Procon Natal identifica aumento de R$ 7,91 no preço da cesta básica

O Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon Natal) realizou uma pesquisa de preços da cesta básica na capital e identificou segundo aumento do ano. Em fevereiro a alta foi de 1,76%. No mês anterior, o preço médio era de R$ 441,63, o que representa um acréscimo de R$ 7,91 para o consumidor.

O estudo, realizado pelo Núcleo de Pesquisa do Procon Natal, constatou duas das quatro categorias de produtos pesquisadas com preços elevados. As categorias de açougue e hortifrúti apresentaram aumentos de 1,51% e 6,52%, respectivamente. Já na categoria de higiene/limpeza e mercearia foi identificado uma redução mínima de (-0,06%) e (-0,23%).

Entre os 40 itens que compõem a cesta básica, 25 registraram aumento de preço em comparação ao mês anterior, o que equivale a 62,5% dos produtos. Foi o segundo mês de aumento na categoria de açougue. Em janeiro, o preço médio era de R$ 264,59 e no mês de fevereiro foi encontrado um preço médio de R$ 268,64, ou seja, um aumento para o consumidor de R$ 4,05. Outra categoria que apresentou alta seguida no preço foi a hortifrúti com R$ 54,92 em janeiro e em fevereiro R$ 59,00, aumento de R$ 4,08.

Na categoria mercearia, mesmo com variação negativa em fevereiro de (-0,23%), teve produtos que contribuíram para o aumento encontrado no mês: café torrado 250 g, com variação de 2,26% e preço médio de R$ 14,62; leite longa vida 1L, com aumento de 1,09%, com preço de R$ 6,19 e a margarina pote de 250 g com aumento de 5,42%, atingindo preço de R$ 3,97.

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Brasil está entre os países que mais cresceram em 2024

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SÃO PAULO E RIO DE JANEIRO, None (FOLHAPRESS) - O crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro de 3,4% em 2024 ficou entre os maiores registrados entre as economias mais relevantes, segundo dados da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) para 35 países, incluindo alguns que não fazem parte do bloco, como a China e o Brasil.

O PIB do grupo de países da OCDE cresceu 1,7% em 2024, em comparação ao 1,8% em 2023. Entre os que já divulgaram seus dados, cinco registraram contração.

O destaque negativo foi novamente a Alemanha, maior economia da União Europeia, que teve retração pelo segundo ano seguido. Entre os fatores que afetaram o resultado estão a queda nas exportações da indústria alemã, altos custos de energia, um nível de taxa de juros que permanece alto, segundo o governo local.

O bloco econômico europeu cresceu 0,9%, ante 0,4% no ano anterior.

Nos Estados Unidos, a taxa de crescimento passou de 2,9% em 2023 para 2,8% em 2024.

A China cresceu 5% e prevê um resultado próximo desse número em 2025.

O Brasil continua como a 7ª maior economia do mundo no ranking do FMI (Fundo Monetário Internacional) pelo critério do poder de paridade de compra das moedas locais.

No ranking em dólares, o país caiu da 9ª para a 10ª posição, por causa da desvalorização da moeda brasileira no ano passado -posição perdida para o Canadá e que deve ser recuperada a partir de 2027, segundo estimativas do Fundo.

Variação do PIB de países da OCDE e emergentes em 2024

Em relação ao ano anterior, em %
China - 5,0
Costa Rica - 4,3
Rússia - 4,1
Dinamarca - 3,6
Brasil - 3,6
Espanha - 3,2
Turquia - 3,2
Polônia - 2,9
Estados Unidos - 2,8
Lituânia - 2,7
Noruega - 2,1
Coreia do Sul - 2,0
República Eslovaca - 2,0
Portugal - 1,9
Colômbia - 1,7
Eslovênia - 1,6
México - 1,5
Canadá - 1,5
Suíça - 1,3
França - 1,2
República Tcheca - 1,1
Austrália - 1,1
Bélgica - 1,0
Suécia - 1,0
Holanda - 0,9
Reino Unido - 0,9
Itália - 0,7
Hungria - 0,5
Israel - 0,1
Japão - 0,1
Finlândia - (-0,2)
Alemanha - (-0,2)
Estônia - (-0,3)
Letônia - (-0,4)
Áustria - (-0,8)

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PIB fecha 2024 com alta de 3,4% no Brasil

RIO DE JANEIRO, RJ, E SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A economia brasileira perdeu ritmo no quarto trimestre, mas fechou 2024 com alta de 3,4% no acumulado do ano, apontam dados do PIB (Produto Interno Bruto) divulgados nesta sexta (7) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O avanço de 3,4% é o maior desde 2021 (4,8%), quando a base de comparação com 2020 era fragilizada pela pandemia.

O novo resultado veio ligeiramente abaixo da mediana das projeções do mercado financeiro, que era de 3,5%, conforme a agência Bloomberg. O intervalo das estimativas ia de 3,2% a 3,6%.

Considerando apenas o quarto trimestre de 2024, o PIB mostrou relativa estagnação, com leve variação positiva de 0,2% frente aos três meses imediatamente anteriores, disse o IBGE.

O dado veio abaixo da mediana de 0,4% que era esperada por analistas consultados pela Bloomberg. O intervalo das previsões ia de 0% a 0,6%.

Em 2024, a atividade econômica teve impulso de medidas de estímulo do governo Lula (PT) e do desempenho positivo do mercado de trabalho, que mostrou queda do desemprego e aumento da renda.

A conjuntura levou o PIB a um crescimento acima do previsto inicialmente por analistas e pelo governo.

Para se ter uma ideia, ao final de 2023, a mediana das estimativas do mercado financeiro indicava um avanço de apenas 1,52% em 2024, de acordo com o boletim Focus, do BC (Banco Central). O Ministério da Fazenda tinha uma projeção de 2,2% para o resultado do ano.

Manter a economia aquecida, porém, ficou mais difícil a partir do segundo semestre do ano passado, quando o BC passou a subir a taxa básica de juros (Selic) para conter a inflação.

Para 2025, as estimativas do mercado sinalizam uma desaceleração do PIB a 2,01% no acumulado do ano, indica o boletim Focus.

A Selic começou a subir em setembro, está em 13,25% ao ano e deve fechar dezembro em 15%, de acordo com a mesma publicação.

A alta da taxa de juros tenta esfriar a demanda por bens e serviços para conter os preços. O efeito colateral do crédito mais caro é o obstáculo ao consumo e aos investimentos produtivos, vetores do PIB.

Além do aperto dos juros, menos espaço fiscal para estímulos do governo à economia também deve pesar neste ano, segundo analistas.

O Ministério da Fazenda projeta um crescimento de 2,3% para o PIB de 2025, conforme revisão anunciada em fevereiro.

A estimativa do governo é maior do que a mediana do mercado (2,01%), mas também sinaliza uma desaceleração ante 2024.

Se de um lado os juros desafiam o consumo e os investimentos, de outro a perspectiva de recuperação da safra tende a ajudar o PIB, principalmente no começo do ano.

Por ora, as estimativas sinalizam recorde para a produção de grãos em 2025, após problemas climáticos em 2024.

O PIB é a soma dos bens e serviços produzidos pelo país. Seu avanço é usualmente chamado de crescimento econômico.

Parte dos analistas teme que, mesmo com os alertas sobre o quadro fiscal, o governo Lula adote novas medidas de estímulo ao PIB em meio à trajetória de queda da popularidade do presidente.

Uma das questões que estariam por trás da aprovação em baixa seria a inflação dos alimentos. Estudo recente da consultoria LCA indicou que o patamar elevado dos preços ofuscou a percepção de melhora da renda do trabalho e da atividade econômica.

Para frear a inflação, o governo anunciou na quinta (6) que vai zerar a alíquota de importação de produtos como carne, café, milho, óleo de girassol, óleo de palma, azeite, sardinha e açúcar.

Associações, por outro lado, afirmaram que a medida é inócua. O aumento do óleo diesel e do frete pressiona os alimentos e pode ameaçar as ações do governo para conter os preços da comida.

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Entenda o que muda no Pix com as novas regras do BC

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Instituições financeiras e de pagamento deverão excluir chaves Pix de pessoas e empresas que estejam em situação irregular na Receita Federal. É o que o BC (Banco Central) determinou nesta quinta-feira (6).

A medida busca melhorar a segurança do sistema de pagamentos instantâneo e dificultar a operação de golpistas.

Entenda o que muda com as novas regras do Pix anunciadas pelo BC.

1 - Quais chaves Pix serão excluídas?

De maneira geral, a medida atinge CPFs com situação cadastral suspensa, cancelada, titular falecido e nula, além de CNPJs que estejam em condição suspensa, inapta, baixada e nula.

Dados do BC mostram que cerca de 8 milhões de chaves Pix estão com alguma irregularidade na base de dados da Receita Federal relativa ao CPF e podem ser suspensas.

Segundo a autarquia, problemas de grafia representam a parcela mais significativa dos casos de divergência entre as bases das instituições e da Receita.

Por exemplo, uma pessoa com sobrenome Sousa grafado com S na chave Pix do banco, mas que na base na Receita está Souza com Z. Nesse caso, as instituições financeiras podem entrar em contato com o cliente para regularizar a situação antes de excluir a chave Pix.

2 - O que torna um CPF ou CNPJ irregular?

O CPF é suspenso quando tem informações incorretas ou incompletas no cadastro perante a Receita, e cancelado, por duplicidade ou decisão de processo.

O registro também pode ser considerado nulo por fraude, e definido como falecido quando a inscrição no CPF está com data de falecimento informada.

Já o CNPJ é suspenso quando há inconsistência nos dados, não cumprimento de obrigações legais, domicílio no exterior ou indício de fraude. É considerado inapto quando a pessoa jurídica passa dois anos consecutivos sem apresentar declarações contábeis.

A baixa é dada quando a empresa solicita a desativação do cadastro. Um cadastro é nulo por duplicidade de inscrição municipal ou estadual. Nesses dois casos, não é possível reativar o CNPJ.

3 - Pendências tributárias e com o IR podem levar ao cancelamento da chave Pix?

Após a publicação da medida, o BC destacou que a resolução não tem relação com o pagamento de tributos, apenas com a identificação cadastral do titular do registro na Receita Federal.

Ou seja, segundo a autoridade monetária, a mudança nas regras do Pix não envolverá análises sobre o pagamento de tributos. Pessoas físicas e jurídicas com pendências no DAS ou no Imposto de Renda não serão afetadas.

"Essa medida é para a gente combater fraude, não é uma medida para a gente limitar o uso do Pix pelas pessoas. Não tem nada a ver com a situação fiscal da pessoa, se a pessoa está pagando imposto, não está pagando imposto", disse Breno Santana Lobo, chefe-adjunto do departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do BC.

Entretanto, de acordo com Lillian Callafange, analista de políticas públicas do Sebrae, "um CPNJ pode ser suspenso ou inapto em virtude do não pagamento de tributos, após transcorridos os prazos legais definidos para cada uma dessas classificações".

4- Quais mudanças em chaves Pix não serão mais permitidas?

A medida também definiu que chaves Pix do tipo email não podem mais ser alteradas. Na prática isso significa que pessoas e empresas que queiram reivindicar a posse de uma chave Pix do tipo email não poderão mais fazê-lo. Ou seja, essas chaves não vão mais mudar de dono. O recurso passa a ser exclusivo de chaves do tipo número de celular.

O BC também definiu que não será mais possível alterar as informações vinculadas a chaves aleatórias. A partir de agora, será necessário excluir a chave aleatória e criar uma nova, com as informações desejadas.

5 - Celulares novos terão limite para estorno de Pix?

A instituição também fez um ajuste na norma que entrou em vigor em novembro do ano passado e derrubou o limite fixo para devolução de recursos em dispositivos que nunca tenham sido usados para iniciar uma transferência via Pix.

É possível solicitar o estorno de uma transação via Pix pelo próprio aplicativo do banco, agora sem a trava de R$ 200 no caso de um novo aparelho de celular.

Para demais operações, a restrição de até R$ 200 continua valendo. Para transações fora deste limite de valor, o dispositivo de acesso deverá ter sido previamente cadastrado pelo cliente.

Segundo o BC, a medida "estava impedindo que transações de devolução de boa-fé iniciadas pelo próprio recebedor pudessem ser feitas a partir de dispositivos não-cadastrados."

6- Como regularizar um CPF ou CNPJ?

O processo de regularização do CPF pode ser feito neste

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Entenda o que muda no Pix com as novas regras do BC

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Instituições financeiras e de pagamento deverão excluir chaves Pix de pessoas e empresas que estejam em situação irregular na Receita Federal. É o que o BC (Banco Central) determinou nesta quinta-feira (6).

A medida busca melhorar a segurança do sistema de pagamentos instantâneo e dificultar a operação de golpistas.

De maneira geral, a medida atinge CPFs com situação cadastral suspensa, cancelada, titular falecido e nula, além de CNPJs que estejam em condição suspensa, inapta, baixada e nula.

Dados do BC mostram que cerca de 8 milhões de chaves Pix estão com alguma irregularidade na base de dados da Receita Federal relativa ao CPF e podem ser suspensas.

Segundo a autarquia, problemas de grafia representam a parcela mais significativa dos casos de divergência entre as bases das instituições e da Receita.

O CPF é suspenso quando tem informações incorretas ou incompletas no cadastro perante a Receita, e cancelado, por duplicidade ou decisão de processo.

O registro também pode ser considerado nulo por fraude, e definido como falecido quando a inscrição no CPF está com data de falecimento informada.

Já o CNPJ é suspenso quando há inconsistência nos dados, não cumprimento de obrigações legais, domicílio no exterior ou indício de fraude. É considerado inapto quando a pessoa jurídica passa dois anos consecutivos sem apresentar declarações contábeis.

Após a publicação da medida, o BC destacou que a resolução não tem relação com o pagamento de tributos, apenas com a identificação cadastral do titular do registro na Receita Federal.

A medida também definiu que chaves Pix do tipo email não podem mais ser alteradas. Na prática isso significa que pessoas e empresas que queiram reivindicar a posse de uma chave Pix do tipo email não poderão mais fazê-lo.

A instituição também fez um ajuste na norma que entrou em vigor em novembro do ano passado e derrubou o limite fixo para devolução de recursos em dispositivos que nunca tenham sido usados para iniciar uma transferência via Pix.

O processo de regularização do CPF pode ser feito neste site Receita Federal. É necessário preencher dados pessoais como nome, data de nascimento, entre outros.

No caso do CNPJ, acesse o site https://www.gov.br/pt-br/servicos/consultar-dividas-e-pendencias-fiscais. Clique em "Consultar CNPJ", para pessoa jurídica, vá em "Iniciar" e informe os dados solicitados.

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Governo Lula zera alíquota de importação para carne, café, milho e outros produtos

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O vice-presidente, Geraldo Alckmin, anunciou nesta quinta-feira (6) que o governo vai zerar a alíquota de importação para diversos produtos, entre eles a carne, o café, o azeite, o milho e o açúcar.

A cesta básica também terá sua tributação zerada, conforme anunciou o vice-presidente, Geraldo Alckmin. As medidas devem entrar em vigor nos próximos dias.

Hoje, a alíquota sobre a carne é de 10,8%. O café, por sua vez, era de 9%.

A alta no preço dos alimentos é apontada como uma das razões para a perda de popularidade do presidente, que atingiu na última pesquisa Datafolha o pior nível de aprovação de sua história.

"Nós acreditamos que esse conjunto de medidas vão ter sim um resultado importante. Claro que é preciso destacar que tivemos no ano passado uma queda grande nos preços dos alimentos no país. depois é que aumentou, motivado por uma seca excepcional e pelo dólar. A expectativa da seca é que teremos um bom ano do ponto de vista climático", disse Alckmin.

O anúncio foi feito após reunião entre Lula e seus ministros e depois de discussão das medidas com representantes de entidades do setor de alimentos.

Os ministros Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e o vice-presidente Geraldo Alckmin (também ministro do Desenvolvimento e Indústria) se reuniram na manhã desta quinta no Palácio do Planalto.

Também estiveram presentes o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, e o ministro da Secom (Secretaria de Comunicação Social), Sidônio Palmeira. De acordo com Fávaro, o primeiro encontro foi preparatório para a reunião com Lula.

Entre as entidades do setor alimentício que participaram da reunião, estiveram a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), ABIEC (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne), Abiove (Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais), Abras (Associação Brasileira de Supermercados).

Na primeira reunião ministerial do ano, Lula cobrou especialmente os ministros do setor para trazerem medidas que baixassem o preço dos alimentos. Desde então, havia a expectativa de que os chefes das pastas apresentassem alternativas ao governo.

No final de fevereiro, o presidente chegou a afirmar ter "obsessão por comida barata", durante participação em evento no Rio de Janeiro.

"Eu tenho obsessão em fazer o alimento barato, barato, barato, para que vocês possam comprar", disse o presidente na ocasião.

Nas últimas semanas, o governo chegou a avaliar a possibilidade de zerar o imposto de importação do trigo, como forma de baratear a entrada do insumo no país e, assim, reduzir a alta no preço dos alimentos. Ao retirar o imposto de 9% pago para trazer o cereal para o país, a expectativa é que houvesse uma queda nos preços para o consumidor.

O mesmo movimento foi analisado para zerar a alíquota de 9% que recai sobre o óleo comestível, incluindo produtos como óleo de soja, girassol, milho e canola, entre outros.

O efeito prático de zerar a alíquota de importação do trigo, no entanto, poderia não ter grande relevância sobre a inflação dos alimentos, mas seria ao menos um sinal político de que alguma coisa está sendo feita, avaliavam interlocutores do governo. O que não pode, como disse um ministro que acompanha o assunto, é ficar parado, como se nada pudesse ser feito.

Essa medida já foi tomada em diversas ocasiões, incluindo nas gestões de Dilma Rousseff (PT), Jair Bolsonaro (PL) e do próprio presidente Lula.

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6,4 milhões de famílias devem atualizar dados do CadÚnico

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Cerca de 6,4 milhões de famílias deverão atualizar, até fevereiro do ano que vem, os dados do CadÚnico, cadastro do governo federal para programas sociais. A convocação das famílias será feita em etapas e não é necessário ir imediatamente aos postos de atendimento do Sistema Único de Assistência Social.

Todos os convocados nessa primeira fase podem visualizar a mensagem no ícone "envelope", no canto superior direito do aplicativo CadÚnico. Inscritos no programa Bolsa Família, BPC (Benefício de Prestação Continuada) ou TSEE (Tarifa Social de Energia Elétrica) também recebem a convocação nos aplicativos de pagamento, como o Caixa Tem, e no extrato. O aplicativo do Bolsa Família também exibirá a mensagem.

Quem for convocado agora deve procurar o Cras (Centro de Referência de Assistência Social) ou a gestão municipal do Cadastro Único para atualizar os dados. Famílias com apenas uma pessoa terão seus dados coletados no próprio domicílio -o governo mira possíveis fraudes devido ao aumento de famílias com esse perfil. Serão priorizadas as convocações de famílias com cadastro desatualizado há mais tempo.

A Central de Atendimento da Caixa Econômica Federal tem mensagens de voz para orientar e comunicar as famílias.

É uma base de dados composta por milhões de famílias com renda per capita de até meio salário mínimo -ou R$ 759, desde fevereiro. Esse registro considera o núcleo familiar como pessoas que vivem na mesma casa e compartilham a mesma renda e despesas, sem depender do grau de parentesco.

O programa armazena informações sobre quem são, onde moram e do que necessitam as famílias de baixa renda no Brasil. É um cadastro obrigatório para aqueles que precisam de benefícios como o Bolsa Família, e é usado como referência em mais de 30 políticas federais, além dos programas estaduais e municipais.

Neste ano, a Ação de Qualificação Cadastral foi influenciada pela lei nº 15.077/2024, que endureceu as regras de acesso ao BPC benefício assistencial pago a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda. Por isso, o foco será nos cadastros com prazo de atualização próximo a dois anos.

São dois procedimentos contemplados pela ação. A revisão cadastral, no caso de famílias que precisam atualizar seus dados, e a averiguação cadastral, para aquelas com indício de inconsistência de composição familiar.

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Com Musk alvo de protestos, vendas da Tesla caem 76% na Alemanha

Tesla na Alemanha

BERLIM, ALEMANHA (FOLHAPRESS) - As vendas da Tesla despencaram pelo segundo mês consecutivo na Alemanha. Depois da queda de 59% em janeiro, o tombo em fevereiro chegou a 76%, em relação aos mesmos meses do ano anterior. O período coincide com a recente campanha eleitoral alemã, que teve em Elon Musk, dono da montadora, um de seus mais controvertidos personagens.

Em uma ofensiva populista sem precedentes, o bilionário pediu votos para a extrema direita, relativizou o peso da Segunda Guerra e do Holocausto na sociedade alemã, ofendeu do primeiro-ministro ao presidente e alimentou bate-bocas de toda sorte no X, em que congrega mais de 200 milhões de seguidores.

A AfD, o partido considerado pelo serviço de segurança alemão como extremista, com integrantes investigados por discurso de ódio e neonazismo, alcançou a segunda maior bancada no Parlamento. Se é discutível o quanto Musk contribuiu para o resultado histórico, parece cada vez mais fácil relacionar seu empenho na política aos resultados da Tesla.

A França é o segundo maior mercado de elétricos da Europa, e a Tesla, a maior fabricante no continente europeu. Sua fábrica está instalada em um subúrbio próximo a Berlim e também já foi alvo de protestos. Uma elaborada projeção na fachada do prédio principal da fábrica denunciou a radicalização do empresário, culminando com a saudação que fez em um ginásio nos EUA que o mundo viu como nazista. Há algumas semanas, obras de infraestrutura viária próximas à unidade sofreram pequenos atos de sabotagem.

A nova líder é a Volkswagen, com mais de 3.222 unidades comercializadas, um salto de 224% em relação ao mesmo bimestre de 2024. Termômetro da crise alemã, acossada por inéditos planos de corte e greves, a montadora de Wolfsburg começou 2025 também na liderança em seu país, com cinco modelos entre os dez elétricos mais vendidos. O novo carro-chefe da empresa, o ID.7, liderou as vendas na Alemanha em janeiro pela primeira vez.

O modelo Y da Tesla, antes líder do mercado alemão, amarga a sétima colocação agora. Houve um aumento repentino de preço, no fim do ano passado, e analistas dizem que muitos consumidores aguardam o lançamento de uma versão atualizada, programada para este mês na Europa. Até acionistas da Tesla, porém, concordam com a percepção de que a atuação política de Musk está pesando sobre a empresa.

Segundo o jornal The New York Times, um grupo de investidores planeja propor na próxima reunião de acionistas que os ganhos de Musk sejam atrelados a objetivos ambientais e de governança corporativa. Musk argumenta que o futuro da companhia está mais atrelado ao desenvolvimento definitivo de táxis autônomos, que promete para este ano.

O proselitismo digital de Musk é visto na Noruega como um dos principais motivos para a queda nas vendas, mas a rejeição à marca já vinha crescendo nos últimos meses. Falhas em veículos e no serviço de manutenção levaram a Tesla ao topo do ranking de reclamações no país.

Ainda que a derrapada da montadora do bilionário anime a concorrência, o mercado de elétricos europeus enfrenta momento delicado. A União Europeia adiou a aplicação de rígidas metas ambientais aplicadas às frotas comercializadas, o que pode impactar a oferta de elétricos; fabricantes pedem ainda o fim da tarifa de 20,7% aplicada a carros fabricados na China, inclusive os de marcas europeias.

A propalada disputa tarifária com o governo Trump contribui para o cenário de incertezas.

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INSS volta a pagar aposentadorias após pausa do Carnaval

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) volta a pagar aposentadorias, pensões e demais benefícios referentes a fevereiro nesta quinta-feira (6).

Pelo calendário original do órgão, o Carnaval atrasaria o pagamento de parte dos aposentados, que teriam os depósitos apenas na semana seguinte à folia. Após críticas nas redes sociais, o instituto decidiu antecipar os valores.

Os 15,2 milhões de beneficiários que receberiam os pagamentos nos dias 10, 11 e 12 de março terão o crédito do benefício antecipado para esta quinta e sexta-feira, 6 e 7 de março.

Ao todo, 40,6 milhões de beneficiários receberão seus pagamentos até a primeira semana de março. Os pagamentos referentes a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda que recebem BPC (Benefício de Prestação Continuada) também serão adiantados.

Ao todo, R$ 82,2 bilhões foram destinados para o pagamento da folha de fevereiro.

Para aqueles que recebem até um salário mínimo (R$ 1.518), o pagamento teve início no dia 24 de fevereiro. A data de cada beneficiário é determinada com base no número que vem antes do dígito verificador.

Os pagamentos que serão retomados são referentes àqueles que possuem dígito verificador 8, 9 e 0, para quem receber até um salário mínimo, e 3, 4, 5, 8, 9 e 0 para quem recebe acima de valor.

Aqueles que têm acesso à internet podem conferir quanto irão receber por meio do site ou aplicativo Meu INSS. Após fazer o login na tela inicial, é necessário clicar no serviço "Extrato de Pagamento". Nele, será possível ter acesso ao extrato e a todos os detalhes sobre o pagamento do benefício.

As agências do INSS, que ficaram fechadas durante os dias 3 e 4 de março, voltaram a operar na Quarta-Feira de Cinzas (5). O atendimento foi retomado, no entanto, apenas para aqueles que tinham agendamento. Nesta quinta, todo o atendimento volta ao normal.

Os valores são depositados na conta do beneficiário, seja ela aberta na hora da aposentadoria ou alguma conta-corrente ou poupança que o segurado tenha indicado.

Quem não recebeu o pagamento de algum benefício pode solicitar ao INSS os valores

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Alckmin lidera nova rodada de reuniões sobre alimentos com ministros e setor produtivo

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O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, se encontra no período da manhã desta quinta-feira, 6, com ministros e auxiliares em mais uma reunião de trabalho para tratar de medidas para o enfrentamento da inflação de alimentos. O dia ainda terá outra agenda sobre o assunto, com a expectativa de reunir diversas associações representativas do setor produtivo e alimentício no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Os dois encontros são liderados por Alckmin.

Na parte da manhã, a agenda que ocorre é interna. Dentre os presentes, além do vice-presidente, estão o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto; os ministros da Casa Civil, Rui Costa; Agricultura, Carlos Favaro; Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira; o secretário-executivo da Fazenda, Dario Durigan; e o secretário de Política Econômica da Fazenda, Guilherme Mello.

A reunião começou há pouco e a previsão é que dure cerca de uma hora.

Esse é mais um encontro que o governo federal faz para tratar sobre medidas para conter a alta do preço dos alimentos. Como mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), a gestão federal deixou para depois do Carnaval a definição de novos projetos sobre o tema.

Há muitas opções na mesa em estudo pelo governo, mas ainda sem deliberação de medidas concretas. Na semana passada, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, reuniu-se com ministros para discutir o tema.

Hoje, ainda não há previsão de que Lula participe dos encontros, já que a ideia é amadurecer as propostas antes de levá-las ao presidente.

De acordo com um interlocutor, a reunião da última sexta-feira, 28, tratou também sobre incentivos para produção de alimentos da cesta básica no âmbito do Plano Safra.

O governo pretende estender a concessão de juros mais atrativos para a produção de alimentos básicos para médios produtores. Hoje a medida é válida para pequenos produtores e agricultores familiares.

Como já mostrou o Broadcast, entre o rol de opções cogitadas pelo governo, a redução do imposto de importação de produtos agropecuários é a menos polêmica nos bastidores. Entretanto, integrantes do próprio governo reconhecem que há impacto limitado de medidas neste momento sobre os preços dos alimentos.

"O efeito é mais político, de mostrar que o governo está olhando e preocupado com a inflação", afirmou um interlocutor.

A saída mais concreta citada nos bastidores é esperar efeitos da maior safra de grãos no alívio dos preços, o que deve ocorrer ainda neste semestre.

Quanto às iniciativas para frear os preços dos alimentos, a expectativa é de que o governo deliberará sobre o tema e anunciará medidas concretas após encontros com representantes do setor produtivo.

Nesta tarde, Alckmin se reunirá às 15 horas também com associações e representantes do setor para avançar o tema.

De acordo com a agenda do vice-presidente, participarão Bruno Ferla, da Marfrig; Ricardo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA); Marcelo Osorio, diretor de Relações Institucionais da ABPA; Denilson Dorigoni, CEO da Granja Faria; Roberto Perosa, presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec); Donizete Tokarski, diretor superintendente da Ubrabio; Pedro Robério Nogueira, presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool de Alagoas (Sindaçúcar/AL); Ricardo, do Sindicato da Indústria de Açúcar e do Álcool de Pernambuco (Sindaçúcar/PE); André Nassar, presidente executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove); Alberto Borges de Souza, vice-presidente da Associação dos Produtores de Biocombustíveis do Brasil (Aprobio); João Henrique Hummel, diretor executivo da Frente Parlamentar do Biodiesel; Claudio Oliveira, vice-presidente de Relações Institucionais da Cosan; Guilherme Nolasco, presidente executivo da União Nacional do Etanol de Milho; Mário Campos, presidente da Bioenergia Brasil; Evandro Gussi, presidente da Única Brasil; João Galassi, presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras); Marcio Milan, vice-presidente da Abras; João Dornellas, presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia); Álvaro Silveira, presidente do Sindiatacadista (Abad); Anderson Nunes, executivo do Abad; e Leonardo Severini, presidente da Unecs.

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