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Brasil chega a meio milhão de casos de dengue, número quadruplicou em relação ao início de 2023


O Brasil alcançou 512.353 casos prováveis de dengue, de acordo com os dados do Ministério da Saúde divulgados nesta segunda-feira (12). Apenas neste ano, 75 mortes foram confirmadas pela doença e outras 350 estão em investigação.

O número de casos quadruplicou em comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram registrados 128.842 casos prováveis de dengue.

O estado de Minas Gerais é o estado com o maior número de casos, com cerca de 171 mil registros. Na sequência, estão São Paulo (83.651), Distrito Federal (64.403), Paraná (55.532), Rio de Janeiro (39.315), Goiás (31.809), Espírito Santo (14.107) e Santa Catarina (12.470).

Vacinação contra a dengue

Neste mês, o Ministério da Saúde iniciou a distribuição de vacinas contra a dengue para municípios que atendem os critérios definidos pela Saúde em conjunto com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).

A imunização com a Qdenga, da farmacêutica japonesa Takeda, começará pelas crianças de 10 a 11 anos, mas assim que novos lotes foram entregues pelo laboratório fabricante, a faixa etária vai avançar progressivamente. Essa é a faixa etária com maior índice de hospitalização por dengue dentro do público-alvo da vacina, de 10 a 14 anos.

521 municípios brasileiros foram selecionados para iniciar a vacinação contra a dengue via Sistema Único de Saúde (SUS). As cidades da lista compõem 37 regiões de saúde que, segundo a pasta, são consideradas endêmicas para a doença.

O lote inicial, com 712 mil doses, será enviado para 315 municípios nas unidades da federação abaixo:

  • Distrito Federal
  • Goiás
  • Bahia
  • Acre
  • Paraíba
  • Rio Grande do Norte
  • Mato Grosso do Sul
  • Amazonas
  • São Paulo
  • Maranhão

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Brasil chega a 62 mortes e 408 mil casos prováveis de dengue em 2024

O número de casos prováveis de dengue no Brasil em 2024 chegou a 408 mil, segundo atualização de 6ª feira (9.fev.2024) do Ministério da Saúde. As vítimas confirmadas da doença chegaram a 62, enquanto outras 279 mortes suspeitas estão sendo investigadas.

A média nacional de casos de dengue é de 201 casos/100 mil habitantes. Mas, em alguns Estados, esse coeficiente é bem maior. O DF (Distrito Federal), por exemplo, registra mais de 1.700 casos/100.000 habitantes. Na sequência proporcional de casos, aparecem Minas Gerais, Acre, Paraná e Goiás.

Em número absoluto, Minas Gerais lidera, com mais de 143 mil pessoas registradas com dengue, seguido por São Paulo, Distrito Federal e Paraná.

Na outra ponta, com menos casos registrados, aparecem 2 Estados do Nordeste: Piauí e Paraíba. As mulheres são as mais afetadas, com 55% dos registros, contra 45% dos homens.

O número de mortes, 62, praticamente não aumentou comparando as primeiras 5 semanas deste ano, com o mesmo período do ano passado, quando a dengue matou 61 pessoas.

Já o número de casos graves mais do que triplicou. Nas 5 semanas deste ano, foram quase 4.600 casos, contra 1.355 registros, no mesmo período, em 2023.

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‘Tenho certeza da minha cura’, diz potiguar que luta contra tumor grave no rosto

“Tenho certeza da minha cura”. A frase é da potiguar Jéssica Carvalho, de 32 anos de idade, que está internada há três meses em um hospital em Natal lutando contra um tumor vascular no rosto, que recentemente passou a crescer de forma mais veloz e a sangrar mais frequentemente.

A história dela se tornou conhecida nas redes sociais e comoveu a internet nas últimas semanas. Diante da repercussão, foi criada uma campanha para arrecadar valores para o tratamento.

E esse apoio oriundo de anônimos nas redes sociais tem ajudado na esperança da recuperação, garante Jéssica, que não consegue falar diante do quadro clínico atual, mas respondeu ao g1 através de mensagens escritas no celular, que foram mediadas pelo amigo e coordenador da campanha, Fausto Calixto.

“Nos últimos dias meu coração vem recebendo muitas graças diante de tantas orações que venho recebendo. Ver uma legião de pessoas apoiando e orando por você transforma qualquer dor em alegria”, disse Jéssica.

Jéssica tem uma doença chamada hemangioma, um tumor vascular benigno causado por um crescimento anormal dos vasos sanguíneos (veja vídeo abaixo). A potiguar convive com a patologia desde que nasceu, mas tem passado pelo momento mais delicado neste início de 2024.

Há cerca de um ano, Jéssica fez um procedimento cirúrgico para tratar dessa formação, quando chegou a retirar parte da mandíbula. O resultado, no entanto, não saiu como esperado e gerou uma série de infecções.

“No início foi um grande desafio. Achei que não ia suportar o processo dos dias tão dolorosos. Tinha dias que minha fé esvaziava e o desespero tomava conta de mim, mas todo momento não queria desistir e desejava viver”, contou Jéssica.

“Hoje minha fé foi renovada, minha esperança nos propósitos de Deus também. Hoje luto com mais otimismo e perseverança na promessa de Cristo”, completou.
Recentemente, Jessica achou uma outra paciente no Brasil que tem a mesma doença que ela, e esse encontro deu início a um novo tratamento. A potiguar foi apresentada a um médico, que viajou de São Paulo para o Rio Grande do Norte nesta semana para examiná-la e iniciar um novo tratamento.

Jéssica passou a usar um novo medicamento para tentar reduzir o tumor e os sangramentos. A intenção é que, após isso, ela consiga viajar para São Paulo para realizar novas cirurgias.

Assim como Jéssica renovou as esperanças ao encontrar uma amiga que trava a mesma luta que ela, a potiguar também quer servir de exemplo para outras pessoas que por ventura possam enfrentar o hemangioma.

“Tenho um desejo: quero que outras pessoas que tenham um caso como o meu saibam que elas têm um possibilidade de cura, um tratamento eficaz”, disse.

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Casos de dengue aumentam 25% no RN

Com 348 notificações, as suspeitas de dengue deram um salto de 25% no Rio Grande do Norte nas três primeiras semanas de janeiro, comparado ao mesmo período de 2023, que teve 278 registros. O número chama a atenção das secretarias de saúde, visto que o Ministério da Saúde já alertou em dezembro passado sobre o risco de uma epidemia de dengue neste ano em estados do Sul, Sudeste e Centro Oeste do país.

Por outro lado, os números da Chikungunya, também transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti, caíram. Se nas três primeiras semanas de 2023 foram 116 notificações, agora há 43.

De acordo com a Coordenadora de vigilância em saúde da Secretaria de Saúde do Estado (Sesap/RN), Diana Rego, os números da dengue são preocupantes porque estão acima do esperado. “São mais de 20 municípios prioritários e a Sesap vem fazendo visitas técnicas, entendendo quais são as dificuldades que apresentam e quais as estratégias de combate podem que ser desenvolvidas ainda nesse período de janeiro e fevereiro”, declarou.

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Maternidade Escola Januário Cicco é a 6ª instituição federal mais elogiada do Brasil

Em 2023, a Ouvidoria da Maternidade Escola Januário Cicco, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (MEJC-UFRN/Ebserh) recebeu 680 elogios, um aumento de 17% em relação ao ano anterior, que teve 581 registros positivos. O número coloca a MEJC em sexto lugar no ranking de instituições elogiadas do Poder Executivo, realizado pela plataforma Fala.Br, da Controladoria-Geral da União (CGU).

A MEJC, vinculada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), também ficou entre as dez unidades da Rede Ebserh que registraram mais elogios do que reclamações. Em 2023, foram recebidas 1.304 manifestações de pacientes, acompanhantes, estudantes, alunos, residentes e profissionais de diferentes vínculos que atuam na maternidade. Desse total, foram registradas 386 reclamações e 29 denúncias, que representam cerca de 32% das manifestações, contra os 680 elogios, 52% do total.

Na maioria dos casos, os elogios estão relacionados à gratidão pela equipe que realizou determinado atendimento e ao reconhecimento entre colegas de trabalho. Todos os elogios recebidos são repassados para as chefias das áreas correspondentes, que compartilham a informação com a equipe e profissionais envolvidos. “É muito gratificante que a nossa Ouvidoria seja um canal para registro da satisfação dos nossos usuários em nosso serviço. Esses elogios são fundamentais para que os profissionais se sintam valorizados e reconhecidos, além de estimular os trabalhadores a manterem esse comportamento. Estar nesse ranking também reforça a importância social da nossa maternidade na cidade e no estado”, afirma a ouvidora da MEJC, Caroline Ferreira.

Nesse contexto, o reconhecimento em forma elogio pode ser alcançado pela busca diária por qualidade no atendimento. “Estamos sempre procurando melhorar a qualidade de nosso atendimento, tanto de forma profissional como humanizada aqui na Maternidade Escola Januário Cicco. Entendemos que esse ranking reflete o esforço diário, individual e coletivo dos colaboradores ao longo do ano. Portanto, esse reconhecimento reforça a nossa atenção e a motivação em cuidar dos usuários e dos acompanhantes que buscam a assistência de nossa Maternidade”, reflete a Superintendente substituta da MEJC, Sonia Maria de Medeiros Barreto.

Sobre a Ebserh

A MEJC faz parte da Rede Ebserh desde 2015. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 41 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.

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Quase três milhões de brasileiros consomem cigarros eletrônicos, diz Ipec

O número de brasileiros que consomem regularmente dispositivos eletrônicos para fumar cresceu nos últimos anos. Uma pesquisa recente do Ipec, com dados de 2023, mostra que 2,9 milhões consomem os vapes no país. O número é cinco vezes maior do que o divulgado na pesquisa feita no ano anterior, quando 2,2 milhões de brasileiros afirmaram consumir os dispositivos.

O consumo cresce no Brasil mesmo em meio à proibição da Anvisa e preocupa especialistas, já que os dispositivos eletrônicos para fumar são proibidos no país desde 2009. A Agência está com uma consulta pública aberta até o próximo dia 9 de fevereiro, onde a população pode defender a regulamentação dos dispositivos para fumar, o que já é uma realidade em cerca de oitenta países.

Para o pneumologista Rodolfo Behrsin, os cigarros eletrônicos regulamentados seriam uma garantia a mais aos consumidores. “São produtos que eles reduzem bastante a toxicidade quando a gente compara com o cigarro tradicional. Diferente de produtos que não tem essa certificação – esses, sim, são produtos feitos sem nenhum critério sanitário, sem higiene.”

Outra preocupação é o acesso dos jovens aos vapes. No Brasil, o consumo é proibido para menores de 18 anos, mas dados do IBGE mostram que adolescentes de 13 a 17 anos estão consumindo mais os cigarros eletrônicos. Cerca de 18% dos alunos de escolas particulares já experimentaram vapes.  Gonzalo Vecina, ex-diretor da Anvisa explica o motivo desse crescimento. “Ele (o cigarro eletrônico) tem um apelo aos jovens muito grande e o fato dele ter algumas possibilidades de sabor, de algum tipo de condimento especial, ele ainda é mais atrativo que o cigarro comum.”

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