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O Ministério da Saúde confirmou nesta 4ª feira (23.out.2024) que houve no Brasil desabastecimento de vacinas da covid de 16 a 22 de outubro.
Segundo o órgão, a situação foi “momentânea” e não significou um desabastecimento generalizado do insumo. Cerca de 1,2 milhão de doses começaram a ser distribuídas. Leia mais abaixo a íntegra da nota.
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também informou ter começado a comprar 69 milhões de doses da vacina contra a doença. A quantidade deve suprir a demanda dos próximos anos, segundo o órgão.
Procurado pelo Poder360, o Ministério da Saúde não informou sobre a situação de vacinas vencidas. Em nota, disse que iria distribuir 1,2 milhão de doses esta semana e, assim, regularizar o estoque, sem mencionar a validade das mesmas.
A gestão disse que, quando assumiu em 2023, depois do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), houve um desabastecimento generalizado de vacinas infantis. Além da covid, para a prevenção de doenças como tuberculose (BCG) e poliomelite.
O comunicado do governo foi divulgado nesta 4ª feira (23.out) depois de reportagem do jornal Folha de S. Paulo noticiar que cerca de 4,2 milhões de doses do imunizante da Moderna que estão no estoque do ministério estavam vencidas. A quantidade representaria ⅓ do lote.
O cenário, segundo a reportagem, teria deixado Estados e municípios sem vacinas, especialmente àquelas para o público infantil. A Moderna estaria substituindo as doses por outras com validade estendida.
O Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) informou que foram contabilizados 14.755 novos casos de covid na última semana epidemiológica (6.out-12.out). No período anterior, foram 5.663 novos contágios.
Sob o governo Lula, o Ministério da Saúde parou de publicar o boletim diário com a quantidade de casos e mortes. Agora, os dados são divulgados semanalmente –divididos por semanas epidemiológicas. A decisão foi tomada em fevereiro de 2023. O motivo: a alteração na periodicidade “otimiza” o trabalho das equipes de vigilância nas unidades da Federação e “não há mais motivo para notificação diária”, segundo o Conass.
Leia abaixo a íntegra da nota do Ministério da Saúde:
“Não há falta generalizada de vacinas no Brasil. Houve um desabastecimento momentâneo de vacinas contra Covid-19 no país, entre os dias 16/10, data de vencimento das doses, e o dia de ontem (22/10).
“1,2 milhão de vacinas já começaram a ser distribuídas na data de ontem aos estados. São Paulo, Paraíba, Rio Grande do Norte e Pernambuco, por exemplo, receberão a partir de hoje (23/10) essas vacinas.
“Dessa forma, até o final desta semana (25/10) todos os estados terão recebido suas doses. Além disso, já está em execução uma nova compra de 69 milhões de doses que garantirá o abastecimento de vacinas pelos próximos dois anos.
“Isso proporcionou também uma redução de aproximadamente 28% no preço da dose unitária, sendo um dos menores preços do mundo. Por exemplo, os EUA pagam até US$ 30 por dose, enquanto o Brasil paga US$ 7 por dose.
“Em 2023, quando assumimos a gestão, havia desabastecimento generalizado de vacinas como a Covid pediátrica (pfizer e coronavac), BCG (tuberculose), Hepatite-B, Poliomielite oral, e Tríplice Viral (Sarampo, rubéola e Caxumba). Além de problemas na gestão anterior, algumas dessas vacinas encontram-se em falta no mercado mundial, e outras apresentam desafios de produção nacional.
“Para garantir a vacinação de nossas crianças, algumas vacinas como a Meningo-C e a DTP (Difteria, Tétano e Coqueluche) puderam ser substituídas por outras vacinas, como a Pentavalente e a Meningo- ACWY, respectivamente. Em relação à vacina contra Varicela, foi feita aquisição emergencial de 2,7 milhões de doses e a previsão é que as primeiras remessas cheguem em novembro. Paralelamente, está e curso processo de compra regular. No caso das vacinas contra Febre Amarela, 6,5 milhões de doses devem chegar em novembro.”
Um ataque a tiros teve como saldo trágico quatro pessoas mortas – entre elas o atirador – e outras nove feridas em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul. O caso teve início na noite dessa terça-feira (22/10) e entrou pela madrugada e ainda na manhã desta quarta-feira (23/10) foi registrada uma nova troca de tiros.
O atirador, identificado como Edson Fernando Crippa, de 45 anos, é suspeito de matar o pai, o irmão e um policial militar e ferir mais nove pessoas em Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
Segundo informações do comandante da Brigada Militar (BM), Cláudio Santos Feoli, a polícia entrou na casa do homem por volta das 8h30 e o encontrou morto. A Brigada Militar teria ido ao local após denúncia de maus-tratos.
As moradias vizinhas chegaram a ser evacuadas por segurança e a Brigada Militar recomendou que a população não se aproximasse das imediações. Relatos nas redes sociais apontam que foram disparados mais de 300 tiros.
De acordo com a Brigada Militar, Edson era motorista de caminhão e tinha quatro armas registradas em seu nome: uma Pistola Taurus PT111G2 Cal.9 mm; um Rifle Cal.22, uma espingarda Cal .12 e uma pistola .380.
Segundo o subcomandante-geral da Brigada Militar, a corporação foi acionada por volta das 23h por um casal de idosos. Os relatos davam conta que eles sofriam maus-tratos e que o filho passou a impedi-los de sair da residência. Quando a guarnição chegou à residência, o homem passou a disparar contra os policiais.
De acordo com a BM, já na manhã desta quarta, por volta das 8h30, após tentativas de negociação, os policiais entraram na residência onde toda a situação aconteceu, localizada na Rua Adolfo Jaeger, no bairro Ouro Branco, e encontraram o atirador morto.
De acordo com a BM, a corporação foi acionada para atender uma ocorrência de desentendimento familiar entre pai e filho e uma denúncia de maus-tratos contra idosos. No entanto, ao chegarem no local, os agentes foram recebidos a tiros. Conforme a polícia, o homem estava em possível surto.
Os mortos são o pai dele, Eugênio Crippa, de 74; o irmão, Everton Crippa, de 49; um PM, identificado como Everton Kirsch Júnior, de 31. Ele ainda feriu a mãe, Cleris Crippa, de 70; e a cunhada Priscilla Martins, de 41
O Hospital Municipal de Novo Hamburgo confirmou a morte do irmão ao Metrópoles.
As demais pessoas feridas são seis policiais e um guarda municipal. Segundo a BM, um sargento, de 38 anos, foi baleado no ombro. Um soldado, de 32, levou um tiro no pé, de raspão, e outro, de 31, foi atingido por cerca de três tiros e estaria em estado grave. Outros dois policiais também ficaram feridos, um deles, de 26 anos. Todos foram levados ao Hospital Municipal.
Os policiais tentaram negociar a rendição do suspeito. As casas vizinhas à ocorrência foram esvaziadas como medida de segurança.
O atirador teria derrubado a tiros dois drones usados na ação policial.
Veja a lista de feridos:
Edson Fernando Crippa, de 45 anos, é suspeito de matar o pai, o irmão e um policial militar e ferir mais nove pessoas em Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, às 23h dessa terça-feira (22/10).
Segundo informações do comandante da Brigada Militar (BM), Cláudio Santos Feoli, a polícia entrou na casa do homem por volta das 8h30 e o encontrou morto. A Brigada Militar teria ido ao local após denúncia de maus-tratos.
Os mortos são o pai dele, Eugênio Crippa, de 74; o irmão, Everton Crippa, de 49; um PM, identificado como Everton Kirsch Júnior, de 31. Ele ainda feriu a mãe, Cleris Crippa, de 70; e a cunhada Priscilla Martins, de 41.
O Hospital Municipal de Novo Hamburgo confirmou a morte do irmão ao Metrópoles.
As demais pessoas feridas são seis policiais e um guarda municipal. Segundo a BM, um sargento, de 38 anos, foi baleado no ombro. Um soldado, de 32, levou um tiro no pé, de raspão, e outro, de 31, foi atingido por cerca de três tiros e estaria em estado grave. Outros dois policiais também ficaram feridos, um deles, de 26 anos. Todos foram levados ao Hospital Municipal.
Os policiais tentaram negociar a rendição do suspeito. As casas vizinhas à ocorrência foram esvaziadas como medida de segurança.
O atirador teria derrubado a tiros dois drones usados na ação policial.
Veja a lista de feridos:
Cleris Crippa, 70 anos, mãe do atirador: está em estado grave após ser baleada três vezes
Priscilla Martins, 41 anos, cunhada: está em estado grave após ser baleada uma vez
Rodrigo Weber Voltz, 31 anos, PM: está em cirurgia após ser baleado três vezes
João Paulo Farias Oliveira, 26 anos, PM: está em cirurgia após ser baleado uma vez
Joseane Muller, 38 anos, PM: está em estado estável após ser baleada uma vez
Eduardo de Brida Geiger, 32 anos, PM: foi liberado do hospital após ser baleado de raspão
Leonardo Valadão Alves, 26 anos, PM: foi liberado do hospital após ser baleado de raspão
Felipe Costa Santos Rocha, PM: foi liberado após ser baleado de raspão
Volmir de Souza: ainda aguarda cirurgia após ser baleado uma vez
Quatro armas registradas
Identificado pela Brigada Militar (BM) como Edson Fernando Crippa, de 45 anos, o atirador que matou pelo menos duas pessoas e feriu 10, entre familiares e PMs, na noite dessa terça-feira (22/10), em Novo Hamburgo (RS), tinha quatro armas registradas no nome dele, segundo o Sistema de Consultas Integradas.
As armas em posse de Edson, que era motorista de caminhão, são:
— 1 pistola Taurus PT111G2 calibre 9 mm
— 1 rifle calibre 22
— 1 espingarda calibre 12
— 1 pistola .380
Um garoto de 14 anos é suspeito de cometer maus-tratos a animais em Vidal Ramos, no Vale do Itajaí, Santa Catarina. O adolescente teria jogado cachorros em uma fornalha, filmado o ato e divulgado o vídeo nas redes sociais.
O caso chegou ao conhecimento das autoridades na última quinta-feira (17/10), após a Polícia Militar receber denúncias sobre as imagens que circulavam na internet.
No vídeo, o adolescente aparece abrindo a fornalha e jogando os animais, que estavam dentro de uma sacola, no fogo. O Metrópoles teve acesso as imagens, mas devido à sensibilidade do conteúdo, optou por não divulgá-las.
A Polícia Civil de Santa Catarina está investigando o ocorrido. Ainda não há confirmação sobre o dia exato do crime.
Também não se sabe se o ato foi uma decisão isolada do adolescente ou se ele foi influenciado por terceiros.
Ao Metrópoles, a Polícia Civil afirmou que um procedimento policial foi aberto para apurar o caso e identificar todos os envolvidos.
O caso gerou grande comoção nas redes sociais, com internautas pedindo por justiça e punição ao responsável pelo crime.
No entanto, no Brasil, adolescentes de 12 a 18 anos que cometem atos infracionais (crimes ou contravenções penais) são responsabilizados de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), e não pelo Código Penal.
O termo utilizado é “ato infracional” ao invés de “crime”, pois a legislação prevê medidas socioeducativas, e não penas criminais, para os menores de idade.
No caso de um adolescente de 14 anos que comete um ato infracional, ele não pode ser preso, mas pode ser submetido a medidas socioeducativas.
A vida de Nerivan Alvares de Lima, o Nerivan Gari (MDB), de 38 anos, mudou completamente em 6 de outubro, dia do primeiro turno das eleições. Gari concursado há quase 15 anos, ele foi eleito prefeito de Caraúbas (PB), tornando-se o único representante da categoria entre todos os eleitos para o Executivo no Brasil.
As eleições deste ano, conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), tiveram 432 candidatos garis. Desse total, apenas três concorreram a cargos de prefeito e, dentre eles, somente Nerivan saiu vencedor. Com isso, Caraúbas, cidade paraibana que fica na divisa com Pernambuco e que tem pouco mais de 4 mil habitantes, é a única do país que terá um prefeito gari.
“Até outro dia, a gente era gari e agora passou a ser ‘o patrão’, uma reviravolta grande demais. Com certeza, uma grande conquista”, comemora ele, em entrevista ao Metrópoles.
A vitória nas urnas teve um gosto especial para Nerivan. Nascido e criado na cidade, ele já havia se candidatado a prefeito em 2020 e obteve exatamente a mesma quantidade de votos que o adversário, que era o atual gestor em busca de reeleição. Cada um deles teve 1.761 votos e o gari perdeu a vaga no desempate por critério de idade.
A lei eleitoral estipula que, em caso de empate entre candidatos a prefeito em cidades onde não há eleitorado suficiente para justificar um segundo turno, a eleição é desempatada conforme alguns critérios, e a idade é o primeiro deles. Nesse caso, vence o candidato mais velho, e assim ocorreu em Caraúbas.
Apesar da derrota, a quantidade de votos obtida por Nerivan em 2020, primeira vez em que ele disputou a prefeitura, foi um sinal positivo. O gari, que vivia limpando as ruas da cidade e era desacreditado por muitos, em razão da estigmatização da profissão, surpreendeu e tornou-se um nome de peso.
A primeira eleição disputada por ele foi em 2016, quando se elegeu vereador, com 209 votos. Entre 2017 e 2020, Nerivan conseguiu conciliar o mandato com a função de gari e, ao final do período, foi convidado por um grupo de vereadores para disputar a prefeitura.
O sentimento imediato, à época, foi de dúvida generalizada. “Foi o momento de maior reflexão. Fiquei fazendo várias perguntas para mim mesmo: e se eu perder? Como vai ser? E se eu ganhar? Por que eu sou candidato a prefeito? Qual é o diferencial que tenho que ter? E como será para a minha família? Terá perseguição?”, relembra ele.
Passado o pleito, o empate foi comemorado como se fosse uma vitória e elevou a confiança de Nerivan. O gari que duvidava de si passou a aceitar melhor a veia política e acreditar no próprio potencial. “Foi uma sensação de dever cumprido, de que estávamos no caminho certo, alinhados com os pensamentos das pessoas do nosso município”, descreve.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu a manipulação, comercialização, propaganda e uso de implantes hormonais manipulados, também conhecidos como chips da beleza, e vendidos por farmácias de manipulação em todo o país. A decisão consta em uma nova resolução da agência, que será publicada no Diário Oficial da União (DOU), e tem força de lei.
Segundo a Anvisa, a medida é preventiva e foi adotada após denúncias apresentadas por entidades médicas, entre elas a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, que apontam um crescimento do atendimento de pacientes com problemas devido ao uso de implantes que misturam diversos hormônios, em formato implantável, inclusive de substâncias que não possuem avaliação de segurança para a forma implantável.
Desde o ano passado, a prescrição de terapias hormonais para fins estéticos, como ganho de massa muscular e melhora no desempenho esportivo, está proibida por outra resolução, aprovada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).
Os “chips da beleza” são implantes largamente usados como estratégia para emagrecimento, tratamento da menopausa, antienvelhecimento, redução da gordura corporal, aumento da libido e da massa muscular. Segundo especialistas, eles podem conter inúmeras substâncias, embora normalmente sejam compostos por testosterona ou por gestrinona, um progestágeno com efeito androgênico. Combinações contendo estradiol, oxandrolona, metformina, ocitocina, outros hormônios e NADH também são produzidas. Entidades médicas vinham alertando as autoridades sanitárias contra o uso abusivo desses implantes.
Com a nova resolução, a Anvisa pede aos pacientes que fazem uso destes produtos a procurarem seus médicos para orientação em relação ao tratamento. Qualquer paciente que venha a ter reações pelo uso deste tipo de produto, deve fazer uma notificação ao órgão. Os chips da beleza nunca foram submetidos à avaliação da Anvisa.
A área de monitoramento da agência reguladora também já publicou um alerta em que destaca que implantes hormonais para fins estéticos e de desempenho podem ser prejudiciais à saúde, além de não haver comprovação de segurança e eficácia para essas finalidades.
Dentre as complicações de quem faz uso indevido desses produtos estão: elevação de colesterol e triglicerídeos no sangue (dislipidemia), hipertensão arterial, acidente vascular cerebral e arritmia cardíaca.
Além disso, pode ocorrer crescimento excessivo de pelos em mulheres (hirsutismo), queda de cabelo (alopecia), acnes, alteração na voz (disfonia) insônia e agitação.
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) apresentou um projeto de lei que pune com prisão quem pratica “crimes de ato obsceno” em escolas e universidades públicas. A medida é uma reação ao episódio ocorrido na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), onde a cantora Tertuliana Lustosa, do grupo A Travestis, performou “Educar com o c*” e dançou numa cadeira mostrando as partes íntimas.
O projeto apresentado por Nikolas qualifica os crimes de ato obsceno ou de objeto obsceno, se praticados em escolas e universidades públicas, estabelecendo pena de detenção de dois a cinco anos, além de multa. Pelo texto, também ficará enquadrado quem promover, facilitar ou participar de performances, exposições ou eventos de natureza obscena nas dependências de instituições de ensino público.
“É uma resposta às diversas performances e atos inaceitáveis ocorridos nas instituições de ensino. Ambientes acadêmicos devem ser destinados ao estudo, à formação de conhecimento e à promoção de valores que respeitem a dignidade humana e a moralidade. Lutaremos para que estes valores e princípios sejam preservados”, disse o deputado.
Presidente da Comissão de Educação da Câmara, Nikolas Ferreira também acionou a Procuradoria-Geral da República (PGR) para investigar o caso. “Ainda não sabemos se havia menores de idade presentes no local”, justificou.
A Universidade Federal do Maranhão (UFMA) afirmou que tomará “medidas cabíveis” em resposta à performance erótica. A ação foi protagonizada pela historiadora e cantora Tertuliana Lustosa durante um evento acadêmico.
Em nota, a instituição afirmou que considera a performance “inapropriada para o momento e a construção do debate acadêmico-científico em que se encontrava” e disse que “não compactua com qualquer tipo de ação que possa desrespeitar os valores e princípios basilares da instituição”.
O PL de Jair Bolsonaro fez, no primeiro turno das eleições deste ano, quase o dobro de votos que o PT de Luiz Inácio Lula da Silva na disputa por prefeituras.
O dado faz parte de levantamento feito pela CNN com base no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e aponta que PL, PSD, MDB e União Brasil concentraram metade dos votos do país.
Os quatro partidos somaram 54,6 milhões de votos de um total de 109 milhões.
O resultado reflete também o maior número de candidaturas lançadas pelas siglas. O PL lançou 1.483 candidatos e o PT tinha nas urnas eletrônicas 1.385.
Como resultado, o PL elegeu 509 prefeitos e recebeu 15,6 milhões de votos. O PT elegeu 248 prefeitos e recebeu 8,8 milhões de votos.
Apesar de o PL liderar nacionalmente o número de votos, não elegeu o maior número de prefeitos. O pódio ficou com PSD, MDB e PP.
Para o segundo turno, o PL disputa 23 prefeituras e o PT tenta conquistar o comando de 13 municípios.
Os dois partidos são os que mais passaram para o segundo turno, que neste ano será disputado em 52 cidades.
Nas capitais estaduais, o PL passou para o segundo turno em oito capitais. A cúpula da legenda, no entanto, considera haver chances reais de vitória em três: Aracaju, Fortaleza e Cuiabá.
O PT passou para o segundo turno em quatro capitais. E a cúpula da sigla considera haver chances reais de vitória em duas: Fortaleza e Natal.
Aliás, Fortaleza é considerado pelo comando das duas siglas como a capital estadual com a disputa mais imprevisível no segundo turno.
As pesquisas eleitorais apontam empate técnico entre os candidatos André Fernandes (PL) e Evandro Leitão (PT).
Em Cuiabá, PL e PT também se enfrentam, mas dirigentes petistas avaliam que, pelo histórico de direita do Mato Grosso, o deputado federal Abílio Brunini tem mais chances de vitória.