Dólar recua a R$ 5,80, em linha com exterior e PMIs do Brasil positivos

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O dólar abriu em forte queda no mercado à vista nesta quarta-feira, 5, acompanhando a desvalorização da divisa norte-americana no exterior. Investidores precificam perspectivas de queda de juros de 75 pontos-base pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) em 2025, com início mais provável de retomada de corte em junho, após a divulgação do relatório ADP sobre criação de empregos no setor privado, que veio abaixo das expectativas em fevereiro.

Também está no radar dos operadores a possibilidade de negociações das tarifas dos EUA às importações de México e Canadá no período da tarde.

Aqui no Brasil, há otimismo na esteira dos índices dos gerentes de compras (PMIs, na sigla em inglês) industrial e de serviços apontando retomada do setor privado no País. E as perspectivas de crescimento da China de 5% para 2025 também favorecem a recuperação do real e pares emergentes ligados a commodities.

As perdas do petróleo entre 3,3% e 4% há pouco e de mais de 1% do minério de ferro são contrapontos.

Às 13h13, o dólar à vista caía 1,87%, a R$ 5,8063. O dólar futuro para abril cedia 1,27%, a R$ 5,8350.

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Ministério da Agricultura revoga exigência de carimbo em ovos vendidos ao consumidor

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O Ministério da Agricultura e Pecuária revogou a obrigatoriedade de identificação individual de ovos destinados ao consumo direto por meio de carimbo. A portaria foi assinada pelo secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart, e entrou em vigor na data de sua publicação.

A exigência constava no artigo 41 da Portaria SDA/MAPA nº 1.179, de setembro de 2024, e determinava que cada ovo comercializado trouxesse informações como a data de validade e o número de registro do estabelecimento produtor.

Com a revogação, essa identificação deixa de ser obrigatória.

"A decisão de revogar a medida referente à validade dos ovos tem como objetivo aprofundar o debate com a sociedade civil e o setor produtivo sobre a oportunidade e a conveniência de sua implementação", afirmou o Ministério da Agricultura em nota.

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Trump reafirma tarifas sobre cobre, alumínio e aço, e pede cancelamento de Chips Act, de Biden

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reafirmou em discurso para o Congresso na terça-feira (4) que irá impor tarifas de 25% sobre importações de cobre, alumínio, aço e madeira serrada em 12 de março, restabelecendo tarifas sobre aliados e adversários que haviam sido afrouxadas, mas não eliminadas, pelo governo do antecessor democrata, Joe Biden.

O republicano disse ainda que o país deveria "se livrar" do Chips Act, o que ele classificou como "horrível" ao citar os impactos na dívida federal. A iniciativa foi assinada por Biden em 2022.

Na ocasião, o líder americano disse que as tarifas criarão uma "pequena perturbação, mas estamos bem com isso". "As tarifas têm o objetivo de tornar a América rica novamente e tornar a América grande novamente", defendeu.

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Caixa altera data de pagamento do saque-aniversário no mês de março

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A Caixa Econômica Federal anunciou uma mudança no calendário de pagamento do saque-aniversário do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para trabalhadores que optaram pela modalidade e nasceram no mês de março.

O repasse do recurso geralmente ocorre no primeiro dia útil do mês, mas o banco informou que o pagamento ocorrerá entre os dias 13 e 17 de março. Segundo a instituição, trata-se de uma alteração excepcional, que não afetará o calendário dos demais meses.

A Caixa não informou os motivos que levaram à mudança. Na publicação em que anunciou o novo calendário, diversos usuários reclamaram da alteração, com relatos de quem havia programado pagamento de contas com o dinheiro da parcela.

Nesta quinta-feira (6), a Caixa começa o pagamento dos valores do FGTS para quem aderiu ao saque-aniversário e foi demitido entre 1º de janeiro de 2020 e 28 de fevereiro de 2025. Esses trabalhadores não puderam sacar seus saldos, uma vez que a opção pela modalidade exclui a possibilidade do saque-rescisão e impõe uma carência de dois anos para retornar a esta última forma de resgate do fundo.

Neste dia, serão pagos os valores até R$ 3.000 para quem tem conta bancária cadastrada no app do FGTS e também para os aniversariantes dos meses entre janeiro e abril que não estão com o cadastro bancário. Receberá em 7 de março quem faz aniversário entre maio e agosto e não tem o cadastro. Os nascidos nos meses restantes receberão em 10 de março.

Para quem tem mais de R$ 3.000 a receber, a primeira parcela desse valor também segue o calendário acima. O restante será pago em junho, segundo informou o Ministério do Trabalho.

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Consumidores podem renegociar dívidas com 160 instituições; saiba como

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Consumidores endividados já podem tentar renegociar suas dívidas com o tradicional Mutirão de Negociação e Orientação Financeira da Febraban (Federação Brasileira de Bancos). A ação acontece até o dia 31 de março, sendo voltada à negociação de dívidas bancárias.

É possível participar das negociações de maneira remota, por meio dos canais oficiais da instituição financeira credora, ou pelo portal consumidor.gov.br. Quem preferir, também pode buscar o Procon participante da sua localidade.

Mais de 160 instituições estão envolvidas. Os bancos participantes oferecem parcelamento, descontos no valor da dívida ou taxas de juros reduzidas para refinanciamento, conforme sua política de crédito.

A ação é promovida em parceria com o BC (Banco Central), com a Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor) e com Procons.

Durante o evento, será possível renegociar dívidas de cartão de crédito, cheque especial, crédito consignado e das demais modalidades de crédito contraídas de bancos e instituições financeira.

É necessário que as dívidas estejam em atraso, além de não possuírem bens dados em garantia, nem dívidas prescritas.

Desde 2019, a ação acontece anualmente nos meses de março e de novembro. Ao todo, mais de 33 milhões de contratos já foram renegociados. Apenas na última edição, realizada em novembro de 2024, 1.750.038 milhão de acordos foram feitos.

"A ação ajuda a prevenir o superendividamento e serve como um canal para a educação financeira dos consumidores, por meio da disponibilização de cursos e conteúdo gratuito", afirma Amaury Oliva, diretor de cidadania financeira e relações com o consumidor da Febraban.

Segundo a Febraban, é possível renegociar mais de uma dívida desde que o consumidor possa assumir as parcelas da negociação.

A federação alerta, no entanto, que o mutirão não é indicado para o consumidor protegido pela Lei do Superendividamento, caso em que os consumidores não conseguem arcar com suas despesas básicas pois as dívidas fugiram do controle.

É também possível participar da renegociação por meio do Feirão Serasa Limpa Nome, que conta com atendimento online, presencial e em mais de 10 mil agências dos Correios.

Na nova edição, 602 milhões de dívidas podem ser negociadas com descontos de até 99% e com parcelas de até 72 vezes. As negociações no feirão podem ser feitas até o dia 26 de março.

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Salários de fevereiro devem ser pagos a partir desta quinta-feira (6)

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Carnaval 2025, apesar de não ser considerado um feriado nacional, afetou as datas de pagamento de salários em todo o país. A comemoração afeta a data em que cairá o quinto dia útil, momento em que ocorrem os depósitos das remunerações.

Nos locais onde o Carnaval for considerado feriado, como no Rio de Janeiro, o quinto dia útil cairá no dia 10, uma segunda-feira. Para os outros locais, a data cairá nesta quinta-feira (6), pois o sábado é considerado dia útil para a contagem do pagamento de salário.

A comemoração teve efeito também no funcionamento de agência bancárias, que ficaram fechadas entre os dias 3 e 4 de março. O atendimento dos bancos passa a ser retomado às 12h desta quarta-feira (5). Nos locais em que as agências costumam fechar às 15h, o início do expediente será antecipado para garantir pelo menos três horas de atendimento presencial ao público.

Algumas empresas costumam realizar o pagamento de seus funcionários no dia 5 de cada mês, e não no 5º dia útil, como uma forma de se adaptar ao fluxo de caixa e ao planejamento financeiro. Assim, é possível que alguns trabalhadores recebam o pagamento de forma antecipada.

A comemoração afetou também os pagamento das aposentadorias, pensões e demais benefícios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) de fevereiro, que foram iniciados a partir do dia 24. Os pagamentos do benefício deveriam seguir até o dia 12 de março, mas o instituto anunciou que irá antecipar todos os pagamentos restantes para os dias 6 e 7 de março.

O Carnaval não é um feriado nacional, por isso, a terça-feira é considerada dia útil de trabalho. Apenas nos locais onde a data é feriado, como no estado Rio de Janeiro, há a pausa determinada por lei.

Em outras localidades, como o município de São Paulo, por exemplo, o Carnaval é ponto facultativo e também há direito ao descanso.

O Bolsa Família não terá o calendário afetado pelo Carnaval porque os pagamentos, que começaram no dia 17 de fevereiro, foram encerrados na última sexta-feira de fevereiro. Neste mês, o benefício foi pago a 20,55 milhões de famílias, em um investimento de R$ 13,81 bilhões.

O calendário oficial de feriados foi divulgado pelo governo federal no final de 2024. Ao todo, o Brasil contará com 11 feriados, além de pontos facultativos, ao longo do ano de 2025. Confira quais são os próximos feriados deste ano:

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China, Canadá e México reagem a Trump e agravam guerra tarifária

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O regime da China e os governos do Canadá e do México reagiram à implantação de tributos de importação pelos Estados Unidos, agravando a guerra tarifária que se iniciou em fevereiro deste ano, quando o presidente Donald Trump implantou uma taxa de 10% sobre produtos chineses e anunciou novas barreiras sobre outros bens e países.

China e Canadá já impuseram novas tarifas sobre produtos americanos, enquanto o México prometeu anunciar retaliações no próximo domingo (9).

Os ministérios das Finanças e do Comércio da China anunciaram na tarde de terça-feira (4) em Pequim, madrugada no Brasil, a imposição de tarifas adicionais a produtos agrícolas e alimentos importados dos Estados Unidos, inclusive milho, algodão e soja. Nas três commodities, as vendas brasileiras para o país hoje superam as americanas.

Foi em resposta à decisão dos EUA de dobrar para 20% as tarifas sobre todos os produtos chineses, com a justificativa de que Pequim precisa atuar mais contra a venda de insumos usados na produção de fentanil, droga de alto consumo entre americanos.

A medida chinesa entra em vigor no próximo dia 10. Será imposta uma tarifa adicional de 15% sobre frango, trigo, milho e algodão e de 10% sobre sorgo, soja, carne suína, bovina, produtos aquáticos, frutas, vegetais e laticínios. Paralelamente, foram listadas empresas americanas que passarão a ter restrições de exportação e investimento.

O porta-voz do Ministério do Exterior da China, Lin Jian, afirmou durante coletiva diária poucas horas após o anúncio que Pequim vai jogar "até o fim", repetindo declaração do chanceler Wang Yi há duas semanas, se Washington avançar com a guerra comercial.

Por outro lado, também nesta terça, na abertura das chamadas Duas Sessões, evento anual com as lideranças chinesas que aponta a estratégia para o ano, inclusive em economia, o porta-voz da Assembleia Nacional Popular, Lou Qinjian, reiterou que China e EUA, "historicamente, ganham ao cooperar e perdem ao se confrontar".

"O importante é respeitar os interesses um do outro e encontrar uma solução apropriada", acrescentou. "Nós esperamos trabalhar com o lado americano através de diálogo e consulta."

Um porta-voz do Ministério do Comércio pediu aos EUA "que retirem imediatamente as tarifas unilaterais irracionais", argumentando: "Devemos retornar ao caminho em direção a negociações entre iguais, para resolver as diferenças".

Maior concorrente dos EUA na exportação de commodities agrícolas como soja, milho e algodão para a China, o Brasil pode ser beneficiado.
Desde a eleição de Trump, o agronegócio brasileiro se prepara para ganhar ou perder espaço na China, com as tarifas propostas pelo presidente americano desde a campanha e com a eventual negociação que faça com Pequim para retirá-las.

"Quanto mais [Trump] exagerar na dose, mais oportunidades eu vejo para o Brasil", disse o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. "Os EUA competem na área agrícola conosco, [Trump] pode fazer uma negociação e impor produtos agrícolas para a China", disse a senadora Tereza Cristina, ex-ministra da pasta.

Em janeiro, logo após sua posse e um telefonema com o líder chinês, Xi Jinping, o presidente americano chegou a responder, ao ser questionado pelo canal Fox News se faria um acordo comercial com a China: "Eu posso fazer isso".

Pequim também mostrou disposição para negociar o acordo, com o Ministério do Exterior dizendo que "os dois países têm enormes interesses comuns e espaço para cooperação" e com o vice-primeiro-ministro Ding Xuexiang acrescentando: "Nós não queremos superávit comercial. Nós queremos importar mais" dos EUA.

O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, anunciou que irá aplicar tarifas sobre produtos dos EUA a partir desta terça-feira (4) em resposta aos impostos anunciados pelo presidente Donald Trump, que entraram em vigor no mesmo dia.

Em comunicado já na segunda-feira (3), Trudeau afirmou que "nada justifica essas medidas (dos EUA)".

"Se as tarifas dos Estados Unidos entrarem em vigor, o Canadá responderá a partir da meia-noite aplicando taxas de 25% sobre 155 bilhões de dólares canadenses (US$ 107,59 bilhões) em produtos americanos", afirmou o premiê.
A tarifa sobre produtos que movimentam até 30 bilhões de dólares canadenses (US$ 20,82 bilhões) já passa a valer nesta terça, enquanto os impostos sobre 125 bilhões de dólares canadenses (US$ 86,77 bilhões) terão início em até 21 dias, caso os impostos dos EUA prossigam até lá.

Durante o mês passado, Trudeau afirmou que a medida teria como alvo a cerveja norte-americana, o vinho, o bourbon, os eletrodomésticos e o suco de laranja da Flórida. Porém, no mesmo mês, o governo do Canadá havia divulgado que a medida seria aplicada para vários produtos como carne, legumes, laticínios, utensílios domésticos, eletrônicos e até aviões.

Os únicos bens a serem isentos

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INSS revisa benefícios e pensões concedidos entre 2002 e 2009; entenda

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O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) realizará a revisão de benefícios por incapacidade e pensões por morte concedidos entre 17 de abril de 2002 e 29 de outubro de 2009, conforme determinação da Justiça. A medida abrange aproximadamente 140 mil benefícios que não foram revisados automaticamente em 2012, durante a chamada Revisão do Artigo 29 II. Agora, esses casos passarão por análise manual.

Com essa decisão, o prazo para a correção automática dos valores, que terminaria em março, foi estendido até 31 de dezembro deste ano, após pedido do próprio INSS. Segundo o instituto, essa revisão será aplicada exclusivamente aos casos identificados judicialmente, sem necessidade de solicitação por parte dos segurados.

Motivo da revisão

No período entre 2002 e 2009, o cálculo dos benefícios levava em conta 100% do histórico de contribuições do segurado, devido a uma regra da legislação previdenciária. No entanto, uma ação civil pública determinou que, mesmo nesses casos, fosse aplicado o critério de exclusão dos 20% menores salários de contribuição, o que pode resultar em um valor maior para os segurados.

Com a publicação do Decreto 6.939/09, que alterou o Regulamento da Previdência Social, o INSS passou a aplicar a regra do inciso II do artigo 29 da Lei 8.213/91, estabelecendo que o salário de benefício deve ser calculado com base na média dos 80% maiores salários de contribuição.

Em 2012, o INSS processou a revisão desses benefícios de forma automática. Entretanto, devido a falhas e complexidades nos sistemas, alguns casos não foram ajustados. Agora, seguindo um novo acordo judicial, o instituto iniciará a revisão dos benefícios pendentes.

Como consultar se seu benefício será revisado

Os segurados podem verificar se o benefício está sendo revisado por meio do site ou aplicativo Meu INSS, seguindo os passos abaixo:

Nos casos em que houver direito a valores retroativos, o beneficiário será notificado pelo Meu INSS, e o pagamento será disponibilizado por meio de um requerimento específico.

Essa revisão faz parte do compromisso do INSS em corrigir inconsistências nos benefícios previdenciários e garantir que os segurados recebam os valores corretamente ajustados.

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China se prepara para retaliar EUA com tarifas sobre produtos agrícolas

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O jornal Global Times, de Pequim, noticiou nesta segunda (3) que a China está "estudando e formulando contramedidas relevantes" em resposta às tarifas adicionais de 10% contra produtos chineses, anunciadas pelo governo americano para adoção a partir da terça-feira.

Segundo fonte não nomeada pelo veículo, que é ligado ao Partido Comunista da China, as medidas incluem tanto tarifas como uma série de medidas não tarifárias de impacto. Produtos agrícolas e alimentícios americanos estarão na lista, provavelmente, publicou o jornal.

A autoridade chinesa que adiantou a informação afirma que, se os Estados Unidos formalizarem as tarifas unilaterais prometidas pelo presidente Donald Trump na última quinta-feira, a China irá retaliar, com certeza, de acordo com o Global Times.

Logo após a nova ameaça do presidente americano, os porta-vozes dos ministérios do Exterior e do Comércio chineses chegaram a se pronunciar, mas sem detalhar a eventual retaliação.

Ambos questionaram a justificativa usada novamente por Trump, de que Pequim não faz o bastante para conter a entrada de fentanil nos EUA, que enfrenta uma crise de consumo da droga. "Culpar outros países não vai ajudar a resolver o problema dos próprios EUA", afirmou o porta-voz do Comércio.

Maior concorrente dos EUA na exportação de commodities agrícolas como soja, milho e algodão para a China, o Brasil pode ser beneficiado caso a ameaça chinesa seja confirmada.

Desde a eleição de Trump, em novembro, o agronegócio brasileiro se prepara para ganhar ou perder espaço na China, com as tarifas propostas pelo presidente americano desde a campanha e com a eventual negociação que faça com Pequim para retirá-las.

"Quanto mais [Trump] exagerar na dose, mais oportunidades eu vejo para o Brasil", disse o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. "Os EUA competem na área agrícola conosco, [Trump] pode fazer uma negociação e impor produtos agrícolas para a China", disse a senadora Tereza Cristina, ex-ministra da pasta.

Em janeiro, logo após sua posse e um telefonema com o líder chinês, Xi Jinping, o presidente americano chegou a responder, ao ser questionado pelo canal Fox News se faria um acordo comercial com a China: "Eu posso fazer isso".

Pequim também mostrou disposição para negociar o acordo, com o Ministério do Exterior dizendo que "os dois países têm enormes interesses comuns e espaço para cooperação" e com o vice-primeiro-ministro Ding Xuexiang acrescentando: "Nós não queremos superávit comercial. Nós queremos importar mais" dos EUA.

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42 bilhões de barris produzidos em 2024: onde existe petróleo no Brasil?

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Técnicos do Ibama recomendaram rejeitar o pedido da Petrobras para pesquisar a exploração de petróleo na Bacia Foz do Amazonas, no Amapá. No ano passado, o país produziu mais de 42 bilhões de barris, segundo o painel de produção de petróleo e gás natural da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).

ONDE HÁ PETRÓLEO NO BRASIL?

A exploração de petróleo é feita por meio de reservas do recurso em bacias sedimentares, no continente (onshore) e no mar (offshore). Tecnicamente, a reserva é uma estimativa do volume de petróleo ou gás natural presente nos reservatórios que pode ser produzido. Já os reservatórios são a acumulação de petróleo ou gás natural em determinada camada do subsolo.

Nas bacias estão diferentes campos de produção, onde são feitos os poços para a extração do produto. Segundo o painel da ANP, com dados de 2024, a produção está distribuída em 11 estados: Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Bahia, Amazonas, Sergipe, Alagoas, Ceará, Maranhão e Paraná -listados do maior para o menor produtor.

O boletim de 2024 mostra o resultado de 13 bacias produtoras de petróleo e gás natural. São elas: Santos (SP), Campos (RJ), Potiguar (entre RN e CE), Recôncavo (BA), Espírito Santo, Solimões (AM), Sergipe-Alagoas, Amazonas, Parnaíba (entre PI, MA, CE, PA, TO e BA), Barreirinhas (MA), Camamu (BA), Tucano do Sul (BA) e Paraná. Outro painel da ANP, com dados até 2023, lista ainda as bacias de Mucuri e Jequitinhonha (ambas entre BA e MG).

Um relatório de dezembro de 2024 mostra que os 30 poços com maior produção de petróleo estão na bacia de Santos. O maior campo produtor foi o de Tupi, com quase 840 mil barris por dia. Em terra, os 30 poços com maior produção estavam nas bacias Solimões, Recôncavo, Espírito Santo, Sergipe-Alagoas e Potiguar.

BACIA FOZ DO AMAZONAS É DISPUTADA

A região já teve 95 poços petrolíferos perfurados. Destes, houve apenas uma descoberta comercial de gás natural e alto índice de abandono por dificuldades operacionais. O local é alvo de impasse entre as áreas ambiental e energética do governo, enquanto a Petrobras pede licenciamento para mais um poço.

Técnicos do Ibama deram parecer desfavorável, mas quem decide é o presidente do instituto. Cabe a Rodrigo Agostinho conceder ou não a licença, mesmo a equipe avaliando que as informações e medidas prestadas pela Petrobras não foram capazes de afastar os riscos e fragilidades apontados anteriormente.

Nos últimos meses, o licenciamento foi alvo de pressão por parte do governo. O presidente Lula fez críticas ao Ibama, acusando-o de dificultar o licenciamento que busca estudar a viabilidade técnica e econômica da exploração, antes de iniciar a produção de petróleo, segundo informou o jornal Folha de S.Paulo.

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