Palmeiras e São Paulo empatam sem gols em clássico de pouca emoção

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Palmeiras e São Paulo ficaram no 0 a 0 na noite deste domingo (16), no Allianz Parque, pela 10ª rodada do Campeonato Paulista, em partida de poucas chances e muitos erros de passes e finalizações.

O primeiro tempo foi morno, enquanto a segunda etapa foi mais movimentada, mas com pouca emoção. No entanto, nenhuma das equipes conseguiu aproveitar as chances para abrir o placar.

As equipes respeitaram um minuto de silêncio em homenagem ao meia Gabriel Popó, do XV de Jaú, que morreu após sofrer um mal súbito no alojamento da equipe, na manhã de hoje.

O Alviverde continua fora da zona de classificação do Grupo D, com 17 pontos, dois atrás da Ponte Preta, vice-líder.

Já o Tricolor Paulista lidera o Grupo C com 16 pontos, e está com a vaga garantida para a próxima etapa do Paulistão.

O próximo adversário do Palmeiras será o Botafogo-SP, no Allianz Parque. As equipes se enfrentam pela 11ª rodada do Paulistão, na quinta-feira (20), às 19h30 (de Brasília).

O Tricolor retorna ao Morumbis -após duas semanas- para enfrentar a Ponte Preta, na quarta-feira, às 21h35, também pelo estadual.

O primeiro tempo entre Palmeiras e São Paulo foi equilibrado, com pouca criatividade e muitos erros de ambos os lados. O Alviverde teve mais posse e ocupou melhor os espaços no campo de ataque, mas sofreu com a marcação forte dos visitantes. Inclusive, a equipe comandada por Abel Ferreira teve uma baixa logo nos primeiros minutos de partida, por uma dividida forte de Ruan em Maurício. O atacante levou a pior e foi substituído por Estêvão, que iniciou a partida no banco após apresentar quadro febril durante a semana por uma amidalite.

A segunda etapa foi mais animada, com boas chances para as equipes abrirem o placar, mas faltou efetividade. As mudanças promovidas pelos técnicos deixaram o jogo mais aberto e com mais movimentação. Lucas saiu do banco de reservas e, em menos de dois minutos no gramado, teve duas oportunidades para inaugurar o marcador, mas parou nas mãos de Weverton. O Palmeiras teve duas oportunidades claras, ambas com Flaco López, mas o atacante também desperdiçou.

Estêvão entra em campo com menos de 5 minutos. Maurício levou a pior após uma dividida com Ruan, que acertou o atacante do Palmeiras com um chute no ombro esquerdo. O jogador ficou caído por alguns minutos sentindo muitas dores, e o médico do Verdão fez o sinal de substituição. Estêvão, que começou a partida no banco após apresentar um quadro de amidalite, entrou no lugar do camisa 18.

Finalização de fora da área. Em boa jogada que começou no meio de campo, o São Paulo buscou espaço, Luciano recebeu de André Silva na intermediária e, com liberdade, arriscou bomba de longe. Weverton apenas acompanhou a finalização, que passou à esquerda do gol.

Primeiro chute certo saiu só no segundo tempo. No primeiro chute certo do Choque-Rei, Richard Ríos arriscou de longe, mas sem tanta força. Rafael se agachou para fazer a defesa, sem dar chance de rebote para o Palmeiras.

Assustou! Piquerez cruzou da ponta esquerda, Igor Vinícius desviou e chegou firme em Flaco López. Com Alan Franco atrasado na marcação, o centroavante cabeceou livre, para baixo, mas a bola pingou no gramado e passou raspando pelo travessão.

Weverton na ponta dos dedos. Em ligação direta de Arboleda, Mayke tentou afastar, mas acabou desviando para trás de cabeça. Lucas dominou na ponta esquerda, em velocidade, rabiscou para dentro da área e chutou cruzado de canhota. Weverton se esticou todo e conseguiu desviar a bola com a ponta dos dedos.

Rafael espetacular. Aníbal Moreno driblou dois marcadores na ponta direita, Marcos Rocha apareceu no lance para cruzar de primeira, e Flaco subiu mais do que a defesa do Tricolor para cabecear firme, em direção ao chão. No reflexo, Rafael fez a defesa, e a bola passou por cima do travessão.

Lambança na zaga. Quase a defesa do São Paulo entregou o primeiro gol para o Palmeiras, aos 32 minutos da 2ª etapa. Marcos Rocha cobrou lateral direto para a área, a zaga tricolor errou o tempo de bola e não conseguiu cortar. Mesmo desequilibrado, Flavo López girou e chutou, mas Ruan bloqueou na hora certa.

FICHA TÉCNICA

Palmeiras 0 x 0 São Paulo
Campeonato Paulista - 10ª rodada
Data: 16/02/2025 (domingo)
Horário: 18h30 (de Brasília)
Local: Allianz Parque, em São Paulo (SP)
Árbitro: Flávio Rodrigues de Souza
Assistentes: Neuza Ines Back e Danilo Ricardo Simon Manis
VAR: Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral
Público: 37.985
Renda: R$ 3.730.200,50
Amarelos: Enzo Díaz,

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Centrão descarta desembarque, mas pressiona Lula a acelerar reforma ministerial após pesquisa

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Lideranças do centrão descartam a possibilidade de desembarque do governo Lula (PT) por ora, mas ampliam a pressão para que o petista conclua a reforma ministerial após pesquisa Datafolha que mostrou queda acentuada na aprovação do presidente.

Especulações sobre uma ampla troca na Esplanada circulam desde o segundo semestre do ano passado. Com a crise de popularidade, esses integrantes de partidos que fazem parte da base de Lula no Congresso Nacional avaliam que está crescendo o risco de aliados perderem o interesse de assumirem ministérios.

A se concretizar, a situação representaria um clima de mal-estar absoluto com os parlamentares, e as pautas do governo dependem de uma base coesa para aprová-las.

Pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (14) mostrou que a aprovação de Lula desabou em dois meses, de 35% para 24%, chegando a um patamar inédito para o petista em suas três passagens pelo Palácio do Planalto. A reprovação também é recorde, passando de 34% a 41%.

A visão de que é preciso urgência na reforma ministerial se dá ainda por dois motivos: os que são cotados para as trocas estão há meses sangrando, sem uma definição, o que acaba ampliando o desgaste com aliados; e há o prazo de desincompatibilização do cargo, em abril do ano que vem, o que daria cada vez menos tempo para um eventual novo ministro no posto.

Assim, um líder de partido aliado de Lula diz que o ideal é que realize a reforma até o Carnaval, enquanto o Congresso ainda está em banho-maria. Senão, começará o ano Legislativo com mal-estar na base.

Essas lideranças citam ainda que a reforma ministerial deve ser mais ampla do que o que vem sendo cogitada, porque Lula está politicamente fragilizado e precisaria mostrar uma mudança estrutural em seu governo.

A primeira mudança que integrantes do centrão defendem é no Palácio do Planalto, onde seria ainda mais simbólica ao acabar com um cordão petista no entorno de Lula. Atualmente, tanto a Casa Civil como a Secretaria-Geral e a Secretaria de Relações Institucionais são comandadas por correligionários: Rui Costa, Márcio Macêdo e Alexandre Padilha, respectivamente.

O nome do chefe da Casa Civil acaba surgindo com maior força diante das críticas à coordenação do governo, mas parlamentares admitem ser improvável que Lula troque Rui.

Diante disso, uma possibilidade aventada pelo centrão é colocar Padilha na Saúde, no lugar de Nísia Trindade, alvo do bloco político há tempos.

Nessa configuração, no lugar de Padilha nas Relações Institucionais ficaria um nome mais alinhado ao Congresso na pasta, como o de Isnaldo Bulhões (MDB-AL), aliado do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).

Em outra frente, lideranças do centrão defendem ainda trocas em outros ministérios em que há problemas de políticas sociais, no entendimento deles, como Desenvolvimento Social, Desenvolvimento Agrário e Educação. Muitas destas pastas têm os maiores orçamentos da Esplanada e hoje estão sob o comando de petistas.

Parlamentares aliados reclamam que muitas medidas prometidas para a população não foram ainda entregues, como a isenção de imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000. Em outra frente, admitem o desgaste trazido com os ataques da oposição ao Pix, sobretudo o vídeo do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG).

Entre a oposição, bolsonaristas aproveitaram a crise na aprovação do presidente para reforçar os chamados para manifestação por pedido de impeachment no dia 16 de março.

Até mesmo um senador de oposição admitiu que é remota essa possibilidade, mas que é preciso começar os chamamentos para ampliar a pressão.

Para os partidos do centrão, que comandam as duas Casas e têm a maioria dos cargos, essa possibilidade hoje não está no cenário. Uma liderança não governista desse campo político, por outro lado, diz que hoje levar adiante um processo seria difícil, mas que no passado era impossível.

Como mostrou a Folha, integrantes do próprio governo já esperavam aumento pela pressão da reforma ministerial como forma de abrir mais espaço para os partidos e criar uma blindagem ao governo.

Esta seria a fórmula para, politicamente, conseguir avançar pautas no Congresso importantes para o Executivo e não ter surpresas da oposição nas Casas.

Do ponto de vista de aprovação, um rearranjo na Esplanada não garantiria melhora imediata. Aliados de Lula dizem que é preciso mudar o que não está favorecendo, sobretudo, eleitorado trabalhador: reduzir o preço dos alimentos; adotar medidas com foco nos informais; e apresentar o projeto do IR (Imposto de Renda), promessa de campanha.

No governo, há avaliação é de que é preciso ainda melhorar o eixo da comunicação. Interlocutores do presidente citam como, por exemplo, a gratuidade de 100% dos medicamentos do Farmácia Popular, anunciado nesta semana, além de queda no dólar e menor taxa de desemprego da história. E isso precisa chegar na ponta.

No início do ano, Lula trocou a Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência), tirando o deputado Paulo P

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Italo Ferreira brilha na WSL Abu Dhabi, conquista título inédito e se torna número 1 do mundo

Abu Dhabi foi palco de mais um feito histórico no surfe mundial. Neste domingo (16), o potiguar Italo Ferreira venceu a segunda etapa do Circuito Mundial de Surfe (WSL), realizada em uma piscina de ondas nos Emirados Árabes Unidos, e assumiu a liderança do ranking da liga.

Na grande final, Italo enfrentou o indonésio Rio Waida e garantiu o título com um somatório expressivo de 17.27 pontos, fruto de duas performances espetaculares, com notas 8.67 e 8.60. O resultado reforça sua consistência na temporada e marca a primeira vitória de sua carreira em uma competição realizada em piscina artificial.

Com a conquista, o campeão olímpico e mundial não apenas adiciona mais um troféu à sua coleção, mas também assume o posto de número 1 do mundo, consolidando-se como um dos grandes nomes do surfe competitivo em 2025.

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ANÁLISE ‘O ANTAGONISTA’: O fim do governo Lula

Por Rodolfo Borges – O Antagonista

O governo Lula vem perdendo popularidade desde que começou, e chega agora, no início de seu terceiro ano, ao pior nível de aprovação em todas as pesquisas.

Nos números do instituto Datafolha, a aprovação de 24% é a pior dos três mandatos presidenciais do petista, mais baixa até do que os 28% registrados no ápice da crise do mensalão, em 2005.

No caso do primeiro grande escândalo de corrupção do PT, Lula conseguiu reverter o cenário e se reelegeu em 2006. Ficou daquela época a impressão de que a oposição vacilou ao não insistir no impeachment do presidente, o que permitiu que ele se recuperasse.

Outros tempos

Neste governo, tudo parece diferente. A estratégia de Lula de aquecer a economia por meio de intensos gastos públicos, que levou a taxa de desemprego a recorde de baixa, não se reverteu em gratidão da população, o que tinha ocorrido em seus dois primeiros mandatos.

A oposição agita mobilização para um impeachment, mas, apesar da baixa popularidade do presidente, não parece haver clima popular para interromper o governo antes do fim. Além do mais, a sensação é de que o governo já acabou — e 62% não o querem como candidato em 2026, segundo o Ipec.

Lula gastou mais do que devia nos dois primeiros anos de mandato e, mesmo assim, não satisfez nem seus próprios eleitores. Depois de o discurso de melhorar a comunicação não ter mostrado qualquer efeito no prestígio do presidente, as soluções que circulam são mais gasto público.

Cofre sem fundo

O plano de isentar de Imposto de Renda quem recebe até 5 mil reais de salário segue de pé, apesar de o governo não ter garantia de uma contrapartida para abrir mão da receita de ao menos 50 bilhões de reais — a taxação de “super ricos” seria uma alternativa não garantida de compensação.

Também já se fala em facilitação de crédito e na distribuição gás gratuito para 22 milhões de famílias, e os governistas depositam esperanças na volta do Pé-de-Meia, programa de incentivo aos estudantes que o Tribunal de Contas da União (TCU) tinha bloqueado por estar fora do Orçamento.

Todas essas medidas teriam como efeito impulsionar a inflação, que o governo Lula diz querer combater para reduzir o preço dos alimentos, e, consequentemente, pressionar para cima a taxa básica de juros.

Melhores?

A situação é tão ruim que Lula teve de apelar ao único argumento que restou ao seu governo, e que foi o que levou a sua eleição em 2022: “Nós somos melhores que os outros para governar este país”.

Os petistas se escoram nas pesquisas de intenção de voto que indicariam o presidente como favorito para a sucessão de 2026. Mas os números de Lula não são tão bons assim, a eleição ainda está longe e a perspectiva é de ainda mais desgaste para o presidente — há uma recessão a caminho, e isso não se evita ou se mascara com contabilidade criativa.

A questão agora é se Lula chegará a 2026 em condição de se apresentar como candidato, sob o risco de não conseguir limpar sua biografia após ser preso — a verdadeira razão pela qual concorreu em 2022 — e ainda jogar o país na pior crise desde que empurrou Dilma Rousseff para governar o Brasil.

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Bolsonaristas surfam em queda de popularidade de Lula, mas veem 2025 difícil para ex-presidente

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BRUNO RIBEIRO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Apesar da expectativa de que a pesquisa Datafolha desta sexta-feira (14) impulsione a manifestação bolsonarista marcada para 16 de março, auxiliares e aliados de Jair Bolsonaro (PL) avaliam que são baixas as chances de o movimento criar condições para um eventual impeachment de Lula (PT) e veem outras dificuldades para o ex-presidente neste ano.

A pesquisa mostrou uma queda de 11 pontos em dois meses no percentual de brasileiros que aprovam o governo Lula, de 35% para 24%. A reprovação também é recorde, passando de 34% a 41%.

Desde sexta-feira, quando o levantamento foi divulgado, Bolsonaro retomou os ataques ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e às urnas, um tipo de discurso que ele não fazia publicamente havia meses, mas que costuma ressoar entre seus apoiadores.

Paralelamente, as redes sociais da extrema direita intensificaram postagens convocando para o protesto do dia 16, amplificado por postagem de Elon Musk, dono do X e integrante do governo de Donald Trump nos Estados Unidos.

Na noite de sexta-feira (14), o bilionário compartilhou na rede social uma publicação que mencionava o ato.

Em entrevista ao canal de YouTube Brazil Talking News neste sábado (15), Bolsonaro disse que vai ao ato e mencionou a pauta do impeachment.

"Vai ser o quê? Anistia e as questões nacionais. Outros vão ser impeachment, outros vão ser outro assunto qualquer. Colabore, participe", disse.

Os gestos públicos de Bolsonaro nos últimos dias contrastam com a postura que ele vinha adotando até então, com acenos para reduzir tensões com outros agentes políticos e buscar uma solução negociada para sua inelegibilidade.

O ex-presidente havia apoiado a eleição do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), que chegou a dizer que os atos do dia 8 de janeiro não foram um "golpe".

Bolsonaro também buscou se reaproximar de antigos desafetos, como Gilberto Kassab, presidente do PSD, cuja bancada poderia ser decisiva em uma votação sobre anistia.

No entanto, tanto bolsonaristas quanto políticos do centrão avaliam que uma possível denúncia de Bolsonaro ao STF (Supremo Tribunal Federal) sob acusação de participação na trama golpista no fim de seu mandato deve enfraquecer qualquer tentativa de discutir um projeto de anistia no Congresso.

A live do ex-presidente neste sábado foi interpretada por um aliado paulista como um sinal de que Bolsonaro aposta na mobilização popular para recuperar seus direitos políticos.

Para esse auxiliar, a impopularidade de Lula revelada pelo Datafolha, a expectativa de apoio de Trump (e de seu aliado Elon Musk) e o fechamento da janela para a anistia são três fatores que levam Bolsonaro a se voltar à agitação popular.

Contudo, outro auxiliar do ex-presidente vê dificuldades para o grupo expandir as manifestações para pautas que vão além dos pedidos de anistia e alcancem setores fora do chamado "bolsonarismo-raiz".

A avaliação é que o derretimento da popularidade de Lula está relacionado a uma frustração de expectativas da população, que esperava da gestão petista um aumento do poder de compra, mas tem convivido com a alta dos preços, uma pauta sem pontos de contato com temas ideológicos.

Como o governo já iniciou um "freio de arrumação" e começou a fazer mudanças, esse bolsonarista avalia que ainda há tempo para Lula reverter o cenário de impopularidade.

Além disso, sua leitura é que a baixa popularidade, por si só, não seria suficiente para criar condições que levassem a classe política a embarcar em um projeto de impeachment do atual presidente.

Segundo a coluna Painel, Bolsonaro e e aliados definiram como mote para os atos marcados para 16 de março "Fora Lula 2026, anistia já".

No caso dos Estados Unidos, já há um trabalho conjunto de bolsonaristas e trumpistas para fabricar escândalo envolvendo Lula e a administração de Joe Biden.

Neste sábado, em transmissão ao lado do filho Eduardo (deputado federal pelo PL de São Paulo), o ex-presidente acusou o TSE de ter recebido recursos do exterior para financiar uma campanha voltada a estimular jovens de 16 a 18 anos a tirarem o título de eleitor.

"Eles [TSE] fizeram uma campanha, aí sim, pode ter dinheiro de fora", disse Bolsonaro. Segundo ele, essa faixa etária tem mais eleitores de esquerda, e a campanha do tribunal teria favorecido Lula nas eleições.

As afirmações, sem qualquer evidência, ecoam alegações que vêm sendo divulgadas por bolsonaristas e trumpistas de que a agência americana Usaid financiou a vitória do petista no Brasil durante o governo Joe Biden.

O escândalo fabricado se tornou um exemplo eloquente da união da direita populista global sob o novo mandato de Trump.

Bolsonaro teve a inelegibilidade declarada pelo TSE pelo uso político do 7 de Setembro e por reunião no Palácio da Alvorada em que Bolsonaro divulgou ataques e mentiras sobre o sistema eleitoral brasileiro

Política 15/02/2025 Notícias no Minuto
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Neymar compra nova mansão com vista para o mar em Santos; fotos

Imagem da mansão de Neymar em Santos

Neymar adquiriu uma mansão no Morro Santa Terezinha, área nobre de Santos, para facilitar sua rotina como jogador do Santos. Antes, o craque morava em Mangaratiba, na Costa Verde do Rio de Janeiro, e utilizava um helicóptero particular para se deslocar até o centro de treinamento Rei Pelé. O imóvel, que possui vista para o mar, piscina com borda infinita e paredes de vidro com vista para a orla, foi projetado com uma decoração sofisticada, conforme imagens divulgadas pela arquiteta Rafaella Bittencourt.

O condomínio onde o jogador passará a residir é conhecido por sua exclusividade e já teve moradores ilustres, como Pelé. Mansões na região podem chegar a R$ 35 milhões. Neymar já possui propriedades no Guarujá e em Santos, mas optou pela nova residência devido à proximidade com o clube, tornando sua rotina mais prática.

Com a mudança, Neymar poderá economizar nos custos de transporte. Atualmente, ele gasta cerca de R$ 7 mil por dia apenas para abastecer a aeronave nos trajetos de ida e volta entre Mangaratiba e Santos. A aquisição da mansão elimina a necessidade dessas viagens diárias e reforça sua conexão com a cidade que marcou o início de sua carreira.

Fonte: Clique Aqui

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Corinthians reserva oscila e cede empate à Portuguesa em volta ao Pacaembu

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LIVIA CAMILLO
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O time reserva do Corinthians empatou com a Portuguesa por 2 a 2 neste sábado (15), na Mercado Livre Arena Pacaembu, pela 10ª rodada do Campeonato Paulista.

Jajá e Maceió marcaram os gols da Lusa, um em cada tempo. Matheus Bidu e Talles Magno balançaram as redes para os visitantes, ambos nos 45 minutos finais.

Esse foi o retorno do Corinthians ao Pacaembu após seis anos. O estádio passou por uma grande reforma após privatização.

Classificado antecipadamente, o Timão segue na liderança absoluta da tabela e do Grupo A, com 26 pontos.

A Portuguesa fica em segundo no Grupo B, com 10 pontos. O resultado é bom para o Santos, que pode entrar na zona de classificação da chave neste domingo (16), caso vença o Água Santa.

As equipes voltam a campo no meio de semana, mas por competições diferentes. O Timão visita a Universidad Central de Venezuela, em Caracas, pela pré-Libertadores, na próxima quarta-feira (19). Já a Lusa recebe o São Bernardo no Pacaembu, pela 11ª rodada do Paulistão, na quinta.

Como foi o jogo
O Corinthians quase não teve poderio ofensivo durante os primeiros 45 minutos, enquanto a Portuguesa criou as melhores oportunidades. A Lusa assustou em dois lances, inclusive com uma bola na trave, antes de abrir o placar com o Jajá, aos 38 minutos. A equipe alvinegra demorou para entrar no jogo e teve muita dificuldade na troca de passes.

Já na segunda etapa, o Timão retornou elétrico ao gramado, chegou a virar o palcar, mas cometeu erros defensivos e levou o empate. O Corinthians fez 1 a 1 antes dos 10 minutos, em boa jogada de Matheus Bidu. Talles Magno buscou o campo a todo momento e virou o placar de pênalti. No entanto, em nova bobeira da zaga, a equipe alvinegra sofreu o empate.

Gols e destaques
Donelli em cima do lance. Lucas Hipólito arriscou um chute rasteiro e cruzado da intermediária, com categoria. A bola passou por entre as pernas de dois adversários, assustando Donelli, que precisou se esticar todo para evitar o gol da Lusa.

No um contra um. Talles Magno recebeu lançamento na medida perto da meia-lua, gingou para cima do marcador e finalizou de perna esquerda por baixo. O goleiro defendeu em dois tempos.

Lusa assustou o Timão no contra-ataque. Talles fez bom lançamento para Renan Peixoto, que ganhou de Cacá na corrida pelo corredor direito. Peixoto finalizou rasteiro, no cantinho esquerdo, mas a bola foi para a linha de fundo. Donelli estava firme no lance.

Bola na trave! Jajá errou um domínio na intermediária, mas salvou o lance no toque seguinte, mandando de canhota uma finalização bem colocada. A bola subiu e explodiu na trave direita de Donelli, que sequer se mexeu.

Jajá abre o placar para a Portuguesa. A Lusa balançou a rede em bela jogada dentro da área do Corinthians. Talles cruzou da direita, Maceió ajeitou de peito para trás. Jajá apareceu para finalizar de canhota de fora da área no canto esquerdo de Donelli, que não alcançou.

De Talles para Romero. Talles abriu espaço pelo meio, entre dois marcadores, e enfiou para Romero na entrada da área. O camisa 11 dominou e ajeitou para bater no cantinho, mas colocou força demais no chute. A bola explodiu na placa de publicidade ao lado da trave direita de Rafael Santos.

Bidu deixa tudo igual no Pacaembu. Na volta do intervalo, o Timão estava elétrico e buscando o gol. Talles Magno recebeu de Igor Coronado entre as linhas de marcação da Portuguesa e deu ótimo passe em profundidade para o lado esquerdo da área. Com pouco ângulo, o lateral finalizou por baixo de Rafael Santos, que se posicionou mal, e empatou o jogo.

Talles vira para o Timão e dança. Talles Magno invadiu a área pela esquerda, pedala para cima do xará Talles, levou para o fundo e é derrubado por carrinho do lateral da Portuguesa. O atacante chamou a responsabilidade e cobrou o pênalti. Rafael Santos nem saiu na foto. A comemoração foi com a tradicional dancinha.

Maceió deixa tudo igual de novo. Talles arrancou em velocidade pela direita e cruzou rasteiro da entrada da área. Rildo não alcançou, Maceió recebeu pelo meio, finaliza de primeira e mandou no cantinho esquerdo para deixar tudo igual.

FICHA TÉCNICA

PORTUGUESA 2 x 2 CORINTHIANS

Data e horário: 15 de fevereiro, às 18h30 (de Brasília)
Competição: 10ª rodada do Campeonato Paulista
Local: Mercado Livre Arena Pacaembu, em São Paulo (SP)
Árbitra: Daiane Muniz
Assistentes: Evandro de Melo Lima e Daniel Luis Marques
VAR: Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral
Público

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Ao lado de Neymar, Hulk se torna o brasileiro com mais gols em atividade

FABIO DONATO
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O golaço de falta de Hulk pelo Atlético-MG contra o Tombense ontem (16) fez o super-heroi do Galo alcançar uma marca expressiva: chegou aos 439 gols na carreira e igualou Neymar como o maior artilheiro brasileiro em atividade.

Hulk marcou um de pênalti e um de falta, resolvendo o jogo para o Atlético-MG. Com os dois gols de ontem, Hulk alcançou Neymar, que não balança as redes há 501 dias, desde outubro de 2023.

Desde o último gol de Neymar, Hulk balançou as redes mais 26 vezes para alcançar os números do camisa 10 santista.

Aos 38 anos, Hulk já tem sete gols em oito jogos em 2025 e é o artilheiro do Campeonato Mineiro.

Os números de Hulk por clubes e seleção brasileiro o colocam, junto com Neymar, como oitavo maior artilheiro do mundo em atividade, na lista encabeçada por Cristiano Ronaldo e Messi.

Pelo Galo, Hulk empilha recordes: é o maior goleador do clube na Libertadores (16 gols), da Arena MRV (17 gols), do Novo Mineirão e do Atlético-MG na era de pontos corridos do Brasileirão (56).

Veja a lista dos maiores goleadores em atividade no mundo:
- Cristiano Ronaldo: 925 gols
- Messi: 850 gols
- Lewandowski: 698 gols
- Suárez: 583 gols
- Benzema: 488 gols
- Cavani: 461 gols
- Dzeko: 444 gols
- Hulk e Neymar: 439 gols
- Kane: 437 gols

Fonte: Clique Aqui

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Avaliação de Lula tem queda em todos os segmentos de gênero, cor, religião e renda

A mais recente pesquisa Datafolha mostrou uma série de quedas nos índices de avaliação positiva do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Além do recorde negativo no todo — que caiu 11 pontos percentuais em dois meses e atingiu o pior nível dos três mandatos do petista —, o índice também recuou entre os segmentos analisados.

A taxa de avaliação positiva é um compilado das respostas de entrevistados que consideram o governo “ótimo” ou “bom”.

Para o levantamento, o Datafolha ouviu 2.007 brasileiros em 113 cidades, entre segunda-feira (10) e terça-feira (11)e foi divulgada na sexta-feira (14).

Avaliação do governo

O índice de avaliação positiva caiu de 35%, em dezembro, para 24%, em fevereiro.

Os que acham o governo ruim ou péssimo são 41%. Em dezembro, eram 34%. Já a porcentagem de brasileiros que acham o governo regular oscilou, de 29% para 32%. Outros 2% não sabem.

Por gênero

A avaliação positiva do governo também caiu quando considerados os gêneros.

Em dezembro, a gestão tinha desempenho melhor entre o público feminino: 38% das mulheres consideravam o governo petista como “ótimo” ou “bom”. O índice foi a 24% em fevereiro e empatou com a taxa dos homens — que no levantamento anterior era de 33%.

Nesse segmento, a margem de erro é de 3 pontos percentuais.

Por cor

No recorte por cor, o índice caiu entre pessoas de todas as cores (pretos, pardos e brancos).

  • Pretos: 29% (44% em dezembro)
  • Pardos: 23% (36% em dezembro)
  • Brancos: 21% (29% em dezembro)

A margem de erro é de 3 pontos percentuais entre pardos, 4 pontos percentuais entre brancos e 6 pontos percentuais entre pretos.

Por renda

A taxa também declinou entre pessoas de todas as rendas.

Lula mantém sua melhor avaliação entre quem ganha até dois salários mínimos, mas o índice caiu 15 pontos percentuais entre a última pesquisa, em dezembro, e a atual. Passou de 44% para 29%.

A margem de erro é de três pontos percentuais entre os mais pobres até 12 pontos percentuais entre os mais ricos.

  • Até 2 salários mínimos: 29% (44% em dezembro)
  • 2 a 5 salários mínimos: 17% (26% em dezembro)
  • 5 a 10 salários mínimos: 18% (25% em dezembro)
  • Mais de 10 salários mínimos: 18% (32% em dezembro)

Por religião

No quesito religião, Lula mantém sua melhor avaliação entre os católicos, mas o índice caiu 14 pontos percentuais entre a última pesquisa, em dezembro, e a atual. Passou de 42% para 28%.

Entre os evangélicos, o índice caiu cinco pontos percentuais, indo de 26% para 21%.

A margem de erro é de três pontos percentuais entre os católicos e seis pontos percentuais entre os evangélicos.

  • Católicos: 28% (42% em dezembro)
  • Evangélicos: 21% (26% em dezembro)

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