Pix já é a forma de pagamento mais usada no Brasil

Imagem da notícia

O Pix, serviço de pagamento instantâneo do Banco Central (BC), já é a forma de pagamento mais utilizada pelos brasileiros. Após quatro anos do seu lançamento, a modalidade superou as transações com dinheiro em espécie, segundo dados da pesquisa O Brasileiro e sua Relação com o Dinheiro, divulgada nesta quarta-feira (4) pelo BC.

A ferramenta é usada por 76,4% da população, além de ser aquela utilizada com maior frequência para 46% dos entrevistados. Na última edição da pesquisa, em 2021, o Pix havia entrado em operação havia poucos meses e, na época, já era usado por 46% da população. No recorte sobre frequência, entretanto, seu percentual era de apenas 17%.

Em segundo lugar, no atual levantamento, aparece o cartão de débito, utilizado por 69,1% da população, sendo o meio pagamento mais frequente para 17,4% dos entrevistados.

Já o dinheiro em espécie (cédulas e moedas) aparece em terceiro lugar na pesquisa deste ano, usado por 68,9% da população, sendo o meio mais frequente para 22%. No levantamento de 2021, o dinheiro era utilizado por 83,6% da população, sendo o mais frequente para 42% dos entrevistados.

Na sequência da atual pesquisa aparece o cartão de crédito, utilizado por 51,6% da população, o mais frequente para 11,5%. Por outro lado, o cartão de crédito é a forma de pagamento usada com maior frequência nos estabelecimentos comerciais, 42% do total, contra 25,7% de uso de Pix.

A pesquisa ouviu 2 mil pessoas entre os dias 28 de maio e 1º de julho, sendo que mil compõem o público específico de caixas de estabelecimentos comerciais, em todas as capitais e em amostras de cidades com mais de 100 mil habitantes. O nível de confiança é de 95%, e a margem de erro é de 3,1%.

Segundo o BC, o objetivo da pesquisa é o “aprimoramento contínuo da gestão do meio circulante brasileiro e das ações de divulgação sobre características das cédulas e moedas do Real”.  “Mesmo com o PIX e toda a evolução tecnológica, o dinheiro em espécie ainda se faz bastante presente na vida dos brasileiros”, destaca a autarquia. A pesquisa também traz dados sobre a conservação de cédulas, o uso de moedas e reconhecimento de itens de segurança.

De acordo com o estudo, o uso de cédulas e moedas é mais intenso entre aqueles com menor renda: 75% das pessoas que recebem até dois salários mínimos e 69% entre os que ganham entre dois e cinco salários mínimos. Quando a renda aumenta um pouco, o uso do dinheiro em espécie se torna menos frequente: 59,4% daqueles que ganham entre cinco e dez salários mínimos e 58,3% das pessoas que recebem mais de dez salários utilizam notas e moedas de Real.

O uso do dinheiro físico também é ligeiramente maior entre os idosos. De acordo com o levantamento, 72,7% das pessoas que têm 60 anos ou mais utilizam o meio; esse percentual cai para 68,6% entre aqueles com idade entre 16 e 24 anos.

Fonte: Clique Aqui

Publicidade

Brasil atinge o menor nível de pobreza e pobreza extrema em 12 anos

De 2022 a 2023, o número brasileiros abaixo da linha de pobreza, segundo o critério de rendimento domiciliar per capita adotado pelo Banco Mundial, ou seja, pessoas que recebem 6,85 dólares (6,5 euros) por dia e 665 dólares (632 euros) por mês, caiu de 31,6% para 27,4%, passando de 67,7 milhões para 59 milhões de pessoas, a menor proporção desde 2012, início da série histórica do IBGE.

No mesmo período, a proporção da população brasileira em situação de extrema pobreza, ou seja, que vive com 2,15 dólares (2 euros) por dia e 209 dólares (198,6 euros) por mês recuou de 5,9% para 4,4%, passando de 12,6 milhões para 9,5 milhões de pessoas, menor percentual desde 2012.

Os dados do IBGE mostraram que caso não existissem os programas sociais implementados no país, a proporção de pessoas em situação de extrema pobreza em 2023 teria subido de 4,4% para 11,2%. Já a proporção da população na pobreza teria subido de 27,4% para 32,4%.

O órgão responsável pelas estatísticas do Governo brasileiro também apontou que a proporção de domicílios beneficiados por programas sociais no país no ano passado subiu de 25,8% para 27,9%.

O ponto mais alto da série histórica foi registrado em 2020, quando beneficiários dos programas sociais chegaram a 36,8% dos domicílios brasileiros devido às transferências de rendimento realizadas pelo Governo para diminuir os efeitos económicos da pandemia de covid-19.

Além disso, o total das pessoas trabalhando no Brasil em 2023 chegou ao seu maior contingente desde 2012, totalizando 100,7 milhões de pessoas, um aumento de 3,7 milhões de pessoas (ou mais 3,8%) face a 2022.

Embora a pobreza e a extrema pobreza tenham recuado, o IBGE constatou que no ano passado o Coeficiente de Gini (0,518) manteve o nível de 2022, dado que indica que não houve redução na desigualdade de rendimento no Brasil.

Fonte: Clique Aqui

Publicidade

Mercado tem piora na visão sobre governo Lula, e reprovação vai a 90%

A pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (4) sobre o que pensa o mercado financeiro mostra uma piora na avaliação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva entre gestores, economistas, analistas e operadores (traders) de fundos de investimento.

A reprovação do presidente subiu de 64% para 90% desde o levantamento anterior, feito em março. Voltou assim à marca do início do mandato, quando nove a cada dez profissionais de fundos de investimento também tinham uma avaliação negativa do governo.

A pesquisa, a segunda deste ano, foi realizada nos últimos cinco dias – entre 29 de novembro e 3 de dezembro -, capturando, portanto, a reação negativa do mercado financeiro ao pacote de ajuste fiscal anunciado na quarta-feira da semana passada. Foram feitas 105 entrevistas junto a fundos de investimento com sede em São Paulo e Rio de Janeiro.

A avaliação regular do governo Lula caiu, em relação à pesquisa de março, de 30% para 7%, ao passo que a
R$39,55

A pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (4) sobre o que pensa o mercado financeiro mostra uma piora na avaliação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva entre gestores, economistas, analistas e operadores (traders) de fundos de investimento.

A reprovação do presidente subiu de 64% para 90% desde o levantamento anterior, feito em março. Voltou assim à marca do início do mandato, quando nove a cada dez profissionais de fundos de investimento também tinham uma avaliação negativa do governo.

A pesquisa, a segunda deste ano, foi realizada nos últimos cinco dias – entre 29 de novembro e 3 de dezembro -, capturando, portanto, a reação negativa do mercado financeiro ao pacote de ajuste fiscal anunciado na quarta-feira da semana passada. Foram feitas 105 entrevistas junto a fundos de investimento com sede em São Paulo e Rio de Janeiro.

A avaliação regular do governo Lula caiu, em relação à pesquisa de março, de 30% para 7%, ao passo que a aprovação (avaliação positiva) cedeu de 6% para 3%.

Mercado avalia que Haddad perdeu força desde o início do mandato, aponta pesquisa
Conforme a Genial/Quaest, mais de um terço do mercado (37%) entende que o arcabouço fiscal se sustenta apenas até o ano que vem

Congresso
Também houve uma piora na avaliação do mercado sobre o desempenho, até aqui, do Congresso, cuja reprovação subiu para 41%, frente aos 17% de novembro do ano passado, quando a questão havia entrado na pesquisa pela última vez.

Há uma expectativa, manifestada por 65% dos entrevistados, de que Davi Alcolumbre (União-AP), se eleito presidente do Senado, fará maior oposição ao governo do que o chefe atual da casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Já na Câmara a situação se inverte, e 63% entendem que Hugo Motta (Republicanos-PB), mais cotado para presidir a casa, será mais próximo ao governo do que Arthur Lira (PP-AL).

Sobre as eleições de 2026, sete a cada dez profissionais de fundos (70%) acreditam que Lula tentará a reeleição, mas a maioria (66%) não vê o atual chefe do Executivo como favorito.

Com Jair Bolsonaro inelegível – mais da metade (55%) aposta na prisão do ex-presidente -, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), deveria ser o candidato da direita na corrida pelo Palácio do Planalto daqui a dois anos, conforme avaliam 78%. Já caso Lula não seja candidato, 82% acreditam que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deverá disputar o pleito pela esquerda.

Publicidade

Vale estima US$ 1,6 bilhão em gastos no quarto trimestre de 2024

Imagem da notícia

A Vale estima US$ 1,6 bilhão em gastos no quarto trimestre deste ano, sendo US$ 100 milhões em descaracterização, US$ 500 milhões referentes ao acordo de Brumadinho e US$ 700 milhões referentes ao acordo da Samarco, além de US$ 300 milhões em despesas incorridas.

Já para 2025, a Vale projeta US$ 3,7 bilhões em gastos, sendo US$ 500 milhões em descaracterização, US$ 800 milhões referentes ao acordo de Brumadinho e US$ 2 bilhões referentes ao acordo da Samarco, além de US$ 400 milhões em despesas incorridas.

Para 2026, o total de despesas esperado é de US$ 2,6 bilhões. Deste total, US$ 500 milhões devem ser destinados à descaracterização, US$ 300 milhões ao acordo de Brumadinho e US$ 1,1 bilhão ao acordo da Samarco, além de US$ 400 milhões a despesas incorridas.

Em 2027, a mineradora estima destinar US$ 1,6 bilhão a esses compromissos, com US$ 400 milhões destinados à descaracterização, US$ 300 milhões ao acordo de Brumadinho e US$ 500 milhões ao acordo da Samarco, além de US$ 300 milhões a despesas incorridas.

Nos anos seguintes, a mineradora espera gastar, com esses compromissos, US$ 1,3 bilhão em 2028, US$ 700 milhões em 2029 e em 2030, e cerca de US$ 200 milhões a partir de 2031.

Fonte: Clique Aqui

Publicidade

Saiba como corrigir erros no cadastro da aposentadoria do INSS

(FOLHAPRESS) - O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) publicou uma nova portaria que confirma alguns procedimentos de correção de erros no Cnis (Cadastro Nacional de Informações Sociais). O cadastro é o principal responsável pela liberação do benefício da Previdência Social.

O novo documento determina que os indivíduos podem solicitar, a qualquer momento, inclusão, alteração, ratificação ou exclusão das informações divergentes, extemporâneas ou insuficientes.

Rômulo Saraiva, advogado especialista em Previdência e colunista da Folha, diz que a partir de 2017, houve uma mudança para que iniciativa de corrigir tais erros só pudessem ocorrer no momento de pedir a aposentadoria.

Agora, a nova portaria traz outros caminhos para melhorar os dados do Cnis, que ajudam a evitar fraudes e a evasão financeira.

O Cnis é o documento que registra as contribuições feitas pelo segurado ao INSS ao longo de sua vida laboral e é referência para o cálculo da aposentadoria. Nem sempre as informações apresentadas nele representam fielmente a realidade, assim, é importante que o trabalhador acompanhe a exatidão do que está lá.

"Com alguns cliques, é possível monitorar com facilidade se os dados estão em conformidade. É com base nesse acúmulo de dados, realizado por várias décadas, que a análise de elegibilidade da aposentadoria e do melhor benefício serão dosados", diz Saraiva.

A nova portaria determina também que os períodos de aprendizado realizados até 16 de dezembro de 1988 serão considerados como tempo de serviço e contribuição.

Eles são válidos para períodos de frequência em escolas profissionais mantidas por empresas ferroviárias ou para o tempo de aprendizado em escolas industriais ou técnicas.

TIPOS DE ERRO

Saraiva afirma que os principais erros do Cnis apresentam relação com o valor do salário, data inicial ou final do contrato de trabalho e, na maioria dos casos, com a omissão de informações -como a falta de detalhamento sobre contratos de trabalho muito antigos e recolhimento por meio de carnê ou GPS (Guia da Previdência Social).

Nos casos de atividade exercida na administração pública, é comum a falta de dados sobre contratos temporários ou cargos comissionados.

É também possível que o trabalhador solicite a exclusão de um contrato de trabalho que consta em seu nome, mesmo sendo de outra pessoa; o acerto de vínculos e remunerações; e a correção de dados cadastrais -como nome social, nome civil, filiação, número do CPF e outros.

Quem precisar, também pode solicitar a inclusão de informações mesmo que a sua aposentadoria não esteja próxima.

"O ideal é que não se deixe para atualizar tais inconsistências na véspera de se aposentar. O INSS leva tempo para corrigir erros, mesmo que sejam simples. Quem deixa para organizar sua base de dados, caso exista alguma inconsistência, pode retardar ou mesmo atrapalhar a concessão administrativa da aposentadoria, a ponto de precisar levar o caso ao Judiciário", afirma o advogado.

TRABALHADORES RURAIS

Os trabalhadores rurais também têm direito ao acerto de dados do Cnis, mas a sua atualização costuma ter algumas particularidades, pois esses segurados têm dificuldades com a documentação necessária para provar sua condição e nortear a própria aposentadoria.

Fonte: Clique Aqui

Publicidade

Carros elétricos crescem no Brasil, mas esbarram em falta de recarga

(FOLHAPRESS) - Cerca de 38% dos proprietários de veículos elétricos no Brasil dizem que consideram voltar para carros movidos a combustíveis fósseis, segundo uma pesquisa feita pela McKinsey. O descontentamento tem um motivo: os entrevistados disseram estar insatisfeitos com a infraestrutura de recarga no país, segundo a consultoria.

Esta foi a primeira vez que a McKinsey fez esse questionamento na pesquisa, realizada a cada 18 meses. A consultoria ouviu mais de 3.000 pessoas no Brasil, representativas da população nacional em termos socioeconômicos, demográficos e geográficos, com perguntas sobre temas de mobilidade.

Na Europa, o número de pessoas que consideram voltar para o carro a combustão chegou a 25% e nos EUA, 50%. Entre os americanos, porém, as reclamações estão mais direcionadas à experiência com os veículos.

"Nos outros países também tem o problema de infraestrutura, mas tem outras questões, como o custo do veículo e a experiência de direção. Nos Estados Unidos, por exemplo, o consumidor médio gosta muito da experiência do carro a combustão: do motor, do barulho, etc. Esse fator no Brasil quase não surgiu na pesquisa", explica Daniele Nadalin, sócio da McKinsey.

De acordo com a consultoria, atualmente há cerca de 40 veículos elétricos para cada ponto de recarga público no Brasil -na Europa, o número é de 15 carros por ponto.

Segundo a McKinsey, o Brasil precisará elevar o número de carregadores, públicos e residenciais, para dar conta da demanda maior nos próximos anos. Não é uma tarefa impossível, segundo Nadalin.

O empresário Rodrigo de Almeida, 52, proprietário de um carro elétrico, está com viagem marcada para o dia 20 de dezembro. Ele vai sair de Brasília com destino a Balneário Piçarras (SC), pernoitando em São Paulo.

Dono de um Chevrolet Bolt, Almeida programou toda sua viagem: já sabe onde irá carregar o veículo e até qual será a outra alternativa se um eletroposto estiver indisponível. "Saio bem cedo para reduzir a chance de pegar alguma fila."

Ele relata que tem presenciado mais filas nas cidades, por causa dos motoristas de aplicativo, do que em rodovias. "Na estrada, quando ocorre, a fila é pequena", diz.

De acordo com Ricardo Bastos, presidente da ABVE, associação da qual fazem parte marcas como BYD, GWM e Volvo, o Brasil já registra hoje mais de 10 mil carregadores instalados.

O problema, segundo ele, é que a maior parte dos equipamentos é lenta. Se um carregador rápido completa a carga de um veículo em um tempo que varia de 20 minutos a uma hora, um modelo lento pode levar até cinco horas.

A expectativa da ABVE é de que o número de carregadores rápidos cresça nos próximos anos, o que absorveria melhor a demanda, segundo Bastos.

A associação vem registrando bons resultados de vendas. Em outubro, foram pouco mais de 16 mil veículos leves eletrificados comercializados, aumento de 68% na comparação com outubro de 2023. No acumulado de janeiro a outubro, o número de vendas (cerca de 138,6 mil) mais que dobrou em relação ao mesmo período do ano passado.

Os veículos 100% elétricos (BEV) e os híbridos plug-in (PHEV), lideram a participação de mercado dos eletrificados em 2024, com 71% das vendas (quase 98,4 mil).

Segundo a pesquisa da McKinsey, 44% dos brasileiros afirmam que seu próximo carro será eletrificado (BEV ou PHEV), resultado que supera a média global, de 38%.

Fonte: Clique Aqui

Publicidade

PEC do corte de gastos desobriga governo de manter programas em andamento para cumprir meta

Imagem da notícia

(FOLHAPRESS) - A PEC (Proposta de Emenda Constitucional) de ajuste fiscal dá poder à equipe econômica do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para contingenciar despesas do Orçamento de forma preventiva para cumprir o centro da meta fiscal.

Artigo incluído na PEC revoga dois dispositivos da Constituição que obrigam o governo a executar os programas previstos no Orçamento.

A obrigação de fazer o gasto nesses programas, chamada no jargão econômico de impositividade orçamentária, é o que impede hoje o governo de congelar mais recursos do que o necessário para cumprir o piso da meta fiscal.

O governo é obrigado a executar os programas, a não ser em casos específicos, como o risco de descumprimento das metas fiscais. Só que pelo arcabouço fiscal, a meta fiscal é considerada cumprida se o resultado das contas do governo ficar dentro de uma banda de flutuação entre 0,25 ponto porcentual para menos (piso) e 0,25 ponto porcentual para mais do valor fixado (teto).

Essa interpretação prevaleceu ao longongo deste ano, o primeiro de vigência do arcabouço. O governo fez o congelamentos de despesas mirando o piso, a banda inferior da meta fiscal, prática criticada pelos analistas do mercado financeiro e pelo TCU (Tribunal de Contas da União).

Com a revogação dos dispositivos, o governo poderá mirar o centro da meta, se achar necessário, para garantir o seu cumprimento, e afastar incertezas.

De acordo com técnicos ouvidos pela Folha, o governo ganha mais flexibilidade na gestão orçamentária com a revogação. Se a PEC for aprovada pelo Congresso com a revogação dos dois dispositivos, o governo fica liberado a não executar programas se antever riscos para a meta fiscal, mesmo que as previsões estejam dentro do limite inferior da banda de flutuação da meta fiscal.

Um integrante da equipe econômica explicou que trata-se de um instrumento a mais a ser usado para os momentos em que houver algum nível maior de incerteza.

Nesse cenário, o governo não será obrigado a executar todas as despesas e discricionários (custeio da máquina e investimentos). A mudança na regra não envolve despesas obrigatórias.

"É uma regra que dá liberdade para o executivo ser mais duro no cumprimento da meta", diz Jeferson Bittencourt, ex-secretário do Tesouro Nacional e head de macroeconomia do ASA. "O que o contingenciamento faz? Ele justamente faz o governo deixar de executar ações", explica ele.

Segundo o executivo, os dois parágrafos da Constituição, que podem ser revogados agora pela PEC enviada ao Congresso, foram incluídos na Carta Magna em 2019, num processo de aumento da impositividade do Orçamento. "O Congresso queria fazer valer as decisões que ele tomava. Mas o governo se aproveitou para poder mirar o piso", disse.

Fonte: Clique Aqui

Publicidade

Consumidor pagará possível alta de ICMS sobre compras de até US$ 50, diz executiva da Shein

Imagem da notícia

(FOLHAPRESS) - O potencial aumento da alíquota de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços) sobre compras internacionais pode derrubar o volume de remessas e quem pagará a conta, se houver alta do imposto estadual, será o consumidor brasileiro, afirma Anna Beatriz Lima, diretora de relações governamentais da Shein.

A majoração da alíquota deve entrar na pauta das próximas reuniões do Comsefaz (Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal) e do Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária), previstas para quinta (5) e sexta (6), em Foz do Iguaçu, no Paraná.

Desde meados de 2023, é cobrado 17% de ICMS sobre as compras feitas em plataformas de varejistas internacionais, como Shein, Shopee, AliExpress. A elevação da alíquota para 25% foi discutida em abril deste ano, mas os estados não chegaram a um consenso e decidiram que seria necessário ter mais dados antes de promover alterações.

Na época, o Congresso Nacional avaliava o fim da isenção para compras internacionais de até US$ 50. Em agosto, entrou em vigor a cobrança de 20% de imposto de importação sobre esses produtos. Para remessas com valores entre US$ 50,01 e US$ 3.000, a taxação é de 60%, com uma dedução fixa de US$ 20 no valor total do imposto.

De acordo com a Shein, a carga tributária total que recai hoje sobre o consumidor final é de 44,5%. Se aprovado o aumento da alíquota de ICMS de 17% para 25%, essa carga passará para 60%. Por exemplo, um produto que era vendido por R$ 144,50 para o consumidor passará a custar R$ 160 -considerando o salto de R$ 44,50 para R$ 60 pago em impostos.

A executiva da Shein diz ver o tema com preocupação em meio à transição prevista pela reforma tributária. Até 2032, haverá implementação gradual do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), em substituição ao ICMS e ao ISS (Imposto sobre Serviços).

"O ICMS é um imposto que precisa de crédito na maioria das cadeias. Nosso modelo não se beneficia do uso do crédito, porque o consumidor paga na ponta. Quando a gente vai discutir ICMS, quem vai pagar o valor integral do aumento do tributo é o consumidor", diz.

´Dados da Receita Federal mostram que houve queda de cerca de 40% nas importações de produtos de até US$ 50 no primeiro mês de vigência da "taxa das blusinhas", mesmo com aumento no número de empresas cadastradas no programa Remessa Conforme. As compras despencaram de cerca de 18 milhões em julho para 11 milhões em agosto. Em setembro, o volume das remessas se manteve estável, mas em um patamar mais baixo.

De maio a julho, foram quase 54 milhões de remessas recebidas no país. Houve uma redução expressiva no período de agosto a outubro, quando cerca de R$ 34 milhões de produtos foram comprados via e-commerce internacional.

Lima ressalta também que a taxação resultou em uma queda de 28% na arrecadação de ICMS. "É um imposto muito sensível, cobrado por dentro e por fora. A cada 1 ponto percentual que você aumenta, cresce muito mais a carga tributária. Isso se reflete diretamente na arrecadação dos estados", afirma.

No caso do ICMS, o cálculo é feito a partir do valor da mercadoria já com o imposto incluso, o que gera uma cobrança de imposto sobre imposto. Isso resulta em um aumento da alíquota real, elevando o valor final pago pelo consumidor.

Varejistas nacionais, como a ABVTEX (Associação Brasileira do Varejo Têxtil), veem urgência na majoração do ICMS. Para que a nova alíquota comece a valer em 2025, o aumento precisa ser feito até 31 de dezembro.

As empresas brasileiras argumentam que os produtos importados adquiridos via marketplaces internacionais permanecem com tratamento tributário mais favorável e que há uma competição desigual.

Para a executiva da Shein, o principal instrumento quando se discute a isonomia tributária é o imposto de importação. "Ele tem essa função de provocar a concorrência, o equilíbrio, de trazer um conforto para o varejo nacional", afirma.

Lima cita que a queda em torno de 40% nas importações de produtos teve pouco reflexo no balanço do varejo nacional, com crescimento de cerca de 4%. Na visão dela, isso mostra que a transferência direta não se prova.

Ela afirma que acesso, preço e existência da mercadoria estão entre os principais fatores levados em consideração por quem compra em uma plataforma internacional e que mudanças tributárias afetarão sobretudo os consumidores das classes C, D e E.

A diretora se baseia nos resultados de uma pesquisa realizada pela empresa de consultoria Plano CDE, que contou com uma amostra de 1.500 entrevistas, incluindo 500 consumidores que fizeram compras importadas nos últimos três meses.

Segundo o levantamento, entre agosto e outubro, houve queda mais acentuada no número de consumidores das classes C, D e E que fizeram compras de produtos internacionais (de 70% para 60% nessa faixa). Entre as classes A e B, houve redução de 81% para 79%.

Publicidade

Caixa faz leilão de mais de 1.500 imóveis em dezembro; saiba como participar

Imagem da notícia

 (FOLHAPRESS) - Mais de 1.500 imóveis, entre casas, apartamentos e terrenos, serão leiloados pela Caixa Econômica Federal em diversos estados do país neste mês.

Em parceria com a Globo Leilões, o banco vai leiloar 553 imóveis, com descontos de até 40%. O encerramento ocorrerá no dia 9 de dezembro, às 10h. As propriedades estão distribuídas nas regiões Norte (16), Nordeste (114), Centro-Oeste (56), Sudeste (223) e Sul (144).

Na descrição, é preciso verificar se o imóvel está ocupado, pois o comprador será responsável pela regularização da posse. Entre as opções, estão a notificação extrajudicial, negociações amigáveis ou ação judicial para imissão na posse, garantida por lei.

Entre os destaques, segundo o leiloeiro, estão um apartamento de 46 m² em Parnamirim (RN), no bairro Emaús, com dois quartos, dois banheiros e uma vaga de garagem, com lance inicial de R$ 140 mil, e uma casa de 155,84 m² em Mirassol (SP), com seis dormitórios, sete banheiros, duas vagas de garagem, com lance inicial de R$ 793.507,17.

Em outro leilão, nos dias 12 e 17 de dezembro, a partir das 10h, serão 583 imóveis disponíveis por meio do site. Os descontos podem chegar a 60% do valor de avaliação inicial.

No total, serão oferecidos 348 apartamentos, 213 casas, 20 terrenos e dois estabelecimentos comerciais, espalhados por todo o país: 11 oportunidades no Norte, 87 no Nordeste, 75 no Centro-Oeste, 147 no Sudeste e 263 no Sul, que podem ser arrematados com possibilidade do uso do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e financiamento de até 95% do valor em alguns casos, devendo ser observado na descrição de cada lote, por meio do site da Caixa.

Na capital paulista, no bairro Jardim Maringá, o leiloeiro destaca um apartamento de 61,4 m², com dois dormitórios, banheiro, sala, cozinha, terraço e uma vaga de garagem, que pode ser arrematado com 40% de desconto, saindo por R$ 202.800 no lance mínimo.

Já em Luziânia, Goiás, há uma casa de 53,6 m², construída em terreno de 100 m², com dois dormitórios, área de serviço, banheiro, sala, cozinha e uma vaga de garagem por a partir de R$ 52.486,33.

Pela Site Leilões, os interessados poderão dar lances até o dia 6 de dezembro em 498 propriedades em 24 estados e o Distrito Federal. São 229 casas e 269 apartamentos. Os valores iniciais variam de R$ 19.100 a R$ 1,3 milhão. Para participar, é necessário criar uma conta na Superbid Exchange.

Os lotes estão localizados nos estados de Goiás, Rio de Janeiro, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Maranhão, Ceará, Sergipe, Paraíba, Pará, Amazonas, Mato Grosso do Sul, Alagoas, Piauí, Rondônia, Acre, Espírito Santo, Mato Grosso, Roraima, Santa Catarina, Tocantins, além do Distrito Federal.

Em São Paulo, os valores iniciais variam entre R$ 33,6 mil -em um terreno com área total de 138 m², em Marília- e R$ 331,4 mil -apartamento de 86 m², em São Caetano do Sul. No litoral, em Itanhaém, uma casa com 150 m² recebe lances a partir de R$ 136,5 mil.

No Rio de Janeiro, os valores vão de R$ 44,7 mil -em uma casa de 47 m², em São João de Meriti, a R$ 811,4 mil -lance inicial em um apartamento de 329 m², na capital fluminense.

Segundo Vicente Paulo, leiloeiro oficial do Grupo Vip, os interessados nos imóveis da Caixa devem se preparar para uma disputa acirrada e estudar cuidadosamente as condições de cada lote. Ele afirma que o perfil dos arrematantes é diversificado: de famílias realizando o sonho da casa própria até investidores.

COMO PARTICIPAR DOS LEILÕES DA CAIXA?

A Caixa realiza leilões durante todo o ano, em todas as regiões do país, com a aplicação dos mais variados percentuais de descontos, que podem ser consultados no Portal Imóveis Caixa, por meio do seguinte endereço eletrônico: https://www.caixa.gov.br/imoveiscaixa.

É possível consultar o calendário de leilões aqui. Os lances nas modalidades de 1° e 2° Leilões SFI e Licitação Aberta devem ser realizados diretamente no site dos leiloeiros, enquanto que nas demais modalidades, no site da Caixa.

O interessado deve se cadastrar no site do leiloeiro, sendo preciso ter CPF, RG, comprovante de endereço e procuração (caso a proposta seja feita por um terceiro). No caso da pessoa jurídica, os documentos exigidos são CNPJ, ato constitutivo e CPF ou RG do representante.

As condições do imóvel e de pagamento são descritas no edital do leil

Publicidade

Clientes da 123miIlhas têm até esta terça (3) para pedir dinheiro de volta

(FOLHAPRESS) - Os credores da 123milhas com valores a receber da empresa de viagens devem consultar a lista e pedir a devolução do dinheiro até esta terça-feira (3). A plataforma para realizar os pedidos pode ser acessada no link https://rj123milhas.com.br/#/home

Inicialmente, o prazo para habilitação seria encerrado na última terça (26), mas ele foi prorrogado devido ao número de credores não inscritos e pelas divergências apresentadas no Judiciário, segundo a juíza Claudia Helena Batista, da 1ª Vara Empresarial da Comarca de Belo Horizonte (MG).

Segundo os últimos dados da administradora da recuperação judicial, dos quase 1 milhão de credores, apenas 92.327 concordaram com os valores dos créditos detalhados na lista, enquanto outros 12.936 contestaram o saldo apresentado pela empresa. Outros 11.130 declararam à administradora que possuem valores a receber da agência de viagens, mas não haviam sido incluídos na lista.

Devem estar na lista todos aqueles que tinham valores a receber da 123milhas e da MaxMilhas com contratos feitos até o dia 29 de agosto -data do pedido de recuperação judicial.

Apesar da necessidade de habilitação dos valores devidos, não há garantia de que os consumidores irão recuperar todo o dinheiro e é possível que as empresas proponham o pagamento parcelado da dívida, segundo a DPMG (Defensoria Pública de Minas Gerais).

Os créditos trabalhistas são os primeiros da fila de pagamento e devem ser pagos em até um ano após a aprovação do plano de recuperação judicial. O prazo para o pagamento dos outros créditos será definido apenas após a apresentação do plano.

A 123milhas deve apresentar o seu plano de recuperação judicial até o dia 26 de dezembro.

COMO POSSO CONSULTAR A LISTA DE CREDORES?

- Acesse o site: rj123milhas.com.br
- Vá até a aba "Lista 123 Milhas", na parte superior do site
- Procure a lista publicada com a letra inicial do seu nome
- Confira se os seus dados (nome, classe de credor e valor) estão adequadamente registrados

O QUE FAZER SE OS MEUS DADOS NÃO ESTIVEREM NA LISTA DE CREDORES?

É necessário solicitar a inclusão partir da habilitação de crédito.
Esse processo é feito de forma extrajudicial e, por isso, não é necessário buscar o auxílio de um advogado ou da defensoria. A habilitação pode ser feita pelo próprio consumidor no site da administradora judicial pelo seguinte caminho:

- Realize o seu login no site da administradora
- Clique no link disponibilizado ao lado do "Caso queira se habilitar..."
- Preencha os dados apresentados, informando se tem ação judicial em andamento contra o grupo econômico 123milhas
- Caso a resposta seja positiva, indique os dados relativos ao processo nos campos correspondentes. É possível incluir mais de uma ação
- Clique na opção disponibilizada ao lado de "Para adicionar um novo negócio" e preencha as informações do formulário que será disponibilizado. É necessário indicar os dados do contrato celebrado com as empresas do grupo 123milhas
- Preencha as informações do modo mais criterioso possível. Envie documentos que podem servir de prova do contrato celebrado e não cumprido pela empresa. Por exemplo: comprovantes de desconto dos valores no seu cartão de crédito, de pagamento de boletos ou de transferência de valores à empresa, confirmação da compra de passagem aérea recebida no seu email, entre outros
Se o cliente tiver celebrado mais de um contrato com o grupo, o procedimento de "adicionar um novo negócio" deve ser feito quantas vezes for necessário para contemplar todos os créditos perdidos.

COMO SABER SE MINHA HABILITAÇÃO FUNCIONOU?

Os pedidos de habilitação e divergência geram uma confirmação por meio de uma nova janela no site, no email cadastrado e na aba "Área do Credor/Habilitações e Divergências". É possível checar a confirmação do pedido a partir dos três recursos.

CANAIS DE CONTATO:

- Telefone 0800-1236347
- WhatsApp (51) 3369-5042

Fonte: Clique Aqui

Publicidade