Bebê prematuro dado como morto é retirado do próprio velório com vida no Acre após família ouvir choro


Um bebê recém-nascido e prematuro de 5 meses, dado como natimorto em uma maternidade de Rio Branco (AC), foi retirado do próprio velório com vida, ontem, na capital acreana.

O bebê estava sendo velado quando familiares constataram que ele estava vivo. Segundo informações divulgadas pelo MP-AC (Ministério Público do Acre), a família da criança informou que, na manhã de ontem, cerca de 12 horas após o bebê ser dado como morto, uma funerária particular chegou a buscá-lo na maternidade e o levou para ser enterrado no cemitério. Antes do sepultamento, porém, uma parente pediu para abrir o caixão e viu que ele estava chorando.

Recém-nascido foi dado como morto na Maternidade Bárbara Heliodora, em Rio Branco. Em nota, a Sesacre (Secretaria de Estado de Saúde do Acre), por meio da direção da maternidade, informou que o bebê atendido na unidade foi inicialmente declarado sem sinais vitais após um parto normal, na noite de sexta (24). “Todos os protocolos de reanimação foram rigorosamente seguidos pela equipe multiprofissional, e o óbito foi constatado e comunicado à família”, divulgou a pasta.

Secretaria de Saúde confirmou que bebê foi encontrado com vida 12 horas após receber atestado de óbito. “Já fora das dependências da unidade, o bebê, prematuro extremo, apresentou sinais vitais e foi imediatamente levado de volta à maternidade”. Até ontem, ele estava em estado gravíssimo, “sob cuidados intensivos e acompanhamento contínuo da equipe médica e de enfermagem”, divulgou a pasta.

Bebê segue internado na UTI neonatal da maternidade, agora em estado grave, mas “clinicamente estável”. A informação consta no último boletim médico emitido pela unidade de saúde às 12 horas de hoje, conforme divulgado pela Sesacre. De acordo com a pasta, ele está intubado e em ventilação mecânica, sendo monitorado 24 horas por dia, “com sinais vitais dentro da normalidade para a idade gestacional”.

Pais do bebê são do município de Pauiní, no interior do Amazonas, e buscaram atendimento no Acre para a realização do parto prematuro, segundo MP.

Ainda ontem, Ministério Público oficiou a secretaria estadual e a maternidade com pedidos de informação sobre o caso. Em nota, o MP-AC divulgou que, por intermédio da 1ª Promotoria Especializada de Defesa da Saúde e “diante da gravidade dos fatos noticiados”, atua para “garantir que todas as circunstâncias sejam devidamente esclarecidas, bem como para apurar responsabilidades e adotar as medidas cabíveis”.

Secretaria de Saúde diz que instaurou uma apuração interna na maternidade para esclarecer caso. “A direção da unidade e toda a equipe manifestam profunda solidariedade à família neste momento delicado e reafirmam o compromisso com a ética, a humanização e a segurança no atendimento, colocando-se à disposição dos órgãos competentes para assegurar a transparência de todas as ações”, divulgou hoje a pasta em nota.

Polícia Civil esteve na maternidade na manhã de hoje para cumprir mandados de busca e apreensão, segundo imprensa local. A reportagem tenta contato com a corporação para mais informações sobre o andamento das investigações e o texto será atualizado no caso de futuras manifestações.

UOL

Publicidade
Publicidade

Enquanto Trump caça cartéis, Lula passa a mão na cabeça dos traficantes


No momento em que os Estados Unidos intensificam a guerra aos cartéis de drogas e afundam barcos carregados de cocaína no Caribe, o presidente brasileiro pede “cuidado” com os traficantes. E diz que é preciso combater os usuários, de quem os traficantes seriam vítimas.

O contraste não poderia ser maior. Nos EUA, o presidente Donald Trump e seu secretário de Guerra, Pete Hegseth, definem o enfrentamento ao narcotráfico como uma extensão da guerra ao terrorismo: “Vamos caçá-los e matá-los onde quer que estejam”. Aqui, Luiz Inácio Lula da Silva prefere falar em empatia. Para o petista, os traficantes são “vítimas dos usuários” e não seus algozes.

Não se trata apenas de questionar a opção militar mais radical dos EUA no combate ao tráfico, que envolve a execução sumária dos suspeitos, sem levá-los à Justiça por meio de devido processo legal. O que Lula propõe é o outro extremo: em vez de tolerância zero, tolerância ilimitada. A inversão moral do discurso progressista brasileiro chega ao ponto de culpar a sociedade, e não o criminoso, pela violência do tráfico. Um velho discurso petista. O bandido é visto como produto da desigualdade, e não como autor de suas escolhas.

Discurso de traficantes como vítimas rende votos em redutos de criminosos

Não à toa, nas seções eleitorais de presos provisórios em 2022, Lula venceu com folga: obteve mais de 80% dos votos. Nesse colégio eleitoral, dos condenados, ele reina absoluto.

Enquanto Trump comemora a queda drástica do tráfico marítimo após autorizar a destruição de embarcações suspeitas, o governo brasileiro discute desencarceramento e acolhimento. O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, fala em tratar o tema como questão de saúde pública. O Supremo, por sua vez, restringe operações policiais nas favelas — decisão que, na prática, deu mais espaço ao domínio do crime. E o resultado é visível: comunidades sitiadas, famílias reféns e uma sensação de impunidade crescente.

A política de Trump de explodir traficantes sem levá-los a julgamento, de fato, é controversa e questionável sob vários aspectos. Mas tratar o traficante como coitadinho, como faz Lula, pode ser tão, ou mais perigoso, do que transformá-lo em alvo de bombas. O coitadismo petista, em voga há tantos anos no país, cobra seu preço na forma de comunidades inteiras dominadas por facções e aprisionadas pelo tráfico. Os traficantes semeiam morte e destruição entre jovens e suas famílias. Tadinhos, diz Lula, são apenas vítimas.

Publicidade

Brasil registra 58 casos confirmados de intoxicação por metanol; mortes chegam a 15

O Brasil registra 58 casos confirmados e 15 mortes por intoxicação por metanol a partir do consumo de bebidas alcoólicas. Os dados são do balanço do Ministério da Saúde divulgado nesta sexta-feira, 24.

Os números apontam um salto no número de mortes em relação ao último boletim, divulgado na quarta-feira, 22, que registrava 10 óbitos – aumento de 50% em dois dias.

De acordo com a pasta, outras 50 ocorrências estão em investigação, enquanto 635 notificações suspeitas já foram descartadas.

São Paulo continua sendo o Estado com o maior número de casos: são 44 confirmações e 14 em investigação. Outros Estados com casos confirmados são Pernambuco (5 ocorrências), Paraná (6), Rio Grande do Sul (1), Mato Grosso (1) e Tocantins (1).

Em relação aos óbitos, São Paulo também lidera, com nove mortes. O Estado registrou dois óbitos nos últimos dias, assim como o Paraná. Pernambuco também teve mais uma vítima fatal da intoxicação.

Entre as mortes mais recentes está a do estudante Rafael dos Anjos Martins, que ficou internado por mais de 50 dias em coma no Hospital São Luiz, em Osasco, na região metropolitana de São Paulo. Ele não resistiu e morreu na quinta-feira, 23.

No Paraná, um homem e uma mulher que estavam internados em Curitiba também morreram na quarta-feira, 22 – os óbitos não entraram no balanço divulgado naquele dia.

Outros nove óbitos seguem em investigação: quatro em Pernambuco, dois no Paraná, um em Minas Gerais, um no Mato Grosso do Sul e um em São Paulo. Outras 32 notificações de mortes foram descartadas.

O metanol é uma substância tóxica que não pode ser identificada pelo cheiro ou pelo sabor e não provoca alterações visíveis nas bebidas. Mesmo em pequenas quantidades, pode levar uma pessoa à morte.

Os sinais de intoxicação costumam aparecer entre seis e 72 horas após a ingestão e podem ser confundidos com os de uma ressaca. Os sintomas iniciais incluem dor de cabeça, náuseas, vômitos, sonolência, falta de coordenação, tontura e confusão mental.

Entre as consequências mais graves estão dor abdominal intensa, alterações visuais (como visão embaçada, pontos escuros, sensibilidade à luz ou cegueira súbita), dificuldade para respirar, convulsões e coma.

Estadão Conteúdo

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Motorista fica ferido e é socorrido após capotar veículo na Via Costeira

Um motorista ficou ferido e foi socorrido após capotar o carro na Via Costeira, em Natal, nesta sexta-feira (24). O acidente aconteceu na altura do antigo hotel da BRA, no sentido Mãe Luíza, por volta das 6h. O Comando de Policiamento Rodoviário Estadual (CPRE) foi acionado e o motorista relatou aos policiais militares que perdeu o controle do veículo na curva e capotou. Ele estava a caminho do trabalho.

O carro atingiu uma árvore e um poste e parou no canteiro central da pista. O trânsito na via não foi afetado.

O motorista foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e levado para o pronto-socorro Clóvis Sarinho. A PM informou que não foi feito o teste do bafômetro no motorista porque ele já estava imobilizado pelo pescoço.

Publicidade

Mulher tem orelha e dedos decepados com facão pelo companheiro em Parnamirim

Policiais militares do 3º Batalhão da Polícia Militar (BPM) prenderam em flagrante, na madrugada desta sexta-feira 24, um homem acusado de atacar a companheira com um facão dentro da própria casa, em Parnamirim, na Grande Natal. A ação ocorreu após denúncia recebida pelo Centro de Operações da Polícia Militar (COPOM) por volta de 0h.

Ao chegarem ao local, os policiais encontraram a filha da vítima, uma adolescente de 14 anos, em desespero. Ela relatou que presenciou toda a agressão e contou que a mãe estava deitada quando o homem, seu padrasto, entrou na residência e começou a atacá-la com um facão. O casal mantinha um relacionamento há cerca de cinco meses.

De acordo com os policiais, o agressor resistiu à prisão por aproximadamente 20 minutos antes de ser contido. Nos fundos da cozinha, os militares encontraram a mulher gravemente ferida, com a orelha e um dos dedos decepados por golpes de facão, além de cortes profundos em várias partes do corpo, principalmente na cabeça. A arma usada no crime foi localizada sobre o fogão.

A equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) prestou socorro à vítima, que foi encaminhada em estado grave para o Hospital Walfredo Gurgel, em Natal.

O agressor foi autuado em flagrante por tentativa de feminicídio e permanece à disposição da Justiça.

Publicidade