STJ decide que Robinho deve cumprir pena no Brasil por estupro cometido na Itália

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) decidiu, nesta quarta-feira (20), que o ex-jogador Robinho pode cumprir no Brasil a pena por estupro coletivo, crime que aconteceu na Itália, onde ele foi condenado a nove anos de prisão.

Os ministros do STJ analisaram o pedido da Justiça italiana para a transferência de Robinho, e não a inocência ou culpa dele.

A Itália deseja que a pena seja cumprida no Brasil. A sentença final, na mais alta Corte, foi proferida em janeiro de 2022. Ao ex-jogador, portanto, não cabe mais recurso. No parecer sobre o caso, o MPF (Ministério Público Federal) se manifestou sobre a possibilidade de homologação da condenação, por entender que o pedido cumpriu todos os requisitos legais.

Nesse domingo (17), Robinho deu uma entrevista exclusiva ao Domingo Espetacular. Na ocasião, o ex-atacante disse que se vê como vítima de racismo da Justiça italiana. Acusado de violência sexual, ele foi julgado no país europeu em três instâncias.

Robinho insiste que tem provas de sua inocência. “Só joguei quatro anos na Itália e já cansei de ver histórias de racismo. Infelizmente, isso tem até hoje. Foi em 2013, estamos em 2024. Os mesmos que não fazem nada com esse tipo de ato [racismo] são os mesmos que me condenaram. Com certeza, se o meu julgamento fosse para um italiano branco, seria diferente. Sem dúvidas. Com a quantidade provas que eu tenho, não seria assim”, disse Robinho, em entrevista à RECORD.

O ex-jogador foi condenado pelo crime de estupro coletivo contra uma mulher albanesa em uma boate de Milão, na Itália, em 2013. Em março do ano passado, o relator do caso, ministro Francisco Falcão, determinou cautelarmente que Robinho entregasse o seu passaporte ao STJ.

Antes de apresentar defesa contra o pedido de homologação, os advogados do ex-jogador solicitaram ao tribunal que o governo italiano fosse intimado a apresentar cópia integral do processo, com a respectiva tradução, mas o requerimento foi rejeitado em agosto do ano passado pela Corte Especial.

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Professores da UFRN aprovam indicativo de greve para abril


Os docentes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) aprovaram, em assembleia realizada na terça-feira (19), um indicativo de greve para abril. A sessão foi realizada de forma híbrida, sendo presencialmente no auditório da Biblioteca Central Zila Mamede, campus central, e remotamente, através de uma plataforma de reuniões.

De acordo com o Sindicato dos Docentes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (ADURN), a reivindicação é pelo reajuste salarial dos servidores públicos federais, pela reestruturação da carreira da categoria e pela recomposição do orçamento das instituições federais de ensino. Desde o dia 14 de março, a categoria dos técnicos-administrativos estão com as atividades paralisadas também por reinvindicação de ajuste salarial.

Os professores e professoras presentes à plenária decidiram ainda pela realização de uma nova assembleia no dia 8 de abril, com a pauta do indicativo de greve. Após essa data, será feita uma consulta à categoria para definir sobre a deflagração da greve. Pelo Estatuto da entidade, a ADURN informa que a decisão só pode ser tomada por meio de plebiscito.

Outra deliberação dos docentes foi a aprovação das contas da entidade do ano de 2022. A assembleia também aprovou uma nota em apoio à greve dos técnicos administrativos em Educação da UFRN, que deflagraram greve em 14 de março.

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Fake News dos móveis de Lula contra Bolsonaro custou caro

O “suposto desaparecimento” de móveis do Palácio da Alvorada divulgado no início do mandato do presidente Lula, em janeiro de 2023, foi citado como justificativa para a compra de R$ 196,7 mil em móveis de luxo para a residência oficial. O assunto se tornou uma forte troca de farpas entre as famílias do presidente Lula e do ex-presidente Jair Bolsonaro.

No início do governo, Lula e a primeira-dama Janja falaram sobre a ausência dos objetos oficiais para diversos veículos da imprensa nacional. Janja, inclusive, gravou um vídeo mostrando diversos ambientes do palácio e falou sobre o possível desaparecimento dos itens que agora foram encontrados.

Resta saber se agora o presidente Lula e a primeira-dama Janja irão se desculpar publicamente pelas acusações que fizeram à família Bolsonaro.

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Dengue atinge recorde histórico no Brasil com mais de 1,8 milhão de casos em 2024

Em apenas 78 dias, desde o início de 2024, o Brasil atingiu um recorde histórico de dengue, com 1.889.206 casos prováveis da doença até os registros desta segunda-feira, 18. Os números são do Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde, pasta comandada pela socióloga e ex-presidente da Fiocruz, Nisia Trindade.

De acordo com a plataforma que organiza os dados da doença no país, sob governo do petista Luiz Inácio Lula da Silva, o Brasil já totaliza 561 mortos pela dengue; esse número equivale a 51,2% do total de óbitos registrados em todo o ano de 2023, que foi de 1.094.

Outras 1.020 mortes ainda estão sendo investigadas pelo Ministério da Saúde.

Em quase três meses, a situação atual é 11,8% maior do que o drama da dengue enfrentado pela população brasileira em 2015.

Naquele ano, o Brasil teve o maior número de casos até então, 1.688.688. Era governo da petista Dilma Rousseff e houve troca de ministros na pasta da Saúde: Arthur Chioro deixou o cargo em outubro; Marcelo Castro assumiu em meio à crise.

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