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Jon Jones dá show, e Charles do Bronx vence duelo emocionante no UFC, sob olhares de Trump

O UFC 309 foi especial. Realizado neste sábado, o evento teve como a luta principal Jon Jones defendendo seu título dos peso pesados (120,2 kg) contra o compatriota Stipe Miocic. No co-main-event da noite, o brasileiro Charles do ‘Bronx’ Oliveira passou por fortes emoções, mas conseguiu derrotar o americano Michael Chandler.

Nas arquibancadas, o recém-eleito presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acompanhou tudo e chegou a ser ovacionado pelos torcedores presentes no Madison Square Garden, em Nova York. Ele esteve acompanhado do empresário Elon Musk e do cantor Kid Rock. Trump, que chega à segunda vez para comandar a Casa Branca, também fez questão de cumprimentar o apresentador Joe Rogan, que é uma das suas principais figuras de apoio. Ele ainda contou com incentivo considerável de Dana White nas suas três campanhas para a presidência.

Mas o show mesmo foi dentro do octógono. E o público foi à arena para assistir Jon Jones. O lendário e polêmico lutador de MMA é tido como um dos maiores de todos os tempos por boa parte dos amantes do esporte, e sua performance foi digna de tal consideração. Jones não tomou conhecimento de Stipe Miocic e nocauteou o rival com um chute no corpo.

O campeão dos peso pesados dominou o duelo a todo momento. E é justo dizer que ele castigou Miocic durante os dois primeiros rounds. O golpe derradeiro aconteceu aos 4m29s da 3ª etapa, quando o experiente árbitro Herb Dean teve de parar o duelo. A decisão reacendeu a confiança de Jones e levou as arquibancadas ao delírio.

Na entrevista pós-duelo, o campeão tranquilizou os fãs que estavam preocupados com relação ao fim de sua carreira. "Eu decidi que talvez eu não vá me aposentar", disse Jones, que ainda citou que está em negociações com Dana White. No entanto, para Miocic, a derrota significou a linha de chegada. O lutador de 42 anunciou que esta foi sua última vez nos octógonos. Miocic deteve o cinturão da categoria por duas vezes durante sua carreira.

DO BRONX LEVA SUSTO, MAS VENCE

Na segunda luta mais aguardada da noite, o brasileiro Charles do Bronx derrotou o americano Michael Chandler em uma revanche extremamente aguardada. O final, inclusive, foi bastante celebrado entre os oponentes, com o brasileiro nas costas do rival e ambos sorrindo.

Do Bronx foi para o duelo decidido a vencer. E provou isso ao longo de quatro rounds bem intensos, com domínio massivo. Mas, na última e derradeira etapa, Chandler ganhou confiança e aplicou uma sequência de golpes que quase determinou o resultado final. O brasileiro conseguiu se esquivar bem e chegou às costas do adversário na tentativa de finalizar a luta nos instantes finais.

Restando apenas 10 segundos para o fim, Charles do Bronx executou uma queda que foi ovacionada pelo público, mas o tempo acabou se esgotando, mesmo com Chandler batendo a mão no braço do brasileiro.

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Bela Karolyi, treinador que revelou Nadia Comaneci, morre aos 82 anos nos EUA

O famoso e controverso treinador de ginástica artística Bela Karolyi, que guiou Nadia Comaneci até o primeiro 10 perfeito do esporte, morreu na sexta-feira, aos 82 anos, segundo nota divulgada pela Federação de Ginástica dos Estados Unidos. A causa da morte não foi informada.

O húngaro de origem romena treinou Nadia para conquistar o ouro na Olimpíada de Montreal-1976 e nos Jogos Olímpicos de Moscou-1980. Após esse período, desertou com sua esposa, Marta, também treinadora, para os Estados Unidos em 1981, onde treinou a americana Mary Lou Retton até o ouro nos Jogos de Los Angeles-1984.

"Um grande impacto e influência na minha vida. Descanse em paz, Bela Karolyi", escreveu Comaneci em sua conta no Instagram, junto com uma foto em preto e branco deles juntos na juventude.

"Há quase 50 anos, ele me guiou para a histórica conquista do primeiro 10 perfeito na Olimpíadas... e isso mudou minha vida para sempre", disse Nadia ao USA Today sobre Karolyi.

Conhecido por seu treinamento rigoroso, Karolyi foi um treinador controverso que, com sua esposa, treinou a equipe dos Estados Unidos e dirigiu um centro de treinamento no Texas. O casal Karolyi foi uma peça fundamental na transformação das equipes de ginástica dos Estados Unidos, tornando-as poderosas e capazes de dominar os grandes eventos deste esporte.

O centro de treinamento do casal foi palco da preparação da equipe nacional feminina dos Estados Unidos em 2001, com Marta Karolyi como coordenadora da equipe nacional feminina. A Federação dos EUA deixou de usar o local em 2018 após o escândalo de abuso envolvendo o ex-médico da equipe Larry Nassar.

Dominique Moceanu, que conquistou o ouro olímpico em Atlanta-1996 como parte do Team USA treinado por Karolyi, disse que havia duas faces do treinador. "Bela Karolyi foi um homem cuja influência na minha vida e no esporte da ginástica de elite é indiscutivelmente significativa. Era um indivíduo complexo, que encarnava uma mistura de forças e defeitos que deixaram um impacto duradouro em quem o rodeava", escreveu no X.

"Suas palavras duras e sua atitude crítica muitas vezes pesaram sobre mim. Embora nossa relação tenha sido marcada por dificuldades, alguns desses momentos de adversidade me ajudaram a forjar e definir meu próprio caminho. "Enquanto nos despedimos de Bela, escolho enviar pensamentos amorosos para sua família e entes queridos (...) Que descanse em paz", completou Dominique Moceanu.

Bela Karolyi foi incluído no Hall da Fama da Ginástica Internacional em 1997 e, com Marta, como parte da dupla de treinadores em 2000.

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De saída do Flamengo, Gabigol repete Cristiano Ronaldo e lança canal no YouTube

Na contramão de boa parte dos ídolos brasileiros em atividade, o atacante Gabigol tem uma série de produtos inspirados em sua marca e que miram diferentes tipos de público, em especial, o infantil. Apesar das polêmicas, o jogador de 28 anos investe em sua imagem. E, para tanto, começou a apostar nos vídeos. Na semana passada, ele lançou seu canal no YouTube, repetindo outros ídolos do futebol, como Cristiano Ronaldo. Em comunicado nas redes sociais, ele anunciou aos fãs a novidade e fez a publicação do primeiro um vídeo, aparecendo uma imagem dele cercado dos títulos conquistados no Flamengo, com a música "Me dê motivo", do cantor Tim Maia - era um recado indireto à diretoria do clube carioca sobre sua saída. Foram mais de 220 mil views em menos de 24 horas. Na última temporada, Gabigol promoveu o lançamento do livro "Minha História com o Gabigolzinho". Na obra, o personagem Gabigolzinho e os seus novos amigos, os tripulantes de uma nave, apresentam a biografia do jogador e apresentam atividades de escrever, colorir e interagir, de forma lúdica, com a trajetória do ídolo rubro-negro. Não é a primeira vez que o jogador realiza ação deste tipo. Em 2023, ele divulgou o lançamento de um kit exclusivo para comemorar uma marca histórica: ao fazer o gol no empate de 1 a 1 com o Racing, chegou aos 30 gols na Copa Libertadores e se tornou, de forma isolada, o maior artilheiro brasileiro na história da competição. No mês passado, ele já havia anunciado o lançamento de novos produtos exclusivos com sua marca, como modelos com a marca Gabigolzinho e Lil Gabi, e a reformulação de sua loja oficial virtual, a Gabigol Store. Para especialistas em marketing esportivo, apesar das polêmicas que também acompanham sua carreira, Gabigol tem uma força gigantesca no campo do marketing. "Nossos ídolos possuem uma força de exposição gigantesca e precisam estar muito atentos em tudo, não somente de sua saúde e técnica para dentro das quatro linhas, mas também nos momentos extracampo", afirma Renê Salviano, CEO da Heatmap, empresa especializada em marketing esportivo. "Ao longo da carreira, é muito importante se cercar de um time de profissionais que saiba cuidar de todos os pontos de contato com os fãs, os atletas e sua família precisam ter conhecimento do impacto de cada fala, de cada ação. No caso do Gabigol, tive oportunidade de conhecer o staff e fiquei impressionado com o profissionalismo das pessoas que dão suporte na sua carreira." Para Ivan Martinho, professor de marketing esportivo da ESPM, o jogador soube criar uma audiência independente, ligada ao futebol, mas sem relação direta com os clubes que defende. "As redes sociais possibilitaram que ídolos pudessem construir uma audiência própria e que não mais dependa exclusivamente do clube que jogam ou da entidade que representam. O passo de Gabigol na direção de monetizar essa base de fãs de maneira independente com produtos próprio se assemelha ao que já vimos em alguns ídolos dos esportes americanos." O projeto do canal do YouTube foi produzido pela família do atleta, em parceria com a 4ComM, empresa que gerencia a carreira do jogador, e também a SoÍdolos Oficial. "Pessoas preferem se relacionar com outras pessoas. O Gabigol entendeu essa dinâmica e está bem à frente do mercado brasileiro quando o tema é construção de marca e imagem do mercado de jogadores, exatamente por ações como essa. A tendência é que outros players, assim como no mercado europeu e americano, tenham essas iniciativas", diz Bruno Brum, CMO da agência End to End, de marketing esportivo. Link original da notícia: https://www.noticiasaominuto.com.br/esporte/2227355/de-saida-do-flamengo-gabigol-repete-cristiano-ronaldo-e-lanca-canal-no-youtube?utm_source=rss-esporte&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed

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ESG também é a praia do Carnatal

Danielle Mafra, Head ESG (Governança Ambiental, Social e Corporativa) do evento, irá compilar tudo dentro de uma política de governança, transparência e inclusão. Foto: Isabel Jales

De 6 a 8 de dezembro de 2024, o Carnatal, a maior micareta do planeta, promete ser mais do que um evento de celebração e alegria. Neste ano, o festival reforça seu compromisso com práticas de ESG (Environmental, Social, and Governance), tornando-se um modelo de responsabilidade social e ambiental para eventos no Brasil e no mundo. Segundo Felinto Filho, diretor da Clap Entretenimento, produtora do Carnatal, as ações já eram efetivas em edições anteriores, mas ganharão relevância com a chegada de Danielle Mafra como a Head ESG (Governança Ambiental, Social e Corporativa), que irá compilar tudo dentro de uma política de governança, transparência e inclusão.

“Todas as lonas utilizadas nesta edição serão reutilizadas na confecção de bolsas. Este ano temos o Carnatal para todos, no Largo dos Reis, um novo programa de ingressos sociais, oferecendo entradas gratuitas, a volta da pipoca. Já estamos desenvolvendo um plano de formação profissional para jovens produtores culturais e profissionais de áreas correlatas, realizando uma imersão completa no mundo vibrante do nosso produto. A gestão de resíduos com a máxima eliminação de plásticos descartáveis e o foco na coleta seletiva são algumas das ações de destaque”, detalha Danielle Mafra.

Em 2023, por exemplo, a edição do evento recolheu perto de 12 toneladas de resíduos, especificamente 11.950 quilos de resíduos, segundo a Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis e Desenvolvimento Sustentável do Rio Grande do Norte, Coocamar/RN. Quanto à mobilidade sustentável, buscando reduzir as emissões de carbono, o Carnatal incentivará o uso de transporte coletivo.

Parcerias com serviços como Uber, táxi, 99, Ladydriver irão possibilitar menor impacto na mobilidade, gerar maior receita aos motoristas e proporcionar mais segurança aos participantes. Parcerias com ABIH, Seturn, STTU, Lady Driver e Uber possibilitarão aos participantes maior segurança e menor poluição por deslocamento de veículos.

Ações
O Carnatal 2024 demonstrará sua postura de governança publicando relatórios de sustentabilidade, detalhando os esforços e impactos ambientais e sociais do evento. Essa transparência será crucial para reforçar o compromisso coletivo do Carnatal e de todos os foliões que serão parceiros na maioria das ações potencializando o negócio, o destino Natal, e beneficiando todos os patrocinadores e parceiros. Além disso, todas as ações visam fortalecer o compromisso social, pois o festival irá colaborar com ONGs locais para promover causas sociais e ambientais, utilizando o evento como uma poderosa plataforma de conscientização.

De acordo com Danielle Mafra, Head ESG do Carnatal, o evento é uma grande plataforma de comunicação e tendências, além de ser um importante veículo para causas. “Por isso, vamos nos empenhar para fazer a diferença. A cultura ESG estará presente nas ações individuais do time e em toda a organização, buscando incluir também os clientes, patrocinadores e fornecedores nesse movimento”, disse ela.

Danielle Mafra explica ainda que pilares foram estabelecidos: Cultura ESG, sustentabilidade ambiental e pessoas, com estratégias bem definidas; como governança propulsora; transparência e inspiração; exigente plano de gerenciamento de resíduos, energia e mobilidade sustentável; festa inclusiva e acessível; engajamento comunitário; legado e desenvolvimento profissional.

Acessibilidade total é uma prioridade
A acessibilidade total é uma prioridade no evento. Visando inclusão e acessibilidade, todos os setores de camarotes, arquibancadas e trios são adaptados para receber pessoas com deficiência, garantindo que todos possam aproveitar o evento de forma plena.
Com um forte enfoque na responsabilidade social e engajamento comunitário, o Carnatal continua a sua tradição de apoio às comunidades locais. Em 2023, o festival arrecadou 30 toneladas de alimentos para 20 instituições da Grande Natal, atingindo diretamente mais de 12 mil pessoas. Itens foram distribuídos pela instituição filantrópica Armazém da Caridade, colaborando diretamente para o combate à insegurança alimentar de pessoas nas quatro zonas da cidade. Em 2024, o evento lança um novo programa de ingressos sociais, oferecendo entradas gratuitas ou com desconto para moradores de Natal, fortalecendo ainda mais o laço com a comunidade.
“Com essas práticas, o Carnatal não apenas se consolida como o maior festival de micareta do mundo, mas também como um exemplo de evento responsável e inovador. O compromisso com práticas ESG em 2024 promete transformar o Carnatal em uma referência de sustentabilidade e inclusão, elevando o patamar de como grandes eventos devem ser organizados”, diz Felinto Filho, diretor da Clap Entretenimento, produtora do Carnatal, destacando práticas de ESG do evento similares às adotadas em parques, festivais e eventos esportivos como Disney, Olimpíadas, Tomorrowland, Lollapalooza e Rock in Rio.

Sustentabilidade
O Carnatal 2024 está dando um passo significativo na gestão de resíduos. Com estações de reciclagem espalhadas por toda a área do evento e campanhas de conscientização direcionadas aos foliões, o festival busca reduzir ao máximo seu impacto ambiental. A eliminação de plásticos descartáveis é outra ação de destaque, substituindo esses itens por copos reutilizáveis ou biodegradáveis.

“O Carnatal celebra a diversidade em sua programação, trazendo artistas de diferentes gêneros e culturas. Essa iniciativa reflete o compromisso do festival em promover a inclusão e a representatividade em grande escala, promovendo diversidade e representatividade”, explica André Dantas, diretor da Clap Entretenimento e responsável pela escalação das atrações do Carnatal nesta 33ª edição.

Segundo ele, foi realizada uma pesquisa entre foliões, análise dos ritmos e nomes que o público-alvo da festa tem consumido. “Deixamos a essência do axé e dos grandes nomes do cenário nacional e mundial como Anitta, atração confirmada do sábado (7/12), e implementamos novos ritmos como o Trap, e um dos grandes nomes é o Matuê que chega para ser uma das atrações do camarote no domingo (8/12)”, detalhou André Dantas.

O Carnatal 2024 acontece de 6 a 8 de dezembro, numa produção da Clap Entretenimento, Vybbe e RB Entretenimento, com o patrocínio de grandes marcas, entre elas: Beats, PicPay, Alares, Brahma, Guaraná, Natal Shopping e Nota Potiguar.


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Estado propõe consórcio para diminuir superlotação do Walfredo

Em meio à crise de superlotação que afeta o Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG), a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) apresentou à Justiça um plano de contingência para reorganizar o fluxo de atendimento. A proposta inclui o fim do atendimento ortopédico de baixa complexidade e o redirecionamento de pacientes para uma estrutura descentralizada chamada “barreira ortopédica”. A medida visa desafogar os corredores lotados do maior hospital do Estado e depende da parceria com cidades estratégicas para absorver os pacientes, por meio de um “consórcio interfederativo”.

O plano, detalhado pela Sesap, foi enviado à 2ª Vara da Fazenda Pública de Natal e argumenta que, para enfrentar a superlotação crônica, é essencial criar alternativas de atendimento para os casos de menor complexidade ortopédica, especialmente aqueles decorrentes de acidentes de moto. A TRIBUNA DO NORTE mostrou que nos últimos quatro meses, a unidade tem batido recordes de atendimentos envolvendo motociclistas. Em setembro, 899 pessoas deram entrada no hospital, vítimas de quedas de moto.

Os dados são enfatizados no documento encaminhado à Justiça. Aproximadamente 70% dos casos que chegam à unidade são de baixa e média complexidade, o que, de acordo com a Sesap, gera uma sobrecarga que impede o hospital de focar nas emergências de alta complexidade. “Este plano tem como objetivo fazer o ‘esvaziamento’, o mais rápido possível, dos corredores e anexos do HMWG de forma a trazer um grau de normalidade à assistência hospitalar e controle na regulação da porta”, diz um trecho do documento.

Como solução para essa sobrecarga, a Sesap propôs a criação de uma “barreira ortopédica”, uma estrutura regionalizada que absorveria os atendimentos de menor complexidade ortopédica. A proposta indica que a barreira ortopédica funcionaria 24 horas por dia, sete dias por semana. A barreira atenderia uma população estimada de até 1,5 milhão de habitantes e seria voltada para casos ortopédicos sem risco iminente, que atualmente demandam recursos que o Walfredo poderia dedicar a traumas graves.

De acordo com a pasta, a estrutura teria Sala de Pequenos Procedimentos, com maca, foco de luz, monitor cardíaco e desfibrilador; Sala de Gesso, com equipamentos para imobilização, medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios, além de materiais para preparar o gesso; e Centro Cirúrgico Simples, capacitado para fazer cirurgias em fraturas de baixa complexidade, como fraturas fechadas ou traumas decorrentes de quedas sem impacto craniano.

“A partir do envio deste documento [6 de novembro] para os órgãos de controle e aos Municípios, Cosems e Femurn, haverá um prazo de 10 dias para agendar a reunião para que os municípios possam se preparar para dar a resposta assistencial devida aos seus munícipes. Por 30 dias após a reunião a Sesap a partir das áreas técnicas realizará uma reunião onde convocará os municípios, Femurn, Cosems, e representações dos conselhos de saúde municipais e estadual para discutir a criação de um serviço de ortopedia de urgência para atender a baixa complexidade, denominado barreira ortopédica”, destaca o plano de contingência.

Articulação
O plano de contingência da Sesap sugere que essa barreira ortopédica seja gerida em parceria com os municípios, por meio de um Consórcio Interfederativo em Saúde, para que as cidades da região compartilhem a responsabilidade financeira e operacional. A Secretaria propôs que a Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn) e o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do RN (Cosems-RN) desempenhem papéis fundamentais na implementação da barreira.

Para Luciano Santos, presidente da Femurn, a proposta é recebida com cautela, principalmente por conta dos desafios financeiros que os municípios já enfrentam. Ele lembra que os repasses do Estado para políticas de saúde, como a farmácia básica, são inconstantes, e teme que os municípios sejam pressionados financeiramente. “Adotar mais uma responsabilidade, sem os recursos correspondentes, asfixiaria as finanças municipais, prejudicando ainda mais a população que depende dos serviços básicos de saúde nos municípios”, afirmou Santos.

E complementa: “Reforço que é necessário um compromisso real do Estado em manter os repasses acordados e em planejar essa proposta de forma sustentável, com uma lei estadual, com uma fonte direcionada. Como representante dos municípios, estou recebendo essa notícia agora, mas sempre aberto ao diálogo e à cooperação. Precisamos que o Estado assegure uma fonte de receita adequada para que possamos atender nossas comunidades de maneira digna e responsável”.

Neste modelo, o Estado ressalta que essa modalidade de complexidade teria um custo médio aproximado de R$ 900 mil por mês. “Cada município das regiões citadas [1ª, 3ª, 5ª e 7ª regiões de Saúde] irá arcar com um valor, inicialmente com base na população per capita de cada município, além do incentivo do Estado (40%), no modelo de termo de acordo, enquanto não se oficializa o consórcio. Após um ano do acordo será possível reavaliar os valores e ao invés de ser per capita, será por casos para atendimentos enviados (passará a ser de acordo com a demanda de cada município)”.

Já Maria Eliza Garcia, presidente do Cosems-RN, levantou questionamentos sobre a viabilidade da proposta e sugeriu uma melhor organização na rede estadual. Ela enfatizou que o Cosems ainda não foi formalmente convidado a discutir a proposta e defendeu o fortalecimento dos hospitais regionais. “O Walfredo vive sempre agonizando, com corredores lotados, porque, de fato, a gente não tem uma reorganização no próprio serviço estadual”, destacou. “Temos na região metropolitana o Hospital Deoclécio Marques que poderia estar fazendo isso, para não vir para dentro do Walfredo”.

Outras ações
Além do encerramento dos atendimentos ortopédicos de baixa complexidade, a Sesap se compromete, no plano de contingência, a entregar a reforma do 2º Andar do Walfredo, que inclui a criação de uma enfermaria com 38 leitos clínicos e 1 leito de estabilização, até o dia 30 de novembro. Ao todo, a nova enfermaria contará com 75 profissionais, entre enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais.

A secretaria cita ainda o fortalecimento da linha de cuidado do Acidente Vascular Cerebral (AVC). A proposta inclui o aumento da resposta aos casos de AVC, que representam uma linha de cuidado prioritária devido à alta incidência e à gravidade. Será implementado um plano de provimento para suprir a demanda específica de profissionais de saúde na Unidade de AVC, de forma gradual, a partir de janeiro de 2025.

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3 em cada 10 homens nunca fizeram nem pretendem fazer exame de toque retal, diz pesquisa

Três em cada dez homens nunca fizeram nem pretendem fazer o exame de toque retal, mostra um estudo do hospital A.A.Camargo Cancer Center feito em parceria com a Nexus. A mesma pesquisa aponta ainda que 44% dos entrevistados não têm conhecimento sobre prevenção ao câncer de próstata. Hoje, dia 17 de novembro é o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata, que dá origem à campanha Novembro Azul.

Segundo a SBU (Sociedade Brasileira de Urologia), no último ano a doença matou, em média, 47 homens por dia no Brasil. O exame de toque é uma das formas de descobrir se o paciente tem ou não o câncer de próstata.

Professor titular da USP (Universidade de São Paulo) e vice-presidente da SBU, Rodolfo Reis diz que o teste faz parte do protocolo de exame físico para rastreio da doença. “Além de ser mais acessível, é por onde muitas vezes detectamos a presença de nódulos”, afirma o especialista.

Outro teste usado para rastreio da doença é o PSA, um exame de sangue. De acordo com médicos, os dois devem ser realizados conjuntamente, como complementares.

Líder do Centro de Referência em Tumores Urológicos do A.C.Camargo, Stênio Zequi diz que o protocolo de testes precisa ser individualizado e, embora o exame de toque já tenha sido mais popular, ainda é importante porque é mais barato e acessível.

“É um exame indolor que avalia o tamanho da glândula, dimensões e limites. Durante o processo, o médico vê se encontra alguma irregularidade ou alguma área endurecida que possa sugerir um câncer”, explica Zequi.

Hoje, o acompanhamento para rastreio do câncer de próstata é indicado para homens com mais de 50 anos. Se o indivíduo tem algum histórico da doença na família, deve começar um pouco mais cedo, aos 45 anos.

Dentre os entrevistados mais jovens, com idades entre 16 e 24 anos, 49% disseram que nunca fizeram nem pretendem fazer o exame de toque retal. De acordo com Reis, a explicação para isso pode estar relacionada à distância que esse público têm do problema.

“Os homens de 18 a 30 anos raramente vão procurar um urologista porque a doença para essa faixa etária ainda é distante”, diz o médico.

A pesquisa apontou também que 60% dos entrevistados entendem que o exame de toque é necessário independentemente de sintomas para câncer de próstata, e 64% dizem que o médico deve ser consultado mesmo que o paciente não apresente sinais da doença.

O levantamento mostrou ainda que mais da metade dos homens entrevistados (53%) diz acreditar que o câncer de próstata é uma doença típica de homens mais velhos. E de fato é, segundo Zequi.

“A grande maioria dos pacientes com câncer de próstata tem mesmo mais de 50 anos”, afirma Zequi, fazendo a ressalva de que já atendeu pacientes mais novos com a doença.

Dos entrevistados para a pesquisa, 44% disseram não ter conhecimento sobre quais são os métodos de prevenção da doença. O vice-presidente da SBU explica que não existem exames preventivos para esse tipo de câncer, mas afirma que o diagnóstico precoce é essencial para um tratamento mais efetivo.

O câncer de próstata, de acordo com o especialista, está relacionado a fatores genéticos, e isso explica por que aqueles com casos da doença na família devem começar o rastreio antes. Reis, da SBU, acrescenta que até mesmo quem tem parentes mulheres com histórico de câncer de mama devem procurar auxílio médico antes dos 50.

Os entrevistados também foram questionados sobre mitos e verdades em relação ao câncer de próstata, e 68% disseram acreditar que homens que tiveram ou têm problemas no órgão tem mais risco de desenvolver disfunção erétil.

O levantamento ouviu 966 homens com idade a partir de 16 anos em todos os estados brasileiros. A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais, e o intervalo de confiança é de 95%. As entrevistas foram realizadas entre os dias 18 e 24 de setembro deste ano.

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Mike Tyson revela problema de saúde após derrota para Jake Paul: 'Quase morri'

Apesar de ter sido derrotado pelo Jake Paul, 31 anos mais novo, na madrugada deste sábado, Mike Tyson diz se sentir campeão. A lenda do boxe revelou em suas redes sociais que passou por um grande ameaça a sua saúde e precisou lutar pela própria vida. O lutador disse ser um vencedor por ter conseguido superar os desafios e conseguir voltar a competir, como fez em Arlington, nos Estados Unidos.

Mike Tyson voltou ao ringue aos 58 anos, diante de 81 mil pessoas, enfrentando Jake Paul, youtuber e jovem pugilista de 31 anos mais novo que o seis vezes campeão mundial. O combate durou oito rounds, e Jake Paul saiu vencedor por pontos, segundo os jurados: 80-72, 79-73 e 79-73.

O lutador revelou em sua conta no X detalhes sobre a sua situação de saúde antes da luta. "Quase morri em junho. Recebi oito transfusões de sangue. Perdi metade do meu sangue e 11,3kg no hospital e tive que lutar para ficar saudável a fim de lutar. Então, eu venci."

Na mesma postagem, Tyson afirmou se sentir orgulhoso de ver o seus filhos presenciarem o ex-lutador superar as questões de saúde e subir no ringue novamente. "Meus filhos me vendo ficar cara a cara e completar oito rounds com um lutador talentoso, com a metade da minha idade, em um estádio lotado, é uma experiência que nenhum homem tem o direito de pedir."

Jake Paul, o vencedor do combate, soma 11 vitórias e uma derrota nos ringues.

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