Chelsea vence Palmeiras e enfrenta o Fluminense na semi da Copa do Mundo de Clubes

Palmeiras e Chelsea se enfrentaram, na noite desta sexta-feira (4), pelas quartas de final da Copa do Mundo de Clubes. Os ingleses venceram os brasileiros por 2 x 1 e agora enfrentam o Fluminense na semifinal da competição.

Os gols da partida foram marcados por Cole Palmer, ainda no primeiro tempo, e Giay, contra, após desvio em chute de Malo Gusto. Estevão, futuro jogador do Chelsea, descontou para o Palmeiras.

O jogo entre Fluminense e Chelsea acontece na próxima terça-feira (8/7), às 16h, no MetLife Stadium, em Nova Jersey. O Tricolor é a única equipe brasileira viva no Mundial de Clubes.

Primeiro tempo

Reece James se machucou ainda no aquecimento do jogo e deu lugar ao brasileiro Andrey Santos, que estreou como titular do Chelsea. Com quatro minutos, Cole Palmer finalizou com a perna direita de fora da área para defesa de Weverton, que jogou a bola para escanteio.

O gol do Chelsea saiu logo depois, aos 16 minutos, com o atacante inglês. Palmer recebeu na entrada da área, girou na marcação do Palmeiras e, de esquerda, abriu o placar para os Blues.

Ainda no primeiro tempo, Nkunku, que recebeu chance como titular, recebeu livre dentro da área, mas chutou por cima do gol de Weverton.

Estevão se destacava pelo lado Verde. O atleta fez boa jogada individual, achou Facundo Torres na ponta, que cruzou. Entretanto, dentro da área, os atacantes do Palmeiras se atrapalharam e a bola sobrou para a defesa do Chelsea.

Por fim, Giay recebeu de Estevão pelo lado direito do ataque e cruzou. Vanderlan cabeceou, mas sem força, e parou nas mãos de Robert Sánchez.

Segundo tempo

Logo início da segunda etapa, aos 8, Estevão recebeu de Richard Rios dentro da área, avançou com a bola e de direita empatou o jogo.

Após boa jogada individual de Vitor Roque, o atacante passou para Allan, que, de direita, finalizou. A bola passou raspando a trave do goleiro do Chelsea. Logo depois, já dentro da área, Cucurella recebeu livre, mas chutou por cima do gol de Weverton.

O Chelsea chegou ao gol da vitória aos 38 minutos. Malo Gusto cruzou em direção ao gol, a bola desviou na ponta do pé de Giay, enganou Weverton e os ingleses viraram a partida.

Liderando o placar, o Chelsea ainda tentou duas vezes no final do jogo. Primeiro, Madueke recebeu dentro da área, bateu forte, mas a bola pegou na trave após boa defesa de Weverton. Por fim, João Pedro recebeu passe de cobertura de Enzo Fernández e finalizou. O arqueiro do Palmeiras fez outra boa defesa.

Metrópoles

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Dívida da Venezuela com Brasil passa R$ 10 bilhões; calote já dura 7 anos

A dívida da Venezuela com o Brasil já ultrapassa R$ 10,3 bilhões e não há perspectiva de quitação. Só de juros desde quando o país passou a ser inadimplente, em 2018, são mais de R$ 2,7 bilhões.

Os números mais recentes são de dados oficiais do Ministério da Fazenda, até 28 de fevereiro de 2025 e correspondem aos valores já pagos pela União em indenizações a bancos financiadores e os juros de mora acumulados.

No entanto, o valor pode ser muito superior. Estima-se que o passivo total gire entre US$ 1,7 bilhão e US$ 2,5 bilhões, ou o equivalente a quase R$ 12 bilhões na cotação atual (R$ 5,42 em 4 de julho).

O calote do país de Nicolás Maduro envolve operações de crédito para exportações brasileiras, muitas delas ligadas a obras de infraestrutura no país vizinho, como metrôs, estaleiros e siderúrgicas.

Os financiamentos foram cobertos pelo SCE (Seguro de Crédito à Exportação), lastreado no FGE (Fundo de Garantia à Exportação), mecanismo operado pela União para garantir o pagamento a exportadores brasileiros em casos de inadimplência dos países importadores.

“Todos os recursos foram desembolsados no Brasil, em reais, diretamente aos exportadores”, segundo o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

O banco ressalta que as prestações não quitadas pela Venezuela “já foram integralmente indenizadas pelo SCE” e que o saldo devedor foi transferido à União. A última indenização foi paga em junho de 2025.

A dívida da ditadura Venezuela com o Brasil, no entanto, continua crescendo. Só nos dois primeiros meses do ano, o estoque aumentou em R$ 960,78 milhões.

Segundo o Ministério da Fazenda, isso ocorre tanto pelo não pagamento de parcelas cobertas pelo seguro — restavam ainda quatro prestações a vencer até junho, ou seja, esse valor pode ser muito maior — quanto pela incidência de juros de mora, que continuarão a se acumular até a quitação.

A inadimplência da Venezuela com o Brasil teve início formal em 2018, e a dívida remonta a financiamentos contratados desde o início dos anos 2000.

Os valores foram destinados principalmente a operações de comércio exterior e infraestrutura, com apoio oficial do governo brasileiro.

Perdão por investimentos

Em junho deste ano, em uma viagem à França, o presidente Lula defendeu a troca de dívida “por desenvolvimento e emissão de [DES] Direitos Especiais de Saque” para mobilizar “recursos valiosos” a fim de proteger os oceanos.

O DES é um mecanismo criado e administrado pelo FMI (Fundo Monetário Internacional) desde 1969, com o intuito de fortalecer economias em tempos de crises.

É constituído de uma cesta de moedas fortes (como dólar, libra e euro). Não geram dívidas, mas seguem regras de pagamento estabelecidas pelo fundo.

No ano passado, Lula também defendeu a construção de um desenho multilateral para o perdão de dívidas de países em troca de investimentos em educação.

Em artigo publicado no jornal O Globo, o chefe do Executivo brasileiro e a diretora-geral da Unesco, Audrey Azoulay, defenderam “a conversão da dívida em investimentos na educação”.

Segundo os cálculos deles, em 2022, os custos da dívida de diversas nações são comparados ao orçamento anual para financiar o país. A ideia é fazer com que países de rendas mais baixas consigam sustentar a própria população.

CNN

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Pacientes do SUS enfrentam demora de até 11 anos por remédios contra câncer

Dezenove medicamentos oncológicos incorporados para uso no SUS (Sistema Único de Saúde) ainda não foram disponibilizados aos pacientes. O tempo de atraso varia de 58 dias a 11 anos, segundo levantamento do Instituto Oncoguia (ONG que apoia pessoas com câncer). O Ministério da Saúde diz que negocia com fornecedores e atualiza protocolos clínicos para viabilizar a oferta dos remédios.

Erlotinibe e Gefitinibe, usados no tratamento do câncer de pulmão metastático, são os remédios com maior atraso. Apesar de aprovados pela Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS) em 2013, ainda não foram ofertados aos pacientes. Pela legislação, deveriam estar disponíveis em até 180 dias, mas o atraso já alcança 11 anos.

Os 19 medicamentos oncológicos aprovados no SUS acumulam, em média, 717 dias de atraso. A maior parte dos remédios é voltada para casos de câncer em estágio avançado. Dados de 2023 do Painel de Oncologia do Ministério da Saúde apontam que 57% dos pacientes iniciaram o primeiro tratamento com a doença já em estágio avançado ou metastático.

Luciana Holtz, fundadora e presidente do Instituto Oncoguia, destaca que esses remédios já são oferecidos na saúde suplementar, o que pode contribuir para que pacientes atendidos em hospitais privados vivam mais do que os tratados na rede pública.

Entre os medicamentos atrasados estão também os inibidores de ciclina —classe de remédios que bloqueia o crescimento das células tumorais.

A primeira linha de tratamento para pacientes com câncer de mama hormonal metastático no SUS é a hormonioterapia, com bloqueadores hormonais associados aos inibidores de ciclina. No sistema público, só a primeira opção está disponível.

A oncologista Angélica Nogueira, presidente da SBOC (Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica), ressalta que todos os medicamentos com atraso já foram avaliados como custo-efetivos pelo governo, por meio da Conitec.

“Eles foram aprovados porque têm alto impacto no controle do câncer. A responsabilidade agora é garantir o acesso aos pacientes”, afirma. “Pacientes do SUS vivem menos. Os mesmos medicamentos que salvam vidas na rede privada ainda não estão disponíveis na pública”, acrescenta.

A compra desses medicamentos no SUS é majoritariamente descentralizada, ou seja, as unidades de saúde fazem suas próprias negociações e aquisições com a verba disponibilizada pelo Ministério da Saúde.

“O Brasil já tem experiência com compra centralizada em programas como o de vacinação, que funcionam muito bem. Mas isso ainda não é prática na oncologia, onde as compras descentralizadas reduzem o poder de negociação do governo e dificultam o acesso aos remédios”, explica.

Para as especialistas, o SUS poderia ampliar a compra centralizada, pois o governo federal tem maior poder para negociar preços melhores, reduzir burocracias e garantir mais agilidade na distribuição ao tratar diretamente com os fornecedores.

“O governo tem carta na manga: pode negociar com a indústria usando seu poder de compra. Mas o que de fato está sendo feito? Não há transparência nem um plano efetivo apresentado”, questiona Holtz.

O Ministério da Saúde afirma ter ampliado em 48% os recursos destinados à assistência oncológica no SUS, com foco na expansão da oferta de serviços e qualificação do atendimento.

“Em 2024, foram destinados R$ 7,5 bilhões para esse atendimento, enquanto em 2022 o valor era de R$ 5,1 bilhões. Do total, mais de R$ 1 bilhão é para compra centralizada de medicamentos oncológicos”, diz a pasta em nota.

Apesar disso, o órgão argumenta que a incorporação dos novos medicamentos representa impacto de quase R$ 1 bilhão por ano, o que, de acordo com a pasta, seria um acréscimo de 83% em relação ao total já destinado para compras centralizadas.

Holtz destaca, porém, que a demora na oferta dos remédios leva pacientes a recorrer à Justiça para garantir o acesso, o que também gera custos extras para o governo. “O paciente pode acionar a Justiça para acessar esses medicamentos aprovados. Isso também tem um custo, que volta para o próprio governo. Então, que economia é essa?”, questiona.

Em 2023, cerca de 33% dos gastos dos estados brasileiros com medicamentos foram provocados por decisões judiciais. O dado é da Pesquisa Assistência Farmacêutica no SUS, elaborada pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), em parceria com os conselhos Nacional de Secretarias Municipais de Saúde e Nacional de Secretários de Saúde.

O levantamento ouviu gestores de saúde de 25 estados, incluindo o Distrito Federal, e de 1.865 municípios, revelando que todos os estados e 58,7% dos municípios tiveram despesas com medicamentos motivadas por ações judiciais.

Folha de S.Paulo

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ROUBO no INSS: o antídoto do governo para blindar o irmão de Lula na CPI

Integrantes da base do governo que vão compor a comissão parlamentar destinada a investigar fraudes bilionárias no INSS já têm discurso pronto para impedir a convocação e quebra de sigilo de Frei Chico, irmão do presidente Lula e vice-presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi): embora ocupe cargo na direção da entidade, ele não é formalmente investigado.

O sindicalista entrou no radar da oposição por seu vínculo com o Sindnapi — alvo de busca e apreensão da Polícia Federal (PF) em operação que apura o esquema nacional de descontos indevidos em mensalidades de aposentados e pensionistas.

Segundo a PF, o Sindnapi bateu recorde em 2023 no recolhimento de mensalidades associativas por meio de aposentadorias e pensões do INSS. Em nota divulgada em maio, a entidade afirmou que “o aumento da arrecadação é fruto direto do crescimento do número de associados e da qualidade dos [seus] benefícios”.

“Nossa estratégia será mostrar a verdade, que [Frei Chico] não tem nada a ver com o peixe [desvios bilionários]”, afirmou o deputado Alencar Santana (PT-SP).

Por sua vez, o deputado Rogério Correia (PT-MG) criticou a tentativa da oposição de relacionar o irmão de Lula à CPI do INSS, classificando-a como marketing político.

“Se isso for usado, será mais marketing político do que vontade de esclarecer a verdade sobre quem tem culpa no cartório. Isso não vamos permitir. A não ser que ele tivesse culpa, tivesse assinado alguma coisa. O fato de integrar a entidade não diz nada”, declarou o parlamentar à coluna.

CPMI do INSS

O colegiado será instalado em agosto, após o recesso parlamentar. A presidência da CPMI ficará a cargo do senador Omar Aziz (PSD-AM), enquanto o deputado relator ainda não foi definido.

PT indicou os seguintes nomes para compor a CPMI: Alencar Santana (PT-SP) e Paulo Pimenta (PT-RS) como membros titulares, e Rogério Correia (PT-MG) e Orlando Silva (PCdoB-SP) como suplentes.


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Hércules decide e Flu vence Al-Hilal para avançar no Mundial de Clubes

No duelo entre a equipe de menor investimento das quartas de final da Copa do Mundo de Clubes da Fifa e uma das equipes de maior poderia financeiro da competição, o Fluminense derrotou o Al-Hilal (Arábia Saudita) por 2 a 1, na tarde desta sexta-feira (4) no Camping World Stadium, em Orlando, e se classificou para as semifinais, dando uma prova de que o futebol ainda é um esporte que ainda é decidido por fatores além do poder de investimento dos times.

Com este grande triunfo, o Tricolor das Laranjeiras aguarda agora o confronto entre Palmeiras e Chelsea (Inglaterra), que será disputado a partir das 22h (horário de Brasília) desta sexta na Filadélfia, para conhecer seu próximo adversário.

Diante de um adversário que mostrou muita qualidade ao eliminar o poderoso Manchester City (Inglaterra) nas oitavas de final da competição, o técnico Renato Gaúcho voltou a optar pelo esquema 3-5-2 que deu muito certo no triunfo de 2 a 0 diante da Inter de Milão (Itália).

Os primeiros minutos de Fluminense e Al-Hilal foram marcados pelo extremo respeito das duas partes, que valorizavam a posse de bola em uma postura bem conservadora. Com o passar do tempo o Tricolor das Laranjeiras passou a se soltar mais e a dar o ritmo do confronto, conseguindo criar a primeira oportunidade aos 18 minutos do primeiro tempo, quando Nonato roubou a bola no campo de ataque, tabelou com Arias e acertou chute que acabou indo para fora.

Já a primeira oportunidade da equipe saudita surgiu aos 26 minutos, em cobrança de escanteio do português Rúben Neves que tinha como endereço a cabeça do senegalês Koulibaly. Mas Ignácio subiu mais e conseguiu cortar a bola e impedir o que, certamente, seria uma perigosa finalização.

O Fluminense continuou melhor na partida e, antes do intervalo, conseguiu abrir o placar. Aos 39 minutos, o colombiano Gabriel Fuentes aproveitou bola que sobrou na ponta esquerda e cruzou rasteiro para Martinelli, que se livrou da marcação de Milinkovic-Savic antes de acertar um lindo chute que morreu no ângulo do gol defendido pelo marroquino Bono.

Em desvantagem no marcador, o Al-Hilal partiu para o ataque nos últimos momentos da etapa inicial, e o empate ficou próximo em dois momentos. Primeiro aos 45 minutos, quando Koulibaly aproveitou bola levantada na área pelo português Rúben Neves para acertar uma cabeçada muito perigosa, que parou em uma grande defesa do goleiro Fábio.

Um minuto depois o árbitro marcou um pênalti em favor dos sauditas, após o brasileiro Marcos Leonardo cair dentro da área depois de sofrer um leve toque de Samuel Xavier. Porém, o VAR (árbitro de vídeo) sugeriu a revisão da marcação e, após olhar no monitor, o holandês Danny Makkelie decidiu voltar atrás em sua decisão.

No início do segundo tempo o Al-Hilal conseguiu uma sequência de escanteios a seu favor. E foi desta forma, aos 5 minutos, que os sauditas chegaram à igualdade. Rúben Neves levantou a bola na área, Koulibaly cabeceou para o meio da área e Marcos Leonardo ficou livre para dominar e bater para o fundo do gol defendido por Fábio.

Cinco minutos depois o Fluminense teve uma oportunidade cristalina para voltar a fica em vantagem, quando Renan Lodi recuou a bola errado. Cano ficou com o domínio, tentou driblar o goleiro Bono, mas o marroquino se recuperou e conseguiu impedir a finalização do atacante argentino.

Após este momento inicial de superioridade dos sauditas, o Tricolor das Laranjeiras conseguiu se reencontrar na base da troca de passes. E foi desta forma que o Fluminense voltou a ficar em vantagem. Aos 24 minutos Hércules, que entrou no lugar de Martinelli, acertou forte chute da intermediária, a defesa cortou parcialmente, Samuel Xavier desviou de cabeça e Hércules ficou com o domínio para invadir a área e bater cruzado para superar Bono.

A partir o Fluminense mostrou maturidade, e muita dedicação, para segurar o Al-Hilal e garantir a vitória e a presença nas semifinais da competição.

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Rogério Marinho aciona TCU por convênios de R$ 19,1 milhões entre governo Lula e ONG ligada ao PT

O senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado, acionou o Tribunal de Contas da União (TCU) para que apure possíveis irregularidades em oito convênios, no valor total de R$ 19,1 milhões, firmados pelos Ministérios do Trabalho, dos Direitos Humanos e da Cidadania, e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar com a ONG Unisol (Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários do Brasil).

A representação denuncia ao TCU a suspeita de desvio de finalidade, viés ideológico e favorecimento político. A Unisol, alerta Rogério Marinho, é dirigida por militantes filiados ao PT e funciona em uma sala de apenas 40 m² no prédio do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, conforme reportagem publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo. Para o líder da oposição, isso compromete a capacidade da ONG de executar contratos de grande porte.

Entre os projetos questionados, Rogério Marinho destaca o pagamento de R$ 400 mil para um curso sobre o “golpe contra Dilma Rousseff”, R$ 200 mil para apoiar a “Feira Esquerda Livre” e, sobretudo, um contrato de R$ 15,8 milhões, quitado integralmente de forma antecipada em 31 de dezembro de 2024, para retirada de lixo na Terra Indígena Yanomami. O senador também menciona outras capacitações com conteúdo político-ideológico, financiadas por emendas parlamentares de deputados do PT.

A denúncia sustenta que a antecipação total dos valores, a ausência de chamamento público e a falta de comprovação da capacidade técnica da ONG violam os princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade e moralidade, além de contrariar a Lei 13.019/2014, que regula parcerias com organizações da sociedade civil.

Rogério Marinho pede que o TCU adote medida cautelar para suspender os repasses, intime os responsáveis nos inistérios envolvidos e apure eventuais danos ao erário. “Lula usa o dinheiro do povo para bancar militância ideológica em ONG ligada ao PT, sem estrutura nem critério. Denunciamos ao TCU esse escândalo. Não podemos permitir que aparelhem o Estado para sustentar narrativa e o aparelhamento da máquina com dinheiro público”, destacou em publicação nas redes sociais.

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Mutirão de cataratas em Parelhas: Justiça determina apuração das licenças das unidades de saúde


A Justiça determinou nesta quinta-feira (3) que seja apurada a situação das licenças e das autorizações de funcionamento de duas unidades de saúde envolvidas na realização do mutirão de cirurgias de catarata em Parelhas, na Região Seridó do Rio Grande do Norte.

O mutirão foi realizado pelo município - em parceria com uma empresa de saúde ocular - nos dias 27 e 28 de setembro de 2024, faltando pouco mais de uma semana para as eleições municipais. Ao todo, 15 dos 20 pacientes que fizeram a cirurgia no primeiro dia sofreram uma infecção bacteriana - e 10 deles perderam o olho afetado.

A decisão da Justiça é para:

A Subcoordenadoria da Vigilância Sanitária do RN (SUVISA/RN) informar, no prazo de dez dias, qual era a situação das licenças e das autorizações de funcionamento do centro cirúrgico da Maternidade Dr. Graciliano Lordão, onde ocorreu o mutirão, nos dias das cirurgias;

A Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa/PE) prestar informações sobre a regularidade da empresa envolvida no mutirão, que tem sede em Goiana (PE).

A Secretaria de Estado da Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap) informou que todas as informações foram encaminhadas pela Vigilância Sanitária no relatório resultante da apuração aberta, e que o documento foi encaminhado ao Ministério Público.

A Justiça também determinou que a prefeitura de Parelhas deve diligenciar junto à empresa que realizou o mutirão para que sejam obtidos os documentos médicos dos pacientes, sob pena de preclusão da prova, ou seja, a perda do direito de apresentar uma prova. A ação segue tramitação na unidade judicial até uma sentença de mérito.

A decisão judicial foi proferida após uma ação indenizatória movida por um dos pacientes submetidos à cirurgia durante o mutirão. De acordo com autos do processo, o autor da ação relata complicações pós-operatórias, inclusive infecção grave no olho operado, conhecida como endoftalmite.

Após o caso, a prefeitura chegou a oferecer indenizações no valor de R$ 50 mil os pacientes, mas o valor havia sido negado por alguns deles, que seguiam com processos judiciais.

Problemas em higienização e esterelização

Uma investigação da Sesap, realizada após o caso, no ano passado, apontou que a infecção bacteriana teve indícios de ter sido causada por contaminação em procedimentos como higienização e esterilização.

Os problemas de procedimento apontados na investigação, segundo a pasta, são relacionados à esterilização de equipamentos e higienização dos profissionais e do ambiente, por exemplo.

Os pacientes apresentaram sintomas de endoftalmite, infecção no interior do olho causada por bactéria e que geralmente leva a perda de visão.

A bactéria responsável pelas infecções, a Enterobacter cloacae, comumente é encontrada no trato intestinal das pessoas.

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Homem é preso após estuprar e matar enteada em Pureza; ele confessou o crime

Policiais civis cumpriram um mandado de prisão preventiva contra um homem suspeito de estuprar e matar a própria enteada em um distrito no município de Pureza, no Rio Grande do Norte. De acordo com informações da Polícia Civil, o suspeito confessou os crimes, cometidos em junho do ano passado, durante depoimento prestado nesta quinta-feira (4). A vítima foi identificada como Maria Izabela Lima de Oliveira, de 15 anos.

De acordo com as informações disponibilizadas pelo delegado Felipe Câmara, as investigações tiveram início a partir do acionamento da Polícia Civil para um possível caso de suicídio ocorrido naquele município. Ao chegarem ao local, os policiais civis identificaram sinais no corpo da vítima incompatíveis com a versão apresentada, apontando para um possível caso de morte por estrangulamento. 

Exames periciais analisados pelo ITEP confirmaram que, de fato, a morte havia ocorrido por estrangulamento. Os laudos do ITEP também identificaram na vítima indícios de violência sexual recente.

No entanto, o material biológico encontrado não permitia, naquele momento, a identificação do autor. Durante as diligências, a equipe de policiais constatou contradições nos depoimentos prestados pelo investigador, que era padrasto da vítima. Hoje, no momento do cumprimento desse mandato de prisão, ele acabou confessando ter praticado o homicídio utilizando um fio binário.

Ainda de acordo com Câmara, a motivação teria sido o temor de que a vítima revelasse o ocorrido para sua mãe. O homem afirmou ainda que, posteriormente, confessou à companheira e mãe da vítima, mas que não houve comunicação por parte dela à polícia. O investigador foi conduzido para essa unidade policial, onde foram realizados procedimentos cabíveis e, em seguida, encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá a disposição da Justiça.

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Governo do RN busca entidade para acompanhar e orientar tornozelados

O Governo do Rio Grande do Norte vai contratar uma entidade especializada para acompanhar, orientar e individualizar o cumprimento de pena de pessoas monitoradas por tornozeleira eletrônica. A medida é da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap) e será formalizada por meio de chamamento público. O contrato previsto é de R$ 712 mil por dois anos.

A entidade selecionada atuará junto à Central de Monitoramento Eletrônico, em Natal, e em polos no interior do Estado. A previsão é que o processo seletivo seja concluído em setembro.

O objetivo, segundo a Seap, é garantir suporte para que os monitorados — cerca de 3.700 atualmente — cumpram as condições impostas pela Justiça, com foco na reintegração social. Serão atendidas pessoas em regime semiaberto, prisão domiciliar, medidas cautelares e medidas protetivas.

A equipe da entidade deve contar com dois assistentes sociais, dois psicólogos, dois bacharéis em Direito e um técnico administrativo. Eles irão monitorar o cumprimento das regras judiciais, identificar riscos de reincidência criminal e encaminhar os monitorados para programas sociais, educacionais e de qualificação profissional. Também será feito o mapeamento do perfil biopsicossocial e criminológico de cada pessoa, como prevê a Lei de Execução Penal.

A Seap afirma que a contratação se baseia em uma metodologia já testada em projeto-piloto iniciado em novembro de 2023, com apoio da Secretaria Nacional de Políticas Penais.

Críticas do sindicato

A iniciativa, no entanto, é criticada pelo Sindicato dos Policiais Penais do RN (Sindppen-RN). A presidente da entidade, Vilma Batista, classificou a contratação como “desnecessária” e questionou a gestão da Seap.

“Não haveria necessidade de contratação temporária, tendo em vista o concurso público que está por vir. A Seap brinca com recurso público, brinca com a gestão”, afirmou Vilma.

Ela também mencionou um projeto de lei que será votado na Assembleia Legislativa e que prevê a criação de cargos efetivos para assistência aos presos.

A sindicalista ainda apontou falhas na gestão do sistema prisional, como mortes, fugas e ameaças de corte no fornecimento de água por falta de pagamento na Central Integrada de Gerenciamento Operacional do Sistema Penitenciário (Cigospen).

“Mostra a incapacidade, a inoperância da gestão. Quem vai sofrer é o Estado. É o dinheiro público que, mais uma vez, sai pelo ralo”, declarou Vilma Batista.

A Seap, por sua vez, afirmou que os cargos previstos no projeto de lei são destinados a outras funções e que o pagamento à Cigospen foi feito antes do corte no fornecimento de água.

Com informações do Agora RN

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Jovem espanca mãe e a ameaça com revólver por causa de wi-fi lento

Um jovem, de 20 anos, está sendo procurado pelas autoridades após agredir a própria mãe e ameaçá-la com uma arma de fogo por causa da lentidão da internet na casa onde vivem. O caso ocorreu na terça-feira (1º/7), no bairro Saudade, na Região Leste de Belo Horizonte (MG).

À Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), a vítima, de 40 anos, relatou que o filho começou a se irritar por conta da instabilidade da rede. Ele a culpou pela conexão ruim, passou a xingá-la e, em seguida, fez ameaças de morte.

Segundo a corporação, o suspeito saiu de casa e retornou minutos depois com um revólver. Ele teria apontado a arma para a mãe, segurado o pescoço dela, desferido uma coronhada no rosto da mulher e a jogado no chão.

As agressões só cessaram após a chegada do padrasto do suspeito, que interveio. Antes de fugir, o jovem ainda teria ameaçado: “Se chamar a polícia, eu vou pular aqui de madrugada e matar vocês dois”.

Com um corte na cabeça, a mulher foi levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Leste e, em seguida, encaminhada à Delegacia da Mulher. O suspeito, que já é conhecido na região por práticas criminosas, não havia sido localizado até a última atualização desta reportagem.

Metrópoles

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