Guardiola detona troca excessiva de técnicos no Brasil: 'Deveriam demitir os dirigentes'

Imagem da notícia

O técnico do Manchester City, Pep Guardiola, criticou a constante troca de treinadores que marca o futebol brasileiro. No ano passado, somente na Série A do Campeonato Brasileiro, 20 técnicos foram demitidos ao longo da competição. Guardiola ressaltou que o tempo de trabalho é fundamental para um treinador desenvolver as suas ideias na equipe.

"Impossível (ter uma identidade na equipe sem tempo de trabalho). No meu primeiro ano (no City) não ganhei. Se tivessem me demitido, não teríamos vivido os oito, nove anos como vivemos. E agora não me demitiram nessa temporada porque ganhamos muito no passado. Mas é impossível", afirmou Guardiola, em entrevista ao canal TNT Sports Brasil.

O comandante do City criticou os dirigentes brasileiros pelas trocas excessivas nos times. "Eu não sei a razão pela qual isso acontece (troca constante no Brasil), mas os clubes também precisam pensar que, quando vivem uma temporada com três ou quatro treinadores diferentes, o problema é quem escolhe esses treinadores. Então, deveriam demitir os dirigentes que escolheram esses treinadores", declarou.

"Quando você escolhe um treinador, deve saber que pode ganhar ou perder, mas joga por uma razão. Porque vê que, com esse treinador e com as ideias que ele tem, isso coincide com as suas, com a sua forma de gestão, que é dessa maneira, com os jogadores que tem nesses momentos, que a ideia pode funcionar. Se depois você vê que ele não trabalha, que é preguiçoso, o problema é seu por ter contratado. É preciso saber a razão da contratação. As casas são construídas com o tempo, não com um, dois ou três dias. Afinal, só ganha um. Os outros 19 times da liga brasileira são fracassados e ruins? Nós estamos muito mal educados no mundo todo, em que só o que ganha é quem tem triunfos", refletiu.

Fonte: Clique Aqui

Publicidade

Hamilton bate em muro de proteção em teste com a Ferrari, mas não se machuca, diz site

Imagem da notícia

Em seu segundo período de testes privados com a Ferrari, Lewis Hamilton sofreu sua primeira batida pela nova equipe. Nesta quarta-feira, o piloto inglês acertou o muro de proteção do Circuito de Barcelona, na Espanha, mas não se machucou, de acordo com o site Motorsport.com.

Segundo o veículo especializado, a batida aconteceu no terceiro setor do traçado, por volta de 11 horas, pelo horário local. O carro teria sofrido danos na suspensão e em diversos componentes da estrutura aerodinâmica do monoposto, uma versão modificada do modelo SF-23, de dois anos atrás.

Sem sofrer lesões, Hamilton deixou o carro sem dificuldades e o veículo foi transferido para os boxes. A Ferrari deve analisá-lo nas próximas em busca de descobrir a causa do acidente. Nem a equipe e nem o piloto se manifestaram sobre o incidente notificado pelo site especializado.

Trata-se da segunda série de testes privados que Hamilton está fazendo com seu novo time. Na semana passada, ele pilotou o modelo de 2023 no Circuito de Fiorano, que pertence à Ferrari, em Maranello. Nesta semana, os testes foram transferidos para a cidade espanhola em razão da previsão de chuva na região onde fica a sede da Ferrari na Itália.

O planejamento inicial do time italiano é conduzir os testes até quinta-feira para que Hamilton se familiarize com as tecnologias da Ferrari e com seus novos colegas de trabalho na Fórmula 1.

Os testes oficiais de pré-temporada da Fórmula 1 será realizados entre os dias 26 e 28 de fevereiro, em Sakhir, no Bahrein. A temporada começará na Austrália, no fim de semana dos dias 14, 15 e 16 de março.

Fonte: Clique Aqui

Publicidade

Dólar abre em leve queda nesta quarta-feira antes de leilão de US$ 2 bi e anúncio de juros

Imagem da notícia

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O dólar abriu em leve queda nesta quarta-feira (29) em um dia de muita expectativa no mercado com o leilão de linha que será feito pelo Banco Central e também o anúncio das decisões do Copom (Comitê de Política Monetária) do BC e do Fed (Federal Reserve, o BC dos EUA) sobre as taxas de juros no Brasil e EUA, respectivamente.

O leilão de linha (venda de dólares com compromisso de recompra) terá oferta total de US$ 2 bilhões e será realizada das 10h20 às 10h25, conforme comunicado do BC publicado na noite desta terça-feira (28), e tem o objetivo de rolar linhas que vencerão em 4 de fevereiro.

A decisão do Fed será anunciada às 16h (horário de Brasília), enquanto a do Copom ocorrerá após o fechamento do mercado, às 18h.

Às 9h03, o dólar à vista caía 0,12%, cotado a R$ 5,8620. Na terça-feira (28), o dólar caiu pela sétima sessão seguida com variação negativa de 0,74%, cotado a R$ 5,868. É o menor valor registrado desde 26 de novembro do ano passado, quando marcou R$ 5,808. Na mínima do dia, chegou a R$ 5,856. Em janeiro, a divisa americana acumula queda de 5,02% frente à moeda brasileira.

A queda do dólar em comparação ao real foi na contramão do que ocorreu com outras divisas. A moeda americana subia frente à maioria das divisas globais. Por volta das 18h30, o índice DXY, que mede a força do dólar americano em relação a uma cesta de moedas estrangeiras, avançava 0,51%.

Já a Bolsa encerrou com queda firme de 0,64%, aos 124.055 pontos, após avançar quase 2% no pregão anterior. A cotação foi afetada principalmente pela queda de mais de 2% nas ações da Vale.

No dia, os investidores acompanharam o primeiro dia de reuniões do BC e do Fed. Além disso, os analistas avaliaram as novas críticas feitas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Brasil e os efeitos da queda global de ações de tecnologia após a repercussão de um modelo chinês de inteligência artificial de baixo custo, a DeepSeek.

O noticiário doméstico esvaziado e a demora do governo Trump em cumprir a promessa de adotar tarifas de importação mais elevadas favorecem o real, segundo analistas financeiros ouvidos pela Folha de S.Paulo, mas não significa que o dólar seguirá no patamar abaixo dos R$ 6.

Nos EUA, os analistas preveem que o banco central americano manterá a taxa de juros inalterada, entre 4,25% e 4,5%, após terem reduzido os juros em 1 ponto percentual acumulado nos últimos três encontros.

Os europeus esperam uma queda de 0,25 ponto percentual, segundo as apostas de operadores, em meio a forte desaceleração da economia da zona do euro.
No Brasil, o próprio BC já indicou que deve subir a Selic em um ponto percentual, de 12,25% para 13,25% ao ano.

O Copom iniciou a reunião para definir a nova taxa de juros nesta terça. É a primeira reunião sob o comando do novo presidente, Gabriel Galípolo.

"Esperamos que o comunicado do Copom reconheça a deterioração adicional observada das expectativas de inflação e possivelmente também a deterioração da inflação de serviços, mas também sinais emergentes de atividade real mais moderada", disseram analistas do Goldman Sachs em relatório.

O mercado ainda repercutiu dados sobre a arrecadação federal divulgados nesta terça. Os recursos tiveram uma alta real de 9,62% em 2024, na comparação com 2023, somando R$ 2,653 trilhões. É o melhor resultado anual já registrado na série histórica do governo, iniciada em 1995.

"Temos um cenário calmo em razão das férias do Congresso. Além disso, Lula não está falando nada que traga volatilidade para o mercado", disse Douglas Sousa, especialista em macroeconomia da Top Gain.

Com a agenda doméstica esvaziada, o que tem movido os mercados neste período são as notícias externas.

Durante um discurso na Flórida, nesta segunda-feira (27), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, repetiu que Brasil está em grupo de países que cobram muita tarifa e querem mal aos EUA.

"Coloque tarifas em países e pessoas estrangeiras que realmente nos querem mal", disse. "A China é um grande criador de tarifas. Índia, Brasil, tantos, tantos países. Então, não vamos deixar isso acontecer mais, porque vamos colocar a América em primeiro lugar, sempre colocar a América em primeiro lugar."

Trump afirmou ainda que "tarifa" está entre as quatro palavras das quais hoje ele mais gosta.

Diante das falas, os investidores exibiram cautela enquanto aguardam mais medidas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Após um impasse entre o país e a Colômbia sobre a deportação de migrantes sem documentação quase conduzir ambos para um guerra comercial, os mercados também voltaram a temer a imposição de tarifas globais pelo novo governo dos EUA.

O presidente dos EUA reagiu à recusa do presidente da Col

Publicidade

Kassab critica condução da política econômica e diz que Haddad é um ministro fraco

Imagem da notícia

O presidente do PSD e secretário de Governo e Relações Institucionais do Estado de São Paulo, Gilberto Kassab, criticou a condução da política econômica brasileira pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em painel da Latin America Investment Conference (LAIC), evento realizado pelo UBS e o UBS BB nesta quarta-feira, 28, em São Paulo.

"O sucesso da economia precisa de ministros da Economia fortes. Já tivemos FHC, Henrique Meirelles, Paulo Guedes. Eles comandavam. Hoje existe uma dificuldade do ministro Haddad de comandar", afirmou Kassab. "Haddad não consegue se impor no governo. Um ministro da Economia fraco é sempre um péssimo indicativo", complementou.

Apontado como um habilidoso estrategista nos bastidores da política, Kassab coleciona alianças bem-sucedidas nos processos eleitorais mais recentes. Seu partido apoiou o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022, ao mesmo tempo que aliou-se a Tarcísio de Freitas (Republicanos) no Estado de São Paulo, onde emplacou o atual vice-governador Felício Ramuth (PSD) e tornou-se secretário.

Além disso, o presidente do PSD apoiou o prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), nas eleições de 2024, quando o emedebista foi reeleito após passar para o segundo turno com margem estreita de vantagem ante Guilherme Boulos (PSOL) e Pablo Marçal (PRTB).

Fonte: Clique Aqui

Publicidade

Botafogo estreia titulares diante do Fluminense no primeiro clássico do Carioca

Imagem da notícia

Botafogo e Fluminense fazem nesta quarta-feira, no Engenhão, às 21h30, o primeiro confronto entre os grandes do futebol do Rio de Janeiro. O "Clássico Vovô" é válido pela sexta rodada da Taça Guanabara, a primeira fase do estadual e terá dois rivais ainda em fase de readaptação.

O Botafogo promete, pela primeira vez, usar seus principais jogadores, mas ainda fora de ritmo, afinal o elenco se apresentou somente no dia 14. Na última rodada, com um time alternativo, bateu por 2 a 0 o lanterna Bangu. No momento, com seis pontos, é o sexto colocado.

O Fluminense voltou a ser comandado por Mano Menezes há duas rodadas, mas o técnico tem feito um rodízio com seu elenco principal. Venceu a Portuguesa por 3 a 1, mas na última rodada apenas empatou sem gols com o Madureira. É oitavo colocado, com seis.

Apesar da volta de Savarino, Igor Jesus e companhia, o Botafogo segue sem técnico. Desde a saída de Artur Jorge, que acertou com o Al-Rayyan, do Catar, diversos nomes foram especulados, mas nenhum chegou a um acerto. Carlos Leiria, que esteve à frente do "elenco alternativo", segue no comando de forma interina.

O técnico garante ter visto os dois últimos jogos do adversário, mas não revelou como vai armar o time nesta volta dos titulares. "Trabalhamos com o grupo de forma geral, no aspecto tático e físico. E estamos focados neste jogo contra o Fluminense", falou.

A semana começou com a chegada do atacante Artur. Ex-Zenit, da Rússia, ele estava realizando pré-temporada e se encontra bem fisicamente, aguardando apenas a regularização para fazer sua primeira aparição.

Para o Botafogo, este confronto servirá como uma preparação para a decisão da Supercopa do Brasil, que acontecerá no próximo domingo, diante do Flamengo, às 16h, no estádio Mangueirão (PA).

O zagueiro Bastos é desfalque confirmado, porque se apresentou depois dos companheiros e vai ser preparado para o jogo de domingo. Como Jair Cunha e David Ricardo, contratados para o setor, ainda não estão regularizados, a vaga deve ser ocupada por Lucas Halter. No meio-campo existe uma dúvida entre Allan e Danilo Barbosa.

No Fluminense, Mano Menezes deve apresentar mudanças em relação ao time que entrou em campo na última rodada. Recentemente, ele afirmou que pretende fazer um revezamento nas escalações, abrindo oportunidade para todos os jogadores tentarem conquistar um espaço no time titular.

Além disso, o comandante demonstrou insatisfação com o tempo de preparação para o Carioca. "Não acho uma disputa justa, porque alguns clubes menores estão se preparando desde outubro. Acho que as férias deveriam ser no mesmo período para todos os jogadores, afinal, só tivemos 15 dias de preparação", criticou Mano.

A principal novidade pode ser Jhon Arias. O meia, que ainda não estreou nesta temporada, está recuperado de um desconforto muscular sofrido no início dos treinos no CT Carlos Castilho, e está treinando com o restante do grupo. Apesar disso, a comissão técnica prega cautela para não correr risco de perder o colombiano por um tempo maior.

Desde o ano passado, Arias manifestou o desejo de jogar na Europa e disputar a Liga dos Campeões. Mas ele não quis jogar no Zenit e a diretoria achou baixa a proposta do Olympiacos, da Grécia. Os valores não foram divulgados.

O clube mantém a proposta de renovação de contrato, com valores mensais superando R$ 1 milhão. Em princípio, a proposta foi descartada pelo jogador. Os clubes europeus podem contratar até o dia 4 de fevereiro.

Titular contra o Madureira, o meia Renato Augusto sofreu uma luxação no ombro e não estará disponível. Paulo Henrique Ganso, que atua na mesma posição, segue afastado por conta de uma leve miocardite. O camisa 10 tem grandes chances de ficar pelo menos mais três semanas sem atuar.

Único dos reforços que ainda não estreou pelo Fluminense, Joaquín Lavega segue fora da lista de relacionados. O atacante está representando a seleção uruguaia no Sul-Americano Sub-20 e só deve estar à disposição da comissão técnica no final de fevereiro.

FICHA TÉCNICA

BOTAFOGO X FLUMINENSE

BOTAFOGO - John; Vitinho, Lucas Halter, Barboza e Alex Telles; Gregore, Marlon Freitas e Allan; Savarino, Igor Jesus e Matheus Martins. Técnico: Carlos Leiria (Interino).

FLUMINENSE: Fábio; Samuel Xavier, Thiago Silva, Thiago Santos e Fuentes; Hércules, Martinelli e Lima; Kevin Serna (Canobbio), Germán Cano e Keno. Técnico: Mano Menezes.

ÁRBITRO - Bruno Arleu de Araújo.

HORÁRIO - 21h30.

LOCAL - Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ).

Publicidade

CAOS COMPLETO NA SAÚDE DE NATAL

Não completou nem um mês de gestão da secretaria Leidimar Murr ainda. Mas a gestão dela virou unanimidade.

A reclamação é geral. De servidores, gestores de unidades, fornecedores e até de secretários.

De deslumbramento a não receber ninguém e falta de diálogo, é reclamação de todo lado.

Até gente que fez parte da gestão de Fátima Bezerra e votou no PT, a secretária tem como auxiliar.

Publicidade

Gasolina e diesel vão subir em fevereiro por causa do ICMS: entenda por que e qual será o impacto na bomba

Isso porque a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) estadual terá alta 7,1% para a gasolina, e de 5,3% no diesel. Com isso, o cenário da inflação pode se ver ainda mais pressionado no Brasil porque o preço dos combustíveis vai pesar um pouco mais no bolso dos motoristas.

Em 2024, a gasolina foi o subitem que mais contribuiu para a alta total de 4,83% do IPCA. Com o aumento no ICMS, o combustível deve subir R$ 0,10 por litro, impactando diretamente na inflação deste ano.

De acordo com economistas, a alta no diesel, que terá o tributo elevado em R$ 0,06 por litro, também vai se refletir no índice de preços. E isso se agrava mais ainda porque, além do aumento na tributação, o diesel também deve ter seu preço na refinaria reajustado pela Petrobras.

Mas por que o ICMS dos combustíveis vai subir?

O reajuste não está ligado à Petrobras, e sim a uma mudança na forma de calcular o imposto estadual, o ICMS, que incide sobre os combustíveis. A resposta completa demanda voltar um pouco no passado.

Em 2022, por meio de uma Lei Complementar aprovada ainda no governo de Jair Bolsonaro, foi instituída uma mudança no cálculo do ICMS nos combustíveis, que passou a ter um valor fixo por litro (a chamada alíquota ad rem) em todos os estados.

Até então, cada estado calculava o ICMS de forma trimestral com base no preço médio dos três meses anteriores. A mudança foi uma tentativa do governo passado controlar a inflação. Desde 2023 foi estabelecido um cronograma paulatino de restabelecimento de alíquotas.

Assim, a partir de fevereiro, entra em vigor a nova alíquota do ICMS. No caso da gasolina, será uma alta de 7,1%, passando de R$ 1,3721 para R$ 1,4700 por litro. Já no diesel, o aumento será de 5,3%, de R$ 1,0635 para R$ 1,1200 por litro.

O ICMS é apenas uma parte do preço final do combustível, que tem ainda a incidência de imposto federal e as margens da Petrobras, das distribuidoras e dos revendedores.

O novo valor do ICMS é calculado pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que reúne as secretarias de Fazenda dos 26 estados e do Distrito Federal. Todo ano, o Confaz se reúne e decide sobre o novo valor do ICMS, explica o consultor de preços Dietmar Schupp. Ou seja, novas alíquotas serão sempre anunciadas de forma anual.

De acordo com a regra, o valor precisa ser anunciado antes, porque há uma espécie de “noventena” para esse tipo de tributo. Esse princípio determina que o ente cobre o tributo apenas depois de transcorridos 90 dias da publicação da lei que o instituiu ou aumentou.

Em 2023, por conta da entrada em vigor da Lei Complementar, o novo ICMS começou a valer apenas entre maio e junho daquele ano. Já em 2024, o valor do ICMS foi definido em novembro do ano anterior e entrou em vigor em fevereiro de 2024. Se o Confaz anunciar o valor em novembro deste ano, haverá um novo ICMS para os combustíveis valendo em fevereiro de 2026.

E qual será o impacto na inflação agora?

André Braz, coordenador dos Índices de Preços do FGV Ibre, explica que o aumento do ICMS da gasolina em fevereiro terá efeito imediato no IPCA, já que tem grande peso no custo de vida da população e tende a ser repassado pelos varejistas para as bombas.

De acordo com Braz, para cada 1% de aumento na gasolina, o IPCA sobe 0,05 ponto percentual. Então se o aumento for de 10%, o IPCA sobre 0,5 p.p.

Leia mais

Publicidade

O rei da Paraíba quer se tornar o rei do concurso da SESAP

O médico e mentor para concursos, Dr. Max Alves, atingiu um feito notável no cenário da educação médica: 55 aprovações no concurso PB Saúde, consolidando sua mentoria como uma das mais eficazes do Brasil. Entre os grandes destaques estão o 1º lugar na classificação para clínico geral, Amanda Maria Lemos da Silva, seguido pelo 2º lugar com Artur de Lemos Campos e o 3º lugar com Jardel Pessoa Medeiros. Além disso, houve aprovações em diversas especialidades, com 5 médicos anestesiologistas aprovados, evidenciando o impacto de sua abordagem.

Dr. Max Alves atribui os resultados à metodologia estruturada e sistematizada da mentoria, que inclui:

Simulados semanais para preparação constante;
Aulas completas e direcionadas;
Resumos objetivos para revisão eficaz;
Provas anteriores para adaptação ao estilo do concurso;
Avaliação de desempenho personalizada para acompanhar a evolução dos alunos;
Plataforma e aplicativo exclusivos, que garantem acesso rápido e prático a todo o conteúdo.
“O diferencial está em entender as dificuldades individuais de cada aluno e oferecer estratégias personalizadas para superar desafios. Nosso compromisso é formar um time de elite, e os resultados estão aí para comprovar isso”, afirma o mentor.

Com o sucesso consolidado no PB Saúde, Dr. Max Alves já alerta para as próximas mentorias. As vagas para os concursos da SESAP e residência médica do ENARE estão quase esgotadas. Por outro lado, a mentoria para o concurso do INSS já está com inscrições encerradas, mostrando a alta demanda pelo programa.

“Os números falam por si, mas é importante lembrar que o sucesso depende de comprometimento e de uma preparação guiada. Por isso, não deixe para última hora, especialmente se você quer resultados concretos”, reforça Dr. Max Alves.

A CleverMed: Referência Nacional em Educação Médica
A mentoria é oferecida pela @clevermed_ensino, reconhecida como a melhor escolha para médicos que buscam aprovação em concursos e residências. Com foco em didática moderna e sistematização, a CleverMed vem redefinindo os padrões de ensino na área médica no Brasil.


Acesse o instagram da clevermed e faça sua inscrição para mentoria SESAP ou ENARE.

Publicidade

Deportação em massa de Trump pode afetar economia da América Latina; entenda

Imagem da notícia

(FOLHAPRESS) - A promessa de Donald Trump de levar a cabo uma política de deportação em massa pode ter impactos relevantes na economia da América Latina e do Caribe, o principal destino de remessas enviadas pelos imigrantes. Há países nos quais a renda depende desse montante.

Os números recém-publicados pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) mostram que, no ano passado, pelo menos US$ 161 bilhões (quase R$ 1 trilhão) foram enviados para a região. Nações como Nicarágua, Honduras, El Salvador, Guatemala e Haiti têm entre 1/5 e 1/4 de seu PIB (Produto Interno Bruto) oriundo desses envios.

São remessas enviadas após jornadas de trabalho extensas e muitas vezes precárias nos EUA que chegam para sustentar as famílias, em sua maioria formadas por mulheres, crianças e idosos. Para muitos, o temor atual não é apenas de cunho humanitário, mas também de caráter financeiro.

Em San Cristóbal de las Casas, uma cidade de estilo colonial no estado mexicano de Chiapas, A., que fala à reportagem por telefone e não quer expor seu nome, agora teme pela segurança do marido e também pelos impactos que uma deportação poderia acarretar. Ela é mais uma mulher indígena a cargo dos filhos que sobrevive das remessas.

O marido de A., 26, emigrou há dois anos e meio para a Geórgia, nos EUA, com a promessa de trabalho em uma plantação de blueberry (ou mirtilo). Contraiu uma dívida de 130 mil pesos mexicanos (R$ 37 mil) com coiotes que o ajudaram a sair do sul do México e ir ao estado sulista com um visto temporário.

Hoje está em situação irregular. "Ele me diz que agora tem muito medo. Até de sair para comprar suas tortillas e seus frijolitos [feijão]."

"Não tínhamos nenhum terreno para trabalhar nossos cultivos, plantar milho, mandioca. Meu trabalho com artesanato já não nos dava nada. Já chorei muito. Ninguém quer estar nessa situação, sozinha com os filhos. Havia dias que não tinha nem um peso para comprar remédio para as crianças. Por isso ele partiu. O dinheiro que nos manda é para comprar comida, remédios e guardar para comprar um terreno."

O impacto na vida de A. e de seus filhos de 6 e 3 anos idade, cujas principais memórias com o pai são por uma tela de celular, seria substancial no caso em que seu marido seja deportado. Hoje ele trabalha em restaurantes em jornadas diárias de mais de 13 horas. A dívida com o coiote ainda não foi quitada.

As remessas enviadas pelos imigrantes latinos nos EUA para suas famílias ajudam a movimentar as economias locais. Esses montantes também partem de imigrantes na Europa e na própria América do Sul, mas é da potência americana que sai 80% do dinheiro.

Quando chega, a maior parte da remessa é colocada em movimento: para consumo, como compras no mercado, mas também para financiar educação e tratamentos de saúde.

O sonho americano, que pode parecer um bordão, para esses imigrantes é a realidade e é guiado pela busca do trabalho.

A taxa de emprego de imigrantes latino-americanos e caribenhos nos EUA no ano passado foi de 95,2%, muito superior a de seus países de origem. A força de trabalho cresceu 3,4% no setor, ainda que haja uma comum sobrequalificação, de imigrantes com formações superiores e técnicas que não são aproveitadas nas vagas que conseguem ocupar.

O salário semanal médio no primeiro trimestre de 2024 era de US$ 891 (mais de R$ 5.000), o maior dos últimos 18 anos para esses imigrantes, que chegaram a 27,7 milhões de pessoas vivendo nos Estados Unidos, entre aqueles em situação regular e aqueles sem documentos.

O montante calculado pelo setor de investigação migratória do BID, um aumento de 5% em relação ao valor que chegou à região em 2023, já é substancial, mas é reconhecidamente subnotificado.

Muitos imigrantes recebem em dinheiro nos Estados Unidos, não em contas bancárias, e buscam as mais diversas maneiras de enviar esse montante físico a suas famílias. Essa parcela passa por baixo do radar do monitoramento.

Ainda fica de fora o país com a maior diáspora na América do Sul, a Venezuela, que poderia catapultar esses dados. A falta de transparência do regime local com dados públicos sobre este e outros temas impede que o BID faça cálculos sobre as remessas dessa nacionalidade.

Nem a inflação venezuelana é um dado claro: a ditadura fala em 48% anuais, enquanto o Observatório Venezuelano de Finanças, formado por especialistas distantes do regime, fala em 85% anuais.

Economistas independentes que falaram à reportagem fazem seus próprios cálculos. Estimam que ao menos US$ 4 bilhões chegam anualmente à Venezuela enviados pelos imigrantes, mas admitem que faltam muitos elementos para quantificar esse dado.

Com um rígido esquema de limite de envio de dólares estabelecido no país, há muitos imigrantes que operam um esquema de triangulação: pagam algo no exterior para um compatriota que segue em seu país de origem para que este, então, pague algo na moeda local para a família do imigrante. Qualquer solução possível para

Publicidade

PF não achou provas contra Eduardo e Michelle, diz Andrei Rodrigues

Imagem da Notícia

O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Passos Rodrigues, disse que a corporação não encontrou provas suficientes para indiciar o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) no inquérito sobre a suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, na última segunda-feira, ele afirmou que, embora o ex-ajudante de ordens da Presidência Mauro Cid tenha mencionado os dois em delação premiada, não foram obtidos elementos adicionais que comprovassem envolvimento direto deles. "A investigação apontou elementos relacionados a outras pessoas, mas, no caso concreto, não encontramos provas que confirmassem participação dessas duas pessoas."

Entre novembro e dezembro de 2024, 40 pessoas foram indiciadas nesse inquérito, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e os ex-ministros Walter Braga Netto e Augusto Heleno.

A delação premiada de Mauro Cid, homologada em setembro de 2023, descreveu três grupos distintos ao redor de Bolsonaro após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo o ex-ajudante de ordens, enquanto o grupo de "conservadores" buscava transformar o então presidente em líder da oposição, o núcleo dos "moderados" rejeitava ações radicais. Já o grupo de "radicais" era dividido entre os que questionavam a integridade das urnas e os que defendiam ações armadas.

Eduardo e Michelle estariam no núcleo mais radical e incentivavam Bolsonaro "constantemente" a dar um golpe de Estado, disse Cid. Em resposta, o deputado federal criticou o processo conduzido pelo STF, afirmando que não há garantias de ampla defesa. A equipe de advogados do ex-presidente seguiu a mesma linha, e reclamou não ter tido acesso à íntegra da delação. Já Michelle ironizou as acusações (leia mais abaixo).

Medidas cautelares

Andrei destacou a "consistência" do relatório da corporação no caso e afirmou que o ex-presidente, como "qualquer investigado", pode estar sujeito a medidas cautelares "que a PF cumprirá".

Além da investigação sobre o golpe, Jair Bolsonaro foi indiciado em outros dois inquéritos conduzidos pela PF, sobre o suposto esquema de fraude no registro de vacina e sobre o possível envolvimento na venda de joias sauditas, caso revelado pelo Estadão. Todas as investigações aguardam parecer da Procuradoria-Geral da República.

Entre outros temas citados na entrevista, Andrei defendeu a regulação das redes sociais, reforçando o posicionamento do governo Lula. Segundo ele, é preciso garantir que "o que é crime no mundo real" tenha o mesmo tratamento no mundo virtual.

Michelle se defende: 'cortina de fumaça'

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro classificou as citações a ela na delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, como "cortina de fumaça".

Em nota, o PL Mulher afirmou que "nunca conseguiram comprovar absolutamente nada" contra ela: "Essa 'revelação' já havia sido feita em 2023, mas nunca conseguiram comprovar absolutamente nada contra a presidente do PL Mulher - Michelle Bolsonaro - por uma razão simples: não há nada a ser comprovado. Trata-se de mais uma cortina de fumaça".

Fonte: Clique Aqui

Publicidade