Vereadores trocam socos e empurrões dentro de plenário após sessão
Policiais civis da Delegacia de Plantão de Parnamirim prenderam em flagrante, na madrugada desta sexta-feira (21), um homem de 32 anos, suspeito de cometer os crimes de perseguição, ameaça e violência psicológica contra sua ex-companheira.
De acordo com as investigações, o homem vinha perseguindo e ameaçando a vítima. Em determinado momento, ele foi até o local de trabalho da mulher com uma faca para intimidá-la. Quando a mulher saiu do trabalho, o suspeito começou a segui-la, bloqueando o acesso do carro em que ela estava. Ele desceu do veículo com a faca e ameaçou a vítima. A perseguição só teve fim com a chegada à delegacia, onde, ao avistar os policiais, o homem fugiu.
Imediatamente foram adotadas diligências pela equipe de Plantão Parnamirim com o intuito de localizar e prender o suspeito. O homem foi encontrado e preso na Zona Norte de Natal. A faca utilizada para ameaçar a vítima foi localizada dentro do veículo que ele usou para persegui-la.
O suspeito foi conduzido à delegacia para os procedimentos legais e, em seguida, encaminhado ao sistema prisional, onde ficará à disposição da Justiça. A Polícia Civil solicita que a população continue enviando informações de forma anônima pelo Disque Denúncia 181.
O MDS (Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social) está notificando 176.862 pessoas que receberam o auxílio emergencial entre 2020 e 2021, durante a pandemia, mas não tinham direito por não atender aos critérios de elegibilidade. Todos que fazem parte deste grupo devem devolver os valores.
Ao todo, 6,7 milhões receberam o benefício de forma indevida, representando um ressarcimento aos cofres públicos estimado em R$ 7 bilhões. Segundo o MDS, no entanto, após uma revisão do fluxo dos pedidos de ressarcimento, a ação passou a se voltar exclusivamente para os beneficiários com capacidade de pagamento e valores maiores a serem devolvidos, excluindo os mais vulneráveis.
As notificações estão sendo enviadas por SMS, email e pelo aplicativo Notifica. Além disso, os beneficiários podem consultar a situação de seus auxílios por meio do sistema Vejae, no site do MDS. O processo de ressarcimento teve início no dia 6 de março de 2025.
A parcela devida poderá ser paga à vista ou em até 60 vezes, desde que não seja inferior a R$ 50. Aqueles que desejarem também poderão apresentar defesa se não concordarem com o motivo da devolução.
O pagamento deve ser feito em até 60 dias a partir da data da notificação. A confirmação do pagamento é feita em até cinco dias úteis. Não são cobrados juros nem é gerada multa na devolução, mas aqueles que não pagarem os valores dentro das regras podem ficar inadimplentes e ter seu débito inscrito em dívida ativa da União.
COMO ACESSAR O SISTEMA VEJAE?
Para verificar a situação do auxílio, é preciso o sistema Vejae pelo portal oficial do MDS (https://www.gov.br/mds/pt-br/servicos/auxilio-emergencial).
COMO CONSULTAR A SITUAÇÃO DO MEU AUXÍLIO?
COMO REALIZAR O PAGAMENTO?
Ao identificar alguma irregularidade no auxílio o beneficiário deverá clicar no botão “Pagar”. Ao clicar no botão, aparecerá um pop-up para escolher a forma de pagamento (por Pix, cartão de crédito ou boleto bancário).
Em manifesto divulgado nesta quinta, 20, seis importantes entidades de classe de policiais militares e delegados de polícia criticaram o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, a quem atribuem ‘declarações infelizes, estereotipadas’ – durante evento em Brasília, o ministro disse que ‘polícia prende mal e o Judiciário é obrigado a soltar’.
Os policiais classificam de ‘absurda’ a fala de Lewandowski. Eles se dizem ‘perplexos com equívocos do ministro que não compreende as polícias’ e o convidam a ‘fazer uma pedagógica visita ao mausoléu dos policiais mortos em serviço’.
Também sugerem a Lewandowski que ‘compareça a enterros de policiais quase que diariamente mortos em decorrência do cargo, para refletir um pouco mais antes de fazer declarações que ofendem a honra e a história das instituições policiais e de seus integrantes que garantem a paz social e a governabilidade do país’.
Após a reação em cadeia dos policiais e das entidades que os representam, inclusive delegados de Polícia Federal que se declaram ‘indignados’, o Ministério da Justiça emitiu nota oficial para tentar neutralizar o impacto das palavras do ministro, alegando que seu pronunciamento se deu ‘em um contexto da falta de integração das informações das polícias e as audiências de custódia’.
A maioria dos brasileiros tem uma percepção mais negativa sobre a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo pesquisa Ipsos-Ipec divulgada nesta sexta-feira (21). Segundo o instituto, 51% dos entrevistados afirmaram acreditar que o governo está pior do que esperavam. Em dezembro do ano passado, 41% demonstravam esta percepção.
A pesquisa foi feita entre os dias 7 e 11 de março e tem um nível de confiança de 95%. Foram entrevistados 2.000 eleitores de 131 cidades. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Pior avaliada é o combate à inflação
O levantamento mostra que o combate à inflação, o controle e corte de gastos públicos e a segurança pública são as áreas que concentram o maior índice de avaliação negativa (ruim ou péssima), dentre as nove que foram avaliadas.
A área pior avaliada é o combate à inflação, considerada ruim ou péssima por 57% dos entrevistados, enquanto 23% consideram regular e 17% ótima ou boa. No levantamento anterior, eram 47%, 28% e 21%, respectivamente.
Em seguida, aparece o controle e corte de gastos públicos, com 53% dos entrevistados expressando que a atuação do governo é ruim ou péssima, 24% regular e 19% ótima ou boa. Na pesquisa anterior, 48% percebiam a atuação na área como ruim ou péssima, 25% regular e 21% ótima ou boa.
Já sobre a segurança pública, 50% dos brasileiros afirmaram que a atuação do governo Lula é ruim ou péssima (eram 45% na pesquisa de dezembro). Outros 25% consideraram regular, e 24% classificaram como ótima ou boa, ante 29% e 23% do levantamento anterior, respectivamente.
Em entrevista à CNN, a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, declarou, nesta sexta-feira (21), que a meta de inflação é “justa” e não está “absurdamente estourada”. Ela descartou iniciar um debate para rever a meta atual.
“Acho que a gente tem meta de inflação bem justa, de 3% com as bandas. Não acho que seja o caso de fazer essa discussão de mudança e também não acho que a inflação, mesmo estando acima da banda da meta, esteja absurdamente estourada”, disse.
O indicador oficial de inflação do país, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor), está atualmente em 4,96% nos últimos 12 meses, acima da meta de 3,00% ao ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual (até 4,50%).
Gleisi mencionou que a inflação está relacionada a fatores múltiplos. Para ela, o indicador deve ter melhora, em especial com perspectivas de valorização do real. Segundo ela, o controle inflacionário não deve depender apenas da política de juros.
“Acho que as medidas estão sendo tomadas e não acredito que seja só a política de juros que vai resolver isso, porque necessariamente não é inflação só de demanda. A gente tem, por exemplo, a alta sazonal do preço dos alimentos e de outros itens por fatores que a gente não controla. [Como] o clima, as mudanças climáticas, as crises climáticas”, disse.
Na quarta-feira (19), o Banco Central elevou a taxa básica de juros, a Selic, em 1 ponto percentual, para 14,25% ao ano. A medida visa, entre outros motivos, conter a inflação. Ao subir os juros, o acesso à moeda é mais restrito e tende a levar à queda dos preços.
Para Gleisi, no entanto, o aumento da taxa já estava precificado. Na entrevista desta sexta, Gleisi afirmou que sua posição sobre o aumento dos juros “sempre foi crítica”. Ela disse esperar que o BC considera a realidade atual do país para uma política mais “compatível”.
“O Brasil está indo bem na economia, está crescendo mais de 3%. O Brasil está gerando emprego, com renda melhor, com as contas em ordem. Ou seja, a gente tem condição de ter uma situação melhor na política monetária”, declarou.
O Brasil não jogou bem, mas fez o dever de casa e venceu a Colômbia por 2 a 1 na noite desta quinta-feira em um Mané Garrincha lotado por 70 mil pessoas. Vini Jr. garantiu a vitória com um gol aos 53 minutos do segundo tempo e impediu que as vaias do intervalo se repetissem no fim. Raphinha e o colombiano Luis Díaz marcaram os outros gols da partida.
A vitória faz o Brasil dormir na vice-liderança das Eliminatórias com 21 pontos, quatro atrás da líder Argentina. Para manter a posição, os brasileiros precisam secar o Uruguai, que tem 20 pontos e enfrenta a Argentina, quanto o Equador, que tem 19 e encara a Venezuela, os dois jogos nesta sexta-feira. Já a Colômbia caiu para o sexto lugar, com 19 pontos.
Os 90 minutos
O Brasil começou com tudo e com só três minutos Vini Jr. sofreu pênalti de Muñoz. Raphinha cobrou e abriu o placar. Aos 13, Rodrygo assustou em chute cruzado, e parecia que a Seleção ia sobrar em campo. Mas parou por aí. A Colômbia começou a entrar no jogo e a tirar o controle brasileiro. E aos 40 minutos, Joelinton perdeu a bola que chegou para Díaz chutar no cantinho para empatar. O adversário terminou ainda pressionando o primeiro tempo, e a torcida brasileira vaiou no intervalo. A Seleção voltou melhor na etapa final e levou perigo com Vini Jr e Raphinha nos primeiros minutos. Mas a Colômbia é que marcou em gol contra de Joelinton aos 17, mas o árbitro deu falta de Córdoba em Alisson no lance e anulou a jogada. Cinco minutos depois, James Rodríguez perdeu grande chance chutando fraco na área. O Brasil melhorou com as entradas de Savinho e Wesley e conseguiu uma blitz na reta final até Vini Jr. fazer o gol da vitória em chute que desviou em Lerma e entrou no cantinho, aos 53 (o jogo teve concussão de Alisson e Sánchez e por isso teve 10 minutos de acréscimo).
O Brasil volta a campo na próxima terça-feira, quando visita a Argentina no Monumental de Núñez, em Buenos Aires, às 21h (de Brasília). A Colômbia, por sua vez, no mesmo dia e horário recebe o Paraguai no Estádio Metropolitano de Barranquilla.