Real Madrid e Manchester City se enfrentam nos playoffs da Liga dos Campeões

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - A Uefa sorteou na manhã desta sexta-feira (31) os confrontos dos playoffs da Liga dos Campeões 2024/25, e colocou frente a frente Manchester City e Real Madrid. As partidas de ida acontecerão nos dias 11 e 12 de fevereiro, enquanto as partidas de volta estão marcadas para 18 e 19 do mesmo mês.

Atalanta, Borussia Dortmund, Real Madrid, Bayern de Munique, Milan, PSV, PSG e Benfica farão o segundo jogo em casa. Por serem os oito melhores da primeira fase -entre os que avançaram aos playoffs- eles serão mandantes na partida de volta.

Já Monaco, Brest, Feyenoord, Juventus, Celtic, Manchester City, Sporting e Club Brugge abrem os playoffs como mandantes. Nesta fase, times de mesmo país podem se enfrentar, assim como equipes que duelaram na primeira fase.

Club Brugge x Atalanta
Sporting x Borussia Dortmund
Manchester City x Real Madrid
Celtic x Bayern de Munique
Juventus x PSV
Feyenoord x Milan
Brest x PSG
Monaco X Benfica
* os times da direita farão o segundo jogo em casa

OS TIMES JÁ CLASSIFICADOS PARA AS OITAVAS:
Liverpool
Barcelona
Arsenal
Inter de Milão
Atlético de Madri
Bayer Leverkusen
Lille
Aston Villa

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Governo Lula discute projeto que amplia poder antitruste contra as big techs

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(FOLHAPRESS) - O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discute anteprojeto de lei que amplia o poder do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) para enfrentar abuso de poder de mercado das big techs.

Em vez de apenas determinar se há violação da lei de concorrência após uma fusão, por exemplo, o Cade teria poder para estipular correções de conduta a empresas previamente designadas como de "relevância sistêmica" em seus determinados mercados. Por esse critério, seriam alvo apenas as empresas com maior poder de mercado -não mais que dez ou 15 companhias.

A reportagem teve acesso ao conteúdo da proposta em discussão. Pelo texto, a autoridade concorrencial faria uma investigação de cada empresa designada como relevante sistemicamente para verificar se a plataforma está cometendo abusos de poder.

O Cade poderia, por exemplo, investigar se uma das big techs está praticando autofavorecimento, isto é, dando preferência a seus próprios produtos, como investiga ação nos EUA contra a Amazon. Também nos EUA, o Google é acusado em ação de exercer poder monopolista no setor de anúncios digitais e de busca.

Já a Apple é alvo de ação antitruste do Departamento de Justiça americano, acusada de cobrar taxas excessivas de desenvolvedores de apps e jogos na loja de aplicativos, a AppStore.

A proposta de antitruste digital está em discussão em reuniões com integrantes do Ministério da Fazenda, Casa Civil, Secom, Planalto e Ministério da Justiça.

O governo acredita que um projeto de lei nesses moldes enfrentaria muito menos resistência no Congresso do que propostas de regulação que foram apresentadas anteriormente, que tratavam de moderação de conteúdo. Propostas como o PL das Fake News foram bombardeadas pela oposição, que caracteriza as tentativas de moderação de conteúdo como censura ou "ministério da verdade".

O texto da Fazenda aborda apenas os aspectos concorrenciais e modelo de negócios das plataformas de internet.

O projeto tem influência de legislação aprovada em 2024 no Reino Unido, A Lei de Mercados Digitais, Competição e Consumidores, e em leis da Alemanha.

No mundo, iniciativas antitruste têm sido as mais bem sucedidas na tentativa de restringir o poder das gigantes digitais do que estratégias de moderação de conteúdo. Nos Estados Unidos, as empresas cujos CEOs se aproximaram do presidente Donald Trump -Meta, Google, Amazon- estão sendo processadas ou investigadas pelo Departamento de Justiça e pela Comissão Federal de Comércio por potenciais violações concorrenciais. As empresas apostam que Trump irá desacelerar as ações antitruste.

Na União Europeia, o Google foi multado em 8 bilhões de euros (R$ 49 bilhões) e a Microsoft em 2 bilhões de euros (R$ 12,2 bilhões) por violações a regras antitruste. Em 2024, Apple foi condenada a multa de 1,8 bilhão (R$ 11 bilhões) e a Meta, de 800 milhões de euros (R$ 5 bilhões) por autoridades concorrenciais.

Parte da proposição em discussão se baseia no resultado da tomada de subsídios que o Ministério da fazenda realizou no ano passado sobre a necessidade de reformar a legislação concorrencial no Brasil. A tomada de subsídios teve participação de empresas, advogados, grupos de proteção a consumidores.

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Rejuvenescida, F1 vira mania no TikTok com interesse renovado da geração Z

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(FOLHAPRESS) - Diferentes pesquisas mostraram nos últimos anos um rejuvenescimento do público da F1. Jovens da geração Z têm se interessado de maneira crescente pela principal categoria do automobilismo, algo visto em ferramentas como o TikTok, rede social de compartilhamento de vídeos curtos, popular entre os nascidos no final dos anos 1990.

Um levantamento feito pela própria F1 em 2021 mostrou que o público das corridas está se tornando mais jovem, com 63% dos fãs abaixo dos 34 anos. A participação feminina também cresceu significativamente, passando de 10% em 2017 para 18,3% em 2021. Foram entrevistadas 167.302 pessoas em 187 países.

Os fãs utilizam as redes para acompanhar destaques das corridas, interagir com os pilotos e acessar clipes de bastidores. Esse engajamento digital, combinado com o sucesso de produções como "F1: Dirigir Para Viver", da Netflix, atraiu um público recorde de 6,5 milhões de pessoas para eventos em 2024. Além disso, projetos como a série "Senna", também da Netflix, e filmes temáticos de Hollywood continuam a expandir o alcance da categoria e a conectá-la ainda mais às gerações mais jovens.

A popularidade está atraindo novos patrocinadores, como Kit Kat, Lego e Hot Wheels, da Mattel.

Para Renê Salviano, CEO da Heatmap e especialista em marketing esportivo, a ascensão de Gabriel Bortoleto, de 20 anos, também tem sido um catalisador desse interesse juvenil no Brasil. Após conquistar o título do Mundial de F2, ele será o primeiro brasileiro titular na F1 desde 2017, quando Felipe Massa deixou a categoria.

Como um representante da nova geração no grid, ele reacende a esperança de uma nova era de sucesso para o país no esporte. Dados do Google Trends mostram que o nome do piloto nunca foi tão buscado quanto em 2024.

Com quase 1 milhão de seguidores no Instagram, Bortoleto utiliza as redes para estreitar laços com seus fãs. Ele compartilha momentos de preparação para as corridas e celebrações de suas vitórias.

Para Salviano, o sucesso da F1 na geração Z se deve à estratégia de explorar os bastidores e criar experiências imersivas nas redes sociais. "Isso cria uma conexão emocional com o público. O TikTok é um grande impulsionador dessa interação."

Com quase 10 milhões de seguidores no TikTok, o perfil da F1 aposta em vídeos curtos e "trends". Essa abordagem tem atraído jovens como o estudante de economia Murilo Bellini, 23, que utiliza a plataforma para criar conteúdos variados, como explicações sobre o esporte e memes relacionados às corridas.

"Graças às mídias e aos criadores de conteúdo, como eu e tantos outros, o público está redescobrindo algo de que o brasileiro sempre gostou, mas com que perdeu contato ao longo do tempo", disse Murilo, que não se importa em perder noites de sono para acompanhar as corridas.

A designer de moda Anny Wohl, 23, começou a assistir ao esporte na infância, influenciada pelo pai, mas perdeu o interesse com a ausência de pilotos brasileiros na categoria. Durante a pandemia, motivada por uma amiga, redescobriu sua paixão pelo esporte.

"Nos domingos de manhã, nem converse comigo ou me chame para nada, porque é o meu horário de assistir à F1", brincou Anny. Em seus vídeos no TikTok, ela utiliza tendências como o POV (abreviação em inglês para "ponto de vista") para representar situações que só fãs da categoria entenderiam.

A dentista Malu Koerich, 23, que também assistia às corridas com o avô na infância, durante uma época marcada pelas trajetórias de Massa e Rubens Barrichello, foi outra que retomou o interesse durante a pandemia após ter se afastado do esporte na adolescência por achar que "não era coisa de menina".

Ela mescla conteúdos sobre o esporte com temas do universo feminino, como moda e cultura pop. "Tento trazer um pouco disso porque, quando comecei a assistir à F1, eu me sentia deslocada. Parecia que todo o mundo que produzia conteúdo sobre isso falava para outro público, não para mim", afirmou Malu, que tem uma tatuagem de um carro de corrida.

Malu produz também resumos chamados "Recapilotando", nos quais explica os acontecimentos das provas e debate decisões das equipes. Segundo a dentista, são frequentes as mensagens de meninas que dizem nela se inspirar, com o sonho de um dia ser criadoras de conteúdo de F1.

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Veja quanto Lula, ministros do STF e parlamentares vão receber após aumento salarial

Os salários do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice Geraldo Alckmin (PSB), dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), deputados federais e de senadores receberão um aumento de 5,36% a partir de fevereiro de 2025. A remuneração terá o valor de R$ 46,3 mil, que representa o teto do funcionalismo público.

O acréscimo salarial previsto para fevereiro tem origem em um decreto do final da gestão Jair Bolsonaro (PL). Em 2022, durante a transição de governos, o ajuste foi votado e aprovado no Congresso, com oposição apenas do PSOL e do Partido Novo.

A medida prenunciava o aumento distribuído em quatro momentos: dois ajustes em 2023, um em 2024 e o último em 2025. A partir da decisão, parlamentares e autoridades do Executivo passam a ter remuneração igual à dos juízes do Supremo Tribunal Federal.

Desde o decreto de 2022, quando se iniciaram as etapas de reajuste, o salário do presidente e vice da república, além de ministros de Estado e membros do Congresso Nacional, tornou-se o mesmo do recebido pelos ministros da Corte.

A quantia máxima que um servidor federal pode obter é baseada no salário dos ministros do STF. Pela regra, nenhum funcionário pode ganhar mais do que os membros do judiciário, mas ainda existem diversos casos de “supersalários” – ou seja, quando há um acúmulo de auxílios e ressarcimentos que ampliam a remuneração do servidor para além do teto permitido. Isso inclui os auxílios de moradia, plano de saúde, alimentação, creche, licença-prêmio, abono de permanência, entre outros benefícios.

Com um acréscimo de 18% desde a aprovação do reajuste, os salários dos juízes do STF foram de R$ 39,2 mil, em 2022, para R$ 46,3 mil, em 2025.

Já a porcentagem de aumento para deputados e senadores foi ainda maior, uma vez que os parlamentares ganhavam R$ 33,7 mil em 2022. O presidente e o vice, por sua vez, recebiam R$ 30,9 mil.

Com o ajuste do teto do funcionalismo, diversos servidores do Executivo deixam de estar sujeitos ao “abate-teto” – isto é, abatimento de valores de remuneração que excedam a quantia do teto constitucional.

Segundo o Ministério da Gestão, até janeiro, 0,7% dos servidores podiam fazer parte desse abatimento. Com as mudanças implementadas a partir de fevereiro, apenas 0,3% deles estão suscetíveis aos descontos.

O impacto fiscal causado pela medida ainda não foi revelado pelo Ministério da Gestão e Inovação. O órgão informou estar levantando dados, mas não revelou o parecer até o momento da publicação.

Em 2022, o Congresso estimou que o impacto seria de R$ 25 milhões para 2025, sendo R$ 20,2 milhões para a Câmara, R$ 3,5 milhões para o Senado e R$ 1,3 milhão para o Executivo.

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Ex-vereador de Serra do Mel morre em confronto com a polícia em Sergipe

O ex-vereador de Serra do Mel/RN, Joabe Lima Tragino, conhecido como “Gordinho de Zimar”, morreu nessa terça-feira (30) durante um confronto com a polícia no município de Poço Verde, em Sergipe. Foragido da Justiça, Joabe era investigado por envolvimento em organização criminosa e homicídios qualificados. Segundo a Polícia Civil, ele era um dos principais financiadores e participantes diretos de execuções ocorridas em Serra do Mel (RN) no ano de 2024.

As investigações sobre Joabe ganharam força em setembro de 2024, quando a 43ª Delegacia de Polícia de Serra do Mel prendeu três pessoas suspeitas de envolvimento em uma série de homicídios ocorridos no município. Na ocasião, foram expedidos mandados de prisão e de busca e apreensão contra dois suspeitos, incluindo Joabe, que exercia o mandato de vereador na época dos crimes. Ele, no entanto, já estava licenciado do cargo e conseguiu fugir da ação policial, sendo considerado foragido desde então. Durante a operação, uma pessoa foi presa em Mossoró, e duas outras ligadas a Joabe foram detidas em flagrante por porte ilegal de arma de fogo, entre elas sua irmã.

Com a confirmação de seu paradeiro, a polícia obteve novos mandados de prisão e de busca e apreensão e realizou uma operação para capturá-lo. Antes da ação policial, Joabe conseguiu escapar mais uma vez, mas após novas investigações, foi encontrado escondido em uma residência em Poço Verde, Sergipe. Durante a abordagem, ele reagiu e acabou morto no confronto com os policiais. Objetos pessoais foram apreendidos no local e serão encaminhados à Delegacia de Serra do Mel para os procedimentos cabíveis.

A reportagem da TRIBUNA DO NORTE entrou em contato com a Polícia Civil para saber se Joabe tinha envolvimento na morte dos homens que assassinaram seu pai, mas ainda não obteve resposta.

O pai de Joabe, o agricultor Francismar Josemar Tragino, de 51 anos, foi assassinado a tiros no dia 10 de junho de 2024, em Vila Brasília. Ele aguardava a esposa e as filhas na calçada de uma mercearia quando foi surpreendido por atiradores. Segundo a Polícia Militar, os suspeitos chegaram ao local em um carro modelo Ônix e efetuaram diversos disparos contra a vítima. Os policiais identificaram cápsulas de munições calibres .40 e .380.

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PI: mãe e avó de vítimas de arroz envenenado é presa suspeita do crime

Mãe e avó das vítimas de arroz envenenado em Parnaíba (PI), Maria dos Aflitos foi presa temporariamente, nesta sexta-feira (31/1), suspeita de participação no crime. Ela é casada com Francisco de Assis Pereira da Costa, atualmente preso como principal suspeito do envenenamento coletivo.

Informações preliminares apontam de que outros familiares também foram levados para a delegacia para prestarem depoimentos sobre o caso. De acordo com a Polícia Civil do Piauí, informações só serão divulgadas após a conclusão do inquérito.


O que aconteceu

  • Em 1º de janeiro de 2025, nove pessoas da mesma família foram hospitalizadas com sintomas de envenenamento após comerem arroz contaminado com uma substância tóxica semelhante a chumbinho.
  • Seis das vítimas morreram, e a morte de uma das pessoas internadas, Maria Jocilene da Silva, de 32 anos, ex-nora de Maria dos Aflitos, que teve alta e voltou a ser internada em 22 de janeiro, também é investigada.
  • No dia em que voltou a ser internada, Maria Jocilene estava visitando a casa onde o crime ocorreu, quando passou mal, foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levada ao hospital, onde faleceu dois dias depois.

Vítimas

Das nove pessoas envenenadas, seis morreram. São elas: Manoel Leandro da Silva, de 18 anos; Igno Davi da Silva, de 1 ano e 8 meses; Lauane da Silva, de 3 anos; Francisca Maria da Silva, de 32; Maria Gabriela Silva, de 4; e Maria Jocilene, de 32.

A polícia investiga o crime como homicídio, ainda buscando entender a motivação e quem foi o responsável por colocar o veneno no arroz.

O envenenamento ocorreu após a família consumir um baião de dois, tradicional prato nordestino de arroz com feijão, preparado em 31 de dezembro.

Nove pessoas — incluindo o principal suspeito — ingeriram a comida envenenada com terbufós, um inseticida tóxico similar ao chumbinho.

Caju envenenado

O caso de envenenamento da família trouxe à tona um inquérito referente ao falecimento de duas crianças, Ulisses Gabriel e João Miguel Silva, de 7 e 8 anos. Filhos de Francisca Maria da Silva, uma das vítimas do arroz contaminado, os meninos morreram após comeram cajus envenenados, em agosto de 2024.

A relação entre os casos foi estabelecida pela Polícia Civil depois da informação de que o bebê de 1 ano e 8 meses que faleceu neste ano era irmão dos meninos mortos meses antes.

Por causa do novo crime, outra vizinha da família, que estava presa havia cinco meses acusada de matar as duas crianças, foi solta. Agora, o padrasto dos meninos e companheiro de Francisca, Francisco de Assis Pereira da Costa, é um dos principais suspeitos de ambos os casos de envenenamento.

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Falta de insulina no PROSUS preocupa pacientes em Natal

A falta de insulina no Programa de Suporte ao Usuário do Sistema Único de Saúde (PROSUS), localizado na Policlínica Dr. José Carlos Passos, na Ribeira, tem gerado preocupação entre pacientes que dependem do medicamento. O problema tem afetado, principalmente, quem possui diabetes tipo 2 e depende do fornecimento regular de insulina de ação prolongada para manter a condição sob controle.

Marília de Sá, 39, foi uma das que compareceram ao PROSUS em busca de insulina nesta quinta-feira (30). A mãe, portadora de diabetes aos 67 anos, depende do medicamento para a qualidade de vida. “Eu vim na semana passada e não tinha. Hoje vim tentar de novo. Não tem como comprar, é caro. Sem a insulina, a gente tenta fazer um ajuste na alimentação [para diminuir os impactos]”, relata.

Outra paciente que enfrenta dificuldades é Kamila Sales, 32, que também procurou a unidade em dezembro e retornou ao PROSUS nesta quinta-feira, ainda sem conseguir receber o medicamento. “Meu caso é judicializado desde 2008 ou 2010. Mesmo assim, eu não estou conseguindo pegar a insulina. Estou tendo que comprar do meu bolso. Em dezembro, gastei quase R$ 300,00 para conseguir manter meu tratamento”, afirma.

O diabetes tipo 2 ocorre quando o corpo não aproveita adequadamente a insulina produzida. De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 90% dos diabéticos são classificados como tipo 2, que têm causas diretamente relacionadas ao sobrepeso, sedentarismo, triglicerídeos elevados, hipertensão e hábitos alimentares inadequados.

Pedro Henrique, médico endocrinologista, esclarece que existem dois tipos de insulina para pacientes com diabetes tipo 2: a de ação prolongada, que é liberada lentamente ao longo do dia, e a de ação rápida, que é aplicada antes das refeições. “Sem a insulina adequada, o controle glicêmico fica prejudicado. O paciente não consegue bater as metas de controle da glicemia, então vai ficar com a diabetes mais descompensada”, disse. Em alguns casos, pode ser necessário o uso das duas insulinas.

Segundo ele, essas insulinas ofertadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) são mais avançadas do que as opções mais antigas, desenvolvidas na década de 1980. “Com as insulinas mais antigas, o controle da glicose é muito mais precário, aumentando o risco de complicações. Para pacientes vulneráveis, como idosos, cardiopatas e transplantados, isso é ainda mais grave”, alerta.

Diferentemente do que faz a mãe de Marília de Sá, o ajuste na alimentação não terá resultados significativos para diminuir os impactos por falta de uso da insulina. “No caso de diabetes tipo 2, pode-se tentar reduzir o uso de insulina com o uso de outras medicações, mas não é o ideal para todos”, explica Pedro Henrique, médico endocrinologista.

Procurada pela reportagem da TRIBUNA DO NORTE, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), responsável pelo PROSUS, esclareceu que já foi realizado um processo de aquisição da insulina de ação prolongada, do tipo glargina. “O processo foi concluído e a secretaria aguarda o recebimento dos insumos por parte do fornecedor”, cita a nota. Já as insulinas de ação rápida, a pasta afirma que a distribuição continua acontecendo normalmente.

“A Secretaria reforça que os usuários cadastrados no serviço devem realizar a renovação cadastral a cada seis meses para garantir o recebimento do insumo, podendo comparecer ao setor com até 60 dias de antecedência do término do prazo para realizar a renovação”, conclui a nota da Secretaria Municipal de Saúde.

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Desemprego fica em 6,2% no 4º tri de 2024; média anual fecha na mínima de 6,6%

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(FOLHAPRESS) - A taxa de desemprego do Brasil fechou o quarto trimestre de 2024 em 6,2%, apontou nesta sexta-feira (31) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Segundo o órgão, o resultado indica relativa estabilidade em relação aos 6,4% do terceiro trimestre do ano passado, que serve de base de comparação na Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua).

Com o novo resultado, a taxa ficou levemente acima do menor patamar da série histórica iniciada em 2012. Isso porque o índice registrou a mínima de 6,1% no trimestre móvel até novembro.

O IBGE também divulgou a taxa média anual de 2024: 6,6%. É a menor marca da série iniciada em 2012. Houve redução de 1,2 ponto percentual frente a de 2023 (7,8%).

A Pnad examina as condições do mercado de trabalho formal e informal. Analistas do mercado financeiro esperavam taxa de 6,1% para os três meses finais de 2024, conforme a mediana das previsões coletadas pela agência Bloomberg. O intervalo das estimativas ia de 5,8% a 6,2%.

Na visão de analistas, a queda do desemprego em 2024 refletiu sobretudo o desempenho aquecido da atividade econômica em meio a estímulos do governo federal.

A geração de empregos e os ganhos de renda, positivos para o trabalhador, contribuem para o consumo no país. Por outro lado, economistas avaliam que os avanços contínuos tendem a pressionar a inflação em um cenário de produtividade estagnada.

Além do aquecimento da economia, um fator secundário que contribuiu para a queda do desemprego nos últimos anos foi o comportamento da taxa de participação.

Esse indicador mede a proporção de pessoas de 14 anos ou mais que estão inseridas na força de trabalho como ocupadas (empregadas) ou desempregadas (à procura de vagas).

A taxa de participação até mostrou sinais de retomada nos últimos trimestres, mas continuou abaixo do patamar pré-pandemia.

Em parte, o quadro pode ser associado ao envelhecimento da população, dizem analistas. Por essa lógica, a saída da força de trabalho de pessoas mais velhas contribuiria para frear a procura por trabalho e, assim, reduzir a pressão sobre a taxa de desemprego.

O IBGE também já afirmou ser possível que jovens estudantes tenham se afastado do mercado de trabalho devido à melhora do emprego e da renda dos responsáveis pelas famílias. Essa situação seria positiva em caso de dedicação aos estudos.

CRISE NO IBGE

A divulgação da Pnad ocorreu em meio a um cenário de crise no IBGE. Servidores se revoltaram nos últimos meses com decisões do presidente Marcio Pochmann, cuja gestão foi chamada de autoritária. A tensão escalou em janeiro com a entrega de cargos de quatro diretores.

A presidência rebateu as críticas, chegando a dizer que servidores, ex-funcionários e sindicalistas divulgavam mentiras sobre o instituto. Quem acompanha o órgão manifesta preocupação com o risco de a turbulência arranhar a imagem técnica da instituição.

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Contas públicas fecham 2024 dentro da meta fiscal com rombo de R$ 43 bilhões

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 (FOLHAPRESS) - As contas do governo central tiveram um déficit de R$ 43 bilhões em 2024, segundo ano do atual governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O resultado é menor que o rombo de R$ 228,5 bilhões observado em 2023 e indica o cumprimento da meta fiscal traçada pelo ministro Fernando Haddad (Fazenda), com valores retirados da conta.

O alvo foi atingido porque os gastos extraordinários para lidar com os impactos das enchentes no Rio Grande do Sul e das queimadas nas regiões Norte e Centro-Oeste foram excluídos do cálculo da meta fiscal por decisões legislativas e judiciais. Descontadas essas despesas, o resultado ficou negativo em R$ 11 bilhões.

A equipe econômica precisava perseguir um déficit zero no ano passado, mas o saldo efetivo poderia ser negativo em até R$ 28,8 bilhões graças à margem de tolerância introduzida pelo novo arcabouço fiscal. Os dados foram divulgados pelo Tesouro Nacional nesta quinta-feira (30).

O déficit nas contas públicas indica que o governo gastou mais do que arrecadou no ano passado, a despeito do desempenho recorde nas receitas. O dado divulgado nesta quinta-feira (30) agrega estatísticas do Tesouro Nacional, Banco Central e INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). A série foi iniciada em 1997.

Dentro ou fora do cálculo da meta, o déficit total é o que influencia a trajetória da dívida pública, hoje um dos focos de preocupação do mercado financeiro e da própria equipe econômica.

Em dezembro, o Tesouro Nacional projetou que a dívida bruta do Brasil pode atingir um pico de 83,1% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2028, caso o Executivo falhe em aprovar novas medidas de arrecadação. Mas os números podem estar subestimados, já que consideram uma taxa de juros menor do que a atual. Nas expectativas de mercado, o endividamento ultrapassa 90% do PIB em 2029, sem horizonte de queda.

A persistência de déficits ou baixos superávits, insuficientes para compensar o custo dos juros da dívida pública, é um dos fatores que impulsionam a trajetória de endividamento. Neste ano, o governo vai perseguir novamente uma meta zero, mas poderá entregar um resultado negativo em até R$ 31 bilhões.

A alta da Selic também impõe desafios, já que quase metade da dívida pública está atrelada à taxa básica de juros. Nesta quarta-feira (29), o Copom (Comitê de Política Monetária) decidiu aumentar a taxa em mais um ponto percentual, para 13,25% ao ano, e reafirmou a perspectiva de nova alta na reunião de março.

Haddad já havia antecipado o cumprimento da meta fiscal de 2024 pelo governo no início de janeiro, em entrevista à GloboNews. Segundo os dados divulgados nesta quinta, o déficit ficou em 0,36% do PIB, ou 0,09% do PIB quando descontados os gastos fora da regra. O limite permitido pela banda de resultado primário era negativo em até 0,25% do PIB.

Na série história do Tesouro, o resultado de 2024 é o melhor desde 2022, quando as contas tiveram um superávit de R$ 54,1 bilhões, em valores já atualizados pela inflação. Apenas em dezembro, o governo teve um resultado positivo de R$ 24 bilhões, o que contribuiu para um saldo mais favorável no consolidado de 2024.

Em entrevista coletiva, o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, disse que o governo vai trabalhar para entregar, em 2025, um resultado das contas melhor que o déficit de 0,36% do PIB observado no ano passado. Segundo ele, esta é a baliza para a condução da política fiscal neste ano. "Idealmente, [vamos] buscar ser um ano melhor do que o ano anterior", afirmou.

Ele admitiu que algumas receitas que ajudaram a reforçar o caixa em 2024 podem não se repetir neste ano, mas disse que o governo já está fazendo o balanço do Orçamento de 2025 para identificar a eventual necessidade de atuação, principalmente pelo lado da arrecadação.

"Ano passado a gente teve uma frustração maior e conseguiu acomodar com medidas. Esse ano a gente vai buscar as medidas apra compensar também. Não dá para adiantar quais, até porque não se tem a dimensão exata [da necessidade]. Mas, tendo frustração, tem que compensar. E aí, vamos ter que correr atrás", disse Ceron.

Em 2024, o incremento na arrecadação contribuiu para um desempenho mais benigno do que o projetado pelo mercado ao longo dos últimos meses.

Segundo a Receita Federal, a arrecadação bateu recorde no ano passado e alcançou R$ 2,65 trilhões. O valor é 9,62% maior que em 2023, já descontado o efeito da inflação, e representa a melhor marca desde o início da série, em 1995. Contribuíram para o resultado a implementação de medidas para reforçar o caixa, o crescimento do PIB e o aumento de preços.

Além disso, houve um incremento de R$ 20,2 bilhões no recebimento de dividendos de empresas estatais, que totalizaram R$ 73,5 bilhões.

Do lado das despesas, o

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Segundo pesquisa, 45% dos brasileiros dizem que corrupção aumentou no país sob Lula

Dois anos depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltar ao Palácio do Planalto, 45% dos brasileiros têm a percepção de que a corrupção “aumentou” no país. A taxa subiu 6 pontos percentuais em 1 ano. O dado é de pesquisa PoderData realizada de 25 a 27 de janeiro de 2025.

O grupo dos que dizem que a corrupção diminuiu era de 30% há 1 ano. Agora, a taxa caiu para 24%. Outros 23% dizem que “ficou igual” e 8% não souberam responder.

A pesquisa foi realizada pelo PoderData, empresa do grupo Poder360 Jornalismo, com recursos próprios. Os dados foram coletados de 25 a 27 de janeiro de 2025, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Ao todo, foram realizadas 2.500 entrevistas em 219 municípios distribuídos pelas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%.

Para chegar a 2.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, são mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.

LULISTAS X BOLSONARISTAS

Eleitores dos 2 candidatos que disputaram o 2º turno nas eleições de 2022 estão em lados opostos. Entre os que dizem ter votado em Jair Bolsonaro (PL), 70% acredita que a corrupção “aumentou”. Já 39% dos que afirmam ter votado em Lula pensam que a corrupção “diminuiu”.


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