Funcionários do Banco do Brasil e Caixa Econômica no RN entram em greve nesta segunda-feira (9)

Os funcionários das agências do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal no Rio Grande do Norte iniciam uma greve por tempo indeterminado na próxima segunda-feira (9). A decisão foi tomada de forma unânime na última sexta-feira (6), após a categoria rejeitar a proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). O Sindicato dos Bancários do Rio Grande do Norte anunciou a paralisação nas redes sociais após o impasse.

A Fenaban propôs um reajuste de 4,64% para salários e demais verbas em 2024, com um aumento real de 0,7%, além de um reajuste de 15% nos pisos salariais e aumento de 0,6% acima da inflação para 2025. No entanto, os trabalhadores consideraram os valores insuficientes, especialmente o aumento de 0,7% para 2024 e 0,6% para 2025.

“É sucatear o salário do trabalhador, que já perdeu o poder de compra há muito tempo”, afirmou o sindicato, em nota.

Os bancos também incluíram a criação de 3.000 vagas de formação para mulheres na área de Tecnologia da Informação (TI) e reajuste na verba de requalificação, que passaria a ser de R$ 2.285,00.

A paralisação dos bancos, por enquanto, só foi aprovada no Rio Grande do Norte. Em outros estados, as assembleias estão marcadas para a próxima segunda-feira (09). Em outros locais, como em São Paulo, os servidores do Banco do Brasil acataram o acordo coletivo.

Já os funcionários da Caixa Econômica Federal que fazem parte da base do Sindicato dos Bancários de São Paulo rejeitaram a proposta salarial oferecida. Uma nova assembleia será marcada para definir os rumos da negociação. 

Publicidade

Natalenses reduzem consumo de itens da cesta básica


A busca por uma alimentação de qualidade vem ocupando 42,54% do salário líquido mínimo do natalense. Isso é o que aponta o levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em que apresenta Natal como o terceiro maior valor de venda da cesta básica entre as capitais da região Nordeste, com R$555,68.

Durante o mês de agosto, o número fica atrás somente de Fortaleza (R$630,48) e Salvador (R$560,72). Para lidar com esses custos de alimentação, a população vem apostando na diminuição do consumo de alguns alimentos.

De acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, pelo menos cinco alimentos sofreram alta entre os meses de julho e agosto, com o café despontando na liderança por 6,84%, seguido da banana (4,70%), óleo de soja (2,18%), carne bovina de primeira (1,12%) e pão francês (0,35%).

Publicidade

Brasileiros perdem R$ 23,9 bilhões em ‘bets’ e vício atrapalha até no emprego

Jessyanne Bezerra
Repórter

As “bets”, conhecidas como apostas esportivas, são um fenômeno no Brasil. Dados do Instituto Locomotiva apontam que 86% dos apostadores ficam endividados após jogar e que o país vive uma epidemia de bets. Em valores monetários, o levantamento do Banco do Itaú indicou que, nos últimos 12 meses, os brasileiros gastaram R$ 68,2 bilhões em casas de apostas online e acumularam um prejuízo total de R$ 23,9 bilhões nessas plataformas. Esse cenário preocupa empresários que veem essa tendência afetar psicologicamente e financeiramente os funcionários.

Apostar, que deveria ser uma prática de entretenimento, termina por se tornar um vício. Jogadores que adotaram as bets como uma forma de gerar renda extra, veem as jogatinas comprometerem a renda e afetarem a rotina produtiva do trabalho. No Rio Grande do Norte, o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios (Sincovaga), Geraldo Paiva Júnior, explicou que cerca de 70% dos funcionários apostam e 20% possui problema de vício.

“Isso é um problema de saúde pública que está tão sério. Você nem imagina como está sério. E eu tenho um problema na empresa, nesse sentido. Muitos funcionários, cerca de 70% jogam e tem uns 20% viciados”, esclareceu o empresário. Apenas nos primeiros sete meses de 2024, mais de 25 milhões de brasileiros aderiram a essas plataformas eletrônicas, o que corresponde a uma média mensal de 3,5 milhões de novos apostadores.

O aumento exponencial de números de apostadores acende um alerta para os problemas decorrentes das bets. Além do comprometer a renda e adquirir dívidas, os jogadores podem desenvolver problemas de saúde, como vício, dependência, tristeza, baixa autoestima e mudanças no comportamento. No trabalho, esses jogos de azar interferem diretamente no desempenho, na produtividade, ausência e falta de foco.

“O funcionário quando ele fica endividado, ele fica desestimulado. O funcionário já não está mais fazendo a feira que fazia antes, está deixando faltar alimento em casa, porque jogou, perdeu o dinheiro e não teve como comprar alimento. E fica passa necessidade em casa. Então o funcionário vem desmotivado, ele vem pra baixo”, explicou o presidente do Sincovaga.

Um estudo da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), em parceria com a AGP Pesquisas, revelou que 64% dos brasileiros que fazem apostas online já comprometeram sua renda pelo menos uma vez devido às apostas e, entre esses, 49% também utilizam a renda extra para esse fim.

O vício em apostas é tão sério que pode levar a demissão de funcionário. Paiva, que possui uma empresa no ramo de supermercados, esclareceu que 4,5% dos funcionários saíram dos trabalhos com problemas financeiros, endividados. “Gastaram o cartão de crédito de pai, de mãe, na mão de agiota. É um problema sério. E estão procurando psicólogo para resolver esse problema, tem um montão de gente que procura os psicólogos da empresa”, relatou o empresário.

O problema se tornou tão latente que a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) decidiu alertar as empresas do setor para que adotem uma política rigorosa na seleção de agências de marketing e de influenciadores para suas campanhas publicitárias. A Abras recomendou que as empresas evitem profissionais que tenham relação com os jogos de apostas online.

“Vemos com muita preocupação esse cenário, porque a gente se preocupa com o funcionário, pelo bem-estar dele, se preocupa com o residente da empresa, que às vezes não rende do jeito que era para render, porque ele está desmotivado, porque ele está depressivo, porque ele está cheio de problemas, porque está endividado. Isso causa um problema tanto no atendimento, no funcionamento da empresa, mas também na vida pessoal da pessoa”, afirmou Geraldo Paiva, que também é representante potiguar na Abras.

Para se ter uma ideia, em cinco anos, o número de brasileiros que apostaram nas bets chegou a 52 milhões. Do total, 48% são considerados novos jogadores. Os motivos que levam pessoas a entrarem no ramo é o endividamento, a possibilidade de gerar uma renda extra e por diversão. “Abras está tratando no Congresso e está levando isso para o governo, para que tome atitudes, entendeu e buscar essa regulamentação. Isso está afetando até a economia, porque esse dinheiro está saindo para fora do país, a maioria desse dinheiro sai para os paraísos fiscais. Hoje, essas apostas já representam 1% do PIB nacional, Isso é um absurdo”, explicou Paiva.

A pesquisa do Instituto Locomotiva também aponta que a maior parte dos apostadores (86%) ficam endividados após jogar. Diante deste cenário, Júnior ressaltou que tratar do assunto, além de ser uma questão de saúde, é uma questão social, visto que afeta os hábitos de consumo e o comportamento dos funcionários. “Isso causa um mal comportamento dentro da empresa. Acabaram se desestimulando. O funcionário produziria se tivesse bem, com a cabeça boa”, explicou o empresário.

Outro ponto é o prejuízo causado pelas apostas fracassadas Com o dinheiro perdido, os jogadores comprometem as finanças e precisam repor os valores perdidos. As previsões da Strategy & Brasil, consultoria estratégica da PwC, apontam que, neste ano, os gastos com jogos de apostas podem corresponder a quase 5% do total despendido pelos brasileiros com alimentação. O Instituto Locomotiva também mostrou que 64% estão negativados na Serasa e 31% jogam nas bets sendo inadimplentes. “Esse é o problema maior, o problema mais grave, eles deixam de pagar água, luz, feira. É porque joga, deixa de pagar água, luz, deixa de fazer isso em casa, acaba o histórico do cartão de crédito, fica endividado do cartão de crédito”, relata o presidente do Sincovaga.

Desde janeiro deste ano, o número de apostadores aumentou significativamente, impulsionado pela sanção da Lei 14.790/2023, que regulamentou as apostas no Brasil. Para combater o vício, o governo prepara regulamentações e também há o objetivo de arrecadar cerca de R$ 12 bilhões anuais com esses jogos.

Para evitar que essa “pandemia” de bets se espalhe, Paiva explicou que a empresa está investindo em treinamento, em capacitação, em cursos de educação financeira, de administração de gastos e de inteligência emocional, além de palestras sobre a conscientização do tema. “A gente está mostrando para eles o problema de se viciar, que o jogo vicia. Então, treinamento, palestras educativas, é o que nós podemos fazer. A palestra educativa é tentar treinar, capacitar, para que eles enxerguem que isso é um mal e para eles pararem. E para quem não entrou ainda, para quem não está viciado, não se viciar. Então, a gente está exatamente fazendo isso e também dando apoio psicológico”, explicou Geraldo Paiva.

Ministério da Fazenda aposta em ‘regulação forte’

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, afirma que o governo aposta na regulamentação para enfrentar o risco de superendividamento das famílias com apostas online. O número 2 de Fernando Haddad disse que a equipe econômica espera pelo início da vigência das regras aplicadas ao setor, em janeiro, para checar as informações que deverão ser prestadas pelas empresas.
“Nós temos que ver isso, eu não daria isso de barato”, disse ele sobre dados atuais fornecidos por bancos e outras instituições financeiras sugerindo uma explosão dos gastos das famílias com bets e cassinos online, como o “Jogo do Tigrinho”.

“A gente precisa checar com as informações que as empresas vão passar, porque as empresas sérias também têm compromisso em evitar o superendividamento das famílias”, afirmou. “É preciso ter esse controle. Então, pela primeira vez, nós vamos ter os números, o controle, com o compromisso de dar transparência tanto para a parte da tributação quanto para o endividamento e saúde das pessoas. A resposta aqui é regulação forte para o setor”, acrescenta.

Segundo estudo elaborado pelo Santander, de 2018 a 2023, os gastos das famílias com jogos (incluindo jogos oficiais, ilegais e bets) saltaram de 0,8% da renda das famílias para 1,9% – ou seja, mais do que dobraram. Nesse mesmo período, os gastos com setores de vestuário e calçados caíram de 3,7% para 3%, enquanto o de móveis e eletrônicos recuou de 3,5% para 3,1%.
Apesar da previsão do início da regulamentação em janeiro, proibindo o uso de cartão de crédito para fazer apostas, a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) vem defendendo que as restrições comecem imediatamente. A preocupação também chegou ao Banco Central.

Economistas apontam que o endividamento agregado das famílias está caindo em ritmo mais lento do que o esperado, dado o crescimento do PIB, da renda e do emprego – possivelmente, entre outros fatores, em razão do aumento das bets.

A equipe econômica já apontava, desde o segundo semestre de 2023, preocupações sobre efeito negativo das bets sobre a saúde dos apostadores. Um grupo de trabalho interministerial deveria ser criado para estudar o tema, mas não saiu do papel. O Ministério da Fazenda informou, em nota, que o grupo está “em construção”.

Durigan afirmou que o governo apresentou as regras para as empresas operarem, negando que haja lentidão na resposta ao aumento do endividamento. Ele frisou que a legalização dos jogos online foi aprovada em 2018, mas a regulamentação só foi feita em 2023.

“Quem apresentou a lei para o Congresso com várias contrapartidas e obrigações para as empresas? Com toda a regulação, nós estamos fazendo essa limitação para as bets. Porque a gente acredita que tem muita empresa fraudulenta, que diz que faz apostas, mas, na verdade, lesa o consumidor”, disse. “Nós estamos mitigando (riscos) com regras de publicidade, contra lavagem de dinheiro, com limites para uso de cartão de crédito. E, quando as empresas estiverem autorizadas a operar, elas automaticamente passam a seguir todas as regras das portarias. ”O Ministério da Fazenda recebeu 113 pedidos de autorização, de um total de 108 empresas, para atuar no mercado de apostas online no País.

Efeito nas contas
A proposta de Orçamento para 2025 enviada pelo governo ao Congresso prevê a arrecadação de apenas R$ 120 milhões com as apostas online. Durigan afirma que a equipe econômica optou por ser conservadora na fixação do valor, uma vez que não há informações ainda sobre este mercado.

No Orçamento de 2024, a estimativa de receita com a regulação dessas apostas era de R$ 728 milhões, mas a Fazenda atualizou a projeção para R$ 3,4 bilhões. “A gente não trabalha com o chute aqui. Claro que eu gostaria de fazer uma avaliação de que o setor de bets vai dar uma arrecadação enorme, mas quando a gente olha para os números que a gente tem, que a gente busca com o Banco Central, não temos parâmetros nem certezas para cravar uma arrecadação considerável”, afirmou.


Publicidade

MEI: novas regras fiscais entram em vigor neste mês; saiba o que mudou


Setembro chegou trazendo novidades para os Microempreendedores Individuais (MEIs). Já estão em vigor uma série de novas regras fiscais, entre elas a obrigatoriedade de inclusão do Código de Regime Tributário (CRT 4) na emissão das Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) e Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e). A informação permite que a Receita Federal identifique que a nota fiscal foi emitida por um Microempreendedor Individual.

Outra mudança é a atualização da tabela de Códigos Fiscais de Operações e Prestações (CFOP), que agora conta com novos códigos específicos para operações realizadas pelos MEIs, como devoluções de mercadorias e vendas fora do estabelecimento comercial. Além disso, a emissão das Notas Fiscais de Serviços Eletrônicas (NFS-e) passa a ser obrigatória e deve ser feita pelo portal nacional, padronizando o processo de emissão em todo o país.

“A inclusão do CRT 4 é um avanço na padronização das notas fiscais. Além de facilitar a fiscalização, traz mais segurança para os próprios empreendedores, pois evita autuações fiscais indevidas e promove conformidade tributária. Com isso, espera-se que as informações sejam mais detalhadas e precisas, o que também facilita a organização interna dos negócios”, explica Daniel Carvalho, contador e diretor da Rui Cadete Consultores.

De acordo com o especialista, essas medidas são importantes não apenas para o controle tributário, mas também para preparar o MEI para futuros passos no mundo empresarial. “O sistema do MEI está sendo continuamente aprimorado, o que ajuda o microempreendedor a se adaptar gradativamente a exigências mais complexas, caso deseje migrar para o porte de Empresa de Pequeno Porte (EPP) no futuro”, afirma Daniel.

Além dessas alterações fiscais, a Câmara dos Deputados aprovou recentemente o cancelamento automático do CNPJ de MEIs inativos por 24 meses, medida que entra em vigor após prévia notificação da Receita Federal. A proposta amplia o prazo já adotado pelo Comitê Gestor do Simples Nacional, que previa a suspensão automática após 12 meses de inatividade fiscal.

Agora, a Receita deverá comunicar o MEI sobre a inatividade antes de proceder com o cancelamento. Na prática, a mudança traz mais previsibilidade ao microempreendedor.

Publicidade

Preço do botijão de gás sobe pela 2ª vez em 60 dias no RN


O preço do botijão do gás de cozinha deve subir, em média, R$ 5 no Rio Grande do Norte até o dia 6 de setembro. A informação foi confirmada pelo presidente do Sindicato dos Revendedores Autorizados de Gás Liquefeito de Petróleo (Singás-RN), Ivo Lopes.

Este será o segundo aumento de preço do produto em um intervalo de 60 dias. Em julho, a Petrobras anunciou um aumento no preço do gás de cozinha e da gasolina nas refinarias que fez com que o preço final do produto subisse até R$ 10.

O reajuste autorizado para este mês foi repassado das distribuidoras aos revendedores e ocorre, segundo o presidente, por conta do dissídio coletivo dos trabalhadores do setor, que tradicionalmente acontece no mês de setembro.

“Não temos como dizer o preço que o revendedor vai praticar, pois o mercado é livre, mas o reajuste deve fazer com que, em média, o gás seja retirado em depósito a R$ 110 e, no caso de entrega, entre R$ 115 e R$ 120“, afirma o presidente do sindicato que representa a categoria.

O valor se assemelha com o praticado no estado há dois anos, última vez que o preço do botijão de 13 kg alcançou o valor de R$ 120 por unidade.

Publicidade

Feriado da Independência modifica horário do comércio em Natal; confira

O Dia da Independência do Brasil, comemorado neste sábado (7), vai modificar o horário de funcionamento do comércio em Natal. De acordo com a Câmara de Dirigentes Lojistas da capital (CDL Natal), shoppings e comércios de rua terão o período de funcionamento adaptado, enquanto outros serviços estarão fechados.

Confira detalhes do funcionamento do comércio:

Comércio de Rua
Alecrim: Abertura facultativas das 08 ás 15hs
A Feira Livre funciona normalmente.
Centro da Cidade: Lojas fechadas
Zona Norte: Lojas fechadas.

Shoppings

Shopping Midway Mall
⁠Alimentação e lazer das 11h às 22h
Demais lojas a partir de 12h às 21h
Cinemark aberto conforme programação
⁠Supermercado Pão de Açúcar das 7h às 22h;

Natal Shopping
Alimentação e Lazer: 11h às 22h | Quiosques Alimentação: 13h às 21h
Lojas e Quiosques: 15h às 21h
Lojas Mega e Âncoras: 12h às 21h
Alpendre: 14h às 23h
Academia Bodytech: 08h às 18h
Cinema: Conforme programação

Praia Shopping
Praça de alimentação, a partir das 11h
Lojas e quiosques, das 14h às 20h
Cinema, consultar programação no moviecom.com.br
Shopping Cidade Jardim
Alimentação – a partir das 12h
Lojas e quiosques – das 14h às 20h

Shopping Via Direta
Lojas e Quiosques – 14 às 20h
Praça de Alimentação – 12 às 20h
Partage Norte
Praça de Alimentação/Lazer: 11h às 22h;
Lojas/Quiosques: 15h às 21h, sendo facultativo, a partir das 11h;
Carrefour: 7h às 21h;
Academia: 8h às 17h;
Lotérica: Fechado
Cinema: Conforme sessões, www.cineflix.com.br

Shopping Cidade Verde
Alimentação e lazer -12h as 21h
Lojas diversas -15h 20
Clínicas -fechadas

Shopping 10 – Totalmente fechado

Supermercados – Funcionam normalmente das 07 às 22h

Bancos – Fechados

Publicidade

Natal tem a refeição fora de casa mais cara do Nordeste

Com um valor médio de R$56, Natal ocupa a primeira colocação das capitais do Nordeste entre os maiores preços de refeições fora de casa. A pesquisa, divulgada pela Associação Brasileira das Empresas de Benefício ao Trabalhador (ABBT), mostra que o trabalhador gasta em média 35% da renda em alimentação fora do lar, considerando o salário médio da região em R$2.104,00 e saída durante 22 dias do mês.

Para William Eufrário, economista e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), esse valor elevado pode ser principalmente associado à constante busca por insumos fora do território potiguar e necessidade de um maior planejamento na operação. “Nesse setor de alimentos, as perdas são grandes. Principalmente se você não fizer um planejamento e um acompanhamento minucioso”, explica.

A reportagem da TRIBUNA DO NORTE visitou um restaurante com grande circulação localizado nas proximidades das Avenidas Romualdo e Nevaldo Rocha. De acordo com a tabela de preço desta terça-feira (13), o consumidor gasta R$84,90 no quilo do self-service do buffet, com possibilidade de aproveitar promoções de preço fixo de R$40,00 ou menos, de acordo com a pesagem.

Luana Luna, 29, é uma consumidora assídua de alimentação fora da residência. Diante da rotina de servidora pública, ela almoça todos os cinco dias da semana em restaurante, junto ao marido. “Sou cliente recorrente, nós dois gastamos em média cerca de R$80,00 por dia nessa refeição”, explica.
A situação também é parecida de Iran Fernandes, 42, que dificilmente conseguir ir para casa durante o horário do almoço e concorda que hoje existe um alto custo para alimentação. “Em alimentação total da família, gastamos cerca de R$ 3 mil por mês”, estima. No entanto, por também estar no cenário de empreendedor, Iran compreende os altos custos que existem para manter um negócio.

Na visão de Henrique Barbalho, empresário há 13 anos no ramo de restaurantes, a justificativa do preço praticado está principalmente atrelado a oscilação da demanda, considerado um grande gargalo de custo da operação. “Mesmo que a gente se prepare, é algo que não temos como prever. Tem dia que lota e tem dia que não”, pontua. Ele relembra casos em que determinados dias seguem um padrão de circulação e repentinamente surge uma queda brusca, necessitando cobrir esse gasto gerado na preparação dos alimentos.

Outra justificativa apresentada por Henrique está em uma forte carga tributária, com o pagamento de impostos. Na ponta do lápis das duas unidades que possui, o empresário afirma que hoje “o custo operacional financeiro é igual ao custo dos insumos”. Na principal unidade, o restaurante conta com aproximadamente 50 colaboradores.

Em todo Brasil, Florianópolis (SC) foi a capital que registrou o preço médio mais alto, atingindo R$ 62,54. Outras capitais que se destacaram foram o Rio de Janeiro (RJ), com R$ 60,46, e São Paulo (SP), onde o preço médio foi de R$ 59,67.

No levantamento nacional, a pesquisa da ABBT mostra que a média do brasileiro na refeição completa fora de casa é de R$51,61. Apenas na região Nordeste, a média cai para R$49,09, ainda com um aumento de 13% na comparação ao ano passado. O Sudeste ocupa a primeira colocação entre os gastos médios, com R$54,54. Nas demais regiões, as médias ficam em R$48,91 no Sul, R$45,51 no Norte, e por último R$45,21 no Centro-Oeste.

Entre março e maio de 2024, foram pesquisadas 51 cidades em 4.502 estabelecimentos distribuídos pelas cinco regiões do país. O estudo define refeição completa como um prato servido em self-service, acompanhado de bebida não alcoólica, sobremesa e cafezinho.

Como economizar?
William Eufrásio mostra que é possível diminuir esse comprometimento de renda com alimentação fora do lar com pequenas ações. De acordo com o economista, é necessário pesquisar e buscar opções mais baratas quando for oportuno.

“É preciso observar locais que vendem esses alimentos, apresentando uma qualidade aceitável e com um preço mais barato. Outra questão é fazer substituição pela boa e velha marmita, que muitas vezes pode ser até mais saudável do comer ficar comendo fora”, explica.
Segundo os cálculos de William Eufrásio, essas ações praticadas pelo menos uma vez por semana podem gerar uma redução para até 25% no impacto da renda do consumidor.


Publicidade

Cerca de 60% dos ‘golpes do Pix’ envolvem quantias entre R$ 1 e R$ 2.800

O estudo Relatório de Fraude Scamscope mostrou que mais de 60% dos golpes aplicados por meio do Pix envolvem quantias entre R$ 1 e R$ 2.800. Esse tipo de golpe ocorre quando criminosos conseguem coagir os usuários a realizarem uma ou mais transferências para contas controladas pelos próprios golpistas, ou parceiros. A pesquisa foi realizada pela ACI Worldwide, uma empresa americana de pagamentos, em parceria com a GlobalData.

Ainda segundo o estudo, as perdas com esse tipo de golpe podem chegar a US$ 635,6 milhões, aproximadamente R$ 3,7 bilhões no país até 2027. “O entusiasmo com que a população brasileira adotou a plataforma de pagamentos em tempo real, e o subsequente impulso à inclusão financeira, tem sido extremamente bem-vindo. Mas também criou um terreno fértil para golpistas cibernéticos”, afirma a publicação.

Principais formas do golpe

O estudo também mostra que as principais formas de golpe que acontecem no Brasil são:

  • Solicitação para fazer transferência como adiantamento do pagamento por um produto ou serviço (27%);
  • Pedido para comprar um produto (20%);
  • Oportunidade de investir em um produto ou empresa (17%);
  • Solicitação para pagar uma fatura ou saldo devedor (10%);
  • Pedidos de transferências por alguém que fingiu estar em um relacionamento romântico com a vítima (7%);
  • Solicitações de pagamento alegando ser uma pessoa ou organização confiável, como polícia e Receita Federal (7%);
  • Outros (13%).

MED

Em junho deste ano, a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) anunciou que vai iniciar uma série de reuniões com o Banco Central para melhorar o MED (Mecanismo Especial de Devolução). O recurso do Pix criado para facilitar as devoluções em caso de fraudes, aumentando as possibilidades de reaver recursos em transações feitas pela ferramenta de pagamento instantâneo. A nova proposta é chamada de MED 2.0, e seu desenvolvimento ocorrerá ao longo de 2024 e 2025, com ativação em 2026.

Como utilizar o MED*

  • Ao perceber que foi vítima de um golpe, o cliente deve entrar em contato com seu banco, através do aplicativo ou pelos canais oficiais, e acionar o MED.
  • O banco vai avisar a instituição do suposto golpista, que vai bloquear o valor disponível em sua conta.
  • O caso será analisado. Se concluírem que não foi fraude, o recebedor terá os recursos desbloqueados. Se for fraude, o cliente receberá o dinheiro de volta, a depender do montante disponível na conta do golpista.
  • O MED também pode ser utilizado quando houver falha operacional no ambiente Pix da sua instituição, por exemplo, quando ocorrer uma transação em duplicidade.

*Informações da Febraban

Publicidade

Brasil teve 4º pior salário mínimo da América Latina, em julho


Exaltado pelo presidente Lula (PT) como um grande avanço de seu governo, o salário mínimo do Brasil foi o 4º pior da América Latina no mês de julho. O valor de R$ 1.412 do salário mínimo brasileiro, convertido em US$ 257,47, só não é pior que os valores pagos a trabalhadores da República Dominicana, Argentina e Venezuela

De acordo com levantamento da Bloomberg Línea, a Costa Rica é o país com o salário mínimo mais alto entre 17 países latino-americanos, com trabalhadores costarriquenhos recebendo US$ 686,61 mensais, equivalente a 358.609,50 na moeda local, em colóns.

Todos os valores foram convertidos das moedas locais para o dólar dos Estados Unidos. E o Uruguai e o Chile têm os respectivos 2º e 3º maiores salários mínimos da América Latina, com 554,70 dólares para os uruguaios e 540,77 dólares para chilenos.

Publicidade

85% dos consumidores que atrasaram contas em junho são reincidentes


Dentre os consumidores que atrasaram contas em junho, 85,16% são devedores reincidentes, ou seja, já haviam aparecido no cadastro de inadimplentes nos últimos 12 meses.

Os dados são da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito).

“Neste cenário existem tanto as questões sociais do país em relação à renda e ao emprego da população, mas também os consumidores que têm dificuldade no controle dos gastos”, afirma o presidente da CNDL, José César da Costa.

O número de devedores reincidentes com participação mais expressiva no Brasil em junho foi da faixa etária de 30 a 39 anos (26,28%). A participação dos devedores reincidentes por sexo é melhor distribuída, sendo 53,23% mulheres e 46,77% homens.

Em relação à abertura por faixa etária dos consumidores que quitaram suas dívidas, o número de recuperados com participação mais expressiva foi da faixa etária de 50 a 64 anos (24,21%). A participação dos consumidores recuperados por sexo também é melhor distribuída, sendo 51,83% mulheres e 48,17% homens.

Nos 12 meses encerrados em junho, houve crescimento de 1,77% no número de consumidores que conseguiram sair das listas de negativados. A comparação é com os 12 meses anteriores.

Publicidade