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Brasil fica em último lugar em ranking de competitividade industrial da CNI
A indústria brasileira foi considerada a menos competitiva entre 18 países analisados por uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada nesta semana. O ranqueamento incluiu localidades que possuem complexos industriais de dimensão ou nível de desenvolvimento comparáveis ao do Brasil, ou uma inserção semelhante na economia global.
O primeiro lugar configurou um empate entre Países Baixos e Estados Unidos, ambos com nota 6,41 em uma escala de zero a 10. Encerrando a lista, o Brasil conquistou apenas 3,6 pontos, atrás de pares do continente sul-americano como Peru, Colômbia, Argentina e Chile.
Foram analisados oito grandes fatores para a formulação do ranking de competitividade industrial: Ambiente de Negócio; Ambiente Econômico; Baixo Carbono e Recursos Naturais; Comércio e Integração Internacional; Desenvolvimento Humano e Trabalho; Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Tecnologia; Educação; e Infraestrutura. O Brasil figurou na última posição em três dos oito critérios: Ambiente Econômico; Desenvolvimento Humano e Trabalho; e Educação.
Em relação ao ambiente econômico, pesou para o país principalmente o patamar da taxa de juros local, hoje em 14,25% ao ano, o custo do spread bancário, a baixa taxa de investimento, a despesa do governo com os juros da dívida pública, e a complexidade e alíquotas dos tributos cobrados sobre empresas no país. Em todos esses pontos, o Brasil ficou entre os quatro piores países. O aspecto do ambiente econômico brasileiro melhor avaliado foi a inflação, quesito no qual o país ficou em sétimo lugar.
O ponto analisado pelo estudo da CNI no qual o Brasil apresentou seu melhor resultado foi Baixo Carbono e Recursos Naturais. O país ficou em 12o lugar, à frente de México, Canadá, Chile, Argentina, China e Rússia. O uso de energia renovável na matriz brasileira e a relativa baixa emissão de gases do efeito estufa ajudaram na classificação do país. Por outro lado, o Brasil ficou entre as piores nações quando o assunto é recuperação de resíduos sólidos e uso produtivo de recursos, de modo que o país não figurou entre os primeiros na categoria voltada ao meio ambiente.
Confira o ranking geral de competitividade na indústria da CNI (2023-2024):
- Países Baixos: nota 6,41
- EUA: nota 6,41 (empate)
- Coreia do Sul: nota 6,15
- Alemanha: nota 6,13
- Reino Unido: nota 5,87
- China: nota 5,44
- Itália: nota 5,40
- Canadá: nota 5,40 (empate)
- Espanha: nota 5,34
- Turquia: nota 4,56
- Rússia: nota 4,48
- Índia: nota 4,45
- México: nota 4,38
- Chile: nota 4,34
- Argentina: nota 3,92
- Colômbia: nota 3,81
- Peru: nota 3,78
- Brasil: nota 3,60
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Petrobras gasta 79% a mais com publicidade sob Lula do que Bolsonaro
A Petrobras gastou 79% a mais anualmente com publicidade sob a gestão do presidenteLuiz Inácio Lula da Silva (PT) do que sob a de Jair Bolsonaro (PL). A média anual dos investimentos no governo petista foi de R$ 204 milhões, enquanto a do ex-presidente foi de R$ 114 milhões.
De 2023 a 2024, o valor gasto pela Petrobras com publicidade chegou a R$ 407,6 milhões. Já nos 4 anos do governo passado, o total foi de R$ 456,3 milhões. Os números foram corrigidos pela inflação até dezembro de 2024.
O salto dos investimentos é um dos maiores dentre as principais estatais. Nos 2 primeiros anos de Bolsonaro, a Petrobras gastou R$ 193,3 milhões. Já no mesmo período de Lula, o valor vai para R$ 407,6 milhões.
O Poder360 questionou a Petrobras sobre o aumento dos gastos com publicidade. A estatal atribui o crescimento do valor ao lançamento e à sustentação de “novo posicionamento de marca da companhia como líder na transição energética”.
Lula gasta mais com propaganda
Segundo levantamento do Poder360, com Lula, foram investidos ao menos R$ 4,1 bilhões em 2 anos pelo governo e principais estatais. Em média, Lula 3 gastou R$ 2 bilhões por ano com propaganda. Bolsonaro teve um gasto anual de R$ 1,8 bilhão na mesma base de comparação.
Entram na conta campanhas idealizadas pelos ministérios, pela Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República) e pelas estatais como o Banco do Brasil, a Caixa e BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), por exemplo.
Poder 360
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Sidônio Palmeira admite que a direita é mais atuante nas redes no Brasil
A direita avança em vários países e é mais atuante nas redes sociais, admite Sidônio Palmeira, responsável pela Secretaria de Comunicação (Secom) do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Marqueteiro da campanha do petista em 2022, o publicitário baiano ocupa o cargo desde janeiro e mantém presença frequente nas reuniões no Palácio do Planalto.
Em entrevista ao jornal O Globo, Sidônio analisa os motivos da queda da popularidade de Lula e aponta falhas de comunicação. De acordo com ele, uma parte do problema vem da “nova forma de comunicação com o advento das redes sociais”, que seria responsável pelo crescimento de uma suposta “extrema-direita” em diversos países.
Além disso, para o chefe da Secom, as redes sociais fortalecem a divulgação de notícias falsas contra o governo. “A extrema-direita avança em vários países como Argentina, Estados Unidos, Polônia, Hungria, Itália etc.”, afirma Sidônio. “(…) Ódio e fake news estão engajando muito nas redes e dando dinheiro.”
Sidônio: comunicação falha dificulta alta da popularidade de Lula
O ministro argumenta que “fake news é errado e tem que ser condenada independentemente de que lado esteja”, mas que a direita é “mais atuando nas redes”. Segundo Sidônio, o governo é vítima não só das fake news, como de falhas internas da própria comunicação.
“No Brasil, quando o governo assumiu, faltou comunicar qual herança encontrou”, alega Sidônio. “Como estava a educação? E a saúde? De que maneira enfrentamos a pandemia de um jeito caótico? Estivemos diante de um país destruído, com muitos programas encerrados.”
O ministro defende que o governo tem “entregas”, mas que essas ações ainda não chegaram de forma clara à população. “A expectativa com relação ao presidente é alta, […] a gestão já tem entregas, ainda falta a informação de tudo isso chegar na ponta.”
Sidônio também destaca a importância de manter a espontaneidade do presidente. “Ele não pode perder a naturalidade e o jeito dele ser”, disse. Para o ministro, a comunicação do governo deve utilizar todos os formatos, incluindo rádio, TV, redes sociais e entrevistas.
Revista Oeste
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Senado analisará pedido de divórcio unilateral, feito diretamente no cartório e sem a necessidade de ação judicial em reforma do Código Civil
O Senado Federal deve analisar a partir deste ano a reforma do Código Civil brasileiro. Entre outros temas, o projeto atualiza a legislação para permitir o divórcio unilateral, ou seja, apresentado por apenas uma das pessoas da relação. A proposta possibilita que a solicitação seja feita por uma das partes diretamente no cartório e sem a necessidade de ação judicial.
O pedido poderá ser feito em caso de divórcio e de dissolução da união estável. Pelo texto, a solicitação deverá ser assinada pelo interessado e pelo advogado ou defensor público.
Para a advogada e vice-presidente do Instituto Brasileiro de Direito de Família, Maria Berenice Dias, as mudanças sugeridas no projeto vão trazer agilidade para os processos de divórcio.
“Já que [o divórcio] é um direito que outro não pode se opor, por que precisa ser feito perante a Justiça? Por que não pode ser feito, por exemplo, perante o tabelionato? […] O Poder Judiciário está encharcado de tantos processos. Há também uma preocupação de desjudicializar esses procedimentos em que não tem o que contestar”, afirmou a advogada.
No caso do divórcio, atualmente, são permitidos três modelos: o judicial litigioso, quando não há acordo sobre a dissolução da união; o judicial consensual; e o extrajudicial, em casos de consenso e que não há necessidade de ação judicial.
Pelo projeto da reforma do Código Civil, o pedido unilateral deverá ser apresentado no mesmo Cartório do Registro Civil em que foi registrado o casamento ou união estável. A partir da solicitação, a outra parte deverá ser notificada de forma pessoal ou por edital.
Se a outra parte não for localizada “após exauridas as buscas de endereço nas bases de dados disponibilizadas ao sistema judiciário”, a notificação será feita via edital. Essa notificação poderá ser dispensada caso o cônjuge este tenha “manifestado ciência por qualquer meio”.
Apenas após essa notificação, o cartório, em cinco dias, iniciará o processo de registro do divórcio ou da dissolução da união estável. “Nesse primeiro momento, achando o outro ou a outra dá para se decretar o divórcio extrajudicialmente”, explica Maria Berenice Dias.
A advogada integrou a comissão de juristas que analisou a proposta. Segundo ela, o projeto permitirá que o decreto de divórcio não dependa da Justiça, mas, em processos que envolvam a guarda de filhos e partilha de bens, as determinações ainda precisam ser feitas por via judicial.
“Essas questões dos alimentos, da partilha, isso continua sendo na Justiça. Só o decreto do divórcio que há a possibilidade de ser feito perante o tabelionato”, disse.
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PF prende no RN homem condenado por assassinato que ocorreu há 23 anos em Recife
A Polícia Federal prendeu, no final da tarde de ontem (16/04), na cidade de Vera Cruz (RN), Região Metropolitana de Natal, um homem de 59 anos, natural de Pernambuco, condenado a 18 anos de reclusão pelo homicídio de um desafeto ocorrido em 2002, na cidade de Recife (PE).
O mandado de prisão foi expedido pela 2ª Vara do Tribunal Justiça do estado de Pernambuco.
Segundo a sentença, datada de 2005, após ser pronunciado pela Justiça, o homem fugiu da capital pernambucana.
Vinte e três anos após o crime, ele foi localizado no interior do Rio Grande do Norte, onde havia fixado residência. A prisão foi possível graças a minuciosas investigações conduzidas pela Polícia Federal.
Contra ele, além do mandado de prisão por condenação, havia outro de prisão preventiva, daquele mesmo estado, expedido pela 3ª Vara do Tribunal do Júri, também relacionado a crime de homicídio.
O preso foi submetido a exame de corpo de delito no Instituto Técnico-Científico de Perícia/ITEP e se encontra custodiado na sede da Polícia Federal à disposição da Justiça.