No Estado, mortes por vírus respiratórios crescem 70%

Desde o início do ano até 16 de abril (Semana epidemiológica 15), 91 óbitos foram causados por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Rio Grande do Norte. O Estado tem enfrentado um aumento significativo nos casos e mortes por vírus respiratórios. Dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) revelam que houve um aumento de 70,3% nas mortes neste período em comparação com o mesmo recorte de tempo do ano passado. Os casos de SRAG cresceram 65,9%. Baixa procura por vacinação pode ser um dos fatores para aumento de mortes.

A SRAG é caracterizada por uma infecção respiratória que causa comprometimento das funções pulmonares. Geralmente causa febre alta, tosse, falta de ar, dor de garganta, coriza, entre outros. É importante destacar que a SRAG pode ser causada por diferentes agentes infecciosos, incluindo o vírus da gripe (influenza), vírus respiratórios sinciciais (VSR), coronavírus (incluindo o SARS-CoV-2, responsável pela Covid-19), entre outros. Os boletins epidemiológicos da Sesap (até SE 15) mostram que as mortes por SRAG passaram de 64 para 91, entre 2023 e 2024.

Nas unidades de saúde, o aumento é perceptível. Nêvita Medeiros buscou atendimento em uma unidade de pronto atendimento para o filho, de 4 anos, que está com pneumonia. “Ele estava com crise de garganta, febre, fizemos o exame e ele está com pneumonia, agora é ter todos os cuidados. Pelo que a gente vê na família, nos vizinhos e também falando com outras mães, a gente percebe que muitas crianças e adultos estão tendo também. A gente tem que tomar muito cuidado, principalmente nesse inverno”, conta.

Moradora de Felipe Camarão, na zona Oeste de Natal, Gilmara Elias também procurou ajuda médica para tratar o filho de 6 anos, que está tossindo e com febre. “A gente não sabe ainda o que é, só que ele vem reclamando bastante, com uma moleza, muita febre. Temos que ficar sempre atentas porque muita gente vem adoecendo, principalmente nesse tempo agora, que chove num dia e faz sol no outro”, afirma.

A médica infectologista Marise Reis destaca a possibilidade de “uma somatória de vírus que trazem mais danos graves”. A sazonalidade também é outro fator que pode ajudar a entender o crescimento de casos, acrescenta. “O nosso inverno, que é o período de chuvas, geralmente tem uma ocorrência maior de casos, mas nós estávamos observando, desde o início do ano, que os casos estavam se antecipando, tanto é que houve também a antecipação da campanha contra a influenza. E esse é um ponto que eu chamaria a atenção”, diz.

O Rio Grande do Norte antecipou a campanha de vacinação contra a gripe, que começou em 18 de março, em uma semana, mas somente 30,8% da meta foi atingida até o momento. “Isso serve para alertar a população de que nós precisamos vacinar a população de risco, os idosos, as crianças, contra a influenza, covid e vírus respiratórios que podem causar pneumonia e morte. Essa seria a mensagem mais importante que poderíamos passar com toda essa situação”, comenta a médica infectologista, especialista em doenças infectocontagiosas.

Este ano a campanha de vacinação contra a influenza iniciou no dia 18 de março e segue até 31 de maio, vacinando o público prioritário, como crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade, gestantes, puérperas, idosos com 60 anos ou mais, professores e povos indígenas. A meta é imunizar, pelo menos, 90% de cada um dos 17 grupos prioritários para a campanha, que no RN somam 1,3 milhão de pessoas.

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AstraZeneca admite pela 1ª vez ‘efeitos colaterais raros’ da vacina contra covid

Pela primeira vez, a AstraZeneca admitiu à Justiça que sua vacina contra a covid pode causar “efeito secundário mortal”. O laboratório farmacêutico é alvo de ação coletiva movida por dezenas de famílias que culpam a companhia por supostos efeitos colaterais que podem ter provocado “danos à saúde ou até mesmo a morte” de pacientes vacinados. As informações são do jornal britânico Daily Mail.

Os advogados que representam os familiares acreditam que alguns deles podem receber indenização de até £ 20 milhões (R$ 128 milhões).

Apesar de contestar as alegações, a AstraZeneca, com sede em Cambridge, no Reino Unido, reconheceu em um documento legal apresentado em fevereiro ao Tribunal Superior que a sua vacina pode, “em casos muito raros”, causar Síndrome de Trombose com Trombocitopenia (TTS)”.

A condição leva à formação de coágulos, o que provoca uma redução do número de plaquetas no sangue. As plaquetas ajudam o sangue a coagular. Uma vez que admitiu a reação, a AstraZeneca pode ter de indenizar cada caso, de acordo com o jornal inglês The Telegraph.

A notícia veio à tona poucos dias depois de a empresa informar que receita no primeiro trimestre de 2024 foi de £ 10 bilhões (R$ 641 bilhões), o que representa um aumento de 19%.

Quem pede indenização
De acordo com o Daily Mail, um dos pacientes que buscam indenização por lesões relacionadas à vacina da AstraZeneca é o engenheiro de TI Jamie Scott. Ele teria ficado com uma lesão cerebral permanente após receber a vacina, em abril de 2021. Ele é pai de dois filhos e não consegue trabalhar desde então.

Este é um dos 51 processos apresentados no Tribunal Superior e que buscam ressarcimento por danos. Advogados que representam vítimas e famílias estão processando a AstraZeneca sob a Lei de Proteção ao Consumidor de 1987.

Cerca de 50 milhões de doses da vacina AstraZeneca foram distribuídas no Reino Unido no total. Dados oficiais mostram que mais de 80 britânicos teriam morrido por complicações de coágulos sanguíneos possivelmente ligados à vacina da AstraZeneca, segundo a Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde do Reino Unido,

Como as autoridades de saúde não encomendaram mais doses, isso significa que a vacina foi praticamente retirada no Reino Unido.

A AstraZeneca diz que sua vacina é responsável por salvar cerca de 6 milhões de vidas em todo o mundo durante a pandemia de Covid.

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Hipertensão arterial também atinge crianças

A hipertensão é uma doença silenciosa que, de acordo com o Ministério da Saúde, mata 300 mil pessoas no Brasil por ano. O problema atinge cerca de 32% dos brasileiros com mais de 18 anos, mas também pode chegar às crianças – principalmente, pelo aumento global da obesidade infantil. Tanto para adultos quanto para crianças, o compromisso é ampliar o número de diagnósticos precoces, rastrear fatores de risco, conscientizar os pacientes sobre hábitos saudáveis, e orientá-los a adotar um estilo de vida que tenha como base uma alimentação equilibrada.

A puberdade é o período da vida em que a hipertensão pode se manifestar da forma mais precoce. Contudo, os indícios podem vir antes. A cardiologista pediátrica Mayra Moreira diz que a hipertensão arterial do tipo primária pode se manisfestar por volta dos seis anos de idade. “Ela é a hipertensão essencial, a causa mais comum. Já a secundária, resultado de cardiopatias congênitas e doenças renais, podem se manifestar desde o nascimento”.

No caso da hipertensão primária, segundo Mayra, os principais fatores de risco para a criança são: sobrepeso, obesidade, a falta da prática de atividade física associado ao tempo prolongado de tela, hábitos alimentares não saudáveis, e antecedentes familiares para hipertensão. “Mas não há dúvida que o principal fator é a obesidade”, enfatiza.

O diagnóstico de hipertensão em um criança deve despertar os mesmos cuidados que a um adulto, apesar de suas particularidades. “A criança apresenta peculiaridades do ponto de vista da gênese da hipertensão, diferentemente do adulto. Logo, o acompanhamento com o cardiologista pediátrico é essencial para estabelecer os cuidados específicos para cada criança”, afirma.

A questão dos sintomas nas crianças também se manifesta de forma peculiar. “A hipertensão na criança costuma ser assintomática, exceto pela pressão arterial elevada ao exame físico. Diante disso, a pressão arterial dever ser monitorada anualmente, a partir dos três anos de idade. Isso ressalta a importância da consulta com o cardiologista pediátrica para prevenção e monitoramento adequado da pressão arterial”, ressalta.

A cardiologista também alerta que medir a pressão da arterial da criança envolve aparelho específico para cada faixa etária. “Aferir a pressão da criança com aparelhos de adultos e digitais não é adequado e pode induzir ao erro diagnóstico”, diz. Mayra ressalta que a hipertensão arterial essencial na criança é um diagnóstico de exclusão.

“O cardiologista pediátrico precisa excluir outros diagnósticos para então determinar a gênese da hipertensão. O tratamento medicamentoso se restringe a alguns casos. Normalmente iniciamos o tratamento com orientações sobre o estilo de vida, dieta, peso corporal e exercícios físicos”, explica.

A endocrinologista Taísa Macedo ressalta que a obesidade ainda é o fator que torna a criança mais vulnerável ao desenvolvimento da hipertensão. “A obesidade é o maior fator de risco para o desenvolvimento de hipertensão na criança. Nas últimas décadas, estima-se que a taxa de diagnóstico de hipertensão arterial tenha dobrado. A pressão arterial de uma criança deve ser medida a partir de três anos de idade. A ocorrência maior é a partir da puberdade”, diz.

Raramente, atesta a endo-crinologista, a hipertensão arterial apresenta sintomas, mas quando ocorre, a criança pode se queixar de indisposição, mal estar geral, e dor de cabeça. Taísa afirma que quando ocorre o diagnóstico em menores de idade, os cuidados são essencialmente similares aos dos adultos. “São medidas de mudança de estilo de vida que valem para todos: alimentação saudável, atividade física, higiene do sono e redução de tempo de tela, as-sociado ao uso de medicamentos quando necessário”, explica.

A obesidade infantil é um problema de saúde pública global com graves consequências para a saúde e longevidade na vida adulta. Crianças obesas têm maior risco de desenvolver doenças cardiovasculares, como hipertensão, infarto do miocárdio, AVC, além de diabetes tipo 2, alguns tipos de câncer, e doenças respiratórias como asma, apneia do sono, entre outras.

Pressão alta
Popularmente chamada de “pressão alta”, a hipertensão pode acometer pessoas em qualquer fase da vida, na adolescência inclusive. A hipertensão se caracteriza basicamente por um quadro persistente de elevação dos níveis da pressão arterial. Isso acontece quando a pressão do sangue no interior dos vasos, no caso das artérias, atinge valores considerados danosos à saúde. Por ser uma doença crônica, a hipertensão tem controle e tratamento, mas não tem cura.

Os especialistas afirmam que um a cada quatro brasileiros são diagnosticados com a doença. A Hipertensão Arterial Sistêmica é uma doença que envolve uma série de alterações no corpo humano. Interfere no processo da doença aterosclerótica, que consiste no envelhecimento dos vasos, prejudicando o funcionamento de vários órgãos, como os rins, vasos cerebrais e cervicais, além do enfraquecimento do próprio coração.

Apesar de 90% dos casos serem hereditários, outros fatores também influenciam no surgimento da doença, como obesidade, estresse, consumo exagerado de sal, altos níveis de colesterol, e sedentarismo. Para ter uma boa qualidade de vida com o diagnóstico de hipertensão arterial é preciso cultivar hábitos saudáveis, realizar acompanhamento médico e utilizar corretamente a medicação.

Segundo o Ministério da Saúde, 32% da população adulta brasileira – o equivalente a 36 milhões de indivíduos – têm hipertensão. O mais grave é que somente 50% dessa população sabe que é hipertensa, e apenas metade realiza tratamento. A hipertensão pode aumentar o risco de infarto agudo do miocárdio, o AVC, e a longo prazo, o desenvolvimento de insuficiência cardíaca.

O cardiologista vai poder individualizar o que é melhor para cada paciente. Já o tratamento não me-dicamentoso é baseado em mudança de estilo de vida. O paciente deve iniciar uma atividade física de forma rotineira e perder peso. É importante manter o peso adequado e cuidar da alimentação.

Para lembrar e chamar a atenção para esse mal silencioso, a Organi-zação Mundial da Saúde (OMS) instituiu o 17 de maio, como o Dia Internacional de Prevenção e ao Combate da Hipertensão Arterial.

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Brasil tem quase 4 milhões de casos prováveis de dengue

O Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde contabiliza nesta quinta-feira (25) 3.852.901 casos prováveis de dengue registrados em todo o país nos quatro primeiros meses de 2024. O número representa mais que o dobro de casos prováveis da doença identificados ao longo de todo o ano passado: 1.649.144.

Dados da pasta indicam ainda 1.792 óbitos confirmados por dengue em 2024, além de 2.216 mortes em investigação. O coeficiente de incidência da doença no país, neste momento, é 1.897,4 casos por cada 100 mil habitantes. A letalidade em casos prováveis é 0,05 e a letalidade em casos de dengue grave é 4,43.

A maioria dos casos prováveis segue concentrada na faixa dos 20 aos 29 anos, seguida pelas faixas dos 30 aos 39 anos, dos 40 aos 49 anos e dos 50 aos 59 anos. Já a faixa etária menos atingida é a de crianças menores de 1 ano, seguida por pessoas com 80 anos ou mais e por crianças de 1 a 4 anos.

Minas Gerais ainda responde pelo maior número de casos prováveis de dengue (1.167.056). Em seguida estão São Paulo (927.065), Paraná (391.031) e Distrito Federal (232.899). Já os estados com menor número de casos prováveis são Roraima (252), Sergipe (3.053), Amapá (4.480) e Rondônia (4.715).

Quando se considera o coeficiente de incidência da doença, o Distrito Federal aparece em primeiro lugar, com 8.267,4 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. Em seguida estão Minas Gerais (5.682,2), Paraná (3.417,1) e Espírito Santo (2.994). Já as unidades federativas com menor coeficiente são Roraima (39,6), Ceará (109,3), Sergipe (138,2) e Maranhão (138,4).

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Abril Marrom alerta para prevenção da cegueira no estado

Durante o mês de abril, o Conselho Regional de Medicina do RN (CREMERN) trabalha a campanha Abril Marrom. O mês é dedicado à conscientização sobre a cegueira, destacando os cuidados necessários para evitar doenças oftalmológicas, bem como as formas de prevenção e rápida detecção das mesmas. A Organização Mundial de Saúde (OMS) destaca que cerca de 60% a 80% dos casos de cegueira são evitáveis.

O mês de abril foi escolhido para a campanha pelo Dia Nacional do Sistema Braille, celebrado no dia 8 de Abril. A cegueira acomete cerca de 285 milhões de pessoas. A visão é fundamental para o bem-estar e qualidade de vida do cidadão. Daí vem a importância do cuidado permanente com a qualidade dos hábitos e cuidados necessários para manter-se distante das doenças oftalmológicas.

Doenças oftalmológicas como catarata, glaucoma, degeneração macular relacionada à idade (DMRI), retinopatia diabética e ceratocone, são as que mais põem em risco a visão dos brasileiros, podendo comprometer a visão parcial, temporária ou permanentemente. Motivados por fatores genéticos, alimentares, ou até mesmo ambientais, os quadros de cegueira podem se dar de forma gradual ou abruptamente, preocupando os acometidos e seus familiares a respeito do índice de cura e reversibilidade do quadro.

A OMS destaca que entre 60% e 80% dos casos de cegueira são evitáveis, sendo recomendado a adoção de hábitos saudáveis e o devido acompanhamento médico para preservar a saúde ocular. A OMS também adverte que a prática de hábitos prejudiciais à saúde como o tabagismo e o uso excessivo de açúcar e álcool também estão associados ao desenvolvimento e/ou agravo de doenças oftalmológicas como a catarata, degeneração macular e a retinopatia diabética — doença recorrente em pacientes diabéticos.

Dentre as recomendações feitas pela OMS para a proteção e prevenção de doenças oftalmológicas estão, além da devida proteção ocular, a utilização de óculos com proteção solar ou EPIs (equipamento de proteção individual), também uma alimentação saudável, rica em vegetais de coloração verde — principal fonte de Vitamina A, popular fortalecedor da saúde ocular na prevenção de doenças como xeroftalmia e ceratoconjuntivite seca, ambas doenças caracterizadas pelo sintoma de secura ocular.

O oftalmologista, mestre e doutor em Oftalmologia, Marco Antonio Rey de Faria, alerta para a exposição solar como importante fator causador de doenças oftalmológicas como catarata e glaucoma, com destaque surpreendente para a incidência de câncer de pele na área ocular. “A incidência de ultravioleta é muito grande aqui (no RN), então os raios ultravioleta, além de câncer de pele, também podem afetar a visão, favorecendo o aparecimento de catarata mais precoce. Em caso de alta exposição ao sol, o paciente também pode ser acometido por pterígio, que é aquela ‘carnezinha’ que cresce no canto do olho. Mas também é possível ter câncer de pele na pálpebra, e até mesmo ter câncer na conjuntiva. Então, nós devemos evitar o sol e se proteger, principalmente nos horários com maior incidência de ultravioleta (entre 10 e 16 horas)”, disse o oftalmologista Marco Rey.

Pensando no índice de cura das doenças e problemas de visão, o oftalmologista Marco Rey alerta para a importância do diagnóstico precoce para a maior eficácia do tratamento e, mais importante, da cura. “Na oftalmologia, como qualquer outra especialidade, o diagnóstico precoce é extremamente importante. O paciente pode ter um cisco no olho que, se logo tratado, é possível evitar que se infeccione e se torne um problema de córnea. Outro caso são os tumores da conjuntiva ocular que, se diagnosticados precocemente, serão brevemente controlados, sendo evitado então um problema maior que poderia resultar até mesmo na perda do globo ocular”, disse o doutor em Oftalmologia.

Ainda destacando a importância do acompanhamento da saúde ocular junto ao médico oftalmologista, Marco Rey adverte a importância da consulta de rotina para o diagnóstico e tratamento das doenças oftalmológicas.

Como é o caso do diagnóstico de glaucoma que, pensando no diagnóstico precoce da doença, é recomendado que pacientes acima de 40 anos de idade sejam submetidos ao exame de pressão ocular, assim sendo possível a identificação de um dos fatores característicos da doença, a elevada pressão do globo ocular. “Além da detecção de glaucoma, muitas vezes o paciente chega a descobrir que é diabético através do exame de fundo de olho, ou até mesmo (que tem) hipertensão arterial, também descoberto num exame de fundo de olho”, alerta o médico.

Com relação a crianças, o médico oftalmologista alerta para a importância do início das consultas nos pacientes antes dos 6 anos de idade. “Se você fizer o acompanhamento médico mais cedo, como levar para a consulta antes dos 6 anos de idade, é possível evitar a ambliopia, que acontece quando um dos olhos não está sendo corrigido adequadamente, característico quando há maior diferença de graus necessários para corrigir a visão de cada olho. A ambliopia é reversível até os 7 anos de idade, por isso é importante o diagnóstico e o tratamento precoce”, explicou.









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Brasil atinge 1.600 mortes por dengue, número 35% maior do que todo o ano de 2023

O Brasil alcançou a marca dos 1.601 óbitos por dengue confirmados em 2024. Além disso, outras duas mil mortes seguem em investigação e podem ter sido causadas pela doença, totalizando 3,6 mil mortes confirmadas ou suspeitas até o momento. Os dados são do painel de casos do Ministério da Saúde atualizado nessa sexta-feira (19).

O número de mortes confirmadas é 35% superior a todo o ano de 2023, quando 1.179 brasileiros perderam a vida para doença. A diferença entre os casos ainda em investigação de 2023 e 2024 supera os 1.707%. Do ano passado, apenas 114 ocorrências seguem em investigação.

Em relação aos casos prováveis da doença, os números chegam a 3,535 milhões em 2024 contra 1,649 milhão em 2023, aumento de 114%. Já o coeficiente de incidência de casos por 100 mil habitantes cresceu de 773 em 2023 para 1.741 casos prováveis para cada 100 mil brasileiros em 2024.

As mulheres são as mais afetadas pela doença, representando 55% das ocorrências prováveis, contra 44% de pessoas do sexo masculino. A faixa etária mais afetada é dos 20 aos 29 anos, com 358 mil mulheres dessa faixa etária atingidas contra 299 mil homens.

Apesar do aumento expressivo no número de casos e óbitos, a letalidade da doença em relação ao total de casos teve leve redução. De uma letalidade de 4,83% em casos graves em 2023 para 4,35% em 2024. Além disso, a letalidade dos casos prováveis passou de 0,07% para 0,05% no mesmo período.

Estados

Proporcionalmente, as unidades da federação com a situação mais grave da doença, índice calculado por casos prováveis a cada 100 mil habitantes (coeficiente de incidência), são: Distrito Federal (7,9 mil x 100 mil); Minas Gerais (5,3 mil x 100 mil); Paraná (3,0 mil x 100 mil); Espírito Santo (2,9 mil x 100 mil); Goiás (2,5 mil x 100 mil); Santa Catarina (2,0 mil x 100 mil); São Paulo (1,8 mil x 100 mil); e Rio de Janeiro (1,3 mil x 100 mil).

Na parte embaixo da tabela, com os melhores índices de incidência, estão os estados de Roraima (36 casos x 100 mil); Ceará (96 casos x 100 mil); Maranhão (128 casos x 100 mil); Sergipe (137 casos x 100 mil) e Alagoas (152 casos x 100 mil).

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Walfredo Gurgel enfrenta problemas no abastecimento de alimentos

O Hospital Walfredo Gurgel suspendeu parcialmente o fornecimento de refeições a servidores e acompanhantes de pacientes internados nesta quarta (17). A medida foi tomada após redução do abastecimento de mantimentos do hospital, provocada por atrasos nos pagamentos dos fornecedores do hospital. Servidores e acompanhantes não receberam, de forma integral, a alimentação do café da manhã e do almoço. Já no jantar foi possível retomar o fornecimento. A normalização completa é prevista para acontecer nesta quinta-feira (18).

A suspensão foi iniciada após recomendação da Divisão de Nutrição e Dietética (DND) do Hospital Walfredo Gurgel, encaminhada aos funcionários no início da terça-feira (16). Apesar de prejudicial para o funcionalismo público, a suspensão já era uma das medidas previstas pelos funcionários, que há semanas veem o abastecimento de medicamentos e materiais diminuírem dia após dia.

Ainda na terça-feira (16), a Secretaria de Saúde Pública do RN informou em nota que já estava em ação para que acontecesse a normalização da situação e que ela aconteceria em dois dias. A previsão do Walfredo é que novos mantimentos cheguem nesta quinta.

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Natal realiza Dia D de vacinação contra Influenza neste sábado; saiba onde se vacinar

Neste sábado (13), acontece o Dia D de intensificação da vacina contra a Influenza no município. A imunização acontece em diversas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), das 8h às 12h, e nos pontos extras, das 15h às 20h, com a intenção de reforçar a proteção da população contra o vírus da gripe.

A campanha de vacinação contra a influenza iniciou-se no 14 de março em Natal para grupos prioritários que possuem maior risco do quadro da infecção pela doença evoluir para casos mais graves. Cerca de 234 mil pessoas estão aptas a serem vacinadas no município.

“Esse Dia D de intensificação, serve como mais uma oportunidade para as pessoas aptas a se imunizarem procurarem uma unidade de saúde mais próxima da sua residência e se protegerem contra a doença, principalmente neste período de aumento de casos de síndromes gripais”, reforça Veruska Ramos, chefe do Núcleo de Agravos Imunopreveníveis (NAI).

Para se vacinar, os usuários do município podem procurar uma das Unidades Básicas de Saúde, que vão funcionar das 8h às 12h no sábado, ou um dos pontos extras de vacinação, localizados nos Shoppings Midway Mall e Partage Norte Shopping, que funcionam no sábado, das 15h às 20h.

No sábado também acontece a sexta edição do Participa Natal nos Bairros, na Escola Municipal Professor Carlos Bello Moreno, Rua Arapiraca, no Conjunto Jiqui, das 8h às 12h30, onde as secretarias municipais, as empresas e instituições parceiras montarão seus espaços de atendimento oferecendo diversos serviços para a população, entre eles a vacinação.

Confira o público prioritário para receber a imunização:

Crianças de 6 meses a menores de 6 anos;
Crianças indígenas de 6 meses a menores de 9 anos;
Trabalhadores da Saúde;
Gestantes e Puérperas;
Professores dos ensinos básico e superior;
Povos indígenas;
Idosos com 60 anos ou mais;
Pessoas em situação de rua;
Profissionais das Forças Armadas, das forças de segurança e de salvamento;
Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);
Pessoas com deficiência permanente;
Caminhoneiros;
Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);
Trabalhadores portuários;
Funcionários do sistema de privação de liberdade;
População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).

Confira as Unidades de saúde que abrem neste sábado (8h às 12h):

Sul
Nova Descoberta, Mirassol, Ponta Negra, Jiqui, Pirangi, Satélite, Pitimbu, Candelária, Rosângela Lima e Ronaldo Machado.

Leste
Passo da Pátria, Brasília Teimosa, Rocas, Aparecida, Mãe Luiza, São João, Alecrim e Lagoa Seca.

Oeste
Nova Cidade, Dix-Sept Rosado, Unidade Mista de Felipe Camarão, Novo Horizonte, Nazaré, Guarapes, KM 06, Felipe Camarão III, Monte Líbano, Bairro Nordeste, UBS Quintas, Cidade Nova, Esperança, Bom Pastor e USF Quintas.

Norte I
Pajuçara, Gramoré, Cidade Praia, Nova Natal, Nordelândia, Sarney, Pompéia, Vista Verde, Parque das Dunas, Redinha, Africa e Alto da Torre.

Norte II
Panatis, Vale Dourado, Pedra do Sino, Santarém, Nova Aliança, Planície das Mangueiras, Potengi, Bela Vista, Jardim Progresso, Igapó, Soledade II, Parque dos Coqueiros e Anexo Vale Dourado.

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