‘TAXA DAS BLUSINHAS’: Quatro em cada dez já desistiram de compra internacional online por imposto de importação, mostra pesquisa

Quatro em cada dez consumidores já desistiram de compras internacionais pela internet por causa do Imposto de Importação (II), a “taxa das blusinhas”, segundo uma pesquisa realizada pelo Nexus para a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Quatro em cada dez consumidores já desistiram de compras internacionais pela internet por causa do Imposto de Importação (II), a “taxa das blusinhas”, segundo uma pesquisa realizada pelo Nexus para a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Entre a população que tem o hábito de fazer esse tipo de compra, o porcentual de quem já desistiu de uma transação por causa da taxa aumentou de 13% em maio de 2024 para 38% em outubro. A razão dos que nunca desistiram caiu de 74% para 50% no mesmo período.

Dos que deixaram de fazer a compra por causa da “taxa das blusinhas”, 42% desistiram em definitivo. Outros 32% procuraram um produto similar, mas com entrega nacional. Já 14% foram a uma loja física, e 11% buscaram um produto parecido em outro site internacional.

Segundo a CNI, os números demonstram um impacto positivo para a indústria brasileira. “No entanto, o imposto ainda está em um patamar muito aquém do necessário para chegarmos a esse equilíbrio, pois a carga tributária de outros países é muito menor que a nossa”, diz o superintendente de Economia da entidade, Marcio Guerra, em nota.

Outros fatores

Além do Imposto de Importação, vários outros fatores também levaram a desistências de compras online, de acordo com a pesquisa. A proporção dos que desistiram por causa do ICMS atingiu 36% em outubro, considerando os consumidores que têm o hábito de fazer compras internacionais pela internet.

O custo do frete levou 45% dos consumidores habituais a desistir de uma compra. Outros 32% já abandonaram uma transação por causa da demora no prazo de entrega.

A pesquisa ouviu 2.008 pessoas de 16 anos ou mais, entre 10 e 15 de outubro, nas 27 Unidades da Federação (UFs). A margem de erro é de 2 pontos porcentuais, com intervalo de confiança de 95%.

Estadão Conteúdo

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Menina de 7 anos morre baleada durante tentativa de assalto em São José de Mipibu

Uma menina de 7 anos, identificada como Cecília Cândido Duarte, morreu após ser atingida por um tiro durante uma tentativa de assalto na noite deste sábado (25), em São José de Mipibu, na Grande Natal.

De acordo com informações preliminares, a família da menina foi alvo de criminosos que tentavam roubar o carro. Durante a abordagem, um disparo foi efetuado e atingiu a criança.

Cecília chegou a ser levada para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no município, mas não resistiu aos ferimentos. Segundo a secretaria de comunicação de São José de Mipibu, a vítima já deu entrada na unidade sem vida.

O corpo da criança foi encaminhado para a Polícia Científica do Rio Grande do Norte (PCI-RN), onde passará por perícia. O caso será investigado pela Polícia Civil.

Em nota oficial, a Prefeitura Municipal de São José de Mipibu lamentou o ocorrido. “Neste momento de dor, externamos nossa solidariedade e o mais profundo sentimento de pesar aos familiares e amigos, pedindo a Deus que conceda força e consolo a todos”, diz a publicação.

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Bebê prematuro dado como morto é retirado do próprio velório com vida no Acre após família ouvir choro


Um bebê recém-nascido e prematuro de 5 meses, dado como natimorto em uma maternidade de Rio Branco (AC), foi retirado do próprio velório com vida, ontem, na capital acreana.

O bebê estava sendo velado quando familiares constataram que ele estava vivo. Segundo informações divulgadas pelo MP-AC (Ministério Público do Acre), a família da criança informou que, na manhã de ontem, cerca de 12 horas após o bebê ser dado como morto, uma funerária particular chegou a buscá-lo na maternidade e o levou para ser enterrado no cemitério. Antes do sepultamento, porém, uma parente pediu para abrir o caixão e viu que ele estava chorando.

Recém-nascido foi dado como morto na Maternidade Bárbara Heliodora, em Rio Branco. Em nota, a Sesacre (Secretaria de Estado de Saúde do Acre), por meio da direção da maternidade, informou que o bebê atendido na unidade foi inicialmente declarado sem sinais vitais após um parto normal, na noite de sexta (24). “Todos os protocolos de reanimação foram rigorosamente seguidos pela equipe multiprofissional, e o óbito foi constatado e comunicado à família”, divulgou a pasta.

Secretaria de Saúde confirmou que bebê foi encontrado com vida 12 horas após receber atestado de óbito. “Já fora das dependências da unidade, o bebê, prematuro extremo, apresentou sinais vitais e foi imediatamente levado de volta à maternidade”. Até ontem, ele estava em estado gravíssimo, “sob cuidados intensivos e acompanhamento contínuo da equipe médica e de enfermagem”, divulgou a pasta.

Bebê segue internado na UTI neonatal da maternidade, agora em estado grave, mas “clinicamente estável”. A informação consta no último boletim médico emitido pela unidade de saúde às 12 horas de hoje, conforme divulgado pela Sesacre. De acordo com a pasta, ele está intubado e em ventilação mecânica, sendo monitorado 24 horas por dia, “com sinais vitais dentro da normalidade para a idade gestacional”.

Pais do bebê são do município de Pauiní, no interior do Amazonas, e buscaram atendimento no Acre para a realização do parto prematuro, segundo MP.

Ainda ontem, Ministério Público oficiou a secretaria estadual e a maternidade com pedidos de informação sobre o caso. Em nota, o MP-AC divulgou que, por intermédio da 1ª Promotoria Especializada de Defesa da Saúde e “diante da gravidade dos fatos noticiados”, atua para “garantir que todas as circunstâncias sejam devidamente esclarecidas, bem como para apurar responsabilidades e adotar as medidas cabíveis”.

Secretaria de Saúde diz que instaurou uma apuração interna na maternidade para esclarecer caso. “A direção da unidade e toda a equipe manifestam profunda solidariedade à família neste momento delicado e reafirmam o compromisso com a ética, a humanização e a segurança no atendimento, colocando-se à disposição dos órgãos competentes para assegurar a transparência de todas as ações”, divulgou hoje a pasta em nota.

Polícia Civil esteve na maternidade na manhã de hoje para cumprir mandados de busca e apreensão, segundo imprensa local. A reportagem tenta contato com a corporação para mais informações sobre o andamento das investigações e o texto será atualizado no caso de futuras manifestações.

UOL

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Enquanto Trump caça cartéis, Lula passa a mão na cabeça dos traficantes


No momento em que os Estados Unidos intensificam a guerra aos cartéis de drogas e afundam barcos carregados de cocaína no Caribe, o presidente brasileiro pede “cuidado” com os traficantes. E diz que é preciso combater os usuários, de quem os traficantes seriam vítimas.

O contraste não poderia ser maior. Nos EUA, o presidente Donald Trump e seu secretário de Guerra, Pete Hegseth, definem o enfrentamento ao narcotráfico como uma extensão da guerra ao terrorismo: “Vamos caçá-los e matá-los onde quer que estejam”. Aqui, Luiz Inácio Lula da Silva prefere falar em empatia. Para o petista, os traficantes são “vítimas dos usuários” e não seus algozes.

Não se trata apenas de questionar a opção militar mais radical dos EUA no combate ao tráfico, que envolve a execução sumária dos suspeitos, sem levá-los à Justiça por meio de devido processo legal. O que Lula propõe é o outro extremo: em vez de tolerância zero, tolerância ilimitada. A inversão moral do discurso progressista brasileiro chega ao ponto de culpar a sociedade, e não o criminoso, pela violência do tráfico. Um velho discurso petista. O bandido é visto como produto da desigualdade, e não como autor de suas escolhas.

Discurso de traficantes como vítimas rende votos em redutos de criminosos

Não à toa, nas seções eleitorais de presos provisórios em 2022, Lula venceu com folga: obteve mais de 80% dos votos. Nesse colégio eleitoral, dos condenados, ele reina absoluto.

Enquanto Trump comemora a queda drástica do tráfico marítimo após autorizar a destruição de embarcações suspeitas, o governo brasileiro discute desencarceramento e acolhimento. O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, fala em tratar o tema como questão de saúde pública. O Supremo, por sua vez, restringe operações policiais nas favelas — decisão que, na prática, deu mais espaço ao domínio do crime. E o resultado é visível: comunidades sitiadas, famílias reféns e uma sensação de impunidade crescente.

A política de Trump de explodir traficantes sem levá-los a julgamento, de fato, é controversa e questionável sob vários aspectos. Mas tratar o traficante como coitadinho, como faz Lula, pode ser tão, ou mais perigoso, do que transformá-lo em alvo de bombas. O coitadismo petista, em voga há tantos anos no país, cobra seu preço na forma de comunidades inteiras dominadas por facções e aprisionadas pelo tráfico. Os traficantes semeiam morte e destruição entre jovens e suas famílias. Tadinhos, diz Lula, são apenas vítimas.

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Brasil registra 58 casos confirmados de intoxicação por metanol; mortes chegam a 15

O Brasil registra 58 casos confirmados e 15 mortes por intoxicação por metanol a partir do consumo de bebidas alcoólicas. Os dados são do balanço do Ministério da Saúde divulgado nesta sexta-feira, 24.

Os números apontam um salto no número de mortes em relação ao último boletim, divulgado na quarta-feira, 22, que registrava 10 óbitos – aumento de 50% em dois dias.

De acordo com a pasta, outras 50 ocorrências estão em investigação, enquanto 635 notificações suspeitas já foram descartadas.

São Paulo continua sendo o Estado com o maior número de casos: são 44 confirmações e 14 em investigação. Outros Estados com casos confirmados são Pernambuco (5 ocorrências), Paraná (6), Rio Grande do Sul (1), Mato Grosso (1) e Tocantins (1).

Em relação aos óbitos, São Paulo também lidera, com nove mortes. O Estado registrou dois óbitos nos últimos dias, assim como o Paraná. Pernambuco também teve mais uma vítima fatal da intoxicação.

Entre as mortes mais recentes está a do estudante Rafael dos Anjos Martins, que ficou internado por mais de 50 dias em coma no Hospital São Luiz, em Osasco, na região metropolitana de São Paulo. Ele não resistiu e morreu na quinta-feira, 23.

No Paraná, um homem e uma mulher que estavam internados em Curitiba também morreram na quarta-feira, 22 – os óbitos não entraram no balanço divulgado naquele dia.

Outros nove óbitos seguem em investigação: quatro em Pernambuco, dois no Paraná, um em Minas Gerais, um no Mato Grosso do Sul e um em São Paulo. Outras 32 notificações de mortes foram descartadas.

O metanol é uma substância tóxica que não pode ser identificada pelo cheiro ou pelo sabor e não provoca alterações visíveis nas bebidas. Mesmo em pequenas quantidades, pode levar uma pessoa à morte.

Os sinais de intoxicação costumam aparecer entre seis e 72 horas após a ingestão e podem ser confundidos com os de uma ressaca. Os sintomas iniciais incluem dor de cabeça, náuseas, vômitos, sonolência, falta de coordenação, tontura e confusão mental.

Entre as consequências mais graves estão dor abdominal intensa, alterações visuais (como visão embaçada, pontos escuros, sensibilidade à luz ou cegueira súbita), dificuldade para respirar, convulsões e coma.

Estadão Conteúdo

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