Estudo aponta que 48% dos jovens consideram que as redes sociais fazem mal à saúde mental

Um estudo realizado pelo Pew Research Center, organização independente de pesquisa, aponta que 48% dos adolescentes entrevistados acreditam que as redes sociais afetam de forma prejudicial a saúde mental de pessoas da sua faixa etária. O número representa um aumento de 16 pontos percentuais em relação à última edição da pesquisa realizada pela instituição, em 2022. O levantamento, publicado nesta terça-feira, ouviu 1.391 jovens de 13 a 17 anos, além de seus pais.

Perguntados sobre o efeito das redes em suas próprias vidas, apenas 14% dos adolescentes afirmaram se sentir impactados negativamente. A maioria (59%) considera que o efeito é neutro, enquanto 27% veem o uso das plataformas como algo positivo em suas vidas.

Um adolescente citado no relatório disse aos entrevistadores que o uso excessivo das redes sociais na nossa sociedade parece ser a principal causa de depressão entre pessoas da sua faixa etária:

“As pessoas parecem se deixar afetar pelas opiniões de quem elas nem conhecem, e isso destrói seu estado mental”, acrescenta.

Tempo demais conectado

O novo estudo atualiza informações de outro levantamento feito pela Pew, publicado em dezembro do ano passado, que mostrou que quase metade dos adolescentes americanos afirmam estar on-line praticamente “o tempo todo”. Mesmo assim, a nova pesquisa também apresenta um interesse por parte dos adolescentes em pelo menos tentar controlar o próprio uso das redes: 45% dizem que passam tempo demais nas redes sociais, um aumento em relação aos 36% de 2022. E 44% dos adolescentes afirmaram que reduziram o tempo gasto nas redes e nos smartphones.

O levantamento também destacou uma diferença de percepção significativa entre gêneros. Meninas são mais propensas a enxergar as redes sociais como um fator prejudicial: 57% delas afirmam que as redes impactam negativamente pessoas da sua idade, contra 38% dos meninos. Quando o foco é a autopercepção, no entanto, tanto meninos quanto meninas se mostram mais otimistas — 15% das meninas e 14% dos meninos dizem que os efeitos sobre si são negativos.

O estudo também apontou variações no olhar dos jovens conforme sua origem racial e étnica. Adolescentes brancos tendem a perceber com mais frequência os impactos negativos das redes sobre os colegas, em comparação a jovens negros e hispânicos. Contudo, quando questionados sobre os efeitos em suas próprias vidas, a percepção negativa foi praticamente a mesma entre os três grupos.

Pais preocupados, filhos resilientes

A pesquisa reforça um ponto que vem ganhando cada vez mais espaço nas rodas de conversa de pais, educadores e especialistas: o abismo que existe entre a consciência coletiva sobre os danos das redes sociais e a percepção pessoal dos adolescentes. Enquanto a sociedade discute os riscos de exposição, comparação e sobrecarga de informações, muitos jovens seguem enxergando as redes como uma ferramenta de entretenimento e conexão, minimizando os potenciais efeitos sobre sua saúde mental.

O bem-estar mental geral dos adolescentes é uma preocupação mais ampla; 89% dos pais e 77% dos adolescentes disseram estar “um pouco” ou “extremamente” preocupados com o tema.

No entanto, o relatório sugere que os pais estão mais ansiosos em relação ao impacto das redes sociais sobre seus filhos do que os próprios adolescentes. Para os pais, as redes sociais (44%) e a tecnologia de maneira geral (14%) foram apontadas como os fatores que mais prejudicam a saúde mental dos jovens, enquanto apenas 22% e 8% dos adolescentes, respectivamente, afirmaram o mesmo.

“A tecnologia está tornando-os mais receosos de tentar coisas novas, menos criativos e menos propensos a resolver seus próprios problemas, sejam eles de relacionamento ou práticos,” disse uma mãe de adolescente entrevistada na pesquisa.

Nem tudo é negativo

Quase seis em cada dez adolescentes disseram que as redes sociais lhes oferecem “um espaço para mostrar seu lado criativo,” e ainda mais jovens afirmaram que as redes os ajudam a se manter conectados com o que está acontecendo na vida de seus amigos.

O Globo

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Nos acréscimos, ABC consegue se livrar da derrota e empata em 1 a 1 com o CSA

O ABC e o CSA se enfrentaram nesta segunda-feira (21) e empataram em 1 a 1. O detalhe da partida foi que o ABC levou um gol no final do segundo tempo e se encaminhava para a derrota. Mas dessa vez, nos acréscimos, o time conseguiu se salvar do pior cenário e fez um gol.

O gol do CSA foi de falta, aos 92 minutos. Aos 95 minutos do jogo, Matheus Rocha cobrou o escanteio e Adeilson marcou de cabeça. A partida foi válida pela segunda rodada da Série C do Campeonato Brasileiro 2025. O jogo foi na casa do ABC, o estádio Frasqueirão.

ABC e CSA ainda buscavam a primeira vitória na competição nesta temporada, após ambos empatarem na estreia. O ABC vinha de um empate por 1 a 1 contra o São Bernardo na primeira rodada e luta para conquistar o acesso à Série B.

O CSA, que já está próximo das quartas de final da Copa do Nordeste e aguarda confronto na Copa do Brasil, tenta conquistar seu segundo título da Série C, tendo vencido a competição em 2017.

O CSA tem vantagem no histórico recente, com três vitórias contra uma do ABC nos últimos confrontos diretos, incluindo vitória por 2 a 0 sobre o ABC no Frasqueirão em julho de 2024. Nos últimos seis jogos entre as equipes, foram 3 vitórias do CSA, 1 do ABC e 3 empates.


Publicidade

Operadora de caixa embolsava dinheiro de patrões para curtir na Europa

Viajar para países europeus ou destinos exclusivos no Brasil como a ilha de Fernando de Noronha fazia parte da rotina de uma operadora de caixa que, apesar de receber um salário mínimo, ostentava uma vida luxuosa nas redes sociais. Trabalhando em uma loja varejista na cidade de Itabuna, no sul da Bahia, a mulher desviava grandes quantias em dinheiro da empresa e torrava tudo com festas, celulares de última geração, viagens e até um carro avaliado em cerca de R$ 150 mil.

Flávia Rodrigues, de 29 anos, trabalhava no estabelecimento há cinco anos e recebia mensamente um salário mínimo, no valor de R$ 1.518. Apesar disso, ela havia compartilhado cliques recentes em frente à Torre Eiffel, em Paris ou em baladas exclusivas de Fernando de Noronha. A ostentação da funcionária chamou a atenção dos donos da loja, que decidiram olhar as câmeras de segurança e perceberam que ela estava desviando valores em espécie

Segundo a polícia baiana, a ladra deixava de registrar os pagamentos em dinheiro vivo e anotava os valores. Quando o movimento diminuía, ela retirava o dinheiro do caixa, colocava em uma sacola e escondia no bolso da calça.

No dia em que foi presa em flagrante por furto qualificado por abuso de confiança, os policiais encontraram R$ 1.538 nos bolsos da suspeita e em uma bolsa. Não há detalhes sobre o valor total furtado do estabelecimento. Na sexta-feira (18/4), Flávia recebeu liberdade provisória após o pagamento de uma fiança de dois salários mínimos.

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade

PRÊMIO LAUREUS: Rebeca Andrade vence na categoria “Retorno do Ano”

A lista de conquistas de Rebeca Andrade aumentou, nesta segunda-feira (21), durante a cerimônia do Prêmio Laureus, sediada em Madri, na Espanha. A ginasta ganhou o troféu na categoria “Retorno do Ano” e se tornou a primeira brasileira da história a vencer o “Oscar do Esporte”, que completa 25 edições.

Principal nome do esporte brasileiro em Jogos Olímpicos, Rebeca Andrade derrotou a lendária Simone Biles na prova de solo, em Paris 2024, faturando a medalha de ouro. A ginasta, que ainda saiu dos Jogos com duas pratas (individual geral e salto) e um bronze por equipes, alcançou este resultado mesmo após ser submetida a três cirurgias no joelho. O pentacampeão mundial Cafu foi o encarregado de entregar a estatueta à compatriota.

– Eu me sinto muito feliz e honrada por receber meu primeiro Laureus. Estou orgulhosa, me sinto abençoada pela equipe que tenho e pela família que eu tenho. Eles acreditaram em mim mesmo quando eu não acreditava. Eu gostaria de fazer um agradecimento especial para uma pessoa que está aqui conosco essa noite, que foi uma peça importantíssimo para que o mundo me conhecesse não só como atleta, mas como pessoa também, que é a Aline (Wolff), minha psicóloga. Quero agradecer pelo trabalho, companheirismo, pelo cuidado durante meu período de lesões. Fico feliz de ser uma grande referência para as gerações que estão vindo e para pessoas em geral, de força, de mostrar que a gente pode alcançar os nossos objetivos, independentemente do lugar de onde a gente tenha vindo. – declarou Rebeca.

A volta por cima de Rebeca Andrade superou a de seus concorrentes, o nadador americano Caeleb Dressel, que se afastou das piscinas para cuidar da saúde mental e voltou de Paris 2024 com medalhas olímpicas; a esquiadora alpina suíça Lara Gut-Behrami, bicampeã da Copa do Mundo oito anos após o primeiro título; o motociclista espanhol Marc Márquez, que cogitou aposentadoria após lesão no braço, mas encerrou a “seca” de 1000 dias sem vitórias no circuito de motovelocidade; o jogador de críquete indiano Rishabh Pant, reintegrado à seleção nacional depois de um grave acidente de carro; e a nadadora australiana Ariarne Titmus, primeira mulher a defender com êxito o título olímpico dos 400m, depois de retirar um tumor no ovário.
Veja todos os vencedores do Laureus 2025

Atleta Masculino do Ano

Armand Duplantis (salto com vara – Suécia)

Time do Ano

Real Madrid (futebol – Espanha)

Atleta Feminina do Ano

Simone Biles (ginástica artística – EUA)

Revelação do Ano

Lamine Yamal (futebol – Espanha)

Retorno do Ano

Rebeca Andrade (ginástica artística – Brasil)

Atleta do Ano com Deficiência

Jiang Yuyan (natação – China)

Atleta do Ano em Esportes de Ação

Tom Pidcock (ciclismo de montanha – Reino Unido)

Prêmio Esporte para o Bem

Kick4life (Lesoto) – usa o futebol para ajudar crianças e jovens em risco

Homenagem pela Trajetória Profissional:

Kelly Slater (surfe – EUA)

Homenagem Ícone do Esporte

Rafael Nadal (tênis – Espanha)

Publicidade