Marco Rubio confirma que “haverá resposta” do governo Trump à condenação de Bolsonaro

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, disse que o país irá responder “na próxima semana ou algo assim” à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) por crimes contra a democracia. Em entrevista ao canal norte-americano Fox News, Rubio afirmou, ainda, que “o Estado de Direito está se desintegrando” após a decisão do STF.

“Temos esses juízes ativistas – um em particular – que não só perseguiu Bolsonaro, aliás, ele tentou – ele tentou realizar reivindicações extraterritoriais contra cidadãos americanos ou contra alguém que postasse online de dentro dos Estados Unidos, e até ameaçou ir ainda mais longe nesse sentido. Portanto, haverá uma resposta dos EUA a isso”, declarou o secretário.

Rubio, entretanto, voltou atrás de uma declaração dada pelo próprio governo Trump anteriormente, e acrescentou que o grande X da questão “não é apenas o julgamento”, mas sim, “mais um capítulo de uma crescente campanha de opressão judicial que tem tentado atingir empresas americanas e até mesmo pessoas que operam fora dos Estados Unidos.”A condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos e três meses de prisão pelos crimes de organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito ampliou a tensão diplomática, política e econômica entre Estados Unidos e Brasil.

O secretário se manifestou sobre a condenação de Bolsonaro ainda na quinta (11/9), dia do veredito. Rubio, que foi o responsável pela suspenção do visto do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e de outras autoridades, afirmou que o magistrado é “violador de direitos humanos” e segue realizando “perseguições políticas”. “Os Estados Unidos responderão adequadamente a essa caça às bruxas”, ameaçou o auxiliar de Trump.

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O ódio contra a direita: Charlie Kirk: o tiro que atingiu a todos nós

A morte de Charlie Kirk me atingiu de uma forma inesperada. Confesso: eu não o conhecia, ouvi seu nome pela primeira vez no vídeo brutal de seu assassinato. A cena me causou repulsa imediata: um homem, de peito aberto, em pleno debate de ideias, é covardemente assassinado. O ato em si, a frieza do ataque, já era chocante. No entanto, o que veio depois, a forma como a imprensa noticiou o fato, me chocou ainda mais profundamente.

Manchetes como “Influenciador radical de extrema direita é baleado” ou “Extremista envolvido na invasão do Capitólio baleado” inundaram as mídias. Era como se o “radical” e o “extremista” fossem a vítima — e não o autor do disparo. Mais curioso ainda: a palavra “assassinato” não apareceu nas reportagens.

Aos poucos, percebi o motivo dessa notícia me abalar tanto. Ao ver vídeos de Kirk com sua família, professando sua fé e defendendo suas ideias, entendi que o tiro nele, de certa forma, foi um tiro em todos nós. Somos todos Charlie Kirk. Se você defende ideias conservadoras, você é Charlie Kirk. Se você é cristão ou judeu, você é Charlie Kirk. Somos todos Charlie Kirk quando buscamos o diálogo com pessoas de espectros políticos diferentes, quando ousamos ir a universidades repletas de militantes de esquerda, debater ideias de forma honesta e respeitosa, com a convicção de que o debate livre e honesto é a base de uma sociedade saudável. Por mais moderadas que sejam nossas ideias e posições, para a grande mídia, somos todos “radicais de extrema direita” por defender a liberdade de expressão, por acreditar nos valores de Deus, pátria, família, vida e liberdade.

Eu sou Charlie Kirk quando cultivo amizades à direita, à esquerda e ao centro, conversando com todos, respeitando ideias das quais discordo. Porque acredito que o debate livre e honesto é o caminho para o progresso da sociedade. Por isso, sua morte me atingiu tão fundo. Charlie Kirk foi assassinado de forma covarde. Mas, de certa maneira, todos nós fomos baleados com ele. Para os progressistas de esquerda — que a mídia nunca chama de radicais — nós somos Charlie Kirk.

Essa morte me atingiu fundo porque, aos olhos de muitos, a vítima não foi um homem, mas sim uma ideologia. A morte de Charlie Kirk não foi vista como uma tragédia humana, mas como um incidente político, quase como se o rótulo que lhe impuseram justificasse o ódio e a violência. E é aqui que reside o perigo: quando nos acostumamos a desumanizar o outro por suas crenças, estamos pavimentando o caminho para a violência.

E me pergunto: qual teria sido a manchete se a vítima fosse eu? Não é difícil prever, e deixo ao leitor a resposta. Influenciadores de esquerda que pregam “amor” fariam piadas, artistas dariam aquele sorriso maroto de satisfação, e o principal telejornal do país diria que “a violência política precisa acabar” — apenas para, logo em seguida, continuar a nos desumanizar. Minha família choraria minha ausência, enquanto abutres da mídia tentariam difamar minha memória, fingindo não ter responsabilidade no crescimento da violência contra conservadores, cristãos e judeus.

A verdade é clara: o que a mídia chama, de forma covarde, de “violência política” é, na realidade, a violência praticada por grupos progressistas contra conservadores, cristãos e judeus — sempre com o apoio da grande imprensa e de intelectuais engajados em nos rotular como “radicais de extrema direita”, “ultraconservadores” e termos semelhantes. Essa rotulagem não é inocente: serve para justificar, no presente, a narrativa que legitimará a violência contra nós no futuro.


Adolfo Sachsida - Gazeta do Povo

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Venezuela começa o treinamento de civis para “enfrentar” os EUA; veja como é

O regime da Venezuela iniciou neste sábado (13) o treinamento de milhares de civis em quartéis de todo o país, após convocação do ditador Nicolás Maduro. O chamado “Sábado da Milícia” reúne moradores que se alistaram em bases militares para receber instruções práticas de guerra em meio à escalada de tensões com os Estados Unidos.

“Estamos nos preparando para defender a pátria. Não somos um país guerreiro, somos um país de paz. Mas nos preparamos para a guerra, nos preparamos para o que vier”, disse Federico Rosales, morador de Caracas, enquanto aguardava na fila de inscrição, segundo o portal Resumen Latinoamericano.

De acordo com o Ministério da Defesa chavista, os "novos recrutas" participam de cursos básicos que incluem instruções de tiro em campo de treinamento, primeiros socorros em combate, navegação terrestre, marchas, operações em rios e técnicas de sobrevivência. Nos pátios dos quartéis, civis receberam armas para aprender disparos controlados, enquanto outros praticaram embarque em blindados e exercícios de deslocamento em grupo.



Imagens da TV estatal mostraram longas fileiras de homens e mulheres de diferentes idades aguardando instruções para aulas de tiro em um quartel de Caracas. Segundo a mídia venezuelana, no local, cerca de 4 mil pessoas receberam treinamento simultâneo.



O ministro da Defesa chavista, Vladimir Padrino López, declarou que o país vive “uma fase avançada de organização e treinamento dos milicianos” e que o objetivo é “elevar o preparo operacional de todo o território”. Ele ressaltou que o processo de mobilização se tornou permanente, após a convocação feita por Maduro nas últimas semanas.



Enquanto civis treinavam técnicas de guerra, Diosdado Cabello, ministro da Justiça e número 2 do chavismo, reforçou em discurso o tom de enfrentamento contra os EUA. Em exercícios realizados no estado Aragua, ele ameaçou os americanos com uma guerra de 100 anos, caso invadam a Venezuela.

“Que se preparem para uma guerra de 100 anos se colocarem um pé na Venezuela. Quem tentar agredir nosso país estará comprando uma guerra de 100 anos”, disse o chavista.

Os Estados Unidos enviaram para o Caribe, para águas próximas da Venezuela, navios de guerra e um submarino nuclear para, em tese, combater o narcotráfico que a Casa Branca afirma ser viabilizado por Maduro.

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Fala de Flávio Dino sobre Charlie Kirk irrita governo Trump

Um comentário do ministro Flávio Dino, do STF (Supremo Tribunal Federal), sobre Charlie Kirk, durante julgamento do plano de golpe de Estado, provocou forte reação negativa no governo dos Estados Unidos. A apuração é da âncora da CNN Débora Bergamasco no CNN Arena.

Após a fala ser traduzida e enviada a autoridades do Departamento de Estado americano, uma delas teria reagido com a expressão “he’s crazy” (“ele é louco”). A fala do ministro fazia referência ao perdão concedido a aproximadamente 1.500 pessoas que invadiram o Capitólio, sugerindo que tal medida não teria resultado em pacificação.

A repercussão negativa se deve, em grande parte, à relevância de Kirk no cenário político norte-americano. O comentarista era uma figura central no movimento MAGA (Make America Great Again), tendo papel fundamental na mobilização do eleitorado jovem e mantendo estreita relação com o presidente dos EUA, Donald Trump, e seu círculo próximo.

O episódio aumenta as especulações sobre possíveis sanções contra Flávio Dino por parte do governo americano.

CNN Brasil

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Sociedades livres debatem ideias; sociedades em ruína matam pessoas

O assassinato de Charlie Kirk não é um episódio isolado. Tornou-se o estopim de um fenômeno mais amplo: a legitimação da violência contra o “outro”. Já não basta discordar, ridicularizar ou isolar o adversário. Agora, aplaude-se sua morte como se fosse um ato moralmente justificável.

O que está em curso é mais grave do que a simples polarização política. Trata-se de um processo de desumanização do inimigo. Quando se retira do outro a dignidade que lhe é intrínseca, torna-se aceitável eliminá-lo. Foi assim que regimes totalitários do século XX se consolidaram: judeus passaram a ser chamados de “pragas”, opositores políticos viraram “traidores”, religiosos foram reduzidos a “obstáculos ao progresso”. O passo seguinte foi a câmara de gás, o paredão ou o campo de trabalhos forçados.

Hoje, vemos um eco dessa lógica. Quando progressistas comemoram a morte de Kirk e dizem que “outros deveriam seguir o mesmo destino”, não estão apenas expressando raiva — estão legitimando a violência como resposta política. É como se o assassinato deixasse de ser crime para se tornar catarse: vingança travestida de justiça.

É nesse ponto que a fé entra em cena. Para os cristãos conservadores, Kirk se transforma em símbolo de martírio — não por ser perfeito ou santo, mas por tombar no meio da batalha cultural, pagando com a vida por sustentar convicções que confrontavam o establishment. A imagem é inevitável: as duas testemunhas do Apocalipse, mortas nas ruas e celebradas por aqueles que odiavam sua voz (Ap. 11:7-10). O mundo se alegra quando a Verdade é silenciada.

O risco é que esse mesmo mundo, que se orgulha de sua racionalidade secular, repita sem perceber a mais primitiva das lógicas religiosas: o sacrifício expiatório. Elimina-se o bode, o herege, o “nazista”, o “extremista”, para purificar a tribo. A cultura laicista, que se vangloria de ter libertado o homem dos dogmas, cai na armadilha de criar o seu próprio dogma absoluto: quem não concorda deve ser destruído.

Não é à toa que, em Boise, até mesmo uma vigília em memória de Kirk foi marcada por hostilidade, ameaças e violência. O espaço de luto — que deveria ser universal, já que a morte é a experiência mais comum a todos — foi contaminado pela lógica da guerra cultural. Ali se revelou a falência da convivência mínima. Se nem diante da morte conseguimos reconhecer a humanidade do outro, já não estamos em política, mas em barbárie.

Essa trajetória traz uma ironia cruel. O Estado moderno nasceu justamente da necessidade de conter a violência religiosa e política, criando um espaço público em que diferentes pudessem conviver. A laicidade, em sua forma madura, não significa neutralidade artificial, mas o reconhecimento de que fé e política só podem florescer com separação de esferas, liberdade de atuação, colaboração e igual consideração. Quando, porém, um grupo se arroga o direito de “limpar” o espaço público de vozes divergentes, rompe-se o pacto civilizatório.

Hoje foi Charlie Kirk. Amanhã pode ser qualquer um que ouse dizer que há apenas dois sexos, que a família tem valor objetivo, que a fé não é superstição, mas fundamento da dignidade humana. A desumanização não segue lógica racional; ela se alimenta do ódio e sempre encontra novas vítimas.

Por isso, este não é apenas um debate entre esquerda e direita, conservadores e progressistas. É um chamado à consciência civilizatória. Se aceitarmos que o assassinato de um adversário possa ser celebrado, estaremos assinando a sentença de morte da própria democracia. Afinal, a democracia não sobrevive onde a diferença é punida com bala, nem onde a vida humana é relativizada pelo rótulo que carrega.

Uma sociedade começa a morrer quando deixa de chorar a morte do outro e passa a celebrá-la.


Jean Marques Regina - Gazeta do Povo

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Maior eclipse solar da história vai esconder o sol por 6 minutos e causar apagão mundial

eclipse solar total de 2027 promete ser o mais longo do século XXI, com até 6 minutos e 23 segundos de escuridão. Esse tempo recorde transformará o dia em noite, criando um cenário raro e fascinante para milhões de observadores ao redor do mundo.

Além da longa duração, o fenômeno será visível em áreas densamente povoadas, permitindo registros científicos e experiências visuais inéditas. Astrônomos já o consideram um marco para a história dos eclipses solares.

Como ocorre um eclipse solar total?

Esse tipo de eclipse acontece quando a Lua se alinha perfeitamente entre a Terra e o Sol, bloqueando a luz solar em determinadas regiões. O resultado é um breve período de escuridão total durante o dia.

Desde tempos antigos, esse fenômeno fascina diferentes culturas e é usado para estudos sobre a atmosfera solar. Hoje, ele representa uma das mais impressionantes experiências astronômicas disponíveis ao público.

O Antagonista 

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O alerta do Nepal: prudência na regulação digital

O debate sobre regulação digital no Brasil cresce, mas a pressa legislativa é inimiga da prudência. A experiência recente do Nepal oferece um alerta: governos que impõem controle sem compreender a complexidade social provocam tensão, não ordem — como refletiriam Roger Scruton e Russell Kirk sobre a fragilidade das instituições diante do improviso político.

Em setembro de 2025, o governo do Nepal, liderado pelo Partido Comunista do Nepal (marxista-leninista), bloqueou 26 plataformas digitais — incluindo Facebook, Instagram, WhatsApp, X e YouTube — alegando proteger a ordem pública. O resultado foi oposto. Multidões saíram às ruas de Catmandu; dezenove pessoas morreram, mais de cem ficaram feridas, e integrantes do governo perderam seus cargos. A coerção se revelou sinal de fragilidade, confirmando a lição de Russell Kirk: autoridade divorciada da prudência se torna vulnerável.


O episódio nepalês lembra que não existe régua digital neutra. Cada bloqueio ou remoção é escolha política. Mal calibrada, transforma diferenças legítimas em convulsão social


A autoridade legítima repousa sobre limites claros e instituições sólidas. Russell Kirk lembraria que a prudência é a virtude central da ordem civilizada. Paul Johnson sublinharia que compreender o passado é indispensável para não repetir erros de governos autoritários. Roger Scruton reforçaria que força sem moderação se transforma rapidamente em debilidade. Soluções impulsivas corroem a confiança pública e geram o caos que pretendiam conter.

As plataformas digitais também têm responsabilidades. Seus mecanismos de moderação — criados para conter discurso de ódio, desinformação e incitação à violência — apresentam limitações técnicas e vieses algorítmicos. Substituir essa opacidade por controle estatal absoluto, como ocorreu no Nepal, cria censura ampla e centralizada. Thomas Sowell lembraria que efeitos não intencionais frequentemente superam em gravidade os problemas que se pretende remediar.

O caminho sensato exige proporcionalidade, fundamentação clara, supervisão independente e possibilidade de recurso. Bloqueios digitais devem obedecer a parâmetros transparentes e à vigilância de tribunais, parlamentos e agências reguladoras, para que a exceção não se torne regra.

A educação midiática e o fortalecimento das instituições não são adornos, mas requisitos indispensáveis da vida democrática. Polícias, Ministério Público, Judiciário e órgãos reguladores devem exercer suas funções com transparência, independência e senso de responsabilidade. Quando essa tríade se desfaz, a promessa de proteger a sociedade contra abusos digitais converte-se facilmente em instrumento de perseguição política — advertência que Thomas Sowell não deixaria de sublinhar.

O episódio no Nepal lembra que não existe régua digital neutra. Cada bloqueio ou remoção é escolha política. Mal calibrada, transforma diferenças legítimas em convulsão social.

O Brasil não pode se iludir com soluções drásticas que prometem ordem imediata, como acorreu no Nepal. A estabilidade nasce da construção lenta de confiança entre governantes, instituições e cidadãos. É nesse equilíbrio — regras claras, respeito à liberdade e responsabilidade institucional — que repousa a verdadeira segurança, pensamento ecoado em cada linha de Roger Scruton, Russell Kirk, Paul Johnson e Thomas Sowell.

Carlos Henrique Gileno é professor do Departamento de Ciências Sociais da Faculdade de Ciências e Letras, Unesp, campus de Araraquara, editor-chefe da “Revista Sem Aspas” e membro da Associação Brasileira de Editores Científicos (ABEC).

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Rubio promete resposta dos EUA após condenação de Bolsonaro

O secretário do Departamento de Estado dos EUA, Marco Rubio, criticou Alexandre de Moraes e outros ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) nesta quinta-feira (11) pela condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por participação em uma suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

“As perseguições políticas do violador de direitos humanos Alexandre de Moraes, sancionado, continuam, já que ele e outros membros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram injustamente pela prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro”, disse Rubio.

O secretário de Estado acrescentou que os EUA “responderão de forma adequada a essa caça às bruxas”.

Com a decisão, Bolsonaro se torna o primeiro presidente do Brasil a ser condenado por golpe. O ex-presidente e outros réus respondem na Suprema Corte a cinco crimes. São eles:

  • organização criminosa armada;
  • tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
  • golpe de Estado;
  • dano qualificado pela violência e ameaça grave; e
  • deterioração de patrimônio tombado.

CNN

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Charlie Kirk entendia o valor real da vida

Escrevo isso do meu trem diário de ida ao trabalho. Estou a caminho de casa. Minha esposa está preparando o jantar. Minha filha de 1 ano está aprendendo a dizer “Papai”, e espero que ela faça uma tentativa quando eu entrar pela porta.

A filha de Charlie Kirk, não muito mais velha que a minha, não terá essa oportunidade esta noite. No momento, estou pensando nessa menina e em sua família. Eu não conhecia Charlie. Mas, como a maioria de nós no movimento conservador, eu conhecia e apreciava seu trabalho como cofundador e rosto público da Turning Point USA. Com seu ativismo nas universidades, seu objetivo sempre foi desafiar a ortodoxia e inspirar um interesse pelas coisas permanentes

Sua morte é isso. Permanente. Perdemos Charlie e, nesta vida, não o teremos de volta. Neste momento, a morte está próxima. Para muitos de nós, é uma sensação desconhecida. Eu acredito que o que separa a modernidade de tudo o que veio antes é isso: a proximidade com a morte.

Em comparação com quase toda a história humana, nossos empregos são seguros. Nossa dieta é saudável. Uma ambulância está a apenas uma ligação de distância. Uma constelação de empresas se formou para fornecer soluções convenientes para cada desconforto, inconveniência e problema nosso. Temos mais distrações e entretenimento do que nossas mentes poderiam absorver em cem vidas.

Nossos idosos morrendo passam seus últimos dias em lares de idosos e hospitais, longe de nossa vista. Mas nossos ancestrais, todos eles, viviam em constante proximidade com a morte. Os tratamentos médicos eram rudimentares. As pessoas entretinham umas às outras. Elas se despediam de avôs, bebês e todos os demais em qualquer moradia que compartilhassem. A vida podia cessar, dolorosamente e sem aviso, a qualquer momento.

Eu não anseio pelas condições de nossos antepassados. A medicina moderna, a indústria e a tecnologia de comunicações são conquistas a serem celebradas. Mas eis o que isso nos deixa: ainda morreremos. Só não pensamos nisso.

Nossa mortalidade não mudou. Mas nossa cultura a abafa isso com Netflix, redes sociais, egoísmo e assim por diante.

Charlie Kirk, que se posicionava contra esse mal-estar automedicado, tuitou há poucos dias: “Jesus derrotou a morte para que você possa viver.” Ele era um homem que pensava em sua mortalidade. E em sua morte, somos forçados a fazer o mesmo.

E enquanto caminhamos por este vale crepuscular, nos vemos pensando nas coisas permanentes. Quem sou eu? Quem (ou o que) é Deus? Sou o pai, a mãe, o irmão ou a irmã que deveria ser? Quando eu partir, valerá a pena me lembrar?

Como conservadores em particular, não apenas “conservamos” os bens da vida pública para nós mesmos, mas para aqueles que virão depois. Fomos dotados por nosso Criador com certos direitos inalienáveis, e cabe a nós proteger esses direitos para descendentes que nunca conheceremos.

O conhecimento da morte é parte do nosso tecido político.

Este momento na história tem a sensação de um ponto de inflexão na história de nossa nação. Como americanos, devemos nos erguer para enfrentá-lo, como Charlie fez, com as coisas permanentes em mente. Que Deus abençoe e console Charlie, sua família e todos nós.


Mark Guiney é o gerente de produção de vídeo na Heritage Foundation.

©2025 The Daily Signal. Publicado com permissão. Original em inglês:

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