Trump diz que “é difícil pedir que Israel pare” de atacar o Irã

Durante entrevista coletiva nesta sexta-feira (20/6), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que será difícil pedir a Israel que interrompa os ataques aéreos contra o Irã, mesmo com a tentativa paralela de buscar uma solução diplomática para encerrar o conflito.

Trump explicou que os avanços de Israel no campo de batalha dificultam uma eventual recomendação de cessar-fogo por parte dos EUA. “É muito difícil parar, quando você analisa a situação. Israel está se saindo bem em termos de guerra”, afirmou. “Acho que se poderia dizer que o Irã está se saindo pior. É um pouco difícil fazer alguém parar”, pontuou.

O republicano destacou que, diante do contexto, “se alguém estiver ganhando”, fica difícil intervir e pedir uma possível paralisação. Ele falou com jornalistas em Nova Jersey, onde participa de um evento de arrecadação de fundos em seu campo de golfe.

“É um pouco mais difícil de fazer [o pedido] do que se alguém estiver perdendo. Mas estamos prontos, dispostos e capazes. Temos conversado com o Irã e veremos o que acontece”, prosseguiu Trump.

Entenda a atual situação do conflito

  • Após diversas ameaças, Israel lançou, há uma semana, o que chamou de “ataque preventivo” contra o Irã. O foco da operação foi o programa nuclear iraniano. O principal objetivo da ação, segundo o governo israelense, é impedir que o Irã consiga construir uma arma nuclear.
  • Como resposta à operação israelense, o Irã lançou um exército de drones e mísseis contra o território de Israel. Em pronunciamento no último sábado (14/6), o premiê Benjamin Netanyahu afirmou que a ofensiva deve continuar. Ele prometeu ataques contra todas as bases iranianas.
  • Até o momento, relatos indicam que parte do programa nuclear já foi afetada pelos ataques. Danos maiores, no entanto, dependem de bombas – ou da participação direta – dos EUA, o que tem sido solicitado pelo governo de Israel.
  • A diplomacia do Irã afirma que a paz entre o país e Israel poderia ser “facilmente” retomada se o presidente dos Estados Unidos ordenasse que as lideranças israelenses parassem com os ataques.
  • Trump afirmou que tomará uma decisão sobre o envolvimento direto do país na guerra entre Israel e Irã nas próximas duas semanas. A informação foi divulgada nessa quinta-feira (19/6) pela porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt.

Esforços da União Europeia

O republicano também minimizou os esforços da União Europeia (UE) para mediar o impasse entre os dois países. Segundo ele, os europeus não conseguiram exercer influência junto ao governo iraniano.

“Eles não ajudaram”, disse. “O Irã não quer falar com a Europa. Eles querem falar conosco. A Europa não vai poder ajudar nisso.”

Ao ser questionado por jornalistas se a atuação no conflito poderia lhe render um Prêmio Nobel da Paz, Trump respondeu: “Deveriam me dar Nobel por Ruanda, Congo, Sérvia. Há muitos Nobéis da Paz”.

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Flamengo divulga escalação de jogo contra Chelsea. Confira

Flamengo e Chelsea entram em campo, às 15h (de Brasília), pelo duelo mais aguardado da chave D do Mundial de Clubes. O jogo desta sexta-feira (20/6) é válido pela 2ª rodada da fase de grupos da competição. Sem Pedro, o time Rubro-Negro divulgou a escalação para a partida, que será disputada no Lincoln Finacial Field, na Filadélfia, nos Estados Unidos (EUA).


A partida vale a liderança do Grupo D. Emaptados, com três pontos cada, Flamengo e Chelsea ocupam as primeiras posições da chave. O Rubro-Negro lidera, pelo critério de desempate de cartões amarelos, seguido pelos Blues.

LAFC e Espérance completam a chave D no Mundial. As equipes se enfrentam ainda nesta sexta-feira, às 22h, (de Brasília).

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Netanyahu: “Tiranos de Teerã pagarão preço” após ataque a hospital


O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que cobrará “o preço integral dos tiranos de Teerã”, após o Irã lançar mísseis contra áreas do território israelense e atingir um hospital em Beersheba, no sul do país, nesta quinta-feira (19/6).

“Esta manhã, os tiranos terroristas do Irã lançaram mísseis contra o Hospital Soroka, em Beersheba, e contra uma população civil no centro do país”, disse. “Cobraremos o preço integral dos tiranos de Teerã”, ameaçou Netanyahu, em publicação nas redes sociais.

O primeiro-ministro também comparou as proporções dos ataques de Israel e do Irã: “Atingimos com precisão alvos nucleares e de mísseis, e eles atingiram um hospital, onde as pessoas não conseguem nem se levantar e fugir”.

“Há uma ala para crianças e bebês aqui. Essa é toda a diferença em uma democracia que age de acordo com a lei para se salvar desses assassinos e contra esses assassinos que querem destruir cada um de nós. Cada um de nós. Até o último de nós. Acho que isso diz tudo”, declarou Netanyahu, após visitar a área do Hospital de Soroka.

Ataque contra hospital em Israel

O conflito entre Irã e Israel entrou no sétimo dia e aumentou a tensão no Oriente Médio. Mais cedo, as Forças de Defesa de Israel confirmaram que mísseis iranianos atingiram o Soroka Medical Center, principal hospital no sul israelense.

A estrutura do prédio foi danificada pelo ataque aéreo. De acordo com a direção do hospital, os danos foram severos.

Segundo autoridades, ao menos 71 pessoas ficaram feridas. No momento, a unidade não está operando e os pacientes foram transferidos.

As Forças de Defesa de Israel voltaram a dizer que “não podemos permitir que o Irã obtenha armas nucleares”. “Não podemos permitir que o Irã obtenha mísseis balísticos. É uma ameaça existencial para Israel”, alertou o porta-voz Effie Defrin.





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Flu domina Borussia, mas fica no 0 a 0 na estreia do Mundial de Clubes

O Fluminense estreou com pressão total sobre o Borussia Dortmund nesta terça-feira (17) no Mundial de Clubes da Fifa, mas não saiu do 0 a 0 na rodada de abertura do Grupo F, no MetLife Stadium, em Nova Jersey (Estados Unidos). O Tricolor carioca mostrou não só coragem, como também melhor futebol. A equipe criou mais chances de gol e poderia, sim, ter saído da partida com a vitória.

O colombiano John Arias, atacante do Flu, foi eleito o melhor jogador em campo pela Fifa. Ele comandou as principais jogadas ofensivas do Flu, que teve o dobro de finalizações que os alemães: 14 contra sete. 

"Nossa postura foi marcante, dominante, superior durante a maior parte do jogo. Eu acho que isso gera certa tranquilidade, gera confiança, sabendo que a gente vai por um bom caminho, que a gente precisa melhorar algumas coisas como um pouco mais de capricho. Poderíamos sair vitoriosos aqui do MetLife Stadium, mas a gente sai com um ponto que é muito importante. Tomara que a gente no próximo jogo contra o Ulsan [no sábado] consigamos três  pontos para que esse ponto de  hoje tenha valido a pena", projetou Arias durante a coletiva de imprensa após a partida. 

Nas arquibancadas, a torcida tricolor também compareceu em maior número e recebeu o carinho do treinador Renato Gaúcho.

Queria dar uma abraço apertado na nossa torcida, tenho certeza que os torcedores que estiveram aqui hoje, o torcedor nosso no Brasil deve estar muito orgulhoso da nossa estreia nessa competição. Nós fomos, praticamente, melhores que o nosso adversário, criamos as melhores situações. Talvez tenha faltado um pouquinho de calma, de tranquilidade para finalizarmos, para que a gente pudesse ter saído daqui com a vitória. Mas muita gente aqui ficou surpresa com meu time, mas eu não estou surpreso não, porque ontem na coletiva eu falei para vocês [jornalistas] que eu preparei meu time para ganhar,  para jogar pra dentro do adversário, pra tirar os espaços do adversário, sempre com respeito. Nós respeitamos o tempo todo nosso adversário, não demos muito oportunidades para eles, jogamos o tempo todo: jogamos pra frente, em busca do gol e infelizmente esse gol não saiu, mas estou bastante feliz, bastante orgulhoso com o que a minha equipe produziu hoje diante de um adversário muito poderoso", elogiou o técnico do Tricolor.

O Fluminense volta a jogar no próprio MetLife Stadium no próximo sábado (21), contra o Ulsan HD (Coreia do Sul) pela segunda rodada do Grupo F, a partir das 19h (horário de Brasília). Ao final das três rodadas da fase de grupos, que reúne 32 times do cinco continentes, apenas os dois primeiros colocados em cada chave avançam às oitavas de final. 

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Trump exige rendição do Irã e diz que “por enquanto” não matará líder

presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou em sua rede Truth Social, nesta terça-feira (17/6), que os EUA sabem exatamente onde está o líder supremo do Irã, Ali Khamenei, mas que ainda não o matarão, pois ele não quer mais danos aos civis. A fala do presidente norte-americano ocorre em meio à escalada na guerra entre Israel e Irã.

“Sabemos exatamente onde o chamado ‘líder Supremo’ está escondido. Ele é um alvo fácil, mas está seguro lá. Não vamos matá-lo, pelo menos não por enquanto. Mas não queremos mísseis disparados contra civis ou soldados americanos. Nossa paciência está se esgotando”, escreveu Trump.

Em outra mensagem, Trump escreveu, em letras garrafais, “rendição incondicional”.

O que está acontecendo?

  • Na última quinta-feira (12/6), as Forças de Defesa de Israel dispararam uma “ofensiva preventiva” contra o programa nuclear do Irã.
  • O governo israelense já vinha, antes do ataque, subindo o tom contra contra o regime do aiatolá Ali Khamenei, com ameaças ao programa nuclear.
  • Nos últimos anos, o avanço nuclear do Irã incomodou a comunidade internacional. Israel, que é uma potência nuclear, via o avanço como uma ameaça.
  • Embora ambos os países sejam rivais históricos, o ataque levou ao aumento da instabilidade no Oriente Médio.

O presidente norte-americano ainda afirmou que agora os EUA têm o “controle total e completo dos céus do Irã”.

“O Irã tinha bons rastreadores aéreos e outros equipamentos defensivos e, muitos deles, não se comparam aos ‘objetos’ fabricados, concebidos e fabricados pelos Estados Unidos. Ninguém faz isso melhor do que os bons e velhos EUA”, escreveu Trump.

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Bombardeios matam 78 pessoas no Irã e três em Israel


Ao menos três cidadãos israelenses morreram e 82 ficaram feridos durante a manhã deste sábado (no horário local) em decorrência de uma série de ataques efetuados pelo exército iraniano, em resposta aos bombardeios feitos pelo governo de Israel no Irã no início da madrugada de ontem (no horário local).

Por meio da Operação Promessa Verdadeira 3, os militares de Teerã reagiram fortemente ao ataque israelense contra o território iraniano, que até o momento já vitimou 78 pessoas, incluindo altos oficiais militares, e feriu mais de 320 iranianos em diferentes regiões do país.

Os ataques iranianos conseguiram furar a barreira Domo de Ferro, concebida como um sistema antimísseis criado pelo governo de Israel contra seus adversários no Oriente Médio.

A mídia persa noticiou que o Exército derrubou dois caças F-35 pertencentes a Israel, além de ter capturado uma piloto. Por sua vez, os israelenses não confirmam as baixas na frota aeronáutica.

Já as Forças Armadas de Israel disseram que bombardearam o Aeroporto de Mehrabad, em Teerã, contudo o governo persa não cita problemas de logística até o momento.

No início da madrugada de sábado (no horário local), o Exército israelense solicitou à população que buscasse refúgio em abrigos protegidos após detectar os mísseis lançados pelo Irã em direção a Israel.

“Há pouco tempo, sirenes soaram em várias áreas de Israel após a detecção de mísseis do Irã lançados contra o Estado de Israel. [A Força Aérea está] atuando para interceptar e atacar onde for necessário para eliminar a ameaça”, informou o Exército israelense no aplicativo Telegram às 4h40 locais (22h40 da sexta-feira em Brasília).

Armas Nucleares

Irã e EUA negociavam um acordo sobre não proliferação de armas nucleares, com a mediação de Omã. As negociações, que começaram em abril, marcaram o reinício das conversas entre os países desde 2018, ano em que Trump desistiu do acordo nuclear assinado em 2015.

O Irã respondeu ao abandono do acordo por parte do líder dos EUA intensificando suas atividades nucleares. Atualmente, o Irã enriquece urânio a 60%, muito acima do limite de 3,67% estabelecido pelo acordo, mas abaixo dos 90% necessários para desenvolver armas nucleares.

Surpreendentemente, o governo de Israel ignorou o diálogo estabelecido entre EUA e Irã para atacar os persas, alegando que o programa nuclear iraniano está muito avançado, desse modo colocando que os israelenses correm em perigo.

O Globo

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Novo balanço aponta 279 mortos em queda de avião na Índia

O acidente do Boeing 787 da Air India na quinta-feira em Ahmedabad, no noroeste da Índia, deixou pelo menos 279 mortos, sendo a catástrofe aérea mais fatal registrada no mundo desde 2014, segundo um novo balanço divulgado neste sábado (14).

Os corpos ou partes deles foram levados ao hospital da cidade após a tragédia, informou à AFP uma fonte policial sob condição de anonimato.

O balanço anterior indicava 265 vítimas, entre passageiros, tripulantes do avião e pessoas que foram atingidas no solo pela queda.

A aeronave 171 da Air India caiu na quinta-feira às 13h39 (08h09 GMT), menos de um minuto após sua decolagem com destino ao aeroporto londrino de Gatwick, segundo a aviação civil indiana.

Ele emitiu um pedido de socorro quase imediatamente após deixar o solo, antes de cair um bairro residencial de Ahmedabad, onde fica uma residência de médicos e estudantes de um hospital próximo.

De acordo com a aviação civil indiana, o Boeing 787 levava 230 passageiros – 169 indianos, 53 britânicos, 7 portugueses e um canadense – além de doze membros da tripulação.

Sobrevivente

Apenas um dos passageiros sentado na parte da frente do avião sobreviveu ao acidente e conseguiu sair dos destroços.

“Ainda não consigo acreditar como consegui sair vivo de tudo isso”, contou à televisão indiana Vishwash Kumar Ramesh, um britânico de origem indiana de 40 anos.

O novo balanço divulgado no sábado sugere que 38 pessoas morreram no solo, quando o Boeing caiu no bairro residencial ao lado do aeroporto de Ahmedabad e explodiu.

“Uma rajada de vento e fumaça varreu o cômodo onde estávamos comendo”, relatou à AFP o médico Mohit Chavda, morador da residência para profissionais da saúde atingida pelo avião. “Era impossível ver quem estava sentado ao nosso lado, então fugimos”, acrescentou.

O ministro do Interior indiano, Amit Shah, afirmou que o balanço definitivo da tragédia será divulgado após a realização de todas as identificações por DNA das vítimas.

Este acidente já é o mais fatal ocorrido no planeta desde a queda do Boeing 777 da Malaysia Airlines, abatido em julho de 2014 por um míssil sobre a Ucrânia, enquanto fazia a rota Amsterdã-Kuala Lumpur. O acidente causou 298 mortes, entre elas 193 de holandeses.

Caixas-pretas

Os investigadores recuperaram na sexta-feira uma das duas caixas-pretas do avião e continuavam no sábado a vasculhar o local para encontrar a segunda caixa, o registrador das conversas da cabine de pilotagem.

A descoberta do primeiro registrador representa “um passo importante na investigação sobre as causas do acidente”, comemorou na sexta-feira o ministro da Aviação, Ram Mohan Naidu Kinjarapu.

O ministro deve realizar uma coletiva de imprensa no sábado à tarde em Nova Déli.

Segundo uma fonte próxima ao caso, este é o primeiro acidente de um Boeing B-787 Dreamliner, um avião de longa distância que entrou em operação em 2011.

O CEO da Boeing, Kelly Ortberg, cancelou sua visita a Le Bourget, na França, onde começa na segunda-feira o maior salão aeronáutico do mundo.

As agências de investigação britânica e americana anunciaram o envio de equipes para ajudar seus colegas indianos do Escritório de Investigações de Acidentes Aeronáuticos (AAIB), responsável pelas apurações.

Muitos especialistas consideram que ainda é cedo para explicar as causas da tragédia.

Vídeos do acidente postados nas redes sociais mostram o avião decolando, mas incapaz de ganhar altitude, antes de cair pesadamente no solo.

As autoridades da aviação civil ordenaram na sexta-feira, “por precaução”, uma inspeção dos Boeing 787 em operação na Air India, especialmente em seus motores, flaps (nas asas) e trem de pouso.

Metrópoles

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Avião que caiu na Índia atingiu prédio usado como alojamento de estudantes de medicina

O edifício atingido pelo avião da Air India que caiu nesta quinta-feira (12), em Ahmedabad, na Índia, funcionava como alojamento para médicos residentes e estudantes de medicina. Segundo informações divulgadas pelo Times of India, o prédio abrigava profissionais em formação que atuavam em unidades de saúde da região.

Após o impacto, o local foi tomado por fumaça e chamas. Testemunhas relataram explosões e pânico nas proximidades. Equipes de resgate chegaram rapidamente ao local com viaturas do Corpo de Bombeiros, ambulâncias e apoio policial. Ao menos sete unidades de combate a incêndio foram mobilizadas para conter o fogo.

Ainda não há confirmação oficial sobre o número de vítimas, tanto entre os ocupantes da aeronave quanto entre os moradores do edifício atingido. As autoridades locais seguem no local realizando os procedimentos de resgate e investigação.

O Ministério da Aviação Civil da Índia acompanha o caso. As causas do acidente ainda serão apuradas.

O acidente

O voo era operado pela Air India e tinha como destino o aeroporto de Gatwick, em Londres, no Reino Unido. Mais de 50 britânicos estavam a bordo. A linha aérea indiana e o aeroporto britânico confirmaram a queda.

Com informações de O Globo

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