Preço do etanol sobe em 17 Estados e no DF, cai em 8 e fica estável em Pernambuco, diz ANP

Imagem da notícia

Os preços médios do etanol hidratado subiram em 17 Estados e no Distrito Federal, caíram em 8 e ficaram estáveis em Pernambuco na semana passada. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilados pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela Agência em todo o País, o preço médio do etanol subiu 0,46% na comparação com a semana anterior, a R$ 4,39 o litro.

Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média subiu 0,24% no período, de R$ 4,18 para R$ 4,19 o litro. A maior alta porcentual na semana, de 8,82%, foi registrada no Amazonas, onde o litro passou a R$ 5,43. A maior queda no período, em Rondônia, foi de 2,97%, para R$ 5,23.

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,39 o litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 6,49, foi observado em Pernambuco. Já o menor preço médio estadual, de R$ 4,11 foi registrado em Mato Grosso do Sul, enquanto o maior preço médio foi verificado no Amapá, de R$ 5,52 o litro.

Fonte: Clique Aqui

Publicidade

Gabigol faz de pênalti, mas América empata e deixa classificação para volta

Imagem da notícia

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O Cruzeiro empatou com o América-MG por 1 a 1 no primeiro jogo da semifinal do Campeonato Mineiro, realizado neste domingo (16) no estádio do Mineirão.

Gabigol marcou no primeiro tempo e Cauan Barros empatou no segundo. O atacante cruzeirense é vice artilheiro da competição com cinco gols.

A partida de volta acontece no Independência no próximo fim de semana. A data ainda não foi oficializada pela Federação Mineira de Futebol.

Na outra semifinal, disputada no sábado (15), o Atlético-MG venceu o Tombense por 2 a 0. O jogo de volta acontece em Sete Lagoas no próximo fim de semana.

COMO FOI O JOGO

Primeiro tempo é equilibrado, mas com poucas chances reais de gol. O clássico começou quente e com muitas faltas, principalmente por parte do Coelho, que forçava a recuperação da posse de bola. Tanto Cruzeiro quanto América chegaram no ataque, mas desperdiçaram as melhores oportunidades com chutes para fora. Já na reta final, Adyson chegou atrasado no duelo e chutou a perna de Matheus Henrique dentro da área. A penalidade foi confirmada pelo VAR, e Gabigol abriu o placar para deixar a Raposa na frente.

Cruzeiro cresce no segundo tempo, mas leva o empate. Os mandantes pareciam mais perto de ampliar a vantagem do que de sofrer um gol do América. A pontaria melhorou, e o Coelho precisou contar com boas defesas de Matheus Mendes para se salvar. Em meio a pressão da Raposa, o time visitante mostrou paciência para construir uma boa jogada e contar com a sorte no gol de empate. Cauan Barros chutou de fora e um desvio na zaga deixou Cássio sem chances de defender.

LANCES DE DESTAQUE

1x0. Na cobrança de pênalti, Gabigol bateu de esquerda no canto e deslocou o goleiro Matheus Mendes, que caiu do lado direito.

Na trave! Após erro na saída do América, o Cruzeiro acelerou em troca de passes e Matheus Henrique bateu cruzado de fora da área. A bola bateu na trave à direita de Matheus Mendes.

Matheus Mendes duas vezes. Em mais uma saída errada, Matheus Pereira chutou no cantinho esquerdo e o goleiro do Coelho se esticou para espalmar. Na sobra, Matheus Henrique tentou por cobertura e Mendes evitou jogando a bola para escanteio.

1x1. De pé em pé, o América trabalhou a jogada com troca de passes até a bola chegar para finalização de Cauan Barros da meia-lua. A bola desviou em Jonathan e tirou Cássio da jogada, entrando no gol.

FICHA TÉCNICA

Cruzeiro 1 x 1 América-MG
Campeonato Mineiro 2025, semifinal (ida)
Data: 16 de fevereiro de 2025, às 16h (de Brasília)
Local: Mineirão, em Belo Horizonte
Arbitragem: Anderson Daronco
Assistentes: Victor Hugo dos Santos e Eduardo Gonçalves
VAR: Gilberto Rodrigues Castro Junior
Cartões amarelos: Gabi (CRU); Lucão, Kauã Diniz, Cauan Barros, Júlio César, Matheus Mendes (AME)
Gols: Gabi (41'/1ºT), Cauan Barros (32'/2ºT)

Cruzeiro: Cássio; William, Fabrício Bruno, Jonathan Jesus e Kaiki; Lucas Romero (Marquinhos), Matheus Henrique, Eduardo (Lucas Silva) e Matheus Pereira; Dudu (Bolasie) e Gabi. Técnico: Leonardo Jardim

América-MG: Matheus Mendes; Júlio César, Ricardo Silva, Lucão e Marlon; Kauã Diniz (Felipe Amaral), Cauan Barros (Miquéias) e Elizari (Benítez); Fabinho, Renato Marques e Adyson (Yago Santos). Técnico: William Batista

Fonte: Clique Aqui

Publicidade

'Eu me senti em casa na Argentina', festeja João Fonseca após título

Imagem da notícia

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - João Fonseca não poupou agradecimentos à torcida brasileira neste domingo (16) depois de conquistar seu primeiro título na elite do tênis. O brasileiro de 18 anos venceu o argentino Francisco Cerúndolo, número 1 da Argentina, por 2 sets a 0, tornando-se o brasileiro mais jovem a ganhar o tour na era aberta (a partir de 1968), com seus 18 anos e cinco meses de idade.

Após a vitória, Fonseca classificou o momento como algo inacreditável e falou em semana intensa e inesquecível. "É realmente inacreditável, é apenas maravilhoso. Toda essa torcida é incrível, de todas as partes do Brasil. Quero agradecer a todos, inclusive minha família e amigos, disse o novo campeão.

O jogador destacou a quantidade expressiva de brasileiros em Buenos Aires, onde aconteceu o circuito de tênis, e disse ter se sentido em casa com a presença e apoio dos fãs brasileiros. Eu me senti em casa aqui na Argentina. Olha isso, né... me senti em casa na Argentina", completou.

Sobre o futuro, João Fonseca, que agora é número 1 do Brasil, reconheceu o desejo de se tornar o primeiro do mundo no tênis, mas disse que o mais importante é continuar jogando: "Meu sonho é apenas jogar tênis", finalizou.

Fonte: Clique Aqui

Publicidade

Avaliação positiva de Lula entre católicos cai de 42% para 28%

Pesquisa Datafolha realizada de 10 a 11 de fevereiro de 2025 mostra que a avaliação positiva do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) despencou entre os eleitores católicos. A taxa dos que acham o trabalho do governo “ótimo” ou “bom” foi de 42% em dezembro de 2024 para 28% –queda de 14 pontos percentuais.

O Datafolha entrevistou 2.007 eleitores em 113 municípios do Brasil de 10 a 11 de fevereiro de 2025. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. No caso do recorte por religião, é de 3 p.p. para católicos e de 6.p.p. para evangélicos.

Leia abaixo a avaliação de Lula entre católicos:

acham o trabalho do governo ótimo ou bom – 28% (eram 42% em dez.2024);
acham o trabalho do governo ruim ou péssimo – 36% (eram 30% em dez.2024);
Leia abaixo a avaliação de Lula entre evangélicos:

acham o trabalho do governo ótimo ou bom – 21% (eram 26% em dez.2024);
acham o trabalho do governo ruim ou péssimo – 48% (eram 43% em dez.2024).

Queda na avaliação de Lula

Pesquisa Datafolha divulgada na 6ª feira (14.fev.2025) confirmou o que a pesquisa PoderData já havia mostrado no final de janeiro de 2025: o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está em seu pior momento no 3º mandato à frente do Executivo.

Compare os resultados sobre a avaliação do governo:

ruim/péssimo – 40% (PoderData) X 41% (Datafolha);
regular – 33% (PoderData) X 32% (Datafolha);
ótimo/bom – 24% (PoderData) X 24% (Datafolha);
não sabem – 3% (PoderData) X 2% (Datafolha).

O PoderData, empresa que integra o grupo Poder360 Jornalismo, realizou 2.500 entrevistas em 219 municípios do Brasil de 25 a 27 de janeiro de 2025. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O intervalo de confiança é de 95%.

Publicidade

Gasto militar sob Lula tem mais investimento e menos despesa com pessoal

Imagem da Notícia

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Os gastos militares brasileiros melhoraram de perfil nos dois primeiros anos do governo Lula (PT), mas as distorções que marcam as despesas do nevrálgico setor permanecem intocadas.

Na gestão do ministro José Mucio Monteiro, a pasta aumentou a taxa de investimento e viu cair o gasto com pessoal, algo raro na série histórica do setor. Não houve nenhuma revolução e é preciso avaliar o desempenho nos próximos anos, mas é uma novidade.

Em 2022, último sob Jair Bolsonaro (PL), o Brasil colocou 6,8% de seu orçamento de defesa em investimentos. No ano passado, foram 7,4%. Em valores corrigidos pela inflação, a rubrica passou de R$ 8,6 bilhões para R$ 9,2 bilhões.

O pagamento de ativos e inativos caiu de 80% para 78,2% do total, passando de R$ 101 bilhões para R$ 96,6 bilhões, basicamente um efeito da falta de reajuste à categoria. Já os servidores civis terão aumento neste ano, com impacto de R$ 17,9 bilhões na folha de pagamento.

Todos os dados são do sistema de acompanhamento da execução orçamentária federal do Senado, o Siga Brasil, e do Tesouro. Eles refletem não a previsão anual apenas, mas o que de fato foi gasto: valores autorizados pagos e os chamados restos a pagar, sobras de outros anos.

A melhora de perfil parece marginal, mas em contas públicas qualquer casa decimal pesa muito. Houve momentos anteriores de melhora de perfil, mas eles refletiam manobras orçamentárias.

Em 2019, por exemplo, o orçamento militar teve um incremento devido à capitalização de uma empresa para fabricar fragatas leves para a Marinha.

O drible para tirar do antigo teto de gastos o programa, feito em 2018 pelo governo Michel Temer (MDB), criou um quadro ilusório em que havia 73% de gasto de pessoal, 7,5% de investimento e 6,8%, da manobra. O governo Bolsonaro tentou ampliar a prática, mas não conseguiu.

Em todos esses exercícios fiscais, o restante da despesa é o chamado custeio, os demais gastos correntes. Em 2022 estavam em 13,2% do orçamento total; agora em 2024, subiram a 14,2%, ou R$ 17,6 bilhões. No total, o gasto com defesa caiu neste biênio, passando de R$ 126,8 bilhões para R$ 123,4 bilhões.

Apesar das relativas boas notícias, problemas da composição dos gastos no setor persistem. A despesa com pessoal segue num patamar inaudito em outros países. Inativos respondem por 60% dessa fatia, outra distorção.

As tentativas de lidar com a questão, como a reforma previdenciária dos militares de 2019 e o projeto que será analisado pelo Congresso neste semestre alterando parâmetros de aposentadoria dos fardados, não terão o condão de mudar o quadro geral -para isso, um modelo privilegiando soldados profissionais temporários seria uma alternativa de longo prazo.

O debate ocorre de forma truncada, com as queixas da Marinha acerca das novas regras previdenciárias quase levando à demissão de seu comandante. Mucio, que passou dois anos equilibrando as tensas relações entre a caserna e Lula, quis sair do governo, mas foi demovido por ora.

Sobre investimentos, o padrão brasileiro pode ter melhorado, mas está abaixo do considerado ideal pela régua da Otan, a aliança militar do Ocidente, que preconiza 20% do orçamento de defesa para equipamentos e programas.

Em 2014, quando a Rússia anexou a Crimeia, apenas 8 dos então 28 membros do clube cumpriam isso. Com tudo o que ocorreu de lá para cá, em 2024 só 3 dos agora 32 integrantes da Otan não atingem a meta. A Polônia, em franco rearmamento, é a recordista, com 51%. Os EUA, a maior potência militar do planeta, marcam 30%.

Isso para não falar na meta total de gastos, estipulada desde 2006 em 2% do PIB de cada país pela Otan, que agora Donald Trump pressiona para chegar a irreais 5%. Ainda assim, se há dez anos só três países da aliança chegavam lá, agora são 23, cortesia de Vladimir Putin. O Brasil segue patinando em torno de 1%.

Há também questões ligadas às práticas políticas brasileiras. Como a Folha mostrou, o programa Calha Norte virou um depositário de emendas parlamentares de execução opaca para obras que estão longe de qualquer meta ligada à defesa nacional.

Em 2023, o Calha Norte, sempre um figurante, virou o terceiro programa mais fornido. Em 2024, ficou em quarto, com R$ 720 milhões gastos. Como são valores semelhantes aos gastos em 2023, mesmo retirando a ação da conta geral o perfil do gasto segue igual.

A situação é tão insólita que Lula anunciou, em agosto, que passaria o Calha Norte para o Ministério do Desenvolvimento Regional. A reportagem questionou a Defesa sobre o andamento disso e o que aconteceria com o buraco orç

Publicidade

Entenda o ajuste que está sendo desenhado pelo governo para evitar aumento na tarifa de Itaipu

Imagem da notícia

O governo federal está desenhando uma solução para o impasse envolvendo a tarifa de Itaipu, depois que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deu um prazo final para um desfecho para a questão, sob o risco de aumentar o valor pago por consumidores do Sul, Sudeste e Centro-Oeste pela energia da usina.

Se a iniciativa não prosperar, a tarifa de repasse do empreendimento pode ter uma alta de 6% do lado brasileiro, de acordo com cálculos da agência reguladora, o que levaria o Ministério de Minas e Energia (MME) a descumprir promessa feita de que a cobrança será mantida em US$ 17,66 por quilowatt ao mês (kW.mês) mesmo que o valor de US$ 19,28 kW.mês tenha sido acordado junto ao Paraguai para permanecer vigente até 2026.

A diferença tem sido paga por uma espécie de "cashback" que prevê o reembolso do valor pendente por meio de desconto no investimento feito no Brasil pela usina. O problema é esse montante não será suficiente para cobrir o déficit da conta de comercialização em 2024. O custo de cessão, que é a parcela extra paga pelos brasileiros pela energia da usina que não é usada pelos paraguaios, também precisará ser coberta.

Neste contexto, o governo quer evitar o aumento da tarifa para fazer frente a estes custos usando o "bônus Itaipu", que ocorre quando a conta de comercialização de energia da hidrelétrica tem saldo positivo. Hoje, a regra obriga o repasse desse bônus na forma de desconto aos consumidores brasileiros residenciais e rurais que tiveram consumo inferior a 350 quilowatts-hora (kWh). Este foi, inclusive, o responsável pela derrubada na inflação de janeiro.

De acordo com o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, essa estratégia será mantida e apenas parte do recurso que se converteria em futuros descontos será usada para compensar o montante que falta na tarifa de repasse. Segundo ele, o MME já enviou um decreto que autoriza o uso de parcela do montante total do bônus para validação da Casa Civil.

Ao Broadcast Energia, a Aneel esclareceu os R$ 1,5 bilhão considera uma disponibilidade de recursos que se dará ao longo de 2024 e está associada à recomposição de empréstimos realizados para distribuidoras nos anos de 2021 e 2022, e não incluem os R$ 1,3 bilhão, que já foram distribuídos em janeiro.

Alternativa possível

Para o presidente do Instituto Acende Brasil, Claudio Sales, do ponto de visto do consumidor, a medida é "neutra" já que, se prosperar, não alterará o valor pago nas contas de luz. Ele pondera que, se o governo quisesse diminuir a tarifa, poderia fazê-lo aumentando o cashback que está sendo feito via redução dos repasses para obras socioambientais feitas com o orçamento da usina, ainda que não tenham ligação direta com a hidrelétrica.

Ele lembra ainda que a tarifa de Itaipu deveria ter diminuído com a quitação do financiamento para a construção da usina, que ocorreu em 2023, o que não ocorreu. O valor usado nessas obras não é administrado, no caso do Brasil, "diretamente pelo governo brasileiro, sem passar por nenhum dos checks and balances dos recursos públicos", reforça.

Para Angela Gomes, diretora técnica da PSR, a redução das despesas discricionárias da usina é, de fato, uma das opções que poderiam ser consideradas e, do ponto de vista da forma, dependeria apenas de ajustes no orçamento do empreendimento. "Teria só que se fazer refletir no orçamento quanto que a parte brasileira tem para fazer investimento socioambiental e quanto seria esse cashback", avalia.

A especialista avalia ainda que Itaipu deverá continuar gerando "um pouco abaixo da média", o que pode levar o mesmo debate a ocorrer no ano que vem, já que o déficit está relacionado à geração da usina em 2024.

Impasse legal

De acordo com a Aneel, o cálculo da tarifa bônus e a regra de repasse têm como fundamento a Lei nº 10.438, de 2002, o Decreto nº 11.027, de 2022, além dos Procedimentos de Regulação Tarifária (Proret).

Por estar previsto em lei, as primeiras informações sobre o decreto para um uso distinto do bônus geraram dúvidas quanto à necessidade de alteração na legislação.

A advogada Laura Souza, do escritório Machado Meyer, no entanto, afirma que a lei prevê apenas que "parcela" do resultado da comercialização de energia de Itaipu será destinada ao bônus: "a lei não fala que é todo o resultado. E ela fala que é mediante regulamentação do Poder Executivo".

A jurista lembra ainda que o detalhamento é feito por decreto, de modo que um possível questionamento quanto à forma "não é uma tese que deve prosperar no Judiciário". (Colaborou Renan Monteiro)

Fonte: Clique

Publicidade

Palmeiras e São Paulo empatam sem gols em clássico de pouca emoção

Imagem da notícia

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Palmeiras e São Paulo ficaram no 0 a 0 na noite deste domingo (16), no Allianz Parque, pela 10ª rodada do Campeonato Paulista, em partida de poucas chances e muitos erros de passes e finalizações.

O primeiro tempo foi morno, enquanto a segunda etapa foi mais movimentada, mas com pouca emoção. No entanto, nenhuma das equipes conseguiu aproveitar as chances para abrir o placar.

As equipes respeitaram um minuto de silêncio em homenagem ao meia Gabriel Popó, do XV de Jaú, que morreu após sofrer um mal súbito no alojamento da equipe, na manhã de hoje.

O Alviverde continua fora da zona de classificação do Grupo D, com 17 pontos, dois atrás da Ponte Preta, vice-líder.

Já o Tricolor Paulista lidera o Grupo C com 16 pontos, e está com a vaga garantida para a próxima etapa do Paulistão.

O próximo adversário do Palmeiras será o Botafogo-SP, no Allianz Parque. As equipes se enfrentam pela 11ª rodada do Paulistão, na quinta-feira (20), às 19h30 (de Brasília).

O Tricolor retorna ao Morumbis -após duas semanas- para enfrentar a Ponte Preta, na quarta-feira, às 21h35, também pelo estadual.

O primeiro tempo entre Palmeiras e São Paulo foi equilibrado, com pouca criatividade e muitos erros de ambos os lados. O Alviverde teve mais posse e ocupou melhor os espaços no campo de ataque, mas sofreu com a marcação forte dos visitantes. Inclusive, a equipe comandada por Abel Ferreira teve uma baixa logo nos primeiros minutos de partida, por uma dividida forte de Ruan em Maurício. O atacante levou a pior e foi substituído por Estêvão, que iniciou a partida no banco após apresentar quadro febril durante a semana por uma amidalite.

A segunda etapa foi mais animada, com boas chances para as equipes abrirem o placar, mas faltou efetividade. As mudanças promovidas pelos técnicos deixaram o jogo mais aberto e com mais movimentação. Lucas saiu do banco de reservas e, em menos de dois minutos no gramado, teve duas oportunidades para inaugurar o marcador, mas parou nas mãos de Weverton. O Palmeiras teve duas oportunidades claras, ambas com Flaco López, mas o atacante também desperdiçou.

Estêvão entra em campo com menos de 5 minutos. Maurício levou a pior após uma dividida com Ruan, que acertou o atacante do Palmeiras com um chute no ombro esquerdo. O jogador ficou caído por alguns minutos sentindo muitas dores, e o médico do Verdão fez o sinal de substituição. Estêvão, que começou a partida no banco após apresentar um quadro de amidalite, entrou no lugar do camisa 18.

Finalização de fora da área. Em boa jogada que começou no meio de campo, o São Paulo buscou espaço, Luciano recebeu de André Silva na intermediária e, com liberdade, arriscou bomba de longe. Weverton apenas acompanhou a finalização, que passou à esquerda do gol.

Primeiro chute certo saiu só no segundo tempo. No primeiro chute certo do Choque-Rei, Richard Ríos arriscou de longe, mas sem tanta força. Rafael se agachou para fazer a defesa, sem dar chance de rebote para o Palmeiras.

Assustou! Piquerez cruzou da ponta esquerda, Igor Vinícius desviou e chegou firme em Flaco López. Com Alan Franco atrasado na marcação, o centroavante cabeceou livre, para baixo, mas a bola pingou no gramado e passou raspando pelo travessão.

Weverton na ponta dos dedos. Em ligação direta de Arboleda, Mayke tentou afastar, mas acabou desviando para trás de cabeça. Lucas dominou na ponta esquerda, em velocidade, rabiscou para dentro da área e chutou cruzado de canhota. Weverton se esticou todo e conseguiu desviar a bola com a ponta dos dedos.

Rafael espetacular. Aníbal Moreno driblou dois marcadores na ponta direita, Marcos Rocha apareceu no lance para cruzar de primeira, e Flaco subiu mais do que a defesa do Tricolor para cabecear firme, em direção ao chão. No reflexo, Rafael fez a defesa, e a bola passou por cima do travessão.

Lambança na zaga. Quase a defesa do São Paulo entregou o primeiro gol para o Palmeiras, aos 32 minutos da 2ª etapa. Marcos Rocha cobrou lateral direto para a área, a zaga tricolor errou o tempo de bola e não conseguiu cortar. Mesmo desequilibrado, Flavo López girou e chutou, mas Ruan bloqueou na hora certa.

FICHA TÉCNICA

Palmeiras 0 x 0 São Paulo
Campeonato Paulista - 10ª rodada
Data: 16/02/2025 (domingo)
Horário: 18h30 (de Brasília)
Local: Allianz Parque, em São Paulo (SP)
Árbitro: Flávio Rodrigues de Souza
Assistentes: Neuza Ines Back e Danilo Ricardo Simon Manis
VAR: Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral
Público: 37.985
Renda: R$ 3.730.200,50
Amarelos: Enzo Díaz,

Publicidade

Centrão descarta desembarque, mas pressiona Lula a acelerar reforma ministerial após pesquisa

Imagem da Notícia

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Lideranças do centrão descartam a possibilidade de desembarque do governo Lula (PT) por ora, mas ampliam a pressão para que o petista conclua a reforma ministerial após pesquisa Datafolha que mostrou queda acentuada na aprovação do presidente.

Especulações sobre uma ampla troca na Esplanada circulam desde o segundo semestre do ano passado. Com a crise de popularidade, esses integrantes de partidos que fazem parte da base de Lula no Congresso Nacional avaliam que está crescendo o risco de aliados perderem o interesse de assumirem ministérios.

A se concretizar, a situação representaria um clima de mal-estar absoluto com os parlamentares, e as pautas do governo dependem de uma base coesa para aprová-las.

Pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (14) mostrou que a aprovação de Lula desabou em dois meses, de 35% para 24%, chegando a um patamar inédito para o petista em suas três passagens pelo Palácio do Planalto. A reprovação também é recorde, passando de 34% a 41%.

A visão de que é preciso urgência na reforma ministerial se dá ainda por dois motivos: os que são cotados para as trocas estão há meses sangrando, sem uma definição, o que acaba ampliando o desgaste com aliados; e há o prazo de desincompatibilização do cargo, em abril do ano que vem, o que daria cada vez menos tempo para um eventual novo ministro no posto.

Assim, um líder de partido aliado de Lula diz que o ideal é que realize a reforma até o Carnaval, enquanto o Congresso ainda está em banho-maria. Senão, começará o ano Legislativo com mal-estar na base.

Essas lideranças citam ainda que a reforma ministerial deve ser mais ampla do que o que vem sendo cogitada, porque Lula está politicamente fragilizado e precisaria mostrar uma mudança estrutural em seu governo.

A primeira mudança que integrantes do centrão defendem é no Palácio do Planalto, onde seria ainda mais simbólica ao acabar com um cordão petista no entorno de Lula. Atualmente, tanto a Casa Civil como a Secretaria-Geral e a Secretaria de Relações Institucionais são comandadas por correligionários: Rui Costa, Márcio Macêdo e Alexandre Padilha, respectivamente.

O nome do chefe da Casa Civil acaba surgindo com maior força diante das críticas à coordenação do governo, mas parlamentares admitem ser improvável que Lula troque Rui.

Diante disso, uma possibilidade aventada pelo centrão é colocar Padilha na Saúde, no lugar de Nísia Trindade, alvo do bloco político há tempos.

Nessa configuração, no lugar de Padilha nas Relações Institucionais ficaria um nome mais alinhado ao Congresso na pasta, como o de Isnaldo Bulhões (MDB-AL), aliado do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).

Em outra frente, lideranças do centrão defendem ainda trocas em outros ministérios em que há problemas de políticas sociais, no entendimento deles, como Desenvolvimento Social, Desenvolvimento Agrário e Educação. Muitas destas pastas têm os maiores orçamentos da Esplanada e hoje estão sob o comando de petistas.

Parlamentares aliados reclamam que muitas medidas prometidas para a população não foram ainda entregues, como a isenção de imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000. Em outra frente, admitem o desgaste trazido com os ataques da oposição ao Pix, sobretudo o vídeo do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG).

Entre a oposição, bolsonaristas aproveitaram a crise na aprovação do presidente para reforçar os chamados para manifestação por pedido de impeachment no dia 16 de março.

Até mesmo um senador de oposição admitiu que é remota essa possibilidade, mas que é preciso começar os chamamentos para ampliar a pressão.

Para os partidos do centrão, que comandam as duas Casas e têm a maioria dos cargos, essa possibilidade hoje não está no cenário. Uma liderança não governista desse campo político, por outro lado, diz que hoje levar adiante um processo seria difícil, mas que no passado era impossível.

Como mostrou a Folha, integrantes do próprio governo já esperavam aumento pela pressão da reforma ministerial como forma de abrir mais espaço para os partidos e criar uma blindagem ao governo.

Esta seria a fórmula para, politicamente, conseguir avançar pautas no Congresso importantes para o Executivo e não ter surpresas da oposição nas Casas.

Do ponto de vista de aprovação, um rearranjo na Esplanada não garantiria melhora imediata. Aliados de Lula dizem que é preciso mudar o que não está favorecendo, sobretudo, eleitorado trabalhador: reduzir o preço dos alimentos; adotar medidas com foco nos informais; e apresentar o projeto do IR (Imposto de Renda), promessa de campanha.

No governo, há avaliação é de que é preciso ainda melhorar o eixo da comunicação. Interlocutores do presidente citam como, por exemplo, a gratuidade de 100% dos medicamentos do Farmácia Popular, anunciado nesta semana, além de queda no dólar e menor taxa de desemprego da história. E isso precisa chegar na ponta.

No início do ano, Lula trocou a Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência), tirando o deputado Paulo P

Publicidade

Italo Ferreira brilha na WSL Abu Dhabi, conquista título inédito e se torna número 1 do mundo

Abu Dhabi foi palco de mais um feito histórico no surfe mundial. Neste domingo (16), o potiguar Italo Ferreira venceu a segunda etapa do Circuito Mundial de Surfe (WSL), realizada em uma piscina de ondas nos Emirados Árabes Unidos, e assumiu a liderança do ranking da liga.

Na grande final, Italo enfrentou o indonésio Rio Waida e garantiu o título com um somatório expressivo de 17.27 pontos, fruto de duas performances espetaculares, com notas 8.67 e 8.60. O resultado reforça sua consistência na temporada e marca a primeira vitória de sua carreira em uma competição realizada em piscina artificial.

Com a conquista, o campeão olímpico e mundial não apenas adiciona mais um troféu à sua coleção, mas também assume o posto de número 1 do mundo, consolidando-se como um dos grandes nomes do surfe competitivo em 2025.

Publicidade

ANÁLISE ‘O ANTAGONISTA’: O fim do governo Lula

Por Rodolfo Borges – O Antagonista

O governo Lula vem perdendo popularidade desde que começou, e chega agora, no início de seu terceiro ano, ao pior nível de aprovação em todas as pesquisas.

Nos números do instituto Datafolha, a aprovação de 24% é a pior dos três mandatos presidenciais do petista, mais baixa até do que os 28% registrados no ápice da crise do mensalão, em 2005.

No caso do primeiro grande escândalo de corrupção do PT, Lula conseguiu reverter o cenário e se reelegeu em 2006. Ficou daquela época a impressão de que a oposição vacilou ao não insistir no impeachment do presidente, o que permitiu que ele se recuperasse.

Outros tempos

Neste governo, tudo parece diferente. A estratégia de Lula de aquecer a economia por meio de intensos gastos públicos, que levou a taxa de desemprego a recorde de baixa, não se reverteu em gratidão da população, o que tinha ocorrido em seus dois primeiros mandatos.

A oposição agita mobilização para um impeachment, mas, apesar da baixa popularidade do presidente, não parece haver clima popular para interromper o governo antes do fim. Além do mais, a sensação é de que o governo já acabou — e 62% não o querem como candidato em 2026, segundo o Ipec.

Lula gastou mais do que devia nos dois primeiros anos de mandato e, mesmo assim, não satisfez nem seus próprios eleitores. Depois de o discurso de melhorar a comunicação não ter mostrado qualquer efeito no prestígio do presidente, as soluções que circulam são mais gasto público.

Cofre sem fundo

O plano de isentar de Imposto de Renda quem recebe até 5 mil reais de salário segue de pé, apesar de o governo não ter garantia de uma contrapartida para abrir mão da receita de ao menos 50 bilhões de reais — a taxação de “super ricos” seria uma alternativa não garantida de compensação.

Também já se fala em facilitação de crédito e na distribuição gás gratuito para 22 milhões de famílias, e os governistas depositam esperanças na volta do Pé-de-Meia, programa de incentivo aos estudantes que o Tribunal de Contas da União (TCU) tinha bloqueado por estar fora do Orçamento.

Todas essas medidas teriam como efeito impulsionar a inflação, que o governo Lula diz querer combater para reduzir o preço dos alimentos, e, consequentemente, pressionar para cima a taxa básica de juros.

Melhores?

A situação é tão ruim que Lula teve de apelar ao único argumento que restou ao seu governo, e que foi o que levou a sua eleição em 2022: “Nós somos melhores que os outros para governar este país”.

Os petistas se escoram nas pesquisas de intenção de voto que indicariam o presidente como favorito para a sucessão de 2026. Mas os números de Lula não são tão bons assim, a eleição ainda está longe e a perspectiva é de ainda mais desgaste para o presidente — há uma recessão a caminho, e isso não se evita ou se mascara com contabilidade criativa.

A questão agora é se Lula chegará a 2026 em condição de se apresentar como candidato, sob o risco de não conseguir limpar sua biografia após ser preso — a verdadeira razão pela qual concorreu em 2022 — e ainda jogar o país na pior crise desde que empurrou Dilma Rousseff para governar o Brasil.

Publicidade