Paulinho Freire fecha com Rogério,Styvenson e Álvaro
O prefeito de Natal, Paulinho Freire, foi claro e direto sobre o cenário político de 2026: reafirmou o alinhamento com a oposição ao PT e cravou que não haverá traição dentro do grupo que foi decisivo para sua eleição na capital. As declarações foram dadas nesta terça-feira (30), durante entrevista ao programa Meio Dia RN, da rádio 96 FM Natal, apresentado por BG.
Ao falar sobre as articulações para 2026, Paulinho fez questão de lembrar que sua eleição foi construída com apoios fundamentais dos senadores Rogério Marinho (PL) e Styvenson Valentim (PSDB), além do ex-prefeito Álvaro Dias (Republicanos). “Quando eu fui candidato a prefeito, recebi apoios importantes na minha eleição, de Rogério, Styvenson e Álvaro. Nós formamos um grupo para a minha eleição”, disse.
O prefeito reconheceu que o cenário eleitoral pode não permitir que todos caminhem juntos, mas deixou claro que sua posição política tem um limite bem definido. “Se não sair unido, eu vou ter que me posicionar. E é claro: eu não posso ficar contra quem me ajudou. Isso é muito claro”.
Paulinho reforçou que a lealdade é um princípio que sempre guiou sua trajetória política e que seguirá sendo o eixo das decisões para 2026. “Eu sempre fiz política dessa maneira, com lealdade. Acho que hoje eu estou como prefeito por conta disso, porque consegui juntar um grupo e passar confiança de que não ia trair”.
União da oposição contra o PT
O prefeito também endossou a tese defendida pelo presidente estadual do União Brasil, ex-senador José Agripino Maia, de que a oposição precisa sair unida para enfrentar o PT na eleição de 2026. “Eu acredito que esse é o melhor caminho. É o que eu defendi durante todo o ano, em conversas muito transparentes com Rogério, com Álvaro e com Allyson Bezerra (prefeito de Mossoró)”.
Segundo Paulinho, a união foi determinante para o resultado eleitoral em Natal.“Isso foi um dos segredos da minha eleição aqui em Natal. A gente saiu unido e saiu com força”, ressaltou.
Sobre os critérios para a definição de uma candidatura única da oposição, o prefeito explicou que o debate envolve diferentes visões dentro do grupo.“Tem quem defenda pesquisas, tem quem defenda quem une mais, quem tem mais prefeitos. Isso vai ser conversado”.
Ele afirmou que o mês de janeiro será decisivo para essas articulações. “Nós vamos sentar, conversar durante todo o mês de janeiro para ver se a gente consegue sair numa convergência”. E deixou um alerta claro para o futuro da oposição no Estado: “Se não conseguir agora, que pelo menos esse grupo esteja unido num possível segundo turno, desde que eles não se enfrentem”.


