Justiça libera operadores de esquema ligado a ex-nora de Lula


A Justiça Federal determinou a soltura de cinco pessoas presas na operação Coffee Break, que investiga um esquema bilionário de corrupção envolvendo verbas da Educação em cidades do interior de São Paulo. Antes, os investigados estavam na penitenciária de Guarulhos; agora, suas prisões foram convertidas em medidas cautelares.

O grupo tinha ligações com Carla Ariane Trindade, ex-nora do presidente Lula, e Kalil Bittar, ex-sócio de Lulinha, filho do presidente. Carla Ariane foi casada com outro filho de Lula, Marcos Cláudio, o que reforça o peso político do caso.

Entre os liberados estão o vice-prefeito de Hortolândia, Cafú César, o empresário acusado de liderar o esquema, André Mariano, e o ex-secretário de Educação da cidade, Fernando Gomes de Moraes, segundo informações do Metrópoles.


A PF acusa o grupo de superfaturar a venda de livros e kits robóticos para escolas públicas, cobrando até 35 vezes o valor real. Só a empresa de Mariano teria faturado R$ 111 milhões em contratos com quatro prefeituras.

A denúncia do Ministério Público Federal envolve ainda organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Segundo os advogados, a prisão preventiva de Cafú e dos outros presos foi baseada em “gravidade abstrata” e falta de fundamentação concreta, argumento aceito pelo TRF-3.

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Presidente da CPMI do INSS anuncia que Lulinha está na pauta de convocações

O senador Carlos Viana (Podemos – MG), que preside a CPMI do INSS, declarou nesta terça-feira (2), em sua conta no X, que está na pauta de convocações da comissão a de Fabio Luis Lula da Silva, o Lulinha, filho do presidente Lula. O parlamentar declarou na mesma mensagem que “quem não deve, não teme”.

“Deixo claro: cada requerimento será votado individualmente, para que o Brasil veja, com total transparência, como cada parlamentar votou. A verdade aparecerá no painel. A CPMI não tem lado, não tem medo e não tem dono”, escreveu Viana.

O partido Novo informou, por meio de nota, ter apresentado o requerimento para convocar Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, a prestar seu depoimento na CPMI do INSS. Assinado por Marcel van Hattem (Novo-RS), Eduardo Girão (Novo-CE), Adriana Ventura (Novo-SP) e Luiz Lima (Novo-RJ), o pedido tem como base "indícios financeiros" que apontam “possível conexão” entre operadores da “Farra do INSS” e pessoas próximas ao presidente da República.

O requerimento tem no texto as informações da imprensa sobre Ricardo Bimbo, dirigente do PT, que teria recebido mais de R$ 8,4 milhões de uma empresa envolve ida no esquema. No mesmo período, ainda de acordo com o Novo, e pagou um boleto ao contador de Lulinha. Esse contador seria investigado na Operação Fim da Linha por suspeita de lavagem de dinheiro.

Para o Novo, a “coincidência temporal dos repasses exige esclarecimentos imediatos”. Parlamentares do partido afirmaram que a investigação de todos os seus negócios seria essencial para o entendimento de até onde “vão suas ramificações”.

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Governo Lula usou apenas 15% das verbas de combate ao feminicídio

O governo Lula utilizou menos de 15% dos recursos destinados ao plano de combate ao feminicídio, segundo relatório da Consultoria de Orçamento do Senado solicitado pela senadora Mara Gabrilli (PSD-SP).

O Plano de Ação do Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios, lançado em março de 2024, recebeu R$ 1,4 bilhão para 2024 e 2025, mas apenas 14,7% foi executado até junho de 2025. Em 2024, só 28,4% da verba prevista foi usada; em 2025, até junho, a execução caiu para 5,3%.

O relatório destaca que o feminicídio segue em alta: foram 1.492 casos em 2023, o maior número desde 2015.

Gabrilli criticou a baixa execução: “Não é falta de norma, é falta de prioridade”. A consultoria admite dificuldade em identificar todas as ações ligadas ao plano, mas aponta “baixa execução” geral.

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FAB intercepta avião que entrou no espaço aéreo brasileiro vindo da Venezuela

A Força Aérea Brasileira interceptou um avião monomotor que entrou no espaço aéreo do Brasil a partir da Venezuela na manhã de quarta-feira (19).

O piloto da aeronave, de matrícula adulterada, ignorou as ordens da FAB e um tiro de aviso, pousou em uma pista de terra e fugiu.

Os radares detectaram o avião, que entrou no espaço aéreo brasileiro sobrevoando a Terra Indígena Yanomami, por volta das 7h, segundo a FAB.

Dois caças A-29 Super Tucano foram designados para a interceptação. Os militares determinaram que o avião modificasse a rota para pousar em um local indicado pela FAB, medida considerada de intervenção.

Como o piloto ignorou as ordens, chegou a ser disparado um tiro de aviso, segundo a FAB. “Como o piloto permaneceu irredutível, a aeronave foi reclassificada como hostil e passou a estar sujeita ao Tiro de Detenção”, disse a Força em comunicado.

Em seguida, o piloto pousou numa pista de terra em Surucucu, local dentro da Terra Indígena Yanomami. De acordo com a FAB, uma equipe de helicóptero até o local para isolar a área e verificou que o piloto havia fugido.

Depois, uma equipe de militares do Comando Conjunto Catrimani II neutralizou o avião, que tinha a matrícula adulterada.

Folhapress

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Governo Lula gastou $ 344 mil em evento de Janja com estilistas em Paris

O Ministério da Indústria e Comércio informou que o evento “Brasil, Criativo por Natureza”, realizado em junho de 2025 no Café de l’Homme, em Paris, custou R$ 344.462,40. A resposta foi enviada após requerimento do deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO), segundo o portal Metrópoles.

Organizado pela ApexBrasil, vinculada ao ministério comandado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, o desfile integrou a missão oficial do governo à França e contou com a presença da primeira-dama Janja. Cinco estilistas brasileiras apresentaram coleções para Janja e para a primeira-dama francesa, Brigitte Macron.

O evento também incluiu uma “experiência sensorial” gastronômica com menu da chef Morena Leite, amiga de Janja e já conhecida por representar a culinária brasileira em ações diplomáticas.

Segundo o ministério, além do custo específico do desfile, toda a missão à França somou R$ 2.153.239,34. O presidente Lula estava em Paris no mesmo período, mas não participou do evento.

Com informações de Metrópoles e Poder 360

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Assembleia do RN aprova “Lei Anti-Oruam” e veta uso de verba pública em show com apologia ao crime

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (ALRN) aprovou, nesta terça-feira (11), o projeto de lei conhecido como “Lei Anti-Oruam”. A proposta, de autoria do deputado Coronel Azevedo (PL), proíbe a contratação, com recursos públicos estaduais, de artistas ou bandas que façam apologia ao crime, uso de drogas ou incentivem práticas sexuais abusivas ou criminosas em letras e apresentações.

Segundo o parlamentar, a medida busca garantir que verbas públicas não financiem conteúdos que contrariem a lei e a moralidade. “O Estado não pode patrocinar shows que promovam o crime, as drogas ou a se:xualização de crianças. Essa é uma lei que protege nossos filhos e reafirma valores que fortalecem a sociedade”, afirmou Azevedo.

Inspirada em uma proposta semelhante aprovada em São Paulo, a “Lei Anti-Oruam” faz referência ao debate nacional envolvendo o rapper carioca Oruam e outros artistas do gênero. O texto agora segue para sanção do Governo do Estado.


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