Após negativa em ação de reintegração de posse, empresa entra com agravo contra invasão do MLB em área privada


A Poti Incorporações Imobiliárias Ltda. interpôs agravo de instrumento com pedido de antecipação de tutela recursal no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), diante da negativa de liminar da 20ª Vara Cível da Comarca de Natal/RN, em ação de reintegração de posse do imóvel localizado na av. Deodoro da Fonseca, 245, Petrópolis, onde funcionou o Diário de Natal.

Caberá ao desembargador Expedito Ferreira de Souza a decisão a respeito da invasão, denominada de “ocupação Emmanuel Bezerra”, que, na madrugada de 29 de janeiro de 2024, invadiu a área do antigo Diário de Natal, sorrateira e violentamente, mesmo possuindo outro imóvel (galpão alugado pelo Município de Natal, na Ribeira).

O agravo, protocolado pelo advogado Lucas Duarte, solicita uma atitude enérgica por parte do Poder Judiciário para que seja revertida a situação com a celeridade que o caso requer, sob pena do problema só aumentar com o passar do tempo. “O fator tempo deve ser ponderado no caso vertente, uma vez que quanto mais longevo o esbulho, mais consolidada a situação de fato e, por consequência, mais traumático o cumprimento da ordem”, salienta o pleito. Para isto, solicita medida liminar de reintegração de posse no imóvel.

O agravo relata que a invasão foi ação organizada, com estratégia bem definida, com financiamento para ônibus levando as pessoas, instrumentos para derrubar o muro, além de um orientador com megafone para os invasores, alguns deles pessoas vulneráveis, como idosos e crianças que estão ocupando ruínas de um prédio sem qualquer segurança.

A ação ressalta que o imóvel não tem qualquer condição de habitabilidade, tanto que os invasores têm feito ligações clandestinas de água e energia elétrica, já desligadas pelas empresas responsáveis pelo fornecimento, o que põe em risco os próprios invasores e terceiros.

O agravo também destaca que as pessoas que invadiram o terreno aceitaram ocupar o galpão na Ribeira em decisão tomada de comum acordo entre os invasores e o Município de Natal/RN, em ação que tramita na 4ª Vara Federal do Rio Grande do Norte.

O próprio Município de Natal/RN soltou nota informando que os invasores foram incluídos no programa habitacional “Pró Moradia”, executado pelo Governo do Estado, o qual prevê a construção de 90 casas em um terreno doado pelo Município de Natal, enquanto as famílias ocupam temporariamente o espaço custeado pela Prefeitura. Informa a nota, ainda, que os invasores se recusaram a receber aluguel social, preferindo a opção pela moradia no galpão da Ribeira, o que confirma a desnecessidade de ocupação do imóvel da Poti.

Por fim, o agravo expõe que os atos dos invasores desafiam a ordem legal e os esforços do Governo para prover habitação adequada. No que deixa muito claro que os invasores não são pessoas sem moradia, mas sim verdadeiros esbulhadores que devem ter o tratamento jurídico previsto no Código Civil e Código de Processo Civil, sendo a posse deles injusta e de má-fé.

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Dois vaqueiros morrem na mesma vaquejada no interior do RN; um deles foi assassinado a tiros, o outro infartou

Um homem, identificado como Vitor Costa, morreu em uma vaquejada em Santo Antônio, interior do Rio Grande do Norte, neste domingo 28. Vitor, estereiro do evento (batedor de esteira), foi morto a tiros enquanto se afastava do barulho para atender um telefonema.

De acordo com informações do Blog de Jair Sampaio, Vitor não tinha inimigos e nem havia histórico de ameaças contra ele, o que leva a crer que o crime possa ter ceifado a vida de um inocente.

Um amigo da vítima disse à polícia que Vitor Costa foi visto no parque com um homem que tem a mesma estatura e aparência física de um jovem que responde por crime de homicídio. Com essa informação acredita-se que seria esta pessoa o verdadeiro alvo dos tiros.

Já Marquinhos de Várzea, vaqueiro profissional, faleceu após sofrer um infarto na mesma vaquejada.

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Maternidade Escola Januário Cicco é a 6ª instituição federal mais elogiada do Brasil

Em 2023, a Ouvidoria da Maternidade Escola Januário Cicco, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (MEJC-UFRN/Ebserh) recebeu 680 elogios, um aumento de 17% em relação ao ano anterior, que teve 581 registros positivos. O número coloca a MEJC em sexto lugar no ranking de instituições elogiadas do Poder Executivo, realizado pela plataforma Fala.Br, da Controladoria-Geral da União (CGU).

A MEJC, vinculada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), também ficou entre as dez unidades da Rede Ebserh que registraram mais elogios do que reclamações. Em 2023, foram recebidas 1.304 manifestações de pacientes, acompanhantes, estudantes, alunos, residentes e profissionais de diferentes vínculos que atuam na maternidade. Desse total, foram registradas 386 reclamações e 29 denúncias, que representam cerca de 32% das manifestações, contra os 680 elogios, 52% do total.

Na maioria dos casos, os elogios estão relacionados à gratidão pela equipe que realizou determinado atendimento e ao reconhecimento entre colegas de trabalho. Todos os elogios recebidos são repassados para as chefias das áreas correspondentes, que compartilham a informação com a equipe e profissionais envolvidos. “É muito gratificante que a nossa Ouvidoria seja um canal para registro da satisfação dos nossos usuários em nosso serviço. Esses elogios são fundamentais para que os profissionais se sintam valorizados e reconhecidos, além de estimular os trabalhadores a manterem esse comportamento. Estar nesse ranking também reforça a importância social da nossa maternidade na cidade e no estado”, afirma a ouvidora da MEJC, Caroline Ferreira.

Nesse contexto, o reconhecimento em forma elogio pode ser alcançado pela busca diária por qualidade no atendimento. “Estamos sempre procurando melhorar a qualidade de nosso atendimento, tanto de forma profissional como humanizada aqui na Maternidade Escola Januário Cicco. Entendemos que esse ranking reflete o esforço diário, individual e coletivo dos colaboradores ao longo do ano. Portanto, esse reconhecimento reforça a nossa atenção e a motivação em cuidar dos usuários e dos acompanhantes que buscam a assistência de nossa Maternidade”, reflete a Superintendente substituta da MEJC, Sonia Maria de Medeiros Barreto.

Sobre a Ebserh

A MEJC faz parte da Rede Ebserh desde 2015. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 41 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.

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