Deputada Erika Hilton( PSOL-SP) paga seus dois maquiadores com verba da Câmara
Um homem, de 49 anos, morreu na madrugada desta segunda-feira (23/6) em decorrência de graves ferimentos causados durante uma confusão com vizinhos no bairro do Infraero, na zona norte de Macapá (AP).
Segundo a polícia, um casal de vizinhos estava discutindo, quando a mulher passou a ser agredida violentamente pelo companheiro. A vítima entrou na briga na tentativa de defender a mulher e acabou sendo atingido com vários golpes de faca, desferidos pelo companheiro dela.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e informou a morte da vítima ainda no local. A Polícia Científica do Amapá (PCA) fez a remoção do corpo. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil. O suspeito do crime ainda não foi localizado.
Uma jovem, de 20 anos, foi brutalmente espancada e ficou com o rosto desfigurado após dispensar um homem ao negar ficar com ele em uma festa, na zona norte de Manaus (AM), na madrugada desta sexta-feira (20/6). A vítima foi surrada pelo agressor dentro do banheiro onde ocorria a festa. Alana Alves da Silva sofreu diversos ferimentos na face simplesmente por ter rejeitado a investida de um homem identificado apenas como Luiz Henrique.
De acordo com investigações preliminares da Polícia Civil amazonense, o suspeito teria abordado a mulher na área externa da festa, em um estabelecimento popular da região. Após a negativa, ele a seguiu até o banheiro e desferiu vários socos e chutes em seu rosto e cabeça, deixando-a completamente desfigurada. Uma amiga da vítima foi uma das primeiras a tornar o caso público nas redes sociais.
Em seu relato emocionado, ela denuncia a covardia do agressor e pede justiça: “Esse desgraçado espancou a minha amiga dentro do banheiro do lado da festa só porque ela não quis ficar com ele. É revoltante! Isso não pode ficar impune”, declarou. Vítima foi ouvida oficialmente nesta sexta-feira (20) Após receber atendimento médico em um hospital da capital amazonense. A jovem agredida registrou ocorrência contra o agressor na Delegacia Especializada em Crimes Contra a Mulher (DECCM).
Na Mira por CARLOS CARONE - Metrópoles
Gafes cometidas pelo presidente Lula durante o último encontro da cúpula do G7, no Canadá, renderam comparações com Joe Biden e acenderam alerta no PT para as eleições de 2026.
Durante a foto oficial ao lado dos líderes mundiais, Lula se distraiu e começou a conversar com o presidente do Conselho Europeu, Antônio Costa, e teve de ser alertado pelos demais mandatários para olhar para a câmera.
Em outro momento, Lula interrompeu a fala do primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, devido a problemas em seu aparelho de tradução simultânea.
A oposição explorou os dois episódios para sustentar que o presidente não teria condições de se eleger para um novo mandato. “Lula mostra sinais de senilidade”, disse o senador Sergio Moro (União Brasil).
Integrantes da cúpula do PT acreditam que adversários vão explorar a idade de Lula, que completa 80 anos em outubro, para criticá-lo durante a campanha presidencial.
O presidente brasileiro, contudo, garante que disputará 2026, diferentemente de Biden, que abriu mão de concorrer à reeleição nos Estados Unidos.
Em recente reunião com dirigentes petistas, Lula afirmou que só perde a eleição para ele mesmo.
Metrópoles – Paulo Cappelli
A Sétima Turma do Tribunal do Trabalho (TST) determinou que o Pão de Açúcar pague R$ 10 mil de indenização a um padeiro acusado de trabalhar embriagado por justa causa. A decisão da corte aumentou o valor definido anteriormente, que era de R$ 5 mil. Os magistrados entenderam que houve excessivo rigor da empresa. A decisão foi unânime.
O padeiro foi contratado em 2113 e demitido em 2020 por suposta embriaguez. O advogado do funcionário, no entanto, requereu reintegração e indenização por danos morais alegando que a demissão teve como motivação a descriminação, por se tratar de um homem negro aliada à sua condição depressiva e do quadro de alcoolismo.
As doenças teriam piorado com o aumento de cobranças por cumprimentos de metas de produção de alimentos na padaria do supermercado em decorrência da pandemia de covid-19. Ainda segundo a defesa do padeiro, a condição de saúde estaria comprovada pelos remédios utilizados por ele, além do acompanhamento no Alcoólicos Anônimos.
O Pão de Açúcar afirmou nos autos que desconhecia que o padeiro tinha problemas com alcoolismo e que o motivo da dispensa foi ele ter ido trabalhar embriagado, conforme demonstrado por vídeos.
Ao contestar as provas apresentadas pela empresa, a defesa do padeiro disse que os vídeos mostram que ele apresentava nítida dificuldade de se locomover, com tontura e mal estar causados pela medicação que tomava. “Tontura, cefaléia, sonolência, desmaios, vertigem e mal estar, fazem parte do rol de efeitos colaterais e podem confundir-se facilmente com a embriaguez, o que não era o caso”, argumentou.
No TST, o relator do processo, ministro Cláudio Brandão, considerou que o dano a ser reparado envolvia não apenas a reversão da dispensa discriminatória, mas também a doença do trabalhador, “que tem compulsão pelo consumo de álcool, e este lhe provoca sofrimento e perda de controle”. Ao chegar à conclusão de que o valor de R$ 5 mil foi irrisório e propor sua majoração, o relator usou como referência inicial indenizações arbitradas em casos semelhantes e, em seguida, levou em conta circunstâncias do caso concreto.
Procurado, o Pão de Açúcar não se manifestou sobre o assunto. O espaço permanece aberto para eventuais posicionamentos.
Metrópoles – Gabriella Furquim
Investigado por suspeita de fraude na farra dos descontos indevidos sobre aposentadorias, revelada pelo Metrópoles, o Sindicato Nacional de Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), que tem um irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como dirigente, fez lobby no início do governo petista para flexibilizar as regras e ampliar a possibilidade de cobrança de mensalidade feita diretamente no contracheque pago pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).
O Metrópoles teve acesso a um ofício assinado pelo então presidente do Sindnapi, João Batista Inocentini, em 30 de janeiro de 2023, no qual ele fez uma série de reivindicações ao então ministro da Previdência, Carlos Lupi (PDT), que havia acabado de assumir o cargo no início do governo Lula e pediu demissão em maio deste ano, após a operação da Polícia Federal (PF) contra o esquema bilionário de fraudes contra aposentados.
Uma das demandas era para o sindicato receber autorização para descontar mensalidades de beneficiários do programa Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada (BPC), previsto na Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), para idosos e pessoas com deficiência. Ambos são pagos pelo INSS. Diferentemente dos aposentados, quem recebe os programas assistenciais não podem ter descontos de mensalidade associativa na folha de pagamento. Apesar do pleito, essa autorização não prosperou.
Autor do ofício, Inocentini morreu em agosto de 2023. A entidade agora é chefiada por Milton Cavalo e, desde 2008, tem Frei Chico (foto em destaque), irmão do presidente Lula, entre os filiados. Ele assumiu como vice-presidente do Sindnapi em 2024. A entidade afirma que os pleitos no primeiro mês do novo governo não têm relação com o aumento dos descontos de mensalidade associativa, que chegaram ao auge nos dois primeiros anos da gestão petista, após o pleito feito a Carlos Lupi.
“É natural que as lideranças procurem o novo governo para fazer as articulações de suas pautas”, diz o Sindnapi, em nota.
Investigação contra o Sindnapi
Renovação automática e desbloqueio de benefícios
No ofício encaminhado ao ex-ministro, o Sindnapi também pede que as filiações de aposentados, que na época eram válidas por cinco anos, fossem renovadas automaticamente, “sem a necessidade de novas assinaturas” e com “prazo indeterminado”.
Questionado sobre a reivindicação, o sindicato disse que era uma pauta geral das associações de aposentados.