Nova tendência nas redes sociais incentiva furtos entre crianças e adolescentes


Uma nova tendência nas redes sociais tem gerado grande apreensão entre especialistas em educação e saúde mental. A prática, que incentiva furtos como uma forma de ganhar destaque entre as publicações, vem sendo seguida por um número crescente de crianças e adolescentes.

Em Natal, o caso foi alertado por Victor Oliveira, empresário com três lojas de artigos estudantis, que publicou um vídeo informando a incidência de furtos diários em todas as unidades cometidos por menores de idade com fardas escolares. Essa situação desperta um cuidado de pais e profissionais, diante de um cenário complexo da influência digital.

Para Amanda Oliveira, psicóloga e especialista em neuropsicopedagogia, a adolescência é um período caracterizado por intensas transformações no desenvolvimento físico, social e psicológico, com especial destaque para a fase de construção da identidade. É a partir desse momento que as redes sociais podem ser capazes de exercer um papel negativo ao incentivar comportamentos inadequados, como o furto, em busca de aceitação social e status.

“A infância e adolescência são marcadas por mudanças físicas, sociais e psíquicas, que anseiam por cuidados, afetos e diálogos. Os adolescentes estão em desenvolvimento do córtex pré-frontal, área que gerencia a tomada de decisões e o controle de impulsos. A busca pela construção da identidade nessa fase pode ser atravessada por fragilidades emocionais, como baixa autoestima, depressão, ansiedade, estresse e necessidade de validação”, explica.

Existe pena criminal?

Dentro da legislação brasileira, no artigo 228 da Constituição Federal, aqueles com idade inferior a 18 anos são definidos como “penalmente inimputáveis”, sujeitos a uma legislação especial. De acordo com Dalyson Souza, advogado criminal e membro da Comissão da Advocacia Criminal da Ordem dos Advogados do Brasil no RN (OAB/RN), essa tipificação acontece através do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

“Os crimes que estão previstos no Código Penal, quando cometidos por adolescentes, a gente não chama de crime, a gente chama de atos infracionais, como prevê o ECA no artigo 103. Nesse caso, são aplicadas medidas socioeducativas, conforme o artigo 112”, afirma.

Nesse caso, constam na legislação as possibilidades de advertência, obrigação de reparar o dano, prestação de serviços à comunidade, podendo chegar a liberdade assistida, inserção em regime de semiliberdade ou internação em estabelecimento educacional.

Reportagem completa na Tribuna do Norte

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70% dos héteros acreditam que, no fundo, todo mundo é bissexual

Existe alguém 100% hétero? Ou todo mundo é bissexual? De acordo com um levantamento da plataforma Gleeden, há dúvidas sobre o assunto. Em uma pesquisa realizada com os usuários do aplicativo, 70% dos héteros afirmaram que todas as pessoas seriam bissexuais se não fossem questões morais, culturais e religiosas.

Os dados foram levantados para marcar o Dia Internacional da Luta Conta a Homofobia, Transfobia e Bifobia, comemorado em 17 de maio e estabelecido no Brasil desde 2010.

Além disso, os dados revelam que 45% dos heterossexuais dizem já ter pensado em ter um relacionamento homossexual; 18% já tiveram um relacionamento homossexual; e 20% já fizeram sexo com uma pessoa do mesmo gênero.

Vale ressaltar que o assunto é polêmico, visto que em um país que lidera o ranking dos que mais matam LGBTQIAPN+ e em um mundo em que diversos países ainda penalizam o “crime” de homossexualidade com pena de morte o argumento poderia ser distorcido para embasar opiniões preconceituosas.

Contudo, o fato é que, por mais que hoje todas as letras da sigla sejam importantes para exemplificar a grande diversidade que existe no que diz respeito à manifestação da sexualidade, em um “mundo ideal”, a sexualidade seria vista apenas como fluida.

Para o terapeuta sexual André Almeida, é importante entender que, por natureza – uma vez que fomos selecionados evolutivamente para a ativação e excitação –, a sexualidade tem uma diversidade muito grande, com infinitas formas de expressão.

“É proporcional à diversidade de pessoas no mundo. Até mesmo os indivíduos que se identificam dentro de uma orientação específica vão ter milhares de formas de expressá-las e vivenciá-las, cada um à sua maneira”, explica.

Por enquanto, a sociedade se encontra em um momento inicial de psicoeducação de toda essa diversidade. “Nesse movimento, as pessoas vão criar bilhões de ‘letrinhas’, até entendermos que a diversidade é natural”, elucida.

O sexólogo explica que o que se espera é que, em um futuro no qual esteja erradicado o preconceito, não seja mais necessária a compartimentalização de orientações. Contudo, para isso, é necessário que a sociedade não tenha resistência à ideia da diversidade em seu estado mais puro.

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Pessoas preferem trair parceiro do que partido político, diz pesquisa

Ao se falar de uma pessoal infiel no âmbito dos relacionamentos, há uma crença de que ela teria a incapacidade de ser leal a combinados como uma característica geral em todas as áreas de sua vida — mas não é bem assim.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Ashley Madison, a maioria das pessoas mantém a infidelidade apenas entre quatro paredes. Entre os homens, por exemplo, 87% preferem trair a parceira do que os ideais políticos.

O levantamento feito com os usuários da plataforma de encontros extraconjugais se baseou em uma lista com mais de 20 categorias, e questionou se os entrevistados eram mais propensos a trair a parceria ou o item citado.

No caso da política, a porcentagem geral foi de 80%, sendo 87% dos homens e 86% das mulheres que preferem trair o(a) amado ao partido político.

Além disso, para 85% é mais fácil ter um affair do que mudar seu pedido regular de café e 97% por cento dos entrevistados preferem trair seu parceiro do que preencher uma declaração de imposto de renda errada.

O que poderia explicar essa “preferência” por trair o parceiro do que ser infiel a outras particularidades da vida? O psicólogo e terapeuta s3xu4l André Almeida ressalta que a fidelidade é um valor e sua importância varia de pessoa para pessoa, de acordo com cultura, criação, noções de ética e moral, entre outros fatores.

“É importante a compreensão de que pessoas têm hierarquias de valores diferentes, e uns valores podem ser mais importantes que outros”, explica.

Logo, se a política, o conforto do café diário ou a retidão com a Receita Federal são valores mais importantes que a fidelidade sexual para uma pessoa, eles serão colocados acima dela — o que não gera juízo de valor por si só.

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Fofocar faz bem à saúde e prolonga a vida, diz estudo

Certamente, em algum momento da sua vida, você se envolveu em conversas informais sobre outras pessoas. Surpreendentemente, essa tendência pode em breve deixar de ser considerada apenas um problema, tornando-se até benéfica para os seres humanos.

Um estudo divulgado pela revista científica “Social Psychological and Personality Science” revelou que, em média, uma pessoa dedica cerca de 52 minutos diários à prática da fofoca. Isso significa que quase uma hora do seu tempo é destinada a discutir a vida alheia. No entanto, antes de rotular alguém como fofoqueiro, é interessante explorar os benefícios associados a essa prática.

De acordo com a pesquisa, a fofoca nada mais é do que falar sobre alguém ausente no momento da conversa. Em outras palavras, não implica necessariamente em algo negativo. O ato de discutir a vida de outras pessoas tem o poder de fortalecer laços sociais, unir grupos e até mesmo aprimorar relacionamentos.

No ambiente de trabalho, a fofoca pode ser utilizada como uma estratégia eficaz. Quando alguém obtém informações relevantes sobre o mercado ou a área de atuação, compartilhar esses rumores com um superior, por exemplo, pode permitir que a empresa antecipe e aproveite de maneira positiva essas novidades. Além disso, os especialistas enfatizam que a pessoa que compartilha a fofoca também pode experimentar um sentimento de prazer e bem-estar ao ver as coisas se desdobrando.

No entanto, é importante ficar atento ao risco de transformar a fofoca, mesmo que inofensiva, em um hábito diário. Quando essa prática se torna excessiva, há o perigo de ultrapassar limites e invadir a privacidade alheia, desencadeando potenciais consequências negativas.

Portanto, é essencial exercer bom senso, ética e confiança na fonte ao decidir quais informações compartilhar, evitando a propagação de notícias falsas que podem afetar tanto a esfera profissional quanto a pessoal.

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62% dos homens héteros receberiam fio terra se a parceira pedisse

O prazer anal ainda é um grande tabu entre homens heterossexuais. Contudo, uma pesquisa da Sexlog encomendada exclusivamente para o Metrópoles aponta que 62,13% dos homens héteros aceitariam receber o famoso fio terra durante o sexo se a parceira pedisse.

Além disso, 43,90% afirmam que já receberam e gostaram, enquanto apenas 4,29% já receberam e não gostaram.

Entre os entrevistados, 78,41% disseram não acreditar que um fio terra tenha alguma relação com orientação sexual, enquanto 21,59% afirmam que acredita.

Apesar de todo ser humano ter um ânus e poder sentir prazer com ele, ainda existe a crença de que é uma “área proibida” para homens héteros, ainda que o estímulo seja feito por mulheres. Essa crença, além de preconceituosa, está longe de ser verdade.

“Por causa da eterna necessidade de autoafirmação masculina, a prática é, pelas mulheres que propiciam e pelos homens que a recebem, associada à homossexualidade. Mas não tem a ver com orientação sexual. Muitas mulheres são adeptas do sexo anal pelo prazer que sentem. A mesma sensação pode ser vivenciada pelos homens”, conta a sexóloga e psicoterapeuta Poema Ribeiro.

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