'Confesso que fiquei assustado', diz Lula durante coletiva de alta hospitalar no Sírio-Libanês

Imagem Presidente Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está em alta hospitalar e será liberado pelo Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, neste domingo, 15, segundo relato da equipe médica que o acompanha, em entrevista coletiva na manhã. Os profissionais sinalizam ainda que o chefe do Executivo deverá ficar em sua residência em São Paulo até a quinta-feira, 19, para acompanhamento da saúde e conferência da cicatrização da cirurgia.

Durante coletiva, Lula também falou com jornalistas e explicou que estava cortando as unhas da mão quando sofreu a queda em outubro, que o levou aos problemas desta semana. "Achei que estava curado, voltei a fazer esteira, fazer musculação, mas eu não estava totalmente liberado", comentou. Ele diz ainda que sentiu dores de cabeça desde o domingo, 8, antes da internação na segunda-feira, 9.

O presidente se emocionou ao lembrar do resultado da tomografia que fez depois das dores de cabeça. "Quando os companheiros médicos viram a tomografia eles ficaram assustados e pediram para eu vir urgente para São Paulo. Eu achava que estava curado e confesso para vocês que fiquei assustado", relatou.

Sobre a prisão do general Walter Braga Netto, Lula disse que tem "paciência". "Acho que ele tem todo direito a presunção de inocência. O que eu não tive, quero que ele tenha", afirmou. "Mas se fizeram o que acham que fizeram, quero que sejam punidos severamente".

Lula passou por uma tomografia de controle neste domingo e deve passar por mais um exame do tipo na quinta-feira, mas os profissionais afirmam que ele se encontra estável, caminhando normalmente e teve um pós-operatório muito bom, dentro do que se esperava. O presidente pode retomar suas atividades no Executivo, mas com restrições nos próximos 15 dias, sem ativiades físicas. Ele pode, no entanto, fazer reuniões e despachar normalmente.

O chefe do Executivo está internado desde a segunda-feira, dia 9, após sofrer fortes dores de cabeça. A previsão é que a alta ocorra até a próxima terça, 17. Lula precisou passar por dois procedimentos médicos na cabeça nesta semana, em decorrência da queda que sofreu no banheiro do Palácio da Alvorada, em outubro.

O último boletim médico, publicado neste sábado, 14, dizia que Lula permanecia internado sob cuidados semi-intensivos. "Hoje (sábado), fará apenas exames de sangue, sem nova programação de exames de imagem. Segue lúcido e orientado, alimentando-se e caminhando", diz o documento.

Na sexta-feira, 13, Lula apareceu caminhando pelo hospital após deixar a UTI em um vídeo publicado em seu perfil no Instagram. Foi a primeira aparição pública do presidente desde sua internação. Durante a semana que passou no hospital, o presidente passou por duas cirurgias: a primeira, uma craniotomia, e a segunda, uma embolização de artéria meníngea média.

O problema que surgiu nesta semana é oriundo de uma queda que Lula sofreu em outubro, no banheiro do Palácio da Alvorada. O médico Rogério Tuma relatou que o acidente causou hematomas nos dois lados do crânio, sendo que um deles havia sido absorvido pelo organismo. "O presidente está normal. Está muito bem e apto a praticar qualquer ato da vida civil. A única coisa é que há recomendação médica para que não se esforce física e mentalmente", disse o médico.

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Aston Martin lança supercarro de R$ 15 milhões e já tem compradores no Brasil

EDUARDO SODRÉ
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Aston Martin Valhalla é conhecido desde o início desta década. Definido como um "ultraluxuoso supercarro" pela marca inglesa, o esportivo híbrido passou por alguns anos de evolução para, enfim, chegar ao mercado.

A potência subiu durante o processo de maturação e chegou a 1.079 cv. É o resultado da combinação do 4.0 V8 biturbo fornecido pela Mercedes-Benz com três motores elétricos -dois instalados na dianteira e um acoplado à transmissão.

Embora seja um híbrido plug-in, cujas baterias podem ser recarregadas na tomada, a eletricidade está a serviço do desempenho, não da eficiência energética.

Instalados junto às rodas, os motores dianteiros distribuem a energia de forma equilibrada para melhor controle do carro em pista, além de compensar o "lag" (atraso nas acelerações) comum às motorizações turbo. No jargão do mundo automotivo, é a vetorização do torque.

A combinação de fatores e vetores faz este Aston Martin partir do zero e chegar aos 100 km/h em 2,5 segundos A velocidade máxima é de 350 km/h.
A suspensão ativa do Valhalla tem origem na Fórmula 1. Segundo a Aston Martin, a experiência adquirida na competição fez parte do desenvolvimento do novo supercarro. Até as partes em fibra de carbono da carroceria foram moldadas da mesma forma que a carenagem dos modelos pilotados por Fernando Alonso e Lance Stroll.

Trata-se de um carro desenvolvido para autódromos, mas que poderá ser emplacado. A UK Motors, representante da Aston Martin no Brasil, confirmou que há encomendas do carro no país, que deve receber seis unidades em 2025. O preço é estimado em R$ 15 milhões.

O cliente tem dezenas de cores à disposição -há 17 opções de verde e 18 de pretos e cinzas, entre outros tons. Se o comprador preferir, pode deixar a carroceria sem acabamento, ostentando a fibra de carbono.

Há ainda centenas de combinações possíveis para o interior, sendo possível escolher até como será o tingimento das costuras do cinto de segurança.
A complexidade do catálogo torna-se até simples diante das peculiaridades do superesportivo que antecedeu o Valhalla.

Chamado Valkyrie, era praticamente um F-1 adaptado para as ruas, o que implicava em manutenções que custavam mais que um SUV médio. A primeira revisão, por exemplo, saía pelo equivalente a R$ 180 mil.

Não que o novo modelo tenha custos de carro popular, mas a Aston Martin pretende entregar algo que seja mais usável. Tanto é que há 999 unidades previstas para o Valhalla, enquanto o Valkyrie nem sequer chegou a 300.

Mas a existência de um está ligada ao outro. Na mitologia nórdica, as Valquírias servem a Odin e levam as almas dos soldados que morrem como heróis até o salão dos mortos, que se chama Valhalla. Esses guerreiros se transformam nos Einherjar, que pode ser o nome de um futuro Aston Martin.

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BNDES aprova R$ 1,1 bilhão para exportação de oito aviões da Embraer

LEONARDO VIECELI
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) anuncia neste domingo (15) a aprovação de um financiamento de R$ 1,1 bilhão para a exportação de oito aviões da Embraer para a americana Azorra.

A empresa dos Estados Unidos é especializada em aquisição e arrendamento de aeronaves para companhias aéreas comerciais.

Conforme o BNDES, os oito jatos comerciais já estão incluídos na carteira de encomendas da Embraer. A operação envolve aviões do tipo E190-E2 e/ou E195-E2.

"Esse é o terceiro financiamento do BNDES à exportação de aeronaves da família E2 para a Azorra, atualmente a quarta maior empresa de arrendamento mercantil de aeronaves regionais", afirma o banco.

Ainda de acordo com a instituição, o financiamento cobrirá uma parcela do investimento total da Azorra na compra dos aviões e se dará por meio da modalidade de crédito BNDES Exim Pós-embarque. Os desembolsos, diz o banco, são realizados em reais no Brasil em favor da Embraer.

"A Azorra [importadora] assumirá o compromisso de pagamento em dólares ao BNDES, gerando divisas nessa moeda para o Brasil", afirma a instituição.

A posição, contudo, é vista com ressalvas por uma ala de analistas que teme um inchaço do BNDES e uma espécie de reciclagem de ideias antigas de gestões petistas.

A direção da instituição já rebateu as críticas em diferentes ocasiões, indicando que o foco dos financiamentos está em áreas de importância como inovação e transição energética.

"Somente neste ano, o BNDES financiou a exportação de 56 aeronaves da Embraer para diferentes mercados, nas Américas, na Europa e na Ásia. Fechamos novos contratos para aviões comerciais e militares", afirmou em nota o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

Ele também apontou que a instituição está apoiando o projeto de carro voador da subsidiária da Embraer, a Eve, com fábrica no Brasil e "elevada produção tecnológica".

"São financiamentos que comprovam a eficácia da atuação autônoma, célere e transparente do banco. Na história, o BNDES já apoiou a produção de mais de 1.300 aviões da empresa", disse Mercadante.

O vice-presidente-executivo financeiro e de relações com investidores da Embraer, Antonio Carlos Garcia, declarou que a companhia está ampliando a presença no mercado dos jatos comerciais da família E2 com novos clientes internacionais. Ele chamou de "essencial" o apoio de instituições de crédito como o BNDES.

O BNDES disse que essa será a sua primeira operação a contar com garantia do seguro de crédito privado da Itasca. O serviço, segundo o banco, oferece cobertura integral do crédito pelo prazo total da operação.

"O setor aeronáutico é estratégico devido ao seu alto valor agregado em conteúdo tecnológico, inovação e capacitação de mão de obra", afirmou o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luis Gordon.

"Em média, 30% do que a Embraer exporta conta com financiamento do BNDES, instrumento imprescindível para que a empresa ganhe mais mercados e sobre o qual não se pode criar nenhum entrave", acrescentou.

Para Gordon, o empréstimo da instituição garante condições de competitividade similares às de concorrentes internacionais, que também contam com recursos de bancos de desenvolvimento e agências de crédito para exportação.

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Ancelotti diz que título do Intercontinental seria 'cereja do bolo' em ano espetacular do Real

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O técnico Carlo Ancelotti indicou que o Real Madrid está encarando a decisão da Copa Intercontinental com seriedade. Após o empate por 3 a 3 com o Rayo Vallecano, neste sábado, o treinador enfatizou que o título seria a 'cereja do bolo' para uma equipe que conquistou o Campeonato Espanhol, a Liga dos Campeões da Europa, a Supercopa da Uefa, e a Supercopa da Espanha.

"Eu vejo um bom futuro, há uma grande oportunidade de ganhar um título. Seria a cereja no bolo de um ano espetacular", afirmou o treinador que ainda não divulgou a lista de relacionados para o Intercontinental. Ele, no entanto, não poderá contar com os lesionados: Éder Militão, David Alaba, Ferland Mendy, Dani Carvajal, Eduardo Camavinga e Kylian Mbappé.

Por outro lado, poderá contar com os brasileiros Rodrygo, recuperado de uma lesão muscular na perna esquerda, e Vinícius Júnior, eleito o segundo melhor jogador pela Fifa, apenas atrás de Rodri, do Manchester City. Ele inclusive explicou a ausência do craque entre os titulares diante do Rayo Vallecano.

"Vinícius não começou porque jogou 90 minutos (contra a Atalanta) após se recuperar da lesão. Tem recebido oportunidades e creio que fez um bom jogo. Já o Rodrygo voltou ao seu melhor nível", completou.

Dono de oito títulos intercontinentais, o Real Madrid vai em busca do nono nesta quarta-feira, às 14h, pelo horário de Brasília, diante do Pachuca, do México, no estádio Lusail, mesmo local do título da Argentina sobre a França, nos pênaltis, na Copa do Mundo de 2022.

Adversário do Real Madrid, o Pachuca foi responsável pela eliminação do Botafogo com uma vitória por 3 a 0. Neste sábado, bateu o Al-Ahly, nos pênaltis, após empate sem gols no tempo normal.

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Motociclista de 22 anos morre após colidir com ônibus na BR-406

Um jovem motociclista de 22 anos morreu após acidente com ônibus na manhã deste domingo (15), na BR-406. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, por volta das 8h deste domingo, foi registrado o acidente no km 160 da rodovia federal, na cidade de Ceará Mirim, Região Metropolitana de Natal.

Segundo a PRF, foi uma colisão frontal, envolvendo um ônibus Neobus Thunder 3, de cor Branca, e uma motocicleta Honda/CG 150 Titan Ks. O motociclista morreu no local do acidente.

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Homem é preso dirigindo embriagado e transportando filha de 3 anos no interior do RN

Um homem foi preso dirigindo embriagado, sem habilitação e transportando a filha, de apenas três anos, sem qualquer dispositivo de segurança, na cidade de Assú (RN). A detenção ocorreu durante fiscalização da Lei Seca, do Comando de Policiamento Rodoviário Estadual (CPRE) na RN 016. Mais dois condutores foram detidos pelo crime de embriaguez ao volante no município.

Os infratores de 30, 32 e 46 anos. Eles não eram habilitados e nos testes de alcoolemia apresentaram valores superiores a 0.33mg/l, configurando crime. Eles foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil na cidade de Mossoró.

A operação, que contou com o apoio da 2ªCIPRv/CPRE sediada em Assu, culminou também na lavratura de 17 (dezessete) autuações na esfera administrativa, sendo um moto entregador em plena atividade.

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Marcelo, ex-Real Madrid, participa de campanha de sócios do América-RN

O jogador Marcelo, ex-Fluminense e Real Madrid, esteve em Natal neste sábado (14) para lançar a nova campanha de sócios do América-RN. O lateral-esquerdo é um dos investidores da Sociedade Anônima de Futebol (SAF) do clube, por meio do Grupo Doze, do qual é sócio.

A estreia da campanha ocorreu no Feirão de Sócios, realizado em um shopping na Zona Sul da capital potiguar. Atualmente, o América conta com 24.713 sócios-torcedores. A iniciativa busca ampliar a base de apoio e fortalecer as finanças do clube, que tem Marcelo como garoto-propaganda.

O Feirão Sócio Mecão segue até o próximo sábado (21), com descontos especiais e brindes exclusivos para os sócios-torcedores do Orgulho do RN, Vermelho e Branco. Durante o Feirão, jogadores do elenco atual e ídolos do Alvirrubro vão marcar presença.

A relação do jogador com o América-RN é próxima e já vem sendo evidenciada desde novembro, quando uma foto de Marcelo com a camisa e a bandeira do clube viralizou. Em dezembro, ele reforçou os laços ao publicar outra foto com a camisa do América em suas redes sociais.

O Grupo Doze, que investiu no América através da SAF, destacou, à época do acordo, que a parceria foi motivada pela confiança na gestão da Hi.Pe Capital, que detém 80% da SAF do clube. Marcelo frequentemente compartilha conteúdos relacionados ao clube potiguar, aumentando o engajamento dos torcedores.

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Odebrecht e Andrade Gutierrez planejam retomar expansão dez anos após Lava Jato

FÁBIO PUPO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Únicas das antigas cinco gigantes da construção pesada que sobrevivem entre as maiores do mercado após a Lava Jato, Odebrecht e Andrade Gutierrez querem aproveitar o novo ciclo de investimentos em infraestrutura no Brasil para voltar a expandir seus negócios. Para isso, analisam oportunidades futuras em segmentos como o de concessões.

O movimento representa uma reversão do observado nos últimos dez anos, quando os grupos de ambas entraram em dificuldades e tiveram que vender ativos em diferentes frentes. Agora, as empresas voltam a analisar chances de crescimento em um mercado com mais presença de outras empreiteiras nacionais, grupos estrangeiros e setor financeiro.

A Odebrecht está se reestruturando e identificando oportunidades de volta ao mercado brasileiro de concessões, após vender grande parte de um portfólio que chegou a incluir contratos como o do aeroporto do Galeão (no Rio de Janeiro) e da BR-163 no Mato Grosso. Além disso, a empresa busca negócios desse tipo em países vizinhos.

Já a Andrade Gutierrez, que estuda novos negócios como a recém-criada Evolua (de geração distribuída de energia), também avalia oportunidades futuras em concessões -embora afirme não ter nenhum ativo em vista no momento. A empresa mantém o tema como uma possibilidade pouco mais de dois anos após vender por R$ 4,1 bilhões para Itaúsa e Votorantim sua participação na CCR, empresa de concessões.

No modelo de concessão, o ativo (como uma rodovia ou aeroporto) é administrado durante um período (de 20 ou 30 anos, por exemplo) por uma empresa que fica responsável por investir e contratar construtoras para fazer obras. Em troca, fica com as receitas geradas pelos usuários. Difere-se das obras públicas, quando a empreiteira recebe do poder público para fazer o empreendimento.

O retorno às concessões abocanharia parte de um negócio em crescimento no país. A Abdib (Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base) calcula que os investimentos da iniciativa privada, onde estão as concessões, subiram 35% ao longo dos últimos dez anos e fecharão 2024 em R$ 197 bilhões. Já para os aportes liderados pelo poder público, a estimativa é de queda de 34% no mesmo período -para R$ 62 bilhões.

O ano que vem deve continuar a ter novas oportunidades no segmento. O Ministério dos Transportes sinaliza leiloar ao menos 15 concessões de rodovias em 2025, após já ter feito 8 na gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Gustavo Coutinho, diretor-financeiro do grupo Andrade Gutierrez, afirma que a venda de ativos foi uma estratégia-chave nos últimos dez anos, assim como o foco no negócio original da construção pesada e a busca por contratos privados.

"Vendemos [participações em] CCR, Cemig, Sanepar, Light, Oi, hidrelétrica de Santo Antônio. Pagamos dívida, postergamos pagamento de dívida e tivemos desembolsos de R$ 1,8 bilhão vinculados a leniência", afirma.

O foco na construção, inclusive buscando contratos em outros países, ajudou a manter um negócio no qual as empresas têm experiência e que gera caixa robusto. "Esse é o nosso core business [negócio principal]. Todos os negócios de infraestrutura vieram da geração de caixa da engenharia".

Atualmente, ambas planejam crescimento das respectivas empreiteiras enquanto avaliam novas oportunidades.

A Andrade chega ao fim de 2024 com uma carteira de R$ 19 bilhões na construção, quase o dobro do observado um ano atrás. "Foi um ano bem representativo, batemos recorde em contratação. A gente sente nosso telefone tocar mais", afirma.

A atual Odebrecht Engenharia e Construção planeja obter US$ 8,9 bilhões (R$ 53,8 bilhões) em novos contratos até 2027. A companhia monitora 112 projetos, que somam US$ 23,6 bilhões (R$ 142,5 bilhões) em possíveis conquistas.

A empresa quer ser protagonista em projetos de transição energética, em obras no setor logístico, além de fortalecer a atuação na manutenção de plantas industriais. Também quer expandir a presença na África e nos Estados Unidos.

A situação das duas na construção contrasta em diferentes graus com a de antigas "irmãs" que perderam mercado. A Camargo Corrêa, por exemplo, um dos nomes mais tradicionais e anteriormente entre as três maiores, não tem sido mais vista em concorrências e integrantes do setor apontam que os acionistas do grupo paulista (hoje, chamado de Mover) desistiram de vez do segmento.

Um retorno às concessões contaria com novos rivais no caminho. Para se ter uma ideia, os grupos ligados às antigas cinco grandes empreiteiras arremataram 60% dos leilões de rodovias feitos pelo governo federal em 2013 (ano anterior à Lava Jato). De 2015 em diante, o cenário se inverteu e 70% dos contratos foram assinados por representantes de fora do antigo clube.

Venilton Tadini, presidente-executivo da Abdib, afirma que o mercado foi profundamente transformado após os escândalos. "São pouquíssimas as construtoras que continuaram concessionárias. Vier

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Imprensa internacional destaca que preso em investigação de golpe era do governo Bolsonaro

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A imprensa internacional reportou a prisão do general da reserva Walter Souza Braga Netto em investigação por suposta tentativa de golpe de Estado no Brasil, destacando que o ex-ministro da Defesa foi membro do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Braga Netto é descrito pelo jornal britânico The Guardian como "um dos aliados mais próximos do ex-presidente Jair Bolsonaro". Na mesma linha, a agência de notícias Bloomberg menciona que a prisão foi de um "aliado próximo" de Bolsonaro e por conta de "seu papel em uma suposta conspiração para anular a eleição de 2022".

A Associated Press caracteriza Braga Netto como "ex-membro do gabinete do presidente Jair Bolsonaro e seu companheiro de chapa em 2022". De forma similar, a agência Reuters relembra que o ex-ministro "foi chefe de gabinete do ex-presidente Jair Bolsonaro e foi seu companheiro de chapa na tentativa frustrada de reeleição em 2022".

Já o jornal argentino Clarín aponta que o general estava aposentado e foi "ministro da Casa Civil e da Defesa do ex-presidente ultradireitista Jair Bolsonaro".

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Prisão de Braga Netto muda algo para Bolsonaro? Entenda

ANA GABRIELA OLIVEIRA LIMA
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A prisão preventiva do general da reserva Walter Braga Netto, neste sábado (14), sob suspeita de obstrução de Justiça, não deve mudar significativamente a situação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O ex-mandatário foi indiciado em novembro pela Polícia Federal sob suspeita de ter participado da trama golpista em 2022 que tentou impedir a posse do presidente Lula (PT) no mesmo inquérito que resultou no indiciamento de Braga Netto.

Segundo a PF, Bolsonaro planejou, atuou e "teve domínio de forma direta e efetiva dos atos executórios" do golpe. A trama, ainda de acordo com a corporação, envolveu um plano para matar em 2022 o então presidente eleito, Lula, o vice, Geraldo Alckmin (PSB), e o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

A prisão dos envolvidos, inclusive de Bolsonaro, só pode ocorrer em duas situações.

A primeira é se eles forem considerados culpados após transcorrido todo o processo na Justiça.

Isso só acontecerá depois de a Procuradoria-Geral avaliar se faz a denúncia, arquiva o inquérito ou pede mais investigações sobre o caso.

Feita a denúncia, os ministros do STF julgam se a aceitam. Assim, os acusados passam à condição de réus e começam a responder ao processo penal. Só quando houver decisão definitiva e não existir mais possibilidade de recurso eles são considerados culpados e, eventualmente, presos.

Braga Netto foi preso antes desse trâmite porque, no seu caso, ocorreu o segundo cenário possível: foi decretada prisão preventiva.

Essa medida é prevista em uma investigação policial ou processo judicial nos casos em que se argumentar que outras opções menos restritivas, como a proibição de deixar um determinado local ou se comunicar com suspeitos, não forem suficientes.

De acordo com a PF, a operação deste sábado teve como objetivo cumprir mandados judiciais expedidos pelo STF envolvendo pessoas "que estariam atrapalhando a livre produção de provas durante a instrução processual penal", a fim de impedir a repetição da conduta ilícita.

Segundo relatório da PF que baseou a ação deste sábado, Braga Netto tentou conseguir detalhes da delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, com o pai do militar.

A instituição afirma que o general atuou de forma "reiterada e destacada para impedir a completa identificação dos fatos investigados".

Segundo a decisão do ministro Alexandre de Moraes, divulgada neste sábado, Mauro Cid confirmou as suspeitas da PF de que Braga Netto tentou pedir informações a ele ainda em setembro de 2023, após o ex-ajudante de ordens deixar a prisão em Brasília.

Teria havido, ainda, outras tentativas de interferir nas investigações, e a PF cita um documento com perguntas e respostas sobre a delação de Cid que também estaria relacionado a Braga Netto.

"As ações perpetradas indicaram que Braga Netto tentou obter os dados repassados pelo colaborador Mauro Cid à investigação, com o objetivo de controlar as informações fornecidas, alterar a realidade dos fatos apurados, além de consolidar o alinhamento de versões entre os investigados", conclui a PF.

A decisão também relata que ele "obteve e entregou os recursos necessários" para a organização e execução do plano de matar Lula, Alckmin e o próprio Moraes.

A defesa do general da reserva diz que ele não tentou interferir na investigação. Ele já negou anteriormente o plano de golpe e de assassinato de autoridades.

Para Maurício Zanoide, professor de processo penal da USP, o relatório da PF aponta elementos que indicam ter havido a tentativa de obstrução de justiça. Ele explica que toda investigação criminal precisa ficar imune à interferência de pessoas que queiram prejudicar o andamento dos trabalhos.

Zanoide também diz que colaborações premiadas como a de Cid são sigilosas e que tentar obter informação sobre elas é tentar interferir nas investigações. O professor aponta que a situação de interferência em si representa, em tese, outro crime, que é uma variação do crime de organização criminosa, com pena de 3 a 8 anos.

No caso de Bolsonaro, uma prisão preventiva poderia ocorrer apenas se as autoridades entenderem também haver elementos previstos em lei que ensejam a medida.

Segundo o artigo 312 do Código Penal, a prisão preventiva pode ocorrer em caso de tentativa de obstruir ou atrapalhar de qualquer forma a instrução criminal, colocar em risco a aplicação da lei penal, por exemplo com tentativa de fuga, e colocar em risco a garantia da ordem pública ou ordem econômica.

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