Neymar chama Yamal de 'craque' e brinca com jogador do Barcelona: 'Está muito brasileiro'

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Neymar se rendeu ao talento de Lamine Yamal, do Barcelona. O jovem do clube catalão foi um dos destaques na goleada de 5 a 1 sobre o Real Betis, na última quarta-feira, pela Copa do Rei.

Nas redes sociais, Yamal fez uma postagem com fotos e colocou a seguinte legenda: "Desfrutando". A publicação da joia do Barcelona recebeu comentários de Neymar. "Está muito brasileiro! Baila craque", escreveu Neymar no Instagram.

Recentemente, em entrevista à CNN, Lamine Yamal fez muitos elogios ao jogador brasileiro. O atleta do Barcelona, inclusive, disse que Neymar é o seu espelho no futebol. "Eu tinha cinco anos quando vi (o Neymar) pela primeira vez no Santos, e depois sete quando o vi pela primeira vez pessoalmente no Camp Nou", recordou Yamal à CNN.

"Foi incrível vê-lo jogar pelo Barcelona. Sim, é verdade que havia o Messi, que também era incrível, mas, para mim, o Neymar era algo totalmente diferente. O Neymar sempre foi meu ídolo. Ele é uma estrela e uma lenda do futebol", complementou Lamine Yamal.

Na atual temporada, o atacante do Barcelona realizou 24 partidas pelo time catalão, contabilizando nove gols e doze assistências distribuídas para os companheiros.

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Entenda as principais mudanças da reforma tributária

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Sancionada nesta quinta-feira (16) à tarde, a lei complementar que regulamenta a reforma tributária sobre o consumo simplificará a cobrança de impostos no país e será implementada gradualmente. A lei define diversos pontos que precisavam de regulamentação após a aprovação da emenda constitucional que reformulou o sistema tributário no país.

As principais mudanças são a reorganização dos impostos sobre o consumo. No lugar dos cinco tributos atuais, haverá um Imposto sobre Valor Agregado (IVA) de “natureza dual”, com uma parte administrada pela União e outra pelos estados e municípios.

A parcela arrecadada pela União comporá a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), que reunirá o Programa de Integração Social (PIS), a Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Os estados e município ficarão com o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que agregará o Imposto sobre o Comércio de Mercadorias e Serviços (ICMS), de competência estadual, e o Imposto sobre Serviços (ISS), de competência municipal.

Embora a Constituição tenha estipulado a unificação desses tributos, era necessária uma regulamentação, para definir como se dará a mudança para o novo sistema. Além da unificação dos tributos, a reforma prevê o fim da cumulatividade, a cobrança em cascata, em que o mesmo tributo é cobrado em diversas etapas da cadeia produtiva, tanto sobre os insumos como sobre o produto final.

A regulamentação também trata da transição para o novo sistema. Em 2026, haverá uma fase de testes, com alíquotas de testes para a CBS e o IBS. De 2027 a 2033, as alíquotas sobem gradualmente, com os tributos atuais deixando aos poucos de ser cobrados.

A regulamentação da reforma tributária também definiu pontos como os produtos da cesta básica com alíquota zero, os setores da economia com isenção ou alíquota reduzida, os produtos com Imposto Seletivo (cobrado sobre bens que prejudicam a saúde e o meio ambiente) e a abrangência do cashback (devolução de impostos aos mais pobres).

A lei complementar também definiu 18 atividades por profissionais liberais que terão alíquota reduzida em 30%, a lista de medicamentos e itens de saúde com isenção ou redução de alíquota e uma trava para a alíquota-padrão de 26,5%.

Devolução beneficiará população inscrita no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). No IBS, caberá aos estados e aos municípios definir se devolução será maior que 20%.

Um total de 18 profissões regulamentadas pagarão 30% a menos de IVA. As atividades beneficiadas são as seguintes:

•     Administradores;

•     Advogados;

•     Arquitetos e urbanistas;

•     Assistentes sociais;

•     Bibliotecários;

•     Biólogos;

•     Contabilistas

•     Economistas;

•     Economistas domésticos;

•     Engenheiros e agrônomos;

•     Estatísticos;

•     Médicos veterinários e zootecnistas;

•     Museólogos;

•     Profissionais de educação física;

•     Profissionais de relações públicas;

•     Químicos;

•     Técnicos agrícolas;

•     Técnicos industriais;

Empresas poderão considerar como crédito de IBS e CBS planos de saúde comprados para funcionários.

Isenção de IVA para pessoas físicas com imóveis de aluguel, desde que renda das locações sejam menores que R$ 240 mil por ano e proprietários tenham menos de três imóveis alugados. Acima desses limites, o locador, inclusive pessoa física, terá de incluir o IVA sobre o cálculo do aluguel.

Como contrapartida, quem compra produtos ou serviços desses setores não poderá deduzir créditos da CBS e do IBS

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva não vetou artigo que incluía o setor de refino na Zona Franca de Manaus. Incluído pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM), relator da lei complementar no Senado, esse ponto beneficiou uma única empresa na Região Norte, a Refinaria da Amazônia (Ream).

Segundo secretário extraordinário da Reforma Tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, governo não vetou artigo para evitar que outras empresas fossem incluídas na Zona Franca.

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Técnico do Guarani mostra confiança em chegada de centroavante: 'Temos alguns nomes'

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O Guarani iniciou a temporada de 2025 vencendo. Diante do Botafogo, ganhou por 2 a 0 no Brinco de Ouro e somou três pontos no primeiro compromisso pelo Campeonato Paulista. Apesar da vitória, a equipe segue trabalhando nos bastidores.

Em entrevista coletiva, o técnico Maurício Souza, que fez sua estreia, cravou a busca do Guarani por um centroavante, após as saídas de Caio Dantas e Bruno Mendes, para Atlético-GO e Vila Nova, respectivamente.

Maurício Souza ainda assumiu a possibilidade de buscar um garoto para suprir a posição. "Com respeito ao João (Marcelo), a gente conta com ele sim, a ideia é que ele seja integrado ao nosso grupo quando voltar (da disputa da Copinha)", completou Maurício sobre o atacante João Marcelo, que marcou cinco gols em quatro jogos com a equipe Sub-20 na Copinha.

Após a estreia com vitória, o Guarani chega com três pontos no Grupo B, e vai voltar a campo no sábado (18), visitando a Inter de Limeira a partir das 16h, no Estádio Major José Levy Sobrinho, em Limeira.

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Bolsonaro diz que Michelle vai representá-lo na posse de Trump e terá 'tratamento especial'

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta quinta-feira, 16, que a mulher dele, Michelle Bolsonaro, vai representá-lo próximo dia 20 na posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, em Washington. Bolsonaro teve o pedido de devolução do passaporte negado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

Em entrevista à Revista Oeste, o ex-presidente afirmou que Michelle viajará no sábado, dia 18, e "terá um tratamento bastante especial" devido à "consideração" e à "amizade construída durante dois anos" entre ele e o presidente americano eleito.

"É comum quando você está no poder ter seus amigos, e, quando deixa o poder, 90% vai embora, quando não lhe viram as costas", disse ainda Bolsonaro, afirmando que com Trump "isso não aconteceu".

A defesa do ex-presidente havia pedido a liberação de seu passaporte, alegando que Bolsonaro foi "honrado ao receber, diretamente do Comitê de Posse Presidencial, convite formal" para participar das solenidades de posse nos EUA.

Nesta quinta-feira, a quatro dias da cerimônia, o ministro Alexandre de Moraes negou a devolução do passaporte, apreendido desde fevereiro de 2024, quando o ex-presidente foi alvo da Operação Tempus Veritatis, deflagrada pela Polícia Federal para investigar uma tentativa de golpe de Estado em 2022.

A decisão do ministro segue o parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), que não viu "interesse público" que justificasse a flexibilização da restrição imposta ao ex-chefe do Executivo, indiciado por crime de golpe de Estado. O chefe do Ministério Público Federal (MPF), Paulo Gonet, afirmou que a viagem pretendia "satisfazer interesse privado" de Bolsonaro, o que não é "imprescindível".

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'Fisicamente não tem conseguido acompanhar a equipe', diz Jorge Jesus sobre Neymar

Neymar no Al-Hilal

Cotado para deixar o futebol árabe, onde defende o Al-Hilal, Neymar pode não ser inscrito no campeonato nacional. Foi o que indicou o técnico do time, o português Jorge Jesus, em entrevista coletiva nesta quinta-feira. O ex-treinador do Flamengo afirmou ainda que o astro brasileiro não está conseguindo acompanhar o restante do elenco.

"Não está fácil. Ele (Neymar) vem de uma lesão que o tirou da competição. Quando estava quase voltando, voltou a se lesionar. É um jogador que não deixa dúvidas a ninguém, top mundial. Mas a verdade é que fisicamente não tem conseguido acompanhar a equipe", afirmou Jesus.

Neymar ficou um ano e quatro dias fora de ação após passar por cirurgia no joelho e voltou a jogar em outubro do ano passado. Pouco mais de duas semanas, o jogador teve constatada nova lesão, desta vez na coxa e que o afastou por quase dois meses. O contrato de Neymar com o Al-Hilal vai até junho de 2025 e ele pode ser inscrito no Campeonato Árabe até 31 de janeiro.

"Temos que tirar um jogador estrangeiro para inscrever o Neymar. Ele está inscrito na Liga dos campeões da Ásia, só não está inscrito em uma competição, que é o campeonato (Árabe). Ele também vai decidir a vida dele. O que sei é que tem contrato com o Al-Hilal. O resto já não compete a mim falar mais alguma coisa", completou Jorge Jesus.

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Lula sanciona com vetos regulamentação da reforma tributária

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou com vetos, nesta quinta-feira (16), o principal projeto de regulamentação da reforma tributária (PLP 68/2024).

A sanção ocorreu em cerimônia no Palácio do Planalto. A íntegra do texto e o detalhamento dos vetos será feito à imprensa após o evento.

O ministro Fernando Haddad (Fazenda) disse que, na economia, a reforma tributária será o maior legado do governo Lula 3.

"Não vai ser perceptível a mudança amanhã ou depois de amanhã, mas tenho certeza que esse é o maior legado da economia que o senhor vai entregar para população brasileira", disse o ministro ao presidente.

Nas declarações, as autoridades destacaram o papel do Congresso e, sobretudo, dos presidentes das Casas, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e Arthur Lira (PP-AL).

Pacheco disse, em seu discurso, que a reforma é a possível e destacou ainda que ela pode ser modificada futuramente.

Ao chegar para a cerimônia no Planalto, o relator do texto na Câmara, Reginaldo Lopes (PT-MG), disse à reportagem que os vetos seriam em detalhes no texto aprovado pelo Congresso identificados pela equipe econômica como necessários.

Após meses de discussão, o projeto foi aprovado na Câmara dos Deputados em dezembro. Lopes cortou ou reduziu benefícios para vários bens e serviços aprovados pelos senadores.

O deputado disse à época que as modificações feitas na Câmara reduzem a alíquota resultante da soma de dois novos tributos -CBS e IBS, respectivamente, contribuição e imposto sobre bens e serviços- em 0,70 ponto percentual. A reforma prevê uma trava de 26,5%, mas ela depende da disposição do Congresso de cortar benefícios quando o sistema estiver funcionando.

Cálculos do Banco Mundial apontavam um número acima de 29% após a votação no Senado.

Nova estimativa feita pela Folha mostra uma alíquota de 28,11% no relatório de Lopes, mas sem incorporar benefícios para imóveis, galerias e obras de arte nacionais, Zona Franca de Manaus e serviços de home care, esterilização e instrumentação cirúrgica -todos incluídos no Senado e mantidos na Câmara.

Essa é a alíquota cheia, para bens e serviços sem benefícios fiscais. Outros itens terão redução de 30%, 40%, 60% ou 100% na CBS e no IBS. A carga tributária atual será mantida, com uma taxação média dos novos tributos de 20%.

O Brasil já tem hoje o maior imposto do mundo, com uma tributação de 34% para muitos produtos, e a nova alíquota padrão deve manter esse título.

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Mudança da reforma tributária será maior legado que Lula deixará à economia, diz Haddad

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse na tarde desta quinta-feira, 16, que as mudanças instituídas pela reforma tributária não serão sentidas "amanhã ou depois", mas serão um legado de longo prazo do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Haddad deu a declaração no Palácio do Planalto, durante discurso na cerimônia de sanção de projeto que regulamenta a reforma tributária.

"Não vai ser perceptível a mudança amanhã ou depois de amanhã. Mas eu tenho certeza que esse é o maior legado da economia que o senhor Lula vai entregar para a população brasileira", declarou Haddad. O ministro da Fazenda também afirmou ser uma honra servir o governo e que a trabalha com uma equipe "incrível".

Haddad afirmou, ainda, que a regulamentação da reforma tributária trará avanços extraordinários ao Brasil. Em sua avaliação, não era possível avançar na economia com o atual sistema tributário brasileiro.

"Eduardo Braga e Reginaldo Lopes foram muito felizes em colocar os avanços extraordinários que essa revolução do sistema tributário brasileiro vai acarretar na população brasileira em médio prazo", afirmou o ministro em discurso nesta tarde no Palácio do Planalto.

"A partir de 2027, o Brasil começa a mudar", comentou. Segundo ele, muitas empresas que duvidavam da possibilidade da reforma começarão a ver o País com mais seriedade. "Não é possível avançar na economia com esse sistema tributário atual", comentou.

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Eleição de Lula e sua posse foram decisivas para entregarmos reforma tributária, diz Pacheco

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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse nesta quinta-feira, 16, que a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi "decisiva" para a aprovação da reforma tributária e de sua regulamentação, hoje sancionada pelo presidente da República no Palácio do Planalto.

"A eleição do presidente Lula, sua posse e sua priorização da reforma tributária foram decisivas para que hoje estivéssemos a exaurir essa grande jornada de décadas", disse o senador.

Representando o Congresso, Pacheco disse que a reforma foi possível "pela compreensão recíproca de Câmara e Senado" e porque "a sociedade compreendeu que o sistema atual não poderia mais vingar".

Pacheco agradeceu à imprensa pela cobertura sobre a reforma tributária e disse que o Congresso "nunca desacreditou" da mudança no sistema tributário brasileiro, mesmo depois de décadas de discussão no Legislativo.

Em seu discurso na cerimônia de sanção da lei complementar de regulamentação da reforma tributária, Pacheco elogiou Lula pela defesa da democracia e fez diversos acenos ao petista, dizendo que "a defesa da democracia nos uniu". Também afirmou que "a verdade sempre prevalece, e prevaleceu na reforma tributária".

O senador, que está de saída da presidência do Senado, disse se orgulhar de ter sido seu "último ato (no cargo) nesta longa jornada da reforma tributária entregar à sanção do presidente Lula".

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Lula fala em golpistas 'travestidos de políticos' e defende enfrentar fake news

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O presidente Lula (PT) falou nesta quinta-feira (16) em pessoas que são "travestidas de políticos" e que tentaram dar golpe em 8 de janeiro de 2023, em menção velada à oposição.

Ele defendeu ainda que é preciso enfrentar a mentira, porque a democracia no mundo inteiro está sob risco de retorno do fascismo e do nazismo.

A declaração foi dada durante sanção da regulamentação da reforma tributária no Palácio do Planalto. A fala ocorre na esteira de uma semana de derrota para o governo federal para a oposição com recuo em medida da Receita Federal sobre o Pix após uma onda de fake news.

Como a Folha de S.Paulo mostrou, o presidente se irritou com a condução da crise que culminou com a revogação da norma da Receita Federal que ampliaria a fiscalização sobre transações via Pix, segundo relato de aliados.

Dentro e fora do Palácio do Planalto, a avaliação é a de que o governo sofreu uma derrota para a oposição, após uma sucessão de erros, no debate sobre a fiscalização do Pix.

Entre os pontos criticados, está o fato de uma medida dessa magnitude ter recebido um tratamento burocrático da equipe econômica, sem a definição de uma estratégia de comunicação. O presidente e a Casa Civil afirmam que não tinham conhecimento da medida até a repercussão nas redes sociais.

A principal pecha que a oposição busca colar no governo é de que é uma gestão que gosta de impostos e de taxar. Nos últimos dias, viralizaram vídeos e publicações críticas ao governo quanto à medida do Pix.

O principal deles foi o do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), em que ele afirma que o governo "só está pensando em arrecadar, sem te oferecer nada" e fala em "quebra de sigilo mascarado de transparência".

Após reuniões descritas como tensas, Lula fez um cálculo político ao revogar a norma. Embora o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tenha defendido o mérito da medida até a manhã de quarta-feira (15), quando teve a primeira reunião com o presidente, pesou o argumento de que uma campanha publicitária já não seria mais suficiente para deter a onda de críticas à medida e fake news.

A contragosto, o presidente aceitou o recuo -comemorado pela oposição- para estancar o clima de desconfiança na população e o risco de fuga de dinheiro do sistema financeiro.

O ministro-chefe da Secom, Sidônio Palmeira, é apontado como um dos principais defensores da revogação, com o apoio de Rui Costa (Casa Civil) -que conversou sobre o tema antes de entrar de férias, na quarta.

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STF nega pedido de Bolsonaro para viajar aos EUA para posse de Trump

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou nesta quinta-feira (16) o pedido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para a devolução de seu passaporte, que permitiria sua viagem aos Estados Unidos para participar da posse de Donald Trump. Esta é a quarta vez que o STF nega a restituição do documento.

Na decisão, Moraes destacou que não houve nenhuma mudança no contexto que justificasse a revogação da medida cautelar que impede Bolsonaro de deixar o país. Segundo o ministro, “não há dúvidas” de que os motivos que levaram à retenção do passaporte ainda permanecem válidos.

O ministro também apontou indícios de que Bolsonaro poderia tentar fugir do Brasil para evitar responsabilização jurídica. “O cenário que fundamentou a imposição de proibição de se ausentar do país continua a indicar a possibilidade de tentativa de evasão do indiciado Jair Messias Bolsonaro”, destacou Moraes.

A decisão cita ainda declarações anteriores de Bolsonaro e de aliados que cogitaram um possível pedido de asilo político em outro país, caso o ex-presidente enfrentasse consequências legais no Brasil.

De acordo com o documento, o deputado Eduardo Bolsonaro teria intermediado convites para que o ex-presidente comparecesse à posse de Trump nos EUA. Moraes ressaltou que o apoio a evasões ilícitas de réus condenados, assim como a defesa de permanência clandestina no exterior, é uma constante em discursos do círculo próximo ao ex-presidente.

“O apoio à ilícita evasão do território nacional de réus condenados definitivamente pelo plenário do STF em casos conexos à presente investigação, e a defesa da permanência clandestina no exterior, em especial na Argentina, para evitar a aplicação da lei e das decisões judiciais transitadas em julgado, estão, constantemente, sendo corroborados pelo deputado Eduardo Bolsonaro, que, segundo a própria defesa, teria intermediado os convites para a viagem requerida pelo indiciado Jair Messias Bolsonaro para os EUA”, diz outro trecho.

A decisão reforça que Bolsonaro permanece sob investigação no âmbito de casos relacionados à tentativa de golpe de Estado e à abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

Contexto

O passaporte de Bolsonaro foi retido por decisão unânime da Primeira Turma do STF, que considera a medida essencial para evitar a fuga do ex-presidente, enquanto ele responde a investigações em andamento.

Bolsonaro ainda não se manifestou sobre a nova negativa do Supremo, mas a decisão reafirma o comprometimento da Corte em assegurar que ele permaneça no Brasil.

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