Avaliação negativa do governo Lula subiu cinco pontos percentuais, segundo pesquisa

A avaliação negativa do governo subiu cinco pontos percentuais (34%) e encostou na positiva (35%). Como a margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, há empate técnico. A distância entre os grupos que aprovam e desaprovam a gestão petista que era de sete pontos percentuais na pesquisa anterior, baixou para apenas um. Outros 28% avaliaram o governo Lula como regular.

A pesquisa da Quaest foi contratada pelo banco Genial e entrevistou pessoalmente 2 mil brasileiros de 16 anos ou mais em todos os estados do país, entre 25 e 27 de fevereiro. A margem de erro é estimada em 2,2 pontos percentuais para mais ou menos, para um nível de confiança de 95%.


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Rafael Motta pede exoneração da prefeitura e anuncia que é pré-candidato a prefeito de Natal

O ex-deputado federal Rafael Motta usou suas redes sociais nesta terça-feira (5) para informar seu desligamento da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer de Natal, pasta que assumiu em meados de novembro de 2023. Além da exoneração, Rafael afirmou que é pré-candidato a prefeito de Natal nas Eleições Municipais de 2024.

Na postagem, Rafael disse ter contribuído com o esporte na capital potiguar e que finalizou a passagem pela pasta com uma visita pioneira do ministro do Esporte, André Fufuca, a Natal momento em que foram apresentados alguns projetos para a área esportiva do município.

Confira a postagem de Rafael Motta, na íntegra: 

“Meus amigos, uso aqui as redes sociais, uma canal direto que tenho com vocês, para confirmar o meu desligamento da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer de Natal.

Nesses poucos meses em que contribuí com o esporte de Natal, finalizei a passagem pela pasta com uma visita pioneira de um ministro a convite nosso, fato pouco visto na política de Natal. Um secretário municipal trazendo um ministro. O que mostrou a nossa interlocução com os diversos agentes políticos/públicos.

No mais, me despeço no intuito de atuar de forma mais abrangente como presidente estadual do PSB e, também, como pré-candidato a prefeito de Natal”

 

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Suprema Corte decide que Trump pode disputar eleições dos EUA

A Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu nesta segunda-feira (4) que o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump pode disputar as eleições presidenciais no país, que acontecem em novembro deste ano.

Com a decisão, Trump segue qualificado para ser pré-candidato pelo Partido Republicano – ele é o favorito para concorrer pela sigla. A sentença ocorre ainda na véspera da Superterça, a data na qual 15 estados e um território norte-americano votam de forma simultânea nas prévias eleitorais do país.

A sentença se refere a uma decisão específica do estado do Colorado, mas valerá para qualquer outro estado que conteste a presença de Trump na urna — e, consequentemente, para todo o país. Ou seja, não há mais chance de que o ex-presidente fique de fora da corrida eleitoral.

A decisão da Suprema Corte respondeu ao recurso da defesa de Donald Trump a uma decisão da Justiça do estado do Colorado determinando que Trump não poderia concorrer às eleições por ter violado um artigo da Constituição dos EUA.

A Justiça do Colorado argumentou, na ocasião, que Donald Trump participou da insurreição do dia 6 de janeiro de 2021, quando milhares de pessoas invadiram o Capitólio, em Washington. E, por ainda ser presidente à época, deveria ficar impossibilitado de voltar a ocupar um cargo público.

Os juízes decidiram a favor de Trump de forma unânime. Seis dos nove magistrados da Suprema Corte dos EUA são conservadores e, desses, três foram indicados por Donald Trump quando ele era presidente dos Estados Unidos.

Um deles, John Roberts, já havia dito que a consequência de uma eventual aprovação da decisão do Colorado poderia ser “bastante assustadora”. Segundo Roberts, se a decisão do Colorado fosse mantida, outros estados prosseguiriam com seus próprios procedimentos de desqualificação para democratas ou republicanos.

A decisão foi uma vitória política de Donald Trump, apontada como favorito em uma eventual disputa contra o presidente dos EUA, o democrata Joe Biden, nas urnas em novembro. O Colorado, que havia proibido que o nome de Trump aparecesse nas cédulas de votação locais, é um dos 15 estados que realizarão primárias na Superterça, nesta terça-feira (5).

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74% dos brasileiros criticam STF por anular punições da Lava Jato

Pesquisa da Genial/Quaest divulgada neste domingo (3.mar.2024) mostra que a maioria dos brasileiros acredita que o STF (Supremo Tribunal Federal) “incentiva a corrupção” ao anular punições aplicadas a empresas durante a Operação Lava Jato. Do total de entrevistados, 74% pensam assim.

Outros 14% dizem não acreditar que essas decisões incentivam a corrupção no país, enquanto 12% não souberam ou não responderam à pergunta. A pesquisa foi realizada com 2.000 pessoas com 16 anos ou mais, entre os dias 25.fev.2024 e 27.fev. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Segundo o estudo, a opinião crítica ao Supremo é maior entre homens (79%), residentes da região Sul (80%) e eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2022 (85%).

Em setembro de 2023, o ministro do STF Dias Toffoli anulou todas as provas do acordo de leniência da empreiteira Odebrecht (hoje Novonor) que foram usadas em acusações e condenações resultantes da Operação Lava Jato.

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No RN, 23,71% dos eleitores são de direita e 16,82% de esquerda, aponta pesquisa Consult

A maioria dos eleitores potiguares, 40,53%, do Rio Grande do Norte não se identifica com nenhuma matiz político-ideológica, seja ela de direita ou de esquerda. É o que diz pesquisa do instituto Consult Pesquisa, realizada logo após o Carnaval em 12 regiões do Estado.Os eleitores potiguares também informaram que não se identificam com “nenhum” partido político, enquanto 17,53% não souberam dizer “qual o partido que se identifica mais?”

De acordo com a Consult Pesquisa, que ouviu 1.700 eleitores entre 15 e 17 de fevereiro, 14,35% não souberam dizer “como se considera ou se identifica politicamente?” A amostragem apontou que 23,71% dos eleitores se consideram de “direita” e 16,82% se posicionam como de “esquerda”. Apenas 1,24% dos eleitores informaram que são alinhados politicamente com a “centro-direita” e 0,59% com a “centro-esquerda”. Já os eleitores de “centro” são 2,75%.

Com relação ao partido com o qual se identifica, o PT tem a simpatia de 13% dos eleitores, logo atrás aparece o Partido Liberal (PL), com 8,94%. Em terceiro lugar aparece o MDB, 3,41%, seguido do PSDB e Republicanos, com 0,65% e 0,59%. Outros sete partidos aparecem com menos de 0,30% na preferência dos eleitores.

A Consult perguntou, ainda, quem o eleitor considera mais preparado para ser o próximo presidente do país: “não sabe”, 51,59% e “nenhum”, 2,71%, dentre 27 alternativas apresentadas. O ex-presidente Jair Bolsonaro aparece tecnicamente empatado com o presidente Lula, que aparecem, respectivamente, com 17,24% e 18,18%. O governador paulista, Tarcísio de Freitas, aparece com 4,53%.

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Governo Lula tenta emplacar volta da contribuição sindical

A poucos dias do prazo final dado pelo Ministério do Trabalho para o início da vigência de novas regras para o trabalho aos feriados, o ministro Luiz Marinho firmou um acordo com parlamentares ligados a setores afetados para prorrogar por mais 90 dias a suspensão da norma. Pela proposta, deverá ser apresentado um projeto de lei com urgência constitucional, que além de tratar do trabalho aos feriados, abordará também a contribuição aos sindicatos – uma demanda dos representantes dos trabalhadores.

Desde o ano passado, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) validou que os sindicatos podem fazer a cobrança de uma contribuição assistencial de filiados e não filiados a título de remuneração por um serviço prestado – a negociação salarial anual, por exemplo –, as centrais sindicais tentam emplacar um projeto de lei para disciplinar a medida.

Parlamentares e setores críticos à iniciativa, no entanto, bloquearam o projeto, alegando que o governo Lula tentava ressuscitar o imposto sindical, extinto na reforma trabalhista do governo Temer e que cobrava o equivalente a um dia de trabalho de todos os assalariados com carteira assinada, sindicalizados ou não.

Os sindicalistas, por seu turno, alegam que não se trata da volta do imposto sindical, mas de uma autorização para que os sindicatos façam a cobrança, caso seja aprovada em convenção coletiva.

O projeto de lei deverá ser elaborado sob a liderança de Luiz Gastão (PSD-CE), que é presidente da Fecomércio cearense. Ele foi a Marinho com deputados ligados ao setor de turismo para defender que empresas interessadas em abrir aos feriados sejam poupadas da exigência de autorização em convenção coletiva.

A portaria e as exceções
Em novembro, Marinho baixou uma portaria exigindo que as empresas que quisessem abrir aos feriados teriam de firmar antes acordos coletivos com os sindicatos dos trabalhadores. O expediente também só seria permitido em cidades que já tenham legislação permitindo a abertura.

O ato representa uma reversão de decisão baixada em 2021, sob o governo Jair Bolsonaro, que permitia o trabalho aos feriados sem a necessidade de autorização prévia de acordos coletivos firmados com sindicatos laborais. As entidades empresariais passaram, então, a trabalhar para derrubar a portaria, alegando que se trata de um retrocesso que amplia a insegurança jurídica e aumenta a complexidade dos negócios.

Diante da reação negativa, Marinho suspendeu a portaria até 1º de março e passou os últimos meses negociando como alternativa uma lista de atividades que seriam excepcionalizadas da regra. Farmácias, postos de gasolina, restaurantes, pet shops e hotéis conseguiram entrar nas atividades livres dos acordos com sindicatos. Já supermercados, shoppings centers e lojas de material de construção, por exemplo, ficaram de fora.

A diferença de tratamento provocou uma mobilização dos setores dentro de entidades empresariais. A Associação Brasileira dos Supermercados (Abras) mobilizou a Confederação Nacional do Comércio (CNC), que informou o ministro no início deste mês que, sem a atividade na lista de exceções, não há acordo possível.

“Supermercados são uma atividade essencial, como ficou claro durante a pandemia. Não faz sentido não estar na decisão do ministro”, afirmou o presidente da Abras, João Galassi.

Costura do acordo
Na terça-feira, 27, os parlamentares disseram a Marinho que a portaria seria derrubada por um decreto legislativo. Foi então que o acordo começou a ser negociado. A reunião teve a participação do ministro Alexandre Padilha, responsável pela articulação política do governo com o Congresso.

Segundo relatos obtidos pelo Estadão, os representantes das centrais sindicais aceitaram o acordo desde que seja contemplada a solução para o impasse no financiamento dos sindicatos. Já os parlamentares disseram que será preciso ver no detalhe a norma, tratando a contribuição como algo autorizativo e não imposto aos trabalhadores e empresas (a contribuição sindical também é cobrada pelos sindicatos patronais).

Além disso, será necessário deixar explícito no texto do projeto de lei quais setores poderão ser excepcionalizados das convenções coletivas e ainda contemplar feriados municipais e estaduais, o que estava fora do radar da portaria de Marinho.

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Lula compara Bolsonaro a Netanyahu em fala sobre genocídio

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a acusar Israel de genocídio e comparou a classificação que faz das ações do país de Benjamin Netanyahu na Faixa de Gaza à condução do seu antecessor no Palácio do Planalto, Jair Bolsonaro (PL), da pandemia de covid-19.

“Eu não vou esperar tipificar genocídio para considerar genocídio. Por exemplo, eu acho que Bolsonaro pode ser tipificado como genocida por conta da pandemia do covid”, afirmou, nesta terça-feira (27.fev.2023), em entrevista à “RedeTV“.

Lula também declarou que não voltaria atrás em sua declaração crítica aos ataques israelenses na Faixa de Gaza, em que compara a ação de Israel à realizada por Adolf Hitler na Alemanha Nazista.

“A gente não pode ser hipócrita de achar que uma morte é diferente da outra. Você não tem, na Faixa de Gaza, uma guerra de um exército altamente preparado contra outro exército altamente preparado. Você tem, na verdade, uma guerra de um exército altamente preparado contra mulheres e crianças”, disse.

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Lula diz que ato de Bolsonaro foi ‘grande’: ‘Não é possível negar um fato’

O presidente Lula (PT) disse que o ato promovido por Jair Bolsonaro (PL) na avenida Paulista, em São Paulo, no último domingo (25), foi “grande” e que “não é possível você negar um fato”.

A declaração foi dada ao jornalista Kennedy Alencar, no programa É Notícia, da RedeTV!. A íntegra será exibida às 22h.

Lula afirmou que as imagens da manifestação comprovam o tamanho do ato. “Eles fizeram uma manifestação grande em São Paulo. Mesmo que não quiser acreditar, é só ver a imagem. Como as pessoas chegaram lá ‘é outros 500′”, disse.

O presidente disse que o ato foi “em defesa do golpe”. “Eles todos com muito medo, muito cuidado. […] De qualquer forma é importante a gente ficar atento, porque essa gente está demonstrando que não está para brincadeira”.

Lula também criticou o pedido de anistia feito pelo ex-presidente para os presos pelo 8 de janeiro. “Quando o cidadão lá pede anistia, ele tá dizendo: ‘Não, perdoe os golpistas’. Tá confessando o crime.”

O petista ainda afirmou que a manifestação foi um “protesto contra a democracia”. “Eles [os presos pelo 8/1] nem foram julgados ainda, eles estão presos como garantia da paz e da ordem deste país. Ainda não descobriu quem mandou, financiou, porque houve uma tentativa de golpe.”

O presidente disse que viu com naturalidade a presença de governadores no ato, como Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, que já apareceu em eventos ao lado do petista. “Essa gente toda tinha até obrigação de estar lá porque só foi eleita por causa de Bolsonaro.”

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