Operação “Na Rota” é deflagrada no RN contra organização criminosa de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro

Na manhã desta terça-feira (12), a Polícia Civil do Rio Grande do Norte realizou a operação “Na Rota”, cumprindo mandados judiciais contra membros de uma organização criminosa envolvida em tráfico interestadual de drogas, porte ilegal de armas de uso restrito e lavagem de dinheiro.

As investigações, conduzidas pela Delegacia Especializada em Narcóticos (Denarc), contaram com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Polícia Militar do RN, numa ação conjunta para enfraquecer o tráfico e a circulação de drogas no estado e em outras regiões do país.

Durante a operação, foram apreendidos celulares, armas e munições.

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Sete pessoas são presas por envolvimento em esquema de falso consórcio de veículos em Natal

Sete pessoas foram presas em flagrante por envolvimento em um esquema de falso consórcio de veículos na Zona Sul de Natal (RN). As prisões foram feitas durante a Operação Midas, deflagrada pela Delegacia Especializada de Falsificações e Defraudações da capital (DEFD) na quarta-feira (6) no bairro Lagoa Nova.

De acordo com a polícia, a investigação revelou que a empresa oferecia consórcios falsos de veículos, alegando que os automóveis já estavam contemplados. Quando as vítimas percebiam o golpe e buscavam reaver o dinheiro investido, eram informadas de que o consórcio ainda não havia sido contemplado e que o pagamento das demais parcelas era necessário para evitar multas contratuais. Estima-se que cerca de 50 pessoas foram lesadas pelo esquema.

No momento da prisão, três novos funcionários estavam se apresentando para o trabalho e relataram à polícia que haviam sido recentemente recrutados pela empresa, indicando uma alta rotatividade de pessoal para encobrir a fraude. Durante a operação, foi apreendido um manual de treinamento que instruíam os colaboradores a atrair vítimas com anúncios enganosos de veículos, utilizando imagens de carros obtidas em sites de outros estados.

Um dos suspeitos, que possuía antecedentes criminais, tentou fugir, mas foi rapidamente detido pela equipe policial. No total, 11 pessoas foram conduzidas à delegacia, das quais sete permanecem presas e à disposição da Justiça.

“Operação Midas”

O nome da operação faz referência ao personagem da mitologia grega, rei Midas, que transformava tudo o que tocava em ouro, representando a ganância e a busca incessante por riquezas. Essa simbologia reflete o caráter fraudulento e ganancioso das atividades de uma organização criminosa envolvida em estelionato, que visa obter vantagens financeiras por meios ilícitos.

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PF investiga vigilante suspeito de furto de aparelhos eletrônicos de depósito da Receita Federal em Natal

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira (6) a Operação Simulata Custodia, que investiga o crime de furto qualificado de itens eletrônicos do depósito de mercadorias apreendidas da Receita Federal em Natal. Pelo menos 45 aparelhos de telefonia celular de marcas diversas, avaliados em mais de R$ 50 mil.

Os policiais cumpriram um mandado de busca e apreensão expedido pela 2ª. Vara da Justiça Federal na residência de um homem de 44 anos que trabalha como vigilante patrimonial e presta serviços de segurança para a Receita Federal na condição de empregado terceirizado.

Segundo a PF, a investigação determinou que o suspeito se aproveitou do fato de trabalhar no local onde a mercadoria apreendida era mantida em depósito, para retirar os objetos sem chamar atenção dos servidores públicos da Receita.

Ainda segundo a polícia, ao rastrear os aparelhos subtraídos os investigadores apuraram que ao menos um celular foi utilizado pela própria esposa do suspeito, que agia assim em colaboração com a prática do crime ao usar serviços de e-commerce para revender os itens subtraídos a terceiros.

Durante a investigação foi possível ainda identificar testemunhas que adquiriram de boa-fé os celulares, pois desconheciam sua origem ilícita e auxiliaram a PF a produzir importantes provas de autoria, suficientes para determinar o papel do casal na prática criminosa, além de demonstrar que parte dos valores das negociações foi direcionada para a conta do suspeito, que pessoalmente fazia a entrega dos bens.

Os crimes imputados aos investigados são de furto qualificado e receptação qualificada, cujas penas máximas em cada caso podem chegar a oito anos de reclusão e multa.

O nome da operação faz referência ao fato de o suspeito de furto qualificado ser vigilante patrimonial, que abandonou seus deveres de guarda do material para simular a custodia dos bens em depósito enquanto os subtraía.

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Homem que matou menina de 12 anos era vizinho da vítima: “Demonstrou frieza”, diz delegado

O assassino de Maria Fernanda da Silva Ramos, de 12 anos, que foi encontrada morta nesta segunda-feira (4) é um pedreiro de 35 anos e era vizinho da família da adolescente no bairro Golandim, em São Gonçalo do Amarante. O corpo de Maria Fernanda foi encontrado em uma mata em Extremoz. Após a prisão, foi o próprio suspeito que levou a polícia até o local.

O homem não possui um histórico criminal, mas a polícia está investigando se ele já cometeu outro crime da mesma natureza.

“O perfil é um próximo passo importante, até para saber se existe a possibilidade de ele já ter cometido algum crime da mesma natureza, porque ele demonstrou uma frieza e um conhecimento muito grande de se desfazer das provas”, explicou.

A menina teria sido espancada até a morte, segundo o diretor da Divisão Especializada em Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Márcio Lemos. A informação será confirmada pela perícia.

Ainda segundo a polícia, atualmente o homem mora com a esposa em Macaíba e tem 5 filhos pequenos, sendo 4 meninas. Depois do crime, ele fugiu para casa de parentes no município de São José de Mipibu.

O suspeito de assassinar a adolescente irá responder por três crimes, sendo: estupro de vulnerável, homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

De acordo com a delegado, as imagens mostram que aparentemente a menina estava esperando o homem, que a buscou por volta das 12h30 na Avenida Tomaz Landim.

“As 14h30, ele já retorna, então já tinha acontecido a questão da violação sexual e da ocultação de cadáver, o homicídio. Na versão dele, ele diz que houve um desentendimento, então a gente acredita que tenha sido o não consentimento dela, que evoluiu para um estupro, ela correu, tentou fugir e ele confirma que foi um espancamento”, disse.

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Caso Maria Fernanda: menina teria corrido do assassino antes de morrer, diz delegado

Alex Moreira da Silva, de 34 anos, suspeito de matar a menina Maria Fernanda, de 12 anos, vai responder pelos crimes de homicídio, estupro de vulnerável e ocultação de cadáver, de acordo com o delegado Márcio Lemos, diretor da Divisão de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). Ele afirmou que o homem confessou o assassinato e admitiu ter estuprado a vítima. O intervalo entre a criança ter entrado no carro dele e a consumação dos crimes foi de menos de duas horas. Ainda conforme o delegado, o suspeito disse que a vítima ainda chegou a correr na área de matagal, em tentativa de fuga.

Para além da versão do suspeito, o Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) vai confirmar se houve conjunção carnal e qual a causa da morte. “A princípio, ele confessa que a espancou. Não há lesão aparente até então de arma branca ou arma de fogo, só a perícia vai poder designar se houve asfixia mecânica, esses detalhes”, disse o delegado Márcio Lemos.

Conforme relato do suspeito, o diretor da DHPP disse que ele pegou a garota por volta das 12h30, em São Gonçalo do Amarante, na última quinta-feira (31) e seguiu em direção à Lagoa de Pitangui, em Extremoz. Ele saiu do local por volta 14h30, já depois de ter matado a menina, e voltou para a oficina onde estava fazendo um serviço no carro.

“A Polícia Civil só tomou conhecimento do caso, através da família, na sexta-feira, por volta das 10h30. Às 11h nós já estávamos atuando, sem saber que não era um caso de desaparecimento, já era um caso de homicídio. Conseguimos lograr êxito em pouco tempo com essa força-tarefa, sem descansar, de forma ininterrupta. Isso possibilitou que no dia de ontem ainda conseguissemos lavrar o flagrante, porque não teve solução de continuidade”, afirmou o delegado Márcio Lemos, em coletiva de imprensa nesta terça-feira (5).

Após ser detido, o homem esboçou relativo arrependimento, de acordo com o delegado, mudou algumas vezes a versão do crime e, por fim, contribuiu para localizar o carro e o corpo da vítima.

O diretor da DHPP ainda alertou para o cuidado com a cobertura midiática do caso, sobretudo nas redes sociais. “Nós estávamos em silêncio porque toda aquela divulgação com a família atrapalhou muito. Inclusive, gerou riscos a outros, como o cidadão do veículo Strada vermelho. A gente expediu uma nota oficial da Polícia Civil afastando a responsabilidade dele, o que, a nível investigativo, não era nem interessante porque o verdadeiro autor poderia estar tranquilo achando que a gente estava procurando uma Strada. Tivemos que fazer essa retratação, infelizmente, prejudicando a investigação, porque tinha um setor da mídia explorando a situação. E aí, o rapaz começou a se desfazer de prova e gerou risco de vida ao outro cidadão, que foi abordado diversas vezes como suspeito”, afirmou o delegado.

Assassino conhecia a menina

O assassino conhecia a menina do bairro onde ela morava. Segundo o diretor da DHPP, ele morou numa rua paralela à da casa da vítima durante anos e ainda frequentava a região.

O delegado também confirmou que não houve troca de mensagens entre o criminoso e a vítima. A menina não tinha redes sociais. “O contato foi visual porque ele andava muito por lá. Ele tentava o aliciamento, com uma relação de confiança, até que ele conseguiu que ela aceitasse sair com ele naquele dia. Pegar uma carona. Esse consentimento não é válido, não existe namoro com uma criança”, detalhou Márcio Lemos.

De acordo com a investigação, o homem agiu sozinho. Após o crime, ele se desfez do celular e queimou o carro. Ele é casado, tem cinco filhos, trabalhava como pedreiro e não tinha nenhuma passagem pela polícia.

Segundo o delegado, o homem disse que o motivo para matar Maria Fernanda foi porque a menina não teria concordado com a “relação” e teria dito que iria denunciá-lo para uma facção criminosa.

A menina foi encontrada em uma área de matagal, em Extremoz, com metade do corpo enterrado. O homem foi preso em Arenã, distrito de São José do Mipibu. Um irmão dele ajudou a polícia para que o suspeito falasse a verdade sobre o caso.

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Polícia Civil encontra corpo de Maria Fernanda e prende suspeito


A Polícia Civil do Rio Grande do Norte encontrou, na tarde desta segunda-feira (04), o corpo da jovem Maria Fernanda, de 12 anos, desaparecida desde a última quinta-feira (31), quando estava indo para escola em São Gonçalo do Amarante. O suspeito do crime foi preso e confessou o crime.

Em nota oficial, a PCRN disse que o principal suspeito foi preso em uma operação das equipes de investigação e confessou o crime. “Seguimos empenhados em esclarecer todos os detalhes do caso e assegurar que a justiça seja realizada. Reiteramos nosso compromisso com a segurança pública e nossa solidariedade aos familiares neste momento de profunda dor”, disse a PCRN.

Maria Fernanda da Silva Ramos, 12 anos, desapareceu na tarde da última quinta-fera (31), quando estava indo para a Escola Municipal Genésio Cabral de Macêdo, localizada no bairro Golandim, por volta das 12h30. Desde então, a família não tinha tido mais notícias a respeito de Maria Fernanda.

No final de semana, a família da estudante chegou a promover um protesto cobrando informações e intensificação das investigações por parte das forças de segurança.

Confira nota da Polícia Civil na íntegra:

“A Polícia Civil do Rio Grande do Norte manifesta sua profunda solidariedade aos familiares e amigos de Maria Fernanda da Silva Ramos, de 12 anos, cujo corpo foi encontrado após intensas buscas realizadas pela equipe da Divisão de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). Maria Fernanda foi vista pela última vez ao sair de casa para a escola em São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal, na última quinta-feira (31).

Informamos que o principal suspeito foi preso na tarde desta segunda-feira (04) em uma operação das equipes de investigação e confessou o crime. Seguimos empenhados em esclarecer todos os detalhes do caso e assegurar que a justiça seja realizada. Reiteramos nosso compromisso com a segurança pública e nossa solidariedade aos familiares neste momento de profunda dor.

Novas informações serão divulgadas assim que possível”.



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Família procura menina de 12 anos que desapareceu em São Gonçalo do Amarante


Familiares procuram uma menina 12 anos desapareceu nesta quinta-feira (31) após sair de casa para ir à escola em São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal. O boletim de ocorrência foi registrado na Delegacia de Plantão da Zona Norte da capital na manhã desta sexta-feira (1). Maria Fernanda da Silva Ramos foi vista pela última vez ao sair de casa por volta das 12h30.

De acordo com a família, testemunhas informaram que viram a menina entrando em um carro vermelho, após conversar com o motorista por alguns minutos.

Ela mora com a família no bairro Golandim, na Rua Santa Margarida Maria. Segundo a família, menina tinha passado a manhã em um projeto social do bairro e voltou para casa e se arrumou para ir para a Escola Municipal Genésio Cabral, onde tem aulas regulares à tarde. Na ida, a ela voltou a passar em frente ao projeto social, mas desapareceu antes de chegar à escola.

Informações podem ser repassadas à Polícia Civil por meio do telefone 181.

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PF cumpre mandados em Natal em combate a abuso sexual infantojuvenil na internet


A Polícia Federal deflagrou em Natal, na manhã desta quinta-feira (31), a 13ª e 14ª fases da Operação Carancho, de combate à produção, armazenamento e compartilhamento de material relacionado a abuso sexual infantojuvenil na internet.

A operação contou com a participação de 12 policiais federais que cumpriram, dois mandados de busca e apreensão em endereços residenciais nos bairros de Cidade Nova e Igapó, em Natal, expedidos, respectivamente, pela 2ª e 14ª Vara da Justiça Federal/RN, resultando na apreensão de computadores e celulares que serão submetidos à perícia.

Os crimes investigados estão previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente, cujas penas somadas podem chegar a 18 anos de reclusão, valendo salientar que, com a recente alteração na lei, produzir, vender, fornecer, publicar ou facilitar a divulgação de conteúdo pornográfico envolvendo crianças ou adolescentes passou a ser considerado crime hediondo, o que implica em um regime mais rigoroso de cumprimento da pena.

A PF apura, ainda, se os investigados, além de compartilhar e armazenar, também são responsáveis pelos crimes de estupro de vulneráveis e produção de conteúdo de abuso sexual infantojuvenil.

O nome Carancho refere-se a uma ave de rapina conhecida por sua adaptabilidade e comportamento oportunista.

Somente neste ano de 2024, a Polícia Federal já deflagrou 15 operações de combate ao abuso sexual infantojuvenil no Rio Grande do Norte.

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