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CPI das Bets convoca influenciador Carlinhos Maia e pede análise de finanças de Virgínia Fonseca

A CPI das Bets no Senado aprovou nesta quarta-feira (21) a convocação do influenciador digital Carlinhos Maia. Ele será ouvido como testemunha pela comissão.

O requerimento, de autoria da relatora da CPI, Soraya Thronicke (Podemos-MS), menciona os mais de 34 milhões de seguidores do influenciador em redes sociais e diz que ele será ouvido “para prestar esclarecimentos sobre sua atuação na divulgação de plataformas de apostas online.”

“Diante da abrangência de sua influência, especialmente sobre públicos vulneráveis, torna-se imprescindível compreender os termos e a natureza dessas relações contratuais, bem como os critérios éticos e legais adotados para a divulgação desses conteúdos”, diz o documento.

Ainda não há data marcada para a audiência.

Análises de finanças

A comissão também aprovou na mesma sessão requerimentos para que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) produza os chamados Relatórios de Inteligência Financeira (RIFs) dos influenciadores Virgínia Fonseca e Rico Melquíades. Ambos já foram ouvidos pela comissão nas últimas semanas.

O Relatório de Inteligência Financeira é um documento que reúne comunicações recebidas de instituições financeiras com intercâmbio de informações ou denúncias em único documento.

O pedido, também de autoria da relatora, faz menção às campanhas de marketing de Virginia para empresas de aposta, afirmando que “é necessário esclarecer o papel dos influenciadores digitais, como Virgínia Fonseca, na promoção de jogos de azar, bem como avaliar a necessidade de uma regulamentação mais rigorosa nesse setor”.

“O Relatório de Inteligência Financeira (RIF) relacionado à atuação de Virgínia Fonseca será de fundamental importância para o andamento das investigações sobre a promoção de apostas online no Brasil, contribuindo para o esclarecimento da atuação dos influenciadores digitais neste mercado”, conclui o pedido.

Já no caso de Rico Melquíades, o requerimento aprovado afirma que “a atuação de Rico Melquiádes, influenciador com grande alcance nas redes sociais, é um dos pontos centrais para a compreensão do papel da publicidade digital na disseminação desse tipo de conteúdo.”

G1

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PESQUISA CONSULT/TN GOVERNADOR: Para o governo, Allyson tem 23,24% e Rogério tem 16,29%

As eleições para governador do Rio Grande do Norte promete ser bem disputada em 2026, conforme o resultado da segunda pesquisa do Instituto Consult, no cenário em que apresentou os nomes de sete pré-candidatos a 1.700 eleitores entre os dias 9 e 13 de maio. O prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União) lidera a corrida eleitoral com 23,24% das intenções de votos, seguido de perto pelo senador Rogério Marinho (PL), que tem 16,29%, uma diferença de 6,95% pontos percentuais.

Em terceiro lugar vem a deputada federal Natália Bonavides (PT), com 12,06% e na na quarta colocação surge o pré-candidato do partido Republicanos e ex-prefeito de Natal, Alvaro Dias, com 10,82%.

Mais atrás estão o vice-governador Walter Alves (MDB), 2,59% e o presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Ezequiel Ferreira (PSDB), 2,12%.

Mesmo com o apoio já declarado da governadora Fátima Bezerra (PT), na última colocação vem o secretário estadual da Fazenda, o auditor fiscal Carlos Eduardo Xavier, conhecido como “Cadu Xavier”, com apenas 0,82% na preferência do eleitorado potiguar.

A sondagem eleitoral para o governo do Estado aponta, ainda, que os eleitores indecisos são 21,82% e 10.24% disseram que não votariam em nenhum desses nomes para governador.

No cenário em que se indica aos eleitores os nomes de três eventuais candidatos a governador, Allyson Bezerra tem 30,94% da preferência dos entrevistados, enquanto Rogério Marinho é citado por 24,94% e Cadu Xavier, 3,0%. Não sabem dizer 24,59% e nenhum deles 16,53%.

A pesquisa estimulada no cenário apenas com os nomes de três pré-candidatos, em que se substitui Rogério Marinho por Álvaro Dias, o prefeito de Mossoró lidera com 32,18%, enquanto o ex-prefeito de Natal tem 22,41% e Cadu Xavier, 3,47%. Indecisos, 25,59% e não votam em nenhum 16,35%.

Quando se substitui Natália Bonavides por Cadu Xavier como pré-candidata do PT, a deputada aparece com 14,76% numa eventual disputa com Allyson Bezerra e Rogério, que têm respectivamente 28,59% e 24,29% das intenções de votos. Indecisos, 20,59% e nenhum, 11,76%.

O Instituto Consult ouviu 1.700 eleitores entre os dias 9 e 13 de maio em 55 cidades de 12 regiões do Rio Grande do Norte. A margem de erro é de 2,3% e o índice de confiabilidade é de 95%.

Tribuna do Norte

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Aluguel sobe 12,57% em Natal nos últimos 12 meses


O preço do aluguel residencial em Natal ficou 12,57% mais caro nos últimos 12 meses. A variação, inclusive, ficou acima da inflação medida pelo IPCA, que registrou 5,53% em um ano. Em nível nacional, capitais como Salvador e Porto Alegre registraram índices de 30,46% e 24,22%, respectivamente, sendo os maiores registros em capitais no Brasil. As informações foram divulgadas pela Exame, com base no Índice FipeZap de Locação Residencial para abril de 2025.

Em comparação com outras 22 capitais pesquisadas, Natal ficou em 12º lugar. No Nordeste, por exemplo, Natal ficou na 6ª colocação no quesito aluguel residencial mais caro em 12 meses. Apenas São Luís (9,89%), Maceió (9,35%) e Aracaju (4,77%) tiveram variações menores em relação à capital potiguar. A variação média nas 22 capitais ficou em 12,77%.

Para o setor imobiliário potiguar, há várias explicações para o aumento médio no valor do aluguel. Um deles é o baixo estoque de casas para alugar na capital em virtude da falta de lançamentos dos últimos anos, situação que pode ser revertida com o advento das mudanças nas regras do Plano Diretor de Natal.

“Já vínhamos acompanhando esses números há alguns meses, vindo sempre nessa tendência, entre 11, 12%. O sentimento do mercado é esse mesmo, que é um pouco acima da inflação. Atribuímos isso à escassez de imóveis. Continuando nesse patamar, com poucos lançamentos apesar da revisão do Plano Diretor, a tendência é que haja uma valorização maior dos imóveis disponíveis para locação”, explica Renato Gomes Netto, presidente do Sindicato da Habitação do RN (Secovi-RN).

Tribuna do Norte 

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Governo Lula é desaprovado por 54%; aprovação é de 40%, diz Ipespe

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é desaprovado por 54% dos brasileiros, de acordo com a pesquisa Pulso Brasil/Ipespe divulgada na quarta-feira (21). Ao mesmo tempo, 40% aprovam a administração do chefe de Estado. Outros 6% não souberam ou não responderam ao levantamento.

Foram ouvidas 2.500 pessoas em todo o país entre os dias 14 e 19 de maio. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95,45%.

O índice de desaprovação se manteve estável em relação à rodada anterior, realizada em março. Já a aprovação variou um ponto percentual para baixo neste período (confira os detalhes abaixo)

Aprovação ao governo Lula

  • Aprova: 40% (eram 41% em março)
  • Desaprova: 54% (eram 54% em março)
  • Não sabe/não respondeu: 6% (eram 5% em março)

CNN

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Setor de combustíveis estima que pelo menos 941 postos estejam sob domínio de facções

O setor de combustível tem pelo menos 941 postos de gasolina sob algum domínio de facções criminosas. De acordo com dados obtidos pelo R7, São Paulo é o estado mais crítico, com 290 postos influenciados ou dirigidos pelo crime organizado; a unidade federativa é seguida por Goiás (163), Rio de Janeiro (146) e Bahia (103) (veja dados abaixo).

Os dados são de levantamento feito pelo setor e compartilhado com a reportagem. Para mapear os postos, a pesquisa considerou diversos fatores, como relação de agentes com participações societárias, uso de laranjas e relações entre postos e redes. Hoje, o Brasil tem cerca de 42 mil postos de combustível.

A análise revela que os dirigentes e responsáveis por esses postos de gasolina estariam envolvidos em lavagem de dinheiro e envolvimento em operações policiais, além de muitos terem histórico prisional.

O especialista em segurança pública Welliton Caixeta Maciel explica que a infiltração do crime organizado no setor não é algo novo. “Remonta ao final dos anos 1990. O que observamos é uma adaptação da criminalidade às oportunidades que parecem mais propícias para expansão do domínio e fortalecimento das facções criminosas, como PCC, Comando Vermelho e Família do Norte”, diz.


Para Maciel, a “escolha do setor de combustíveis por essas facções tem relação a precariedade da fiscalização e com a potencialidade da ampliação da ramificação do crime organizado e sua interiorização pelo país por meio dos postos de combustíveis, além, é claro, do fornecimento de estrutura para lavagem de dinheiro e outros crimes, cooptação de membros e outros fatores”.

“O que observamos, portanto, é uma expansão mais infiltrada do crime organizado em setores de interesse do Estado, nessa longa disputa por território e poder, com uma certa conivência disfarçada de atores do crime e do próprio Estado. A situação é gravíssima, pois o fortalecimento dessas facções tem reflexos sérios dentro e fora do sistema prisional, na economia local onde esses postos de combustíveis estão localizados e em toda a sociedade brasileira”, observa.

Na avaliação do especialista, as tentativas de sufocamento do domínio de facções criminais têm feito com que elas se reorganizem e repensem suas formas de atuação, “não mais apenas focado no tráfico de drogas, cigarros e armas de fogo, mas também na venda de combustível”.

“Ainda assim, é imprescindível a atuação das instituições do sistema de justiça no enfrentamento e combate ao crime organizado, com investigações sérias, processamento e punição de envolvidos nesse tipo de criminalidade. Da mesma forma importante, é preciso ajustar o modelo de fiscalização, pois a complexidade de normas fiscais possibilita que essas facções explorem de forma ilícita o setor de combustíveis”, lamenta.

R7

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Lula levou ao menos 130 pessoas em viagem à Rússia e à China


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) levou ao menos 130 pessoas durante a viagem para a Rússia e a China. Dentre os que integraram a comitiva do petista estão ministros de Estado, seus assessores, empresários e seguranças.

Os ministérios ou órgãos que mais levaram pessoas para a viagem internacional foram a Presidência da República (26) –majoritariamente composta pela Secom (Secretaria de Comunicação) e pelo Gabinete de Segurança)–, a Casa Civil (20) e o Palácio do Itamaraty (12).

O Poder360 analisou nomes disponibilizados no DOU (Diário Oficial da União), no Painel de Viagens –administrado pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos– e pelo Portal da Transparência. A lista completa e oficial não foi divulgada pelo Palácio do Planalto, portanto, a quantidade de nomes pode ser maior.

Em relação às diárias e gastos com passagens aéreas, os dados ainda são muito preliminares. Das 130 pessoas analisadas, apenas 28 tiveram gastos com diárias divulgados sendo, na média, cerca de R$ 8.500 por pessoa.

Parte da comitiva de Lula embarcou antes dos demais para organizar os preparativos da viagem presidencial. É o caso da primeira-dama, Janja da Silva, que viajou antes do marido a convite do presidente russo, Vladimir Putin.

Outros que viajaram antes da comitiva principal foram os integrantes de equipes de técnica e apoio, principalmente o Escav (Escalão Avançado) e diplomatas do MRE (Relações Exteriores, que se antecipam para organizar os preparativos da visita de Estado presidencial.

Poder 360

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PT desiste de urnas eletrônicas e terá eleição interna com ‘voto impresso’

O Partido dos Trabalhadores (PT) desistiu de usar urnas eletrônicas e passará a utilizar cédulas de papel na eleição interna da legenda que acontece em 6 de julho.

A decisão foi tomada em reunião da Comissão Executiva Nacional, na última quarta-feira, 21, e se deu pela impossibilidade do empréstimo dos equipamentos pela Justiça Eleitoral. Em março, a direção da sigla havia recorrido à presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia, para pedir a cessão das urnas para o Processo de Eleição Direta (PED).

A magistrada respondeu que caberia aos tribunais regionais (TREs) de cada estado decidir — a eleição do PT vai definir não apenas o novo presidente do partido, mas os dirigentes locais também.

Até a quarta-feira, os tribunais de quatro estados haviam negado o empréstimo dos equipamentos, alegando falta de segurança e dificuldades logísticas: Alagoas, Minas Gerais, Espírito Santo e Pernambuco. O partido chegou a considerar um modelo híbrido de votação, com uso dos equipamentos nos estados nos quais os tribunais regionais deram a permissão e o uso da cédula de papel nos demais.

A Executiva, no entanto, decidiu por uniformizar toda a votação por meio do voto em papel.

“A Comissão Executiva Nacional, considerando a impossibilidade, junto à Justiça Eleitoral, da cessão das urnas eletrônicas para utilização em todo o território nacional, decide determinar, ad referendum do Diretório Nacional, que o Processo de Eleições Diretas (PED 2025) será realizado exclusivamente por meio de voto em cédulas de papel, em todo o território nacional”, diz a resolução.

Candidatos

As eleições internas da legenda vão escolher, além dos quadros de direção locais, o próximo presidente do Partido dos Trabalhadores.

Nos últimos pleitos, realizados em 2017 e 2019, Gleisi Hoffmann foi eleita e reeleita para chefiar o partido. Ela deixou o cargo neste ano para assumir a Secretaria de Relações Institucionais do governo Luiz Inácio Lula da Silva. Em seu lugar, quem assumiu interinamente foi o senador Humberto Costa (PT-PE).

Atualmente, os principais candidatos para a presidência são o deputado federal e ex-presidente da legenda, Rui Falcão, e Edinho Silva, ex-prefeito de Araraquara e coordenador da campanha de Lula em 2022.

Maquiavél – Veja

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Governo Lula concede anistia a Dilma e dá indenização de R$ 100 mil

A Comissão de Anistia do Ministério dos Direitos Humanos reconheceu nesta quinta-feira (22) a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), 77 anos, como anistiada política em razão das violações sofridas durante a ditadura militar (1964-1985). A petista também foi indenizada em R$ 100 mil. O valor será pago em parcela única.

Em seu voto, o relator, conselheiro Rodrigo Lentz, afirmou que a anistia era uma forma de reconhecer todo o sofrimento enfrentado pela ex-presidente. Também foi concedido à ex-presidente um pedido formal de desculpas do governo.

“A anistia de 1988 é um instrumento de reconstrução democrática e reconhecimento do sofrimento político como violência de Estado. Jamais poderá ser confundida com impunidade a conspirações autoritárias contra o regime democrático”, declarou.

Ao anunciar a decisão, a presidente da comissão, Ana Maria Oliveira, também agradeceu a Dilma pelo seu trabalho em defesa da democracia.

“Agradeço pela sua incansável luta pela democracia brasileira e pela incansável luta pelo povo brasileiro. Muito obrigada pela senhora existir e ser essa mulher como todos lhe chamam, Dilma Coração Valente”, declarou.

Dilma havia pedido indenização de R$ 10.700 mensais, além da contagem do tempo do período em que foi presa e torturada, em 1970, até a promulgação da Lei da Anistia, 9 anos depois, para efeitos de aposentadoria.

O pedido foi protocolado pela ex-presidente em 2002, há 23 anos, no ano da criação da comissão. O processo foi suspenso enquanto a petista ocupava cargos no governo.

Em 2016, depois de sofrer impeachment, ela pediu a retomada da análise. O pedido foi negado em 2022 pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL). Dilma entrou com recurso, que foi analisado nesta 5ª feira (22.mai).

Dilma já havia sido reconhecida como anistiada pela Justiça Federal em fevereiro de 2023. Também recebeu uma indenização de R$ 400 mil por danos morais.

A decisão que beneficiou a ex-presidente na Justiça foi, no entanto, uma vitória parcial. Isso porque Dilma teve rejeitado o pedido de pensão mensal de R$ 10.700 referente à época em que foi demitida da FEE (Fundação de Economia e Estatística) por questões políticas.

Poder 360

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