Natal: Homem em surto ateia fogo em comunidade na Cidade da Esperança; Seis casas foram destruídas
Uma jovem com deficiência física e intelectual foi resgastada, na tarde desta sexta-feira (19), de uma situação de cárcere privado e maus-tratos, no bairro do Bom Pastor, na zona Oeste de Natal.
De acordo com a Polícia Militar, o resgate só foi possível graças a uma denúncia da comunidade, que levou os policiais até o local em que a vítima estava.
Ainda segundo a Polícia Militar, uma mulher foi conduzida à delegacia após a ação, para realizar os devidos procedimentos legais.
Durante viagem à Itália, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou que ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) têm interferido nas votações do Congresso Nacional. Segundo ele, a Corte estaria exercendo influência direta sobre a análise do projeto da anistia, rebatizado como PL da Dosimetria.
“Só que ninguém considera antidemocrático — nem aqui, nem por parte da mídia — o ministro do Supremo ligar para o presidente da Câmara dos Deputados e dizer: ‘Olha, que papo é esse de projeto de anistia que vocês estão discutindo? Quero ver esse texto, manda para cá para eu avaliar se autorizo’”, declarou Flávio.
Ainda segundo o senador, "hoje, o Supremo manda no Congresso Nacional e as votações são influenciadas com pressão de ministro do Supremo”. Flávio Bolsonaro integra uma comitiva de congressistas brasileiros que esteve na Itália para visitar a deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP), presa no país desde agosto.
Além dele, participaram da viagem os senadores Magno Malta (PL-ES), Eduardo Girão (Novo-CE) e Damares Alves (Republicanos-DF).
O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) também comentou a prisão domiciliar do pai. Segundo o senador, trata-se de um momento “muito difícil” para o ex-chefe do Executivo, que cumpre medidas cautelares desde 4 de agosto, por decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes.
“Foi preciso atropelar todos os pilares democráticos do nosso país, todos os principais princípios constitucionais, para chegar ao ponto de condenar uma pessoa inocente por tentativa de golpe. Ou seja, se ele tivesse tentado fazer isso, era só cumprir a lei e condená-lo dentro da lei”, afirmou.
Em uma nova biografia lançada nesta semana, o papa Leão XIV afirma que não pretende ordenar mulheres, embora esteja disposto a ouvir outras opiniões sobre o tema. Ele declara que quer evitar “políticas partidárias” e promete acolher “todos, todos, todos”, incluindo católicos LGBT, mas sem alterar a doutrina oficial da Igreja contra a homossexualidade.
“O casamento é para um homem e uma mulher”, disse o pontífice, que definiu “família” como “pai, mãe e filhos”.
O livro “Leão XIV: Cidadão do Mundo, Missionário do Século XXI” foi publicado em espanhol e terá versão em inglês no próximo ano. A obra reúne as reflexões mais extensas do papa desde sua eleição, em maio.
Leão XIV, que completou 70 anos no domingo, busca reduzir as divisões em uma Igreja com 1,4 bilhão de fiéis. A autora da biografia é a jornalista norte-americana Elise Ann Allen, correspondente do Vaticano pelo veículo Crux, e traz trechos de três horas de entrevistas com o chefe da Igreja Católica em julho.
Revista Oeste
O presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, Ezequiel Ferreira e o vice-governador Walter Alves, se reuniram nesta sexta-feira (19). O encontro teve como objetivo alinhar ações e fortalecer a parceria política em favor do desenvolvimento do Estado e do atendimento às demandas da população potiguar.
Nas redes sociais, Ezequiel e Walter fizeram um postagem conjunto na qual reafirmam a união dos dois e continuidade da parceria que deve se tornar mais forte nos próximos meses. “Estamos juntos, unindo nossas forças para o desenvolvimento do Estado e interesse da população do Rio Grande do Norte. Continuamos ouvindo e dando o real e merecido valor aos gestores que estão nos municípios e escutam diariamente os anseios do norte-rio-grandense”, afirmaram.
A primeira-dama Janja Lula da Silva viajou para Nova York na quarta-feira (17) para participar da Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas). Ao fim da viagem, a socióloga somará 145 dias fora do Brasil desde 2023, quando chegou ao Palácio do Planalto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
São 33 viagens para 35 países.
O total de viagens para o exterior de Janja será de 21 dias a mais que Lula no mesmo período.
Só em 2025, a socióloga terá passado 42 dias no exterior em 8 viagens internacionais, sendo duas sem o presidente.
A primeira-dama chegou à cidade norte-americana 3 dias antes do presidente, que desembarca no domingo (21.set). O petista discursará na abertura da assembleia, marcada para 3ª feira (23.set).
Durante os próximos dias em Nova York, Janja participará de encontros ligados a pautas sociais. Depois, acompanhará a agenda do presidente, que priorizará a política externa do governo. Ambos devem retornar ao Brasil em 25 de setembro.
As viagens de Janja têm alimentado críticas da oposição. A ida à Itália em fevereiro, por exemplo, resultou em uma representação na CGU (Controladoria Geral da União) pelo deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil-SP). O congressista pediu investigação sobre os gastos da viagem a Roma.
Logo depois, a AGU (Advocacia Geral da União) publicou uma instrução normativa desautorizando primeiras-damas a assumirem compromissos oficiais em nome do Brasil. Na prática, pouco muda em relação a Janja. O texto reconhece que sua atuação tem “natureza jurídica própria”.
Com informações de Poder 360
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, desistiu de ir a Nova York devido às restrições impostas pelo governo americano para ele possa circular pelos Estados Unidos. Ainda que a Casa Branca tenha dado aval para que Padilha esteja em Nova York para a Assembleia-Geral da ONU, o ministro ficou impedido de se deslocar até em Washington onde foi convidado para participar da conferência internacional da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).
— É inaceitável as condições. Sou ministro da Saúde do Brasil, com plena possibilidade de participar das atividades — disse Padilha em entrevista a Globo News — As restrições inviabilizam a presença do ministro da saúde para as atividades que ele precisa fazer parte.
Apesar de ter recebido nesta quinta-feira o visto para entrar nos Estados Unidos, o ministro da Saúde teria sua circulação na cidade de Nova York limitada, caso fosse acompanhar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Assembleia Geral da ONU na próxima semana. As restrições são mais severas das que costumam ser impostas a representantes de países como Síria, Rússia e Cuba.
As limitações impostas pelo governo dos EUA determinaram que Padilha poderia transitar em uma área equivalente a até cinco quarteirões de onde estiver hospedado e deverá seguir os trajetos entre o hotel, a sede da ONU e representações do Brasil ligadas ao organismo.
Na prática, porém, Padilha tinha pouca margem de manobra para reverter a decisão da Casa Branca. Um recurso ou protesto à ONU pela concessão do visto com restrições de mobilidade teria pouco efeito prático, principalmente porque, embora a praxe seja a de conceder vistos sem restrições a diplomatas e membros de governo para a Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas, a ONU não tem poder de polícia e não pode interferir na decisão soberana de um país conceder ou não vistos. A concessão da permissão de entrada e saída de um país não é um direito, e sim decisão discricionária das autoridades do país que recebe o pedido.
Ainda assim, a decisão dos EUA é controversa, já que a sede da ONU, a rigor, embora esteja em Nova York, não é considerada, em termos jurídicos, território dos Estados Unidos. Um tratado de 1947 que disciplina as obrigações dos Estados Unidos como país sede das Nações Unidas veda que se impeça o ingresso das delegações dos países. A Palestina, que teve vistos negados pelos EUA a 80 funcionários da Autoridade Nacional Palestina, é considerada observadora da ONU, e não membro pleno.
Padilha foi o último da comitiva a receber visto para entrar nos EUA, relataram interlocutores do governo ao GLOBO. No mês passado, o governo americano cancelou os vistos de entrada nos EUA da mulher e da filha de Padilha. Servidores que tinham participado do programa Mais Médicos, criado em 2013, na gestão da ex-presidente Dilma Rousseff, também foram atingidos pela medida. Segundo a Casa Branca, médicos cubanos que trabalhavam no Brasil pelo programa eram alvos de exploração de mão de obra escrava.
O ministro da Saúde estava com o visto vencido desde 2024. No último dia 18 de agosto ele pediu a renovação do documento. Questionado por jornalistas sobre o motivo da demora para as autoridades americanas renovarem o documento, Padilha respondeu que estava “nem aí”.
— Esse negócio do visto é igual àquela música, ‘tô nem aí’. Vocês estão mais preocupados com o visto do que eu. Eu não tô nem aí. Acho que só fica preocupado com o visto quem quer ir para os Estados Unidos. Eu não quero ir para os Estados Unidos. Só fica preocupado com o visto quem quer sair do Brasil, ou quem quer ir para lá fazer lobby de traição da pátria, como alguns estão fazendo. Não é meu interesse, está certo? — disse, referindo-se ao deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro.
O Globo
Eles não te matam por ser extremista; chamam-te de extremista para poder te matar. A desumanização sistemática de parlamentares e figuras de direita por parte da velha mídia e de militantes progressistas continua gerando consequências graves pelo mundo, algumas delas, lamentavelmente, fatais. Charlie Kirk foi mais uma vítima de uma esquerda que, de forma doentia, retrata conservadores como inimigos da sociedade, indignos de compaixão ou até mesmo de viver.
Minutos após ser baleado enquanto promovia um debate na Universidade de Utah, uma onda de orações pela vida de Charlie Kirk inundou a internet, e até alguns que nem eram cristãos postaram palavras de apoio, mesmo cientes da gravidade dos ferimentos. Por outro lado, uma minoria se alegrava com a tentativa de assassinato, exaltava o atirador e, posteriormente, passou a comemorar a morte de um dos principais nomes do conservadorismo mundial e exímio defensor do debate saudável.
Tanto nos Estados Unidos, onde a tragédia aconteceu, quanto no Brasil, figuras públicas de esquerda, como o escritor Eduardo Bueno, o “humorista” Tiago Santinelli e o ator da Globo José de Abreu, celebraram e/ou ironizaram a morte de Charlie. Cidadãos comuns também passaram a fazer postagens minimizando a morte do americano e, posteriormente, desejaram publicamente o mesmo para mim, além de me ameaçarem de morte.
Adalto Gaigher, estudante da Universidade Federal do Espírito Santo, postou em sua rede social que iria “me matar a tiros”. Ele chegou a ser preso após minha denúncia, mas ainda assim não houve nenhum posicionamento por parte da UFES. Já o aluno de Direito da USP, Pedro Bala, respondeu a uma das minhas publicações dizendo que eu deveria ser o próximo a morrer. A empresa em que ele trabalhava, “Next Generation Of Lawyers”, reagiu rapidamente e não hesitou em demitir o extremista.
A lista dos que desejam ou comemoram a morte daqueles de quem não gostam não parou por aí. Foram expostos os comentários de Victor Oliveira de Moraes, publicitário de Belém do Pará, que disse que eu “precisava ser assassinado”, bem como os ataques de Heitor Benassi, aluno da PUC-RJ, que questionou quem iria matar a mim e o governador Tarcísio de Freitas.
Em resposta à propagação explícita de ódio por parte da esquerda, iniciei uma campanha para cobrar a responsabilização de todos por suas próprias palavras e, felizmente, diversas empresas e instituições foram firmes ao tomar as decisões cabíveis.
Zazá Pecego, stylist sênior da Vogue Brasil, foi demitida da revista na última semana após associar Charlie Kirk a fascistas e dizer que ama vê-los morrer agonizando. Mas o que mais me surpreendeu negativamente não foi isso, e sim a postura de um médico diante do assassinato de um inocente.
Ricardo Barbosa, neurocirurgião de Recife-PE, deveria ser um profissional que preza pela vida, mas escreveu o seguinte em sua conta no Instagram, em resposta a uma postagem sobre o ataque contra Kirk: “Um salve a este companheiro de mira impecável. Coluna cervical.”
Ricardo, de forma justa, perdeu o visto americano, o emprego e pode perder o CRM. Após exalar intolerância, fez o que todo esquerdista faz: vitimizou-se e disse que iria à polícia por estar sofrendo com “discurso de ódio” contra ele e seus filhos. Ora, o que ele estava promovendo não era justamente o discurso de ódio? Tenho pena desses filhos, que não têm culpa de ter alguém como Ricardo como pai — alguém que deveria ser uma boa referência, mas faz exatamente o contrário.
Vale lembrar que liberdade de expressão não é liberdade para ameaçar ou comemorar a morte de alguém com quem você não concorda. Nunca defendi que um esquerdista fosse censurado, por mais que trabalhem dia sim, dia também, para divulgar mentiras contra mim.
Mas é irônico como os mesmos que pediram a minha cassação unicamente por colocar uma peruca e dizer algo com que até alguns esquerdistas concordam agora defendem uma “liberdade de expressão’’ para celebrar a morte de alguém. Prova de que o problema deles vai muito além da falta de inteligência: carecem de caráter.
Não problematizaram o radicalismo de uma esquerda cada vez mais tirana, mas um simples tweet meu ironizando o termo “extrema-direita” os deixou revoltados. A exposição de um hipócrita que fala mal dos Estados Unidos, mas, na primeira oportunidade, apagou suas postagens antigas e viajou para lá, fez alguns “procurarem chifre em cabeça de cavalo” para criar mais uma narrativa que justificasse a fixação em falar de mim a todo momento.
A esquerda sabe que quem define a linguagem e a imaginação controla, em larga medida, o futuro. Tentam calar vozes para nos amedrontar, mas, enquanto isso, trabalhamos para criar uma geração sem medo. A morte dos nossos nunca nos parou — apenas nos fortaleceu.
Sabemos que o verdadeiro legado não se enterra com o corpo, mas cresce na coragem de quem fica. Se defender tudo isso e lutar contra radicais é considerado ser extremista, seja, então, o extremista que eles tanto temem.
Nikolas Ferreira - Gazeta do Povo