Pesquisa Futura/ Exame: Insatisfação com Lula cresce entre mulheres e no Nordeste

O instituto futura verificou em pesquisa divulgada nesta quarta-feira (26) que a insatisfação com o governo Lula cresceu entre os grupos que historicamente aprovam o governo, como mulheres e moradores da Região Nordeste.

A alta da desaprovação do trabalho de Lula acompanha a avaliação da população sobre a economia e a alta dos preços. A maioria dos brasileiros considera a situação econômica de forma negativa.

No quesito criação de empregos, 42,8% dos entrevistados veem a situação de forma ruim ou péssima, enquanto apenas 27,5% avaliam positivamente. A situação econômica é ainda mais crítica, com 59,1% dos respondentes classificando-a como ruim ou péssima, e apenas 13,8% considerando-a boa ou ótima. Já o combate à alta dos preços, um dos maiores desafios do governo, é visto de forma negativa por 64,7% da população.

A pesquisa é mais uma que reforça a queda da popularidade de Lula em um momento dedesaceleração da economia e aumento dos preços dos alimentos.Para responder a esses números, o governo tem apostado em medidas como a liberação do saldo retido do FGTS, o novo consignado para trabalhadores CLT e mudanças no Minha Casa, Minha Vida.

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Pesquisa Futura: Bolsonaro tem 51,1% e Lula, 37,3% em simulação de 2º turno

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) perderia em um eventual segundo turno na eleição de 2026 para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), segundo pesquisa Futura Inteligência divulgada nesta quarta-feira (26).

No cenário com Bolsonaro — que está inelegível até 2030 após condenações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) –, o ex-presidente chega a 51,1% e Lula, 37,3%.

Para o levantamento, a Futura Inteligência ouviu 1.000 pessoas, por entrevista telefônica, entre os dias 19 e 22 de março. O índice de confiança é de 95%.

A margem de erro é de 3,1 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Veja o cenário:

2º Turno – Lula x Bolsonaro

  • Jair Bolsonaro (PL): 51,1% (46% em novembro/2024)
  • Luiz Inácio Lula da Silva (PT): 37,3% (41,1% em novembro/2024)
  • Ninguém/branco/nulo: 11% (10,5% em novembro/2024)
  • Não sabe/não respondeu: 0,6% (2,4% em novembro/2024)

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Operação combate esquema de fraudes contra INSS no RN


A Polícia Federal do Rio Grande do Norte deflagrou, na manhã desta quarta-feira (26), no município de Maxaranguape, a Operação Vicarius. O objetivo é combater um esquema de fraudes criado por um grupo criminoso especializado em prejudicar a previdência social. O grupo recrutava pessoas para se passarem por beneficiários do INSS, utilizando documentos falsos, e assim “sequestravam” os benefícios dessas pessoas.

Durante as investigações, a Delegacia de Repressão a Crimes Previdenciários e a Inteligência Previdenciária comprovaram o cometimento de fraudes pelo grupo criminoso, constatando que os fraudadores se utilizavam de documentação falsa e se passavam pelos verdadeiros beneficiários conseguindo efetivamente “sequestrar” seus benefícios alterando a agência mantenedora do INSS e o banco pagador para outras Unidades Federativas. Dessa forma, os golpistas obterem não apenas o recebimento das parcelas dos benefícios, mas também a contratação fraudulenta de empréstimos que eram consignados à revelia dos titulares dos benefícios.

Com o objetivo de reunir provas para avaliar o prejuízo causado ao INSS, identificar os coautores e desmantelar o grupo criminoso, a 14ª Vara da Justiça Federal do RN determinou a execução de um mandado de busca e apreensão no município de Maxaranguape. A ação foi realizada por seis policiais federais, com o apoio de servidores da Coordenação Geral de Inteligência Previdenciária (CGINP/MPS).

VICARIUS é um termo em latim que significa “aquele que se faz passar por outra pessoa”, sendo a origem etimológica da palavra “vigarista”.

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Mais de R$ 550 milhões foram liberados no novo consignado para CLT, diz governo federal

O Crédito do Trabalhador – nova modalidade de crédito consignado para trabalhadores da iniciativa privada – já liberou cerca de R$ 551.566.883,31 em empréstimos por meio da Carteira de Trabalho Digital.

Esse valor corresponde ao período entre 6h de sexta-feira (21) e 11h de terça-feira (26), conforme dados da Dataprev repassados ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Uma nova atualização deve sair até as 18h.

Segundo os dados divulgados nesta terça, foram firmados 89.338 mil contratos, com um valor médio de R$ 6.173,93 por trabalhador. A parcela média é de R$ 319,13, com prazo médio de 19 meses.

A expectativa é de que mais de R$ 120 bilhões de contratos sejam migrados para a nova modalidade nos primeiros meses de programa.

Até o momento, o número de solicitações de crédito chegou a 9.959.841, enquanto as simulações passaram de 71,5 milhões.

No Brasil, mais de 47 milhões de trabalhadores são assalariados, e 68 milhões possuem o aplicativo Carteira de Trabalho Digital.

O trabalhador pode oferecer até 10% do FGTS ou 100% da multa rescisória como garantia, mas também tem a opção de não apresentar nenhuma.

A análise do crédito é feita com base nessas informações, e o trabalhador não pode comprometer mais de 35% da sua renda com as parcelas mensais.

Se o trabalhador decidir cancelar o empréstimo, terá 7 dias corridos, a partir do recebimento do crédito, para devolver o valor total.

Além disso, pode transferir um empréstimo com juros altos para outro com condições mais favoráveis, mas apenas a partir do dia 25 de abril – para o mesmo banco – ou em 6 de junho, para bancos diferentes.

Se encontrar uma oferta melhor após contratar o Crédito do Trabalhador, o trabalhador também poderá migrar para essa nova proposta.

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Ovos de páscoa ficam 9,5% mais caros neste ano, diz pesquisa


Quem pretende comprar chocolate para comemorar este feriado de Páscoa deve sentir um gosto mais salgado — no bolso.

Segundo pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), os tradicionais ovos de chocolate ficaram 9,5% mais caros em 2024.

Já no acumulado dos últimos três anos, os ovos de Páscoa tiveram um aumento de 43% nos preços. O maior aumento ocorreu em 2023, quando os ovos de Páscoa subiram 18,6%.

Apesar do salto, alguns itens subiram muito acima da média dos ovos. O chocolate, por exemplo, teve um aumento de mais de 27% neste ano em relação à Páscoa do ano passado, enquanto os bombons encareceram 13,5%.

Segundo Guilherme Moreira, coordenador do IPC-Fipe, “o aumento dos custos de produção do chocolate é o principal motivo da elevação dos preços nos últimos anos. Questões climáticas causaram queda na oferta mundial do Cacau, disparando o preço desse importante insumo nos últimos 3 anos”.

O cacau enfrenta um déficit global de oferta devido às questões adversas sofridas pelos maiores produtores da commodity — Costa do Marfim e Gana.

No ano passado, as regiões foram atingidas pelos efeitos climáticos La Niña e El Niño, que impactaram o ciclo de chuvas.

O contrato do cacau chegou a atingir um valor recorde de US$ 12.931 por tonelada métrica na bolsa de Nova York no início deste ano.

Outros itens da cesta tradicional de Páscoa também apresentaram um aumento nos preços, como o peixe.

De acordo com o levantamento, o bacalhau teve um aumento de 3,91% no preço, enquanto a merluza ficou 6,81% mais caro.

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STF decide hoje se torna Bolsonaro réu por tentativa de golpe


Os ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) retomam, nesta quarta-feira (26), o julgamento da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) que pode tornar réus o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais sete pessoas no processo que apura uma tentativa de golpe durante e depois das eleições de 2022.

Compõem o colegiado os ministros Cristiano Zanin (presidente), Alexandre de Moraes (relator), Carmen Lúcia, Flávio Dino e Luiz Fux.

Segundo Zanin, o julgamento será retomado na quarta com a votação sobre o recebimento ou a rejeição da denúncia apresentada pela PGR.

Caso os ministros aceitem a denúncia, os investigados se tornarão réus e passarão a responder ao processo na Suprema Corte, onde poderão ser considerados culpados ou inocentes.

Segundo apuração da analista de política da CNN Basília Rodrigues, Bolsonaro deve comparecer novamente ao STF para acompanhar a sessão.

Análise em plenário

Na última terça-feira (25), os ministros — Zanin, Moraes, Cármen Lúcia e Dino — rejeitaram a preliminar que solicitava a análise do caso no plenário da Corte, com a participação dos 11 magistrados.

O único ministro que votou por acolher a preliminar foi Fux, que afirmou a “matéria não é tão pacífica assim”.

O pedido veio de parte da defesa dos acusados, como de Bolsonaro.

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