo Pimenta, anunciou na tarde desta terça-feira (7) que está deixando o comando da pasta por decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Pimenta está no cargo desde o início da atual gestão, em janeiro de 2023. Em seu lugar, assumirá o publicitário baiano Sidônio Palmeira.

A troca já estava decidida, mas foi sacramentada em conversa entre Lula e Pimenta durante a manhã, conforme agenda oficial do presidente. A atual equipe de Pimenta já está fazendo a transição com os indicados do futuro ministro. Na secretaria executiva da pasta, segundo cargo mais importante, o também publicitário Thiago César assumirá no lugar do advogado Ricardo Zamora.

Sidônio Palmeira atua há décadas em campanhas políticas, incluindo a vitoriosa eleição de Lula em 2022, e a de políticos baianos do PT, como Rui Costa e Jacques Wagner. Palmeira vai tomar posse no cargo no início da semana que vem, em cerimônia no Planalto.

"Eu vou fazer o máximo possível para informar e manter a transparência que esse governo tem. Eu faria até um paralelo, que é um segundo tempo que estamos começando", afirmou Sidônio, em suas primeiras palavras como futuro ministro. "O governo fez muito durante esse período, esses dois anos, e este é o nosso desafio", acrescentou o publicitário, que garantiu ainda que terá uma relação próxima com a imprensa.

O próximo ministro da Secom destacou a necessidade que tornar a gestão do governo cada vez mais digital, com impacto na comunicação. "É importante também que a gestão não seja analógica, que comunique como as pessoas estão sendo atendidas, sei lá, na área de saúde, é importante que comunique, numa parte de vacinação, por exemplo, que as pessoas saibam onde é para se vacinar e tudo. Isso é uma forma de comunicação que muitas vezes não sai somente aqui da Secom. Pode sair também de um aplicativo", afirmou.

"Tem uma observação também, na parte digital, que as pessoas colocam, alguns dizem assim: 'que é analógico' [o modelo de comunicação do governo]. Acho que a gente precisa evoluir nisso. Já é um início, mas precisa ter uma evolução. E é importante, isso é papel do governo, [o de] comunicar. É um papel e uma obrigação do governo comunicar o que foi feito. E também até para as pessoas poderem usufruir dos feitos do governo", reforçou.

Sidônio Palmeira também disse nunca ter trabalhado em nenhum governo e recusou o rótulo de marqueteiro. "Sou uma pessoa que nunca trabalhou em governo, então venho, assim, da iniciativa privada. Sou publicitário. Alguns chamam de marqueteiro. Eu não gosto muito do termo 'marqueteiro', porque fica parecendo que a gente vai transformar qualquer coisa no melhor, mas não é isso. Acho que a gente tem que divulgar as características", disse.

A Secom é o órgão responsável por formular e implementar a política de comunicação e divulgação social do Poder Executivo federal, promover a relação do governo federal com a imprensa, formular e implementar ações para acesso à informação, exercício de direitos e combate à desinformação, entre outras ações.

Paulo Pimenta, que está licenciado do mandato de deputado federal pelo Rio Grande do Sul, informou que tirará cerca de uma semana de férias, para descansar com a família, e só depois se reapresentará ao presidente Lula para definir seu futuro em algum outro cargo dentro do governo ou em outra missão política, que pode ser inclusive o retorno à Câmara dos Deputados.

Fonte: Clique Aqui

Publicidade

Lula realiza cerimônia em memória dos ataques de 8 de janeiro; entenda

Nesta quarta-feira (8), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) liderará uma cerimônia no Palácio do Planalto para marcar os dois anos dos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023. O evento tem como objetivo celebrar a democracia, além de simbolizar a reintegração de várias obras de arte danificadas pelos vândalos durante os ataques. No Palácio, serão devolvidas ao acervo do governo peças restauradas, como um relógio histórico e uma ânfora portuguesa, que haviam sido vandalizadas.

A cerimônia será dividida em quatro atos, com a participação de autoridades de diversos poderes, incluindo o Executivo, o Judiciário e o Congresso. A cerimônia será iniciada às 9h30 com a reintegração das obras restauradas ao Palácio do Planalto. Entre as peças que voltarão ao espaço, estão o relógio de pêndulo do século XVII, que precisou ser enviado à Suíça para conserto, e a ânfora portuguesa, que são destacadas pelo governo devido à complexidade do processo de reparo.

A recuperação do relógio de pêndulo foi um esforço significativo, considerando que a peça histórica foi trazida ao Brasil por Dom João VI e é feita de materiais raros, como casco de tartaruga e bronze. Já a obra "As Mulatas", de Di Cavalcanti, será a segunda peça a ser restaurada e apresentada no evento. A tela foi severamente danificada durante os ataques, mas agora retorna ao Planalto depois de ser restaurada. O quadro "As Mulatas" sofreu rasgos, mas agora poderá ser exposto novamente após a recuperação. A restauração dessas peças simbólicas faz parte do esforço do governo para reparar os danos materiais causados pelos atos golpistas.

A cerimônia contará com a presença de autoridades como o ministro do STF, Luiz Edson Fachin, o vice-presidente do Senado, Veneziano Vital do Rêgo, e representantes das Forças Armadas. No entanto, alguns líderes importantes, como o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), não confirmaram presença, e os presidentes do Senado e do STF também optaram por não participar.

Durante a cerimônia, haverá um momento simbólico, denominado "abraço à democracia", em que o presidente Lula e os demais presentes se deslocarão do Planalto para a Praça dos Três Poderes. No local, será montado um arranjo de flores com a palavra "democracia", simbolizando a união dos poderes e o compromisso com a liberdade e a justiça.

O evento será um marco na história política do Brasil, já que, desde o ataque aos Três Poderes em 2023, o país tem trabalhado para restaurar a ordem e fortalecer as instituições democráticas. O ato também tem como objetivo reforçar a importância de proteger a liberdade de expressão e garantir que o Brasil continue avançando no caminho da estabilidade democrática.

O governo também divulgou uma lista com as obras restauradas que serão devolvidas ao acervo da Presidência, incluindo quadros de artistas renomados como Frans Krajcberg, Clóvis Graciano e Armando Viana, entre outros. O evento simboliza, assim, não só a recuperação material, mas também o fortalecimento da democracia e da justiça no Brasil.

Fonte: Clique Aqui

Publicidade

Governo prevê 1,5% do PIB em alta de receitas com fim de desonerações

Imagem da notícia

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O fim de parte das desonerações tributárias e a redução das compensações usadas por empresas para abater tributos poderão impulsionar a arrecadação federal em cerca de 1,5% do PIB (Produto Interno Bruto) nos próximos anos. A previsão é do secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello.

Nos cálculos da equipe econômica, o aumento de cerca de 1% do PIB corresponde ao fim dos efeitos da chamada "tese do século", enquanto o restante decorre da extinção do Perse (Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos) e da reoneração gradual da folha de pagamento.

A tese do século foi uma discussão travada no Judiciário na qual as empresas ganharam o direito de retirar o ICMS, principal imposto estadual, da base de cálculo das contribuições federais PIS/Cofins.

Em 2021, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu que a União deveria devolver os valores pagos indevidamente desde março de 2017, ano em que a Corte fixou o entendimento sobre o assunto. Isso gerou um passivo para a União da ordem de R$ 400 bilhões (a valores da época, sem correção).

Bráulio Borges, economista-sênior da LCA 4intelligence, pesquisador-associado do FGV Ibre e colunista da Folha, ressalta que as compensações "são recorrentes, mas não são eternas" e que a quitação integral desse saldo deve ocorrer até 2026.

"As estimativas que a gente obteve com a Receita apontam que em algum momento em 2025 ou 2026 esse excesso de compensações que está subtraindo praticamente 1% do PIB da arrecadação bruta da União tende a se exaurir", disse o especialista, que prestou consultoria técnica para o governo na elaboração do boletim do resultado estrutural fiscal.

Quanto ao Perse, a equipe econômica estima que o montante fixo de R$ 15 bilhões, previsto na lei que reformulou o programa, deve ser totalmente consumido até meados de 2025.

O processo de reoneração gradual da folha de pagamento ocorrerá entre 2025 e 2027. A partir de 2028, as empresas de 17 setores da economia passarão a pagar a contribuição sobre a folha de salários de 20% -valor cobrado atualmente das demais empresas não beneficiadas pela desoneração.

Um dos grupos beneficiados com a desoneração é o de comunicação, no qual se insere o Grupo Folha, empresa que edita a Folha. Também são contemplados os segmentos de calçados, call center, confecção e vestuário, construção civil, entre outros.

Para o secretário de Política Econômica, o fim desses efeitos vai colaborar no esforço de recuperação do resultado fiscal estrutural do país.

Segundo relatório do governo, houve déficit fiscal estrutural do setor público (União, governo estaduais e municipais e empresas estatais) de 1,41% do PIB potencial no acumulado dos três primeiros trimestres de 2024, com ajuste sazonal.

No resultado desagregado, o déficit foi de 1,16% do PIB potencial do governo central, 0,16% dos governos regionais e 0,09% das estatais. Nos cálculos do governo, o PIB potencial -capacidade de crescimento do Brasil empregando os recursos disponíveis sem gerar uma pressão sobre a inflação- está em torno de 2,4%.

O resultado fiscal estrutural estima a situação das finanças públicas sem considerar efeitos meramente transitórios, como aumentos pontuais de arrecadação ou despesas. A nova metodologia utilizada pelo governo considera, entre outros aspectos, as flutuações do preço internacional do barril de petróleo e do minério de ferro.

Em 2023, o déficit fiscal estrutural foi de 2,14% do PIB potencial, puxado pela PEC da Transição. O resultado negativo foi ampliado frente ao dado de 2022, quando houve déficit de 0,6% do PIB potencial.

Conforme a metodologia atualizada, o setor público apresentou superávit fiscal estrutural apenas em 2021, considerando o período entre 2016 e 2024. Segundo Mello, o governo não tem uma previsão de quando espera voltar a atingir um resultado positivo.

"Isso vai depender da postura dos entes subnacionais. Do resultado do governo central, o que a gente vê é uma convergência para déficit zero, que vai acontecer no resultado observado também deve acontecer no resultado estrutural até o final do ano", disse.

"Nós trabalharemos para prosseguir num caminho de melhoria de recuperação fiscal em 2025", acrescentou.

De acordo com o secretário, o déficit primário do governo em 2024 será "muito próximo de zero". "Algo em torno de 0,4%, vai depender do resultado do PIB", afirmou.

Neste ano, a equipe do ministro Fernando Haddad (Fazenda) traçou como objetivo perseguir o déficit zero, mas a meta conta com uma margem de tolerância de até 0,25 ponto percentual do PIB (Produto Interno Bruto) para mais ou menos. Isso significa que um déficit de até R$ 28,8 bilhões ainda é considerado dentro da meta.

Para Borges, o país ainda está "muito aquém" do resultado primário necessário para

Publicidade

Vini Jr pega dois jogos de suspensão por expulsão em jogo contra o Valencia

Imagem da notícia

O atacante Vini Jr foi punido com dois jogos de suspensão pelo Comitê de Competições da Real Federação de Futebol Espanhola (RFEF) por ter sido expulso na partida em que o Real Madrid derrotou o Valência por 2 a 1 em jogo atrasado da 12ª rodada do Campeonato Espanhol. Aos 33 minutos do segundo tempo, o brasileiro se envolveu em lance polêmico com o goleiro Dimitrievski e recebeu o cartão vermelho.

No relatório da súmula, o árbitro Cesar Soto Grado descaracterizou o ato do atacante revelado pelo Flamengo como agressão ao rival. Assim, a punição que poderia chegar a até 12 partidas, ficou restrita a dois duelos.

Desse modo, o camisa 7 do Real Madrid vai ter condições de participar das semifinais da Supercopa da Espanha. O time merengue enfrenta o Mallorca nesta quinta-feira com a presença do atacante.

Com o gancho, Vini Jr vai desfalcar o gigante espanhol nos compromissos doa dia 19 de janeiro, diante do Las Palmas, no Santiago Bernabéu, e na rodada seguinte, no dia 25, diante do Valladolid, no estádio José Zorrilla.

De acordo com o jornal Marca, o episódio foi considerado "violência esportiva" e o ato foi enquadrado no artigo 130 do Código Disciplinar da federação espanhola de futebol. O Real Madrid pretende recorrer da decisão.

No lance que determinou a expulsão, o brasileiro se desentendeu com o goleiro rival na área do Valência. Dimitrievski alegou que Vini Jr teria cavado um pênalti e tocou as costas e (aparentemente) o cabelo do jogador. O revide veio com um empurrão que acertou o rosto do rival.

Diante da polêmica, o juiz foi avisado pelo VAR. Após analisar o lance, Soto Grado deu amarelo para o goleiro e expulsou o atacante da partida. No jogo, o atleta do Real Madrid voltou a ser alvo de insultos racistas por parte da torcida do Valência no estádio Mestalla.

Fonte: Clique Aqui

Publicidade

Gusttavo Lima quer falar com Lula e Bolsonaro para campanha à presidência

Imagem da notícia

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O cantor Gusttavo Lima, 35, afirmou que procura se encontrar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-presidente Jair Bolsonaro como estratégia de sua campanha à presidência do Brasil para 2026. A informação é do jornalista Leo Dias, que entrevistou o cantor nesta terça-feira (7).

"Ele disse que quer unir o Brasil nos próximos meses e quer conversar com pessoas que pensam diferente dele, como o presidente Lula. Segundo Gusttavo Lima, ele se encontrará tanto com o presidente Lula quanto com o presidente Bolsonaro", afirmou Dias no programa do SBT, Fofocalizando

Além disso, o cantor teria dito que o desejo de concorrer à presidência veio de sua internação ao final do ano passado.

"Ele disse que ali pensou nos marcos que já tinha alcançado, mas sentiu a necessidade de retribuir a quem deu tudo isso a ele: ao povo brasileiro", disse Dias. Segundo ele, o artista considera realizar dois shows por mês caso seja eleito, que funcionariam como uma espécie de dias de folga.

Segundo o jornalista, o cantor, hoje sem partido, reafirma estar ligado à direita brasileira.

Fonte: Clique Aqui

Publicidade

Palmeiras encerra exames e testes físicos : 'Pré-temporada diminui risco de lesões', diz médico

Imagem da notícia

A terça-feira foi de atividade fora do campo para os jogadores do Palmeiras na Academia de Futebol. Pela manhã, os atletas completaram os testes iniciados na segunda-feira com a coleta de exames e avaliações físicas. De acordo com o coordenador médico Pedro Pontim, o trabalho individualizado traz benefícios aos atletas ao longo do ano.

"Sabemos que uma pré-temporada bem feita e uma temporada bem planejada agregam qualidade não só para performance, como também diminuem o risco de lesões", explicou o médico do Palmeiras.

Os atletas palmeirenses foram submetidos a uma bateria de testes, além de avaliações funcionais e trabalhos de força.

"Observamos toda a parte cardiológica, teste ergoespirométrico e as avaliações clínicas de outras áreas como dermatologia, oftalmologia, otorrinolaringologia, nutrição, fisiologia e odontologia. Também incluímos neste ano as análises da psicologia e da neurociência. Toda a parte laboratorial é feita obrigatoriamente e vamos conseguir contemplar esses dados e usar como parâmetro para planejar individualmente a temporada de cada atleta", disse Pontim.

Cinco atletas do Sub-20, que disputam atualmente a Copa São Paulo, também realizaram alguns dos testes de pré-temporada: Allan, Benedetti, Figueiredo, Thalys e Luighi. Eles passam a formar o grupo de apoio ao elenco profissional nesta temporada.

Por fim, Pontim fez um balanço sobre a integração entre as áreas do Núcleo de Saúde e Performance. "É um trabalho em equipe em que cada área tem a sua importância dentro desse processo. Juntos, conseguimos somar as informações relevantes para planejar o trabalho com cada atleta. Isso contribui para que ele possa render mais e minimizar o risco de lesão", finalizou.

Fonte: Clique Aqui

Publicidade

Caixa aumenta juros do financiamento imobiliário

Imagem da notícia

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Caixa Econômica Federal aumentou as taxas de financiamento imobiliário fora do Minha Casa, Minha Vida de 8,99% para 10,99% ao ano. Segundo o banco, os reajustes estão valendo desde o dia 2 de janeiro e foram aplicados com base em "fatores mercadológicos".

As taxas em linhas ajustadas pela TR (taxa referencial) podem chegar a 12%, com prazo de financiamento máximo de 420 meses.

No caso de linhas contratadas pela poupança Caixa, as taxas consideram a remuneração da poupança com acréscimo de 4,12% a 5,06%. Antes, elas estavam em 3,10% a 3,99%. Seguem o mesmo prazo de meses para o financiamento.

Já a linha de crédito que considera o CDI, cujo rendimento está ligado à movimentação da Selic (taxa básica de juros), as taxas seguem entre 114% e 120% do CDI. Anunciado no final do ano passado pelo banco, o prazo para este tipo de financiamento é de 360 meses.

"A Caixa esclarece que a definição das taxas de juros do banco se baseia na análise da associação de fatores mercadológicos e conjunturais, dentro das regras prudenciais de definição das condições do crédito", afirma o banco em nota.

As taxas para financiamentos que utilizam programas do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo do Serviço) e atendem ao Minha Casa, Minha Vida, seguem com as mesmas regras de antes.

As linhas atendem famílias com renda bruta até R$ 8.000 e permanecem entre 4% e 8,16%.

O movimento adotado pela Caixa está em consonância com a postura de bancos privados como Itaú, Santander e Bradesco, que reajustaram suas taxas para o mercado imobiliário no final do ano passado.

O financiamento imobiliário de programas que atendem o FGTS são disponibilizados com recursos das cadernetas do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo). Dados da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança) mostram que, de janeiro a novembro, os financiamentos via SBPE somaram R$ 169,1 bilhões, alta de 23% na comparação com o mesmo período de 2023.

A partir de março, quando o Copom (Comitê de Política Monetária) reduziu a taxa Selic para 10,75%, a Abecip registrou saltos consideráveis no volume de financiamento repassado aos compradores de imóveis, saindo de R$ 12,9 bilhões em março para R$ 15,7 bilhões já em abril. O pico se deu entre julho e outubro, quando os valores financiados superaram os R$ 18 bilhões.

Apesar de uma queda acentuada de 17,4% em novembro, para R$ 14,9 bilhões, o financiamento imobiliário fechou 2024 em alta –os dados ainda não foram compilados pelo setor.

ALTA DA SELIC DEIXOU SONHO DA CASA PRÓPRIA MAIS CARO

A aceleração nas altas da Selic pelo Copom em 2024 aumentou a pressão sobre um cenário já desfavorável para quem busca financiamento imobiliário.

Utilizada pelo Banco Central para controlar a inflação, a Selic é uma bússola do mercado para estipular as taxas de juros de suas operações. Em dois dígitos, a nova taxa encarece e dificulta o crédito imobiliário pelos bancos em meio a uma alta demanda.

A elevação da taxa básica interfere no volume de recursos disponíveis na poupança para o crédito imobiliário, do qual é a principal fonte. Quando está alta, outros investimentos ficam mais atrativos e são feitos mais saques do que depósitos da caderneta, sobrando menos recursos para que os bancos emprestem dinheiro a compradores de imóveis.

Os compradores também enfrentam a redução do teto de financiamento pela Caixa Econômica Federal e menos recursos na linha Pró-Cotista em 2025 -modalidade de financiamento que tem juros menores para trabalhadores com contas vinculadas ao FGTS.

Fonte: Clique Aqui

Publicidade