STF é único órgão dos 3 Poderes a pagar voos na primeira classe em viagens a trabalho

O STF (Supremo Tribunal Federal) é, nos três Poderes, o órgão que paga as maiores diárias e o único que oferece a seus ministros voos na primeira classe em viagens internacionais.

No Legislativo, parlamentares e alguns servidores do Senado e Câmara têm direito à classe executiva, de nível intermediário entre a primeira, que é a mais luxuosa, e a econômica, que é a mais básica.

No governo federal, a categoria executiva só é permitida para voos com duração superior a 7 horas. Já na Procuradoria-Geral da República, órgão máximo do Ministério Público, ela é reservada a procuradores.

No STF, a classe executiva é reservada a juízes-auxiliares, pessoas em cargos de chefia e qualquer funcionário em assistência direta ao ministro.

Em relação às diárias, os ministros do STF também têm quantias superiores às oferecidas pela cúpula dos demais Poderes.

Eles recebem US$ 959,40 por dia de trabalho no exterior, o que equivale a mais de R$ 5.000 no câmbio atual, e não há distinção por país.

Todos os outros Poderes fazem essa diferenciação.

Para servidores do tribunal, o valor varia de US$ 671,58 a US$ 911,43 a depender do cargo. O piso pago pelo STF é maior do que recebem deputados federais, senadores, ministros de Estado e procuradores da República.

Quem mais se aproxima dos valores pagos pela corte é o Senado Federal.

São US$ 600,59 para parlamentares e US$ 509,63 para os demais servidores. Já a Câmara paga US$ 528 ao presidente da Casa para viagens a países da América do Sul e US$ 550 para os demais continentes.

Na PGR, os valores vão de US$ 354 a US$ 485.

No fim da lista está o Executivo, que paga entre US$ 220 e US$ 460 a ministros de Estado a depender do país de destino. São quatro categorias possíveis.

A assessoria do STF foi procurada na noite de quarta-feira (29), mas não se manifestou até a publicação desta reportagem.

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Congresso derruba vetos de Lula e volta a proibir ‘saidinha’ de presos, inclusive para visitar a família

Congresso derrubou nesta terça-feira (28) vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à proposta que acaba com a saída temporária dos presos, a “saidinha”, em feriados e datas comemorativas, como Dia das Mães e Natal.

A decisão dos parlamentares restringe ainda mais as saidinhas, porque também proíbe que os detentos deixem os presídios temporariamente para:

  • visitar a família;
  • praticar atividades que contribuam para o retorno do convívio social.

O benefício, portanto, será dado somente a quem for sair para estudar – seja ensino médio, superior, supletivo ou cursos profissionalizantes.

O detento tem direito de solicitar até cinco saídas de sete dias por ano ou de acordo com a duração do curso.

A iniciativa de restringir as saidinhas veio do Congresso, que aprovou projeto de autoria do deputado Pedro Paulo (PSD-RJ).

Em abril, Lula vetou o texto na tentativa de permitir que o preso visite a família e participe de atividades para reinserção social. Agora, o parlamento reverteu a decisão.

A saidinha beneficia aqueles que estão no regime semiaberto – que trabalham durante o dia em colônia agrícola ou industrial, ou que estudam.

Vale para o preso com bom comportamento, que tenha cumprido 1/6 da pena se for primário e 1/4 se reincidente.

O benefício não é concedido a detentos que cometeram crimes hediondos ou com grave ameaça e violência, como assassinato.

A proibição das saidinhas é um tema caro para a oposição ao governo Lula, principalmente neste ano em que haverá eleições municipais.

Parlamentares oposicionistas argumentam que os presos aproveitam o benefício para fugir da cadeia e praticar outros crimes.

A discussão no Congresso da proposta se arrasta desde 2013.

Segundo levantamento realizado pelo g1, a saída temporária de Natal de 2023 beneficiou pouco mais de 52 mil presos. Desses, 95% (49 mil) voltaram às cadeias dentro período estipulado. Os outros 5% (pouco mais de 2,6 mil), não.

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Cresce número de jovens que não estudam, não trabalham e nem procuram emprego, diz governo


O número de jovens que não estudam, não trabalham e nem estão procurando emprego cresceu no último ano, aponta um levantamento do Ministério do Trabalho divulgado na manhã desta terça-feira (28).

O Brasil tinha 4 milhões de jovens entre 14 e 24 anos nesta situação no 1º trimestre de 2023, de acordo com a pesquisa, e esse número saltou para 5,4 milhões no mesmo período deste ano.

Deste grupo, cerca de 60% são mulheres, a maioria com filhos pequenos, e 68% são negros, segundo o estudo.

Na soma com os desocupados (3,2 milhões), que são aqueles que não estudam e nem trabalham, mas estão à procura de empregoos chamados jovens “nem-nem” são 8,6 milhões no Brasil atualmente.

Os dados foram divulgados pela subsecretária de Estatísticas e Estudos do Trabalho, Paula Montagner, no evento “Empregabilidade Jovem” do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), em São Paulo (SP).

Para ela, os números ainda são um reflexo da pandemia de Covid-19 e podem ser explicados, em parte, pelo trabalho de cuidado que as mulheres exercem na sociedade.

Os jovens entre 14 e 24 anos representam 17% da população brasileira (34 milhões de pessoas), e a maioria deles (39%) vive na região Sudeste, sendo metade no estado de São Paulo.

Com informações da PNAD Contínua, do IBGE, o levantamento mostra que a taxa de participação do grupo no mercado de trabalho ainda não retornou ao patamar de 2019, que era de 52,7% no 1º trimestre. No mesmo período deste ano, a porcentagem é de 50,5%.


A taxa representa os jovens ocupados e desocupados, que estão à procura de emprego. Quem não entra nas estatísticas são aqueles que estão fora do mercado, por realizarem outras atividades, como trabalhos de cuidado ou só estudarem.

Mercado informal

Em 2024, a população ocupada na faixa etária entre 14 e 24 anos é de 14 milhões, sendo que 45% (6,3 milhões) trabalham na informalidade, segundo o levantamento.

Conforme a pesquisa, do total de jovens ocupados, apenas 12% (cerca de 2 milhões) atuam em ocupações técnicas, atividades culturais ou da informática e comunicações, que têm menor taxa de informalidade.

A maioria, cerca de 12 milhões, exerce ocupações de baixa qualificação ou remuneração, aponta o estudo.

Entre as ocupações mais frequentes do grupo, estão trabalhadores de controle de abastecimento e estoques, escriturários gerais, repositores de prateleiras, caixas e expedidores de bilhetes, recepcionistas, balconistas, vendedores de loja, entre outras.

Aprendiz e estagiário em alta

Entre 2011 e 2024, dobrou o número de aprendizes no Brasil. Atualmente, são 602 mil. E o levantamento destaca que 59% deles não concluíram o ensino médio.

Esse nível de escolaridade explica o tipo de postos de trabalho da maioria dos aprendizes, segundo a pesquisa, que são ocupações formalizadas e “que pagam as contas”, mas nem sempre apontam para caminhos futuros.

Os principais, atualmente, são: auxiliar de liderança, assistente administrativo, repositor de mercadorias, vendedor de comércio varejista, alimentador de linha de produção, mecânico de manutenção de máquinas, embalador, escriturário de banco, auxiliar de logística, operador de caixa e almoxarife.

Já os estagiários eram 642 mil em 2023 e são 877 mil em 2024, um crescimento de 37%. Mais da metade (51%) atua em empresas privadas, mas há elevada parcela no setor público (40%), principalmente na administração pública (30%) e Justiça (7%).

Além disso, para somente 46% dos estagiários, havia declaração de bolsa-auxílio ou salário de contratação. O valor médio no país varia de R$ 712 a R$ 1.314, a depender da jornada de trabalho.

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Irmãos Joesley e Wesley Batista se reúnem com Lula no Palácio do Planalto

Os irmãos Joesley e Wesley Batista participam nesta segunda-feira (27) de uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto. Eles foram vistos entrando na sede da Presidência pouco antes das 16 horas, embora a sua presença não conste na agenda do presidente.

Além dos irmãos Batista, que fazem parte do conselho de administração da JBS, Lula recebe representantes da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo). O foco da reunião é o impacto das enchentes do Rio Grande do Sul no setor.

Os irmãos Batista retornaram neste ano ao conselho de administração da JBS, que haviam deixado em 2017 após um escândalo de corrupção. Naquele ano, Joesley gravou uma conversa com o então presidente Michel Temer (MDB) antes de fechar um acordo de delação premiada no âmbito da Operação Lava-Jato. Eles chegaram a ser presos em 2017, mas acabaram absolvidos no ano passado.

Wesley e Joesley controlam a JBS por meio da holding familiar J&F. Eles têm investimentos também nas áreas de petróleo e gás, energia e mineração.

A JBS teve grande expansão na primeira década deste século por meio da chamada “política de campeões nacionais”, impulsionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu primeiro período no no Poder (2003-2010).

Esta não é a primeira vez que Lula tem contato com os irmãos Batista no atual mandato. Joesley esteve na comitiva brasileira liderada pelo petista durante a COP-28, em Dubai, nos Emirados Árabes, no fim do ano passado.

Neste ano, Wesley e Joesley guiaram Lula durante visita a uma planta da JBS em Campo Grande.

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Rodrigo Faro é acusado de falsificar documentos e comprar passaporte italiano, segundo Léo Dias

Rodrigo Faro e Vera Viel são acusados, por um site italiano, de comprar passaporte e residência daquele país, além de falsificar documentos. De acordo com a publicação, esse é um esquema de corrupção internacional, que já teve a prisão de seis pessoas, e ainda citou uma “cidade italiana de VIPs brasileiros”.

“Entre os conhecidos, estão apresentadores de TV nacional brasileiros, Rodrigo Faro e sua esposa, e alguns empresários de joias de São Paulo, no Brasil, que estavam envolvidos em negócios lucrativos em toda a Europa”, aponta o caso. O jogador Bruno Duarte da Silva também é citado.

Até o momento, nem Rodrigo Faro e nem Vera Viel falaram sobre o assunto.

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Com 18,9 mil vítimas de estupro entre janeiro e abril de 2024, Brasil tem média de 157 casos por dia

O Brasil registrou uma média de 157 vítimas de estupro por dia entre janeiro e abril deste ano. Ao todo, foram 18.975 casos nos meses analisados, sendo março o período com o maior número de ocorrências (5.477), segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública. Na comparação com o mesmo quadrimestre do ano passado, houve uma queda de 19,11%.

As informações estão disponíveis no painel “Mulheres e Segurança Pública”, mantido pela pasta ministerial, que também disponibiliza as estatísticas por estados. São Paulo ocupa a primeira colocação, com 3.234 casos, ou seja, 17% de todas as ocorrências já registradas no ano. Em seguida, aparecem Paraná, com 1.952, e Minas Gerais, com 1.388.

Veja lista dos 10 estados com mais vítimas registradas:

  • São Paulo – 3.234 casos
  • Paraná – 1.952 casos
  • Minas Gerais – 1.388 casos
  • Rio de Janeiro – 1.264 casos
  • Pará – 1.243 casos
  • Santa Catarina – 1.107 casos
  • Bahia – 1.099 casos
  • Rio Grande do Sul – 988 casos
  • Goiás – 965 casos
  • Mato Grosso – 647 casos

Feminicídios

Os dados também mostram uma diminuição de 8,60% no comparativo entre os casos de feminicídios deste ano e de 2023. Entre janeiro e abril de 2024, 425 mulheres foram vítimas do crime no país. O mês de janeiro é o que concentra a maioria dos crimes, com 130. Em média, 4 mulheres são mortas no Brasil por dia em crimes misóginos. São Paulo (73), Minas Gerais (42) e Paraná (35) lideram o ranking com o maior número de registros.

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43,4% gostam mais de Michelle Bolsonaro e 34,7% têm mais simpatia por Janja, diz Paraná Pesquisas

O instituto Paraná Pesquisas divulgou nesta sexta-feira (24) um levantamento questionando os brasileiros sobre a preferência em relação às primeiras-damas mais recentes do país, Janja Lula da Silva e Michelle Bolsonaro.

Segundo os dados, 43,4% da população simpatiza mais com Michelle, enquanto 34,7% gostam mais de Janja, atual primeira-dama brasileira.

Aos entrevistados, foi feita a seguinte pergunta: “Entre a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e a atual primeira-dama Janja Lula da Silva, com qual delas mais gosta ou simpatiza?”.

Veja os resultados abaixo

  • Michelle Bolsonaro: 43,4%
  • Janja Lula da Silva: 34,7%
  • Nenhuma: 16,1%
  • Não sabe/não opinou: 5,9%

Para o levantamento do Paraná Pesquisas, foram entrevistadas 2.020 pessoas nos 26 estados e no Distrito Federal, com 16 anos ou mais, entre os dias 27 de abril e 1º de maio. O nível de confiança é de 95%, com margem de erro de 2,2 pontos percentuais.

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