Messi vira desfalque nos EUA e preocupa Argentina

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - A comissão técnica da seleção argentina monitora de perto a situação de Lionel Messi, que não entra em campo pelo Inter Miami há quase duas semanas.

O QUE ACONTECEU

A situação de Messi preocupa a Argentina, segundo informou o jornal Olé na segunda-feira (10). A atual campeã do mundo enfrenta Uruguai e Brasil pelas eliminatórias da Copa do Mundo em jogos marcados para os dias 21, sexta-feira, no Centenário, e 25, terça-feira, no Monumental de Núñez.

Messi desfalcou o Inter Miami nos três últimos jogos. Ele não esteve em campo contra: Houston Dynamo, dia 2 de março, pela MLS; Cavalier SC, pela Champions da Concacaf, 6 de março; e Charlotte FC, pela MLS, 9 de março. A sua última aparição aconteceu no dia 25 de fevereiro, quando fez um dos gols da vitória de 3 a 1 sobre o Sporting Kansas City, pela Champions.

Messi está sendo poupado por conta de sobrecarga muscular, segundo o jornal argentino. A expectativa, aliás, é que ele volte a ser desfalque na quinta-feira (13), quando o Inter Miami faz o jogo de volta das oitavas de final da Champions da Concacaf contra o Cavalier, na Jamaica. O time norte-americano venceu o primeiro jogo por 2 a 0 e leva vantagem.

O técnico Javier Mascherano garantiu que Messi não tem lesão. Em coletiva após o jogo do dia 6 de março, contra o Cavalier, ele disse que o camisa 10 precisava descansar depois de jogar três em seis dias -ele foi a campo nos dias 19, 22 e 25 de fevereiro.

Eu sigo o que os médicos me dizem. Os médicos me disseram que ele não tem nenhuma lesão ou cicatriz. Ele está fadigado após jogar três partidas em seis dias

As mudanças no clima, houve muitas situações. E como queremos cuidar dele e não queremos que ele se sinta exausto, decidimos dar-lhe descanso, sabendo dos riscos que estamos enfrentando. Obviamente, não ter o melhor jogador do mundo é complicado. Mas também precisamos dar um passo à frente e saber jogar sem ele Javier Mascherano, técnico do Inter Miami, em coletiva

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Ovo sobe 15% em fevereiro e tem a maior inflação no Plano Real; café avança quase 11%

O ovo de galinha e o café moído, dois produtos tradicionais da mesa do brasileiro, registraram inflação de dois dígitos em fevereiro, segundo dados do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) divulgados nesta quarta (12) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A alta dos preços do ovo foi de 15,39% no mês passado. É a maior inflação mensal desde o início do Plano Real. Na série histórica do IPCA, uma elevação mais intensa do que essa havia sido registrada em junho de 1994 (56,41%), antes de o real entrar em circulação.

Já o café moído teve inflação de 10,77% em fevereiro. É a maior em 26 anos, desde fevereiro de 1999 (12,55%).

O café está em trajetória de alta no IPCA desde janeiro de 2024. Segundo Fernando Gonçalves, gerente da pesquisa do IBGE, problemas de safra têm levado a uma disparada das cotações no mercado internacional.

“O café teve quebra de safra no mundo, e a gente continua com essa influência”, disse.

Gonçalves afirmou que uma combinação de fatores está pressionando os preços dos ovos. O técnico citou três questões: a maior demanda em razão do retorno das aulas no país, as exportações devido a problemas de gripe aviária nos Estados Unidos e os impactos do calor na oferta no Brasil.

“O tempo quente influencia a produção dos ovos, o bem-estar das aves”, disse.

Os dois produtos pressionaram a inflação do grupo alimentação e bebidas no IPCA. A alta dos preços desse segmento foi de 0,70% em fevereiro. A taxa, contudo, foi menor do que a de janeiro (0,96%).

As quedas dos preços de mercadorias como batata-inglesa (-4,10%), arroz (-1,61%) e leite longa vida (-1,04%) ajudaram a conter o resultado de alimentação e bebidas. Banana-d’água (-5,07%), laranja-pera (-3,49%) e óleo de soja (-1,98%) também mostraram baixas.

Em 12 meses, a inflação acumulada por alimentação e bebidas está em 7%. É a maior dos nove grupos do IPCA. Educação (6,35%) aparece na sequência.

A carestia da comida virou dor de cabeça para o governo Lula (PT) em um momento de queda da popularidade do presidente.

Em busca de uma redução dos preços, o governo anunciou que vai zerar a alíquota de importação de produtos como carne, café, milho, óleos e açúcar.

Associações de produtores, por outro lado, afirmaram que a medida é inócua. A ausência de fornecedores competitivos é apontada como uma das explicações para essa análise.

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Alckmin irá se reunir com governo dos EUA para tratar do aço na sexta, diz Rui Costa

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A equipe do governo Lula (PT) começou a discutir já na terça-feira (11) o impacto da entrada em vigor das tarifas de 25% impostas pelos EUA sobre aço e alumínio, que afetam a venda de produtos brasileiros para os americanos.

Nesta quarta-feira (12), o ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, planeja uma reunião na sexta-feira (14) com o governo americano para tentar chegar a um entendimento sobre a questão do aço.

Ele disse que Lula só tomará decisões sobre o tema após a reunião e reforçou que a postura de reciprocidade, já defendida pelo presidente, é o procedimento padrão a ser tomado nesse tipo de relação econômica diplomática.

A declaração foi dada a jornalistas após o lançamento do chamado "Crédito do Trabalhador", que amplia o empréstimo consignado para trabalhadores com carteira assinada.

As primeiras conversas ocorreram assim que a Casa Branca confirmou que as tarifas seriam aplicadas a partir desta quarta-feira (12), "sem exceções ou isenções". O governo brasileiro queria o adiamento da entrada em vigor dessa taxação, mas os americanos não atenderam ao pleito.

Reuniões internas devem ocorrer ao longo do dia no Itamaraty e no Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços) para avaliar os efeitos das tarifas e possíveis alternativas. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reúne com empresários do setor do aço ainda pela manhã.

O Brasil vem adotando uma postura cautelosa em relação às medidas implementadas pelo governo de Donald Trump. A política do governo Lula, nesse sentido, tem sido manter portas abertas para discussões com os americanos sobre outros produtos que podem ser alvo de tarifas, como o etanol.

O governo brasileiro ainda não anunciou possíveis retaliações diante da taxação de 25% sobre o aço. Países da União Europeia, por sua vez, já afirmaram nesta quarta-feira que vão renovar tarifas sobre produtos americanos.

O caminho a ser seguido pelo governo brasileiro será definido por Lula e pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, que é o ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

As reuniões internas realizadas pelo governo nesta quarta-feira devem ser feitas para apresentar ao presidente e ao vice possíveis opções para o Brasil nesse cenário.

Além disso, o governo brasileiro pretende dar sequência a reuniões virtuais de nível técnico com integrantes da equipe de Trump. O Brasil aguarda uma resposta formal a consultas que foram feitas em conversas anteriores com os americanos sobre a política de taxação.

Alvo das tarifas, produtos semiacabados de aço, como blocos e placas, estão entre os principais itens exportados pelo Brasil aos EUA, ao lado de petróleo bruto, produtos semiacabados de ferro e aeronaves.

As exportações, geralmente, são de semiacabados porque os produtos posteriores da cadeia são feitos a partir dos pedidos dos clientes e, por isso, têm formatos menos padronizados, o que dificulta seu transporte. As exportações brasileiras de alumínio são consideravelmente menores que as de aço.

Segundo dados do governo dos Estados Unidos, no ano passado o Canadá foi o maior fornecedor de aço, em volume, para os americanos, com 20,9% do total, seguido pelo Brasil (16%, com 3,88 milhões de toneladas, e o país com maior crescimento em relação às exportações de 2023) e o México (11,1%).

O Brasil ficou atrás do México em valores: recebeu US$ 2,66 bilhões, ante US$ 2,79 bilhões dos mexicanos e US$ 5,89 bilhões dos canadenses. Em janeiro, o Brasil foi o maior exportador do mês em volume (499 mil toneladas), ultrapassando o Canadá (495 mil toneladas).

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PF apura desvio de máquinas agrícolas do Dnocs no governo Bolsonaro

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SALVADOR, BA (FOLHAPRESS) - A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira (12) uma operação para apurar o desvio de máquinas e implementos agrícolas do Dnocs (Departamento Nacional de Obras contra a Seca) na Bahia.

A investigação mira doações de equipamentos realizadas no período entre 2019 e 2021, na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Na época, o Dnocs da Bahia era comandado pelo advogado Lucas Lobão. No ano passado, ele foi um dos alvos da operação Overclean, que investiga desvios de recursos de emendas parlamentares e atingiu a cúpula do União Brasil.

O Dnocs foi procurado, mas ainda não se pronunciou sobre a operação.

A Polícia Federal informou que apura a existência de um esquema de desvio de equipamentos envolvendo servidores do Dnocs. Máquinas e implementos que deveriam ser entregues para associações ligadas à agricultura familiar foram vendidas ou desviadas para terceiros.

As investigações apontaram que os documentos em nome das associações eram forjados - sem o conhecimento dos representantes das associações - e que os equipamentos eram desviados em favor de terceiros totalmente estranhos aos quadros associativos.

Segundo a PF, a ausência de fiscalização do Dnocs sobre o uso das máquinas e implementos possibilitou o acobertamento dos desvios praticados.

No curso das investigações, a Polícia Federal recuperou parte dos equipamentos desviados e prossegue com as investigações para coletar novas evidências sobre a atuação da suposta associação criminosa e recuperar todos os itens.

A operação Metafanismo envolveu 35 policiais, que cumpriram nove mandados de busca e apreensão nas cidades de Salvador, Simões Filho e América Dourada.

Os investigados poderão responder pelos crimes de peculato, organização criminosa, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.

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CBF não pensa em desconvocar Neymar e aguarda atualizações do Santos

Neymar

SANTOS, SP (UOL/FOLHAPRESS) - A CBF não pensa em desconvocar Neymar neste momento. Neymar, a princípio, deve se apresentar à seleção brasileira na próxima segunda-feira (17).

A equipe do técnico Dorival Júnior enfrentará Colômbia e Argentina, nos dias 20 e 25, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo.

A CBF mantém contato frequente com o Santos e espera ter Neymar já no primeiro treinamento em Brasília. O astro só será desconvocado se os exames apontarem um problema muscular maior.

Neymar sente dores na coxa esquerda, mas os exames não apontaram uma lesão considerável. O camisa 10 tem feito tratamento em dois períodos.

O meia-atacante ficou fora da semifinal contra o Corinthians, tratou durante a folga na segunda e na terça e volta a treinar nesta quarta-feira (12). Ele tratou pela manhã em casa e vai ao CT Rei Pelé à tarde.

A ideia da seleção é receber Neymar e fazer novas avaliações para entender se ele pode treinar e jogar normalmente. O próprio atleta entende que estará pronto a tempo.

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Projeto que permite retaliação comercial ganha impulso no Congresso após tarifas de Trump

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Uma versão turbinada do projeto de lei que cria mecanismos de retaliação contra países ou blocos econômicos que imponham barreiras comerciais ao Brasil deve avançar no Congresso Nacional nas próximas semanas.

Uma nova versão do chamado PL da reciprocidade foi apresentada pela senadora Tereza Cristina (PP-MS), e amplia bastante seu escopo, antes limitado a aspectos ambientais.

O texto passa agora a permitir retaliações comerciais em geral. O texto ganhou apoio da bancada ruralista, o principal grupo do Congresso atualmente, e a expectativa é que a proposta volte a caminhar ainda neste mês.

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda trabalha com outras alternativas. Uma pessoa a par das discussões disse à reportagem, sob reserva, que ainda não está descartada a ideia de editar uma MP (medida provisória) sobre o assunto.

Como mostrou a Folha de S.Paulo, o Brasil carece de um arcabouço legal para responder a barreiras econômicas impostas por outros países ou blocos.

O tema ganhou urgência adicional diante da guerra comercial promovida pelo novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Nesta quarta (12) entraram em vigor tarifas de 25% impostas pelos EUA sobre aço e alumínio, que afetam a venda de produtos brasileiros.

Neste contexto, o Brasil foi em busca de criar instrumentos para conseguir responder com celeridade a essas barreiras.

No Congresso, a bancada ruralista passou a impulsionar o projeto da reciprocidade. O grupo se reuniu nesta semana para dar prioridade ao avanço da proposta, que deve avançar com celeridade.

Atualmente o texto está na Comissão de Meio Ambiente do Senado e ainda precisaria passar pela de Assuntos Econômicos, na qual poderia ser aprovado de forma terminativa, o que permite que o texto seguisse diretamente para a Câmara dos Deputados.

A proposta é vista com bons olhos pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL), que preside o grupo econômico e já se posicionou publicamente a favor de medidas de reciprocidade comerciais firmes.

Tereza Cristina também já se reuniu com o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), para alinhar sua tramitação.

A expectativa dos parlamentares é que avance no próximo mês no Senado e depois, em mais um mês na Câmara.

A bancada ruralista acredita ter o apoio do presidente desta Casa, o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), que já afirmou publicamente que dará andamento às propostas do grupo -do qual, inclusive, é integrante.

Segundo Tereza Cristina, o texto deve estar pronto para ir à sanção de Lula (PT) em um mês e meio.

Originalmente, o texto de Zequinha Marinho (Podemos-PA) tratava de questões ambientais e era uma forma de responder às restrições impostas pela União Europeia a produtos brasileiros. Com a guerra comercial de Trump, o grupo decidiu usar a proposta como base, mas ampliar seu alcance.

"Hoje estamos vendo que os Estados Unidos podem sobretaxar alguns produtos brasileiros, estamos vendo o que está acontecendo no mundo, então a lei se torna mais necessária ainda", afirma Tereza Cristina.

"Nós abrimos esse escopo, para a parte tarifária, comercial, social e a trabalhista", diz.

O texto determina que a Camex (Câmara de Comércio Exterior) pode suspender concessões comerciais, investimentos ou até acordos relativos a propriedades intelectuais caso o Brasil seja alvo de determinações de outros países ou blocos que impactam negativamente sua competitividade internacional ou sua produção.

O projeto cita três hipóteses às quais o órgão pode responder: aplicação ou ameaça de medidas comerciais que interfiram na soberania nacional brasileira, medidas que violem acordos comerciais vigentes ou exigências ambientais que sejam mais rígidas que as atuais leis brasileiras.

Dentre as retaliações que o Brasil pode aplicar estão medidas incidentes sobre importações (como taxação) e suspensão de acordos comerciais ou concessão de direitos de propriedade intelectual.

"O Conselho Estratégico da Camex (CEC) está autorizado a adotar contramedidas na forma de restrição às importações de bens e serviços ou medidas de suspensão de concessões comerciais, de investimento e de obrigações relativas a direitos de propriedade intelectual e de outras obrigações previstas em qualquer acordo comercial do país", diz trecho do projeto.

A proposta determina que a Camex deve avaliar caso a caso, e que o Ministério de Relações Exteriores pode conduzir consultas públicas para embasar suas respostas. Também prevê que as retaliações devem ser proporcionais ao impacto da medida inicial.

"A situação que o projeto pretende responder está mais no âmbito da política de defesa comercial do que propriamente na esfera ambiental", justifica Tereza Cristina em seu relatório.

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Ronaldo desiste de candidatura à presidência da CBF

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O ex-jogador Ronaldo Nazário anunciou que desistiu da candidatura à presidência da CBF (Confederação Brasileira de Futebol).

A decisão vem após dificuldades encontradas por ele para obter apoio dos presidentes das federações estaduais, alguns deles próximos ao atual presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.

Em publicação nas redes sociais, Ronaldo disse que "se a maioria com o poder de decisão entende que o futebol brasileiro está em boas mãos, pouco importa a minha opinião."

A intenção de se candidatar ao cargo havia sido oficializada pelo ex-atleta no fim do ano passado. Na ocasião, ele criticou a gestão atual da CBF e afirmou que lutaria para recuperar o respeito do futebol brasileiro. Companheiros de clubes e da seleção brasileira como Romário e Kaká chegaram a elogiar o anúncio de Ronaldo.

Na publicação desta quarta-feira (12), o ex-atacante disse que os primeiros passos à frente da confederação "seriam na direção de dar voz e espaço aos clubes, bem como escutar as federações em prol de melhorias nas competições e desenvolvimento do esporte em seus estados."

Em seu primeiro contato com as 27 filiadas, contudo, disse ter encontrado "23 portas fechadas." O ex-atacante relatou que as federações se recusaram a recebê-lo, "sob o argumento de satisfação com a atual gestão e apoio à reeleição."

"Não pude apresentar meu projeto, levar minhas ideias e ouvi-las como gostaria. Não houve qualquer abertura para o diálogo", reclamou Ronaldo.

Para poder se candidatar à presidência da CBF, é preciso obter o apoio de ao menos quatro federações estaduais e de quatro clubes das Séries A ou B.

Além disso, o colégio eleitoral é formado pelas 27 federações e pelos 40 clubes das duas séries principais do futebol brasileiro. A decisão, contudo, acaba sempre nas mãos das federações, cujos votos têm peso 3 nas eleições, contra peso 2 dos clubes da primeira divisão, e peso 1 dos clubes da segunda.

"Portanto, fica claro que não há como concorrer", disse o ex-camisa 9 da seleção brasileira. "A maior parte das lideranças estaduais apoia o presidente em exercício, é direito deles e eu respeito, independentemente das minhas convicções."

Além do apoio das federações, para se candidatar à presidência da CBF Ronaldo também teria de se desfazer da participação no Valladolid, da Espanha, e em negócios de gestão de fortuna e marketing que têm jogadores brasileiros entre seus clientes, para evitar risco de conflito de interesse.

Eleito em 2022 em chapa única após o afastamento do antecessor Rogério Caboclo, Ednaldo Rodrigues chegou a ser destituído do cargo por alguns dias no fim de 2023, por supostas irregularidades no processo eleitoral.

Após idas e vindas nos tribunais, Rodrigues foi reconduzido ao cargo por decisão do STF (Supremo Tribunal Federal). Em fevereiro deste ano, o TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) declarou extinta a ação que questionava as regras eleitorais na CBF.

Novas eleições à presidência da CBF devem acontecer até março de 2026.

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Trabalhador paga mais que o triplo da taxa do consignado dos aposentados

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(FOLHAPRESS) - Funcionários de empresas privadas que contratam empréstimos consignados podem pagar mais que o triplo da taxa de juros cobrada de aposentados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), considerando as taxas máximas coletadas em levantamento do Procon-SP em agências no Estado de São Paulo.

Segundo o órgão, a alíquota máxima cobrada pelas instituições para aposentados foi de 1,80% ao mês - teto permitido para o consignado do INSS, enquanto para trabalhadores de empresas privadas, chegou a 6,49%. A entidade de defesa do consumidor também pesquisou as condições para servidores públicos, que costumam ser melhores do que a de trabalhadores da iniciativa privada.

Pelas regras atuais, não é possível que o trabalhador escolha em que instituição firmará contrato, a não ser que a empresa tenha uma parceria com o banco desejado. Com o novo consignado privado que o governo vai lançar, os bancos poderão oferecer empréstimos a celetistas também pelo aplicativo da Carteira de Trabalho Digital. O novo crédito não deve ter um teto para as taxas de juros que podem ser cobradas pelos bancos, como existe para o consignado dos aposentados.

Bárbara Félix, sócia coordenadora na área cível e bancária do Marcelo Tostes Advogados, diz que há diferença nas taxas pois os bancos avaliam o perfil de risco do tomador de crédito. Servidores públicos federais, por exemplo, têm vínculo empregatício considerado mais estável, e têm taxas melhores que trabalhadores da iniciativa privada e servidores municipais e estaduais, afirma a especialista.

Hoje, o consignado para trabalhadores do setor privado, que contam com as maiores taxas da modalidade, funciona por meio de convênios feitos entre a empresa onde o funcionário trabalha e os bancos.

O Procon-SP solicitou, em seis bancos, as taxas de juros máximas do consignado praticadas no dia 10 de fevereiro.

O levantamento do Procon-SP, que é quadrimestral, também encontrou diferenças nas taxas oferecidas entre as instituições financeiras para trabalhadores com carteira assinada. Para um contrato com prazo de 12 meses, o Banco do Brasil tinha taxa de 3,26% ao mês, enquanto o Banco Safra oferecia 6,49%.

Bárbara afirma que essa diferença está relacionada à estratégia de risco e rentabilidade da instituição financeira. "No caso do empréstimo consignado, esse fator tem um impacto um pouco diferente, pois, para as instituições financeiras, o risco é menor. Isso ocorre porque as parcelas são descontadas diretamente da folha de pagamento, reduzindo as chances de inadimplência", explica a especialista.

Entre os fatores avaliados pelos bancos estão o histórico de crédito, o órgão pagador e a política de crédito. Neste caso, Bárbara diz que cada instituição adota uma estratégia, podendo optar por uma margem de lucro menor para atrair mais clientes ou cobrar taxas maiores para compensar possíveis riscos.

Entre os bancos, o Bradesco teve as maiores taxas máximas para servidores públicos. Em nota, a instituição diz que a taxa apontada pela pesquisa não reflete a média da maior parte dos contratos firmados nesta linha, que tem taxas a partir de 1,30% ao mês.

"O Bradesco adota uma política de precificação que considera fatores como custos operacionais, cenário econômico e gestão de risco, garantindo a sustentabilidade financeira e a oferta responsável de crédito aos clientes", afirma o banco, em nota à reportagem.

O Itaú apresentou as menores taxas de juros para servidores públicos no prazo de 12 meses. Em nota, a instituição afirma que está atenta às condições de mercado. "O banco informa que as taxas aplicadas aos empréstimos consignados, dentre eles os oferecidos aos servidores públicos e empresas privadas, seguem a estrutura de custos operacionais, tributos e riscos de inadimplência de cada operação", diz.

O Santander apresenta a maior taxa para funcionários de empresas privadas no prazo de 48 meses. A instituição afirma que pratica taxas competitivas e alinhadas ao mercado, sempre considerando o perfil de cada cliente. A instituição diz que as taxas médias oferecidas pela instituição são inferiores ao custo máximo, que é o considerado no levantamento.

"O banco segue comprometido em oferecer soluções de crédito acessíveis, transparentes e responsáveis para todos os seus clientes", diz.

O Safra não comentou. O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal não responderam à Folha até a publicação desta reportagem.

Em comparação com outros tipos de crédito pessoal, o consignado ainda tem as menores taxas de juros de crédito pessoal.

Pesquisa do BC (Banco Central), com dados de dezembro de 2024, aponta que a taxa média do consignado para aposentados ao ano é de 21,9% ao ano, enquanto o cheque especial, quando o cliente entra no limite de sua conta, tinha juros médios de 136%.

Bárbara Felix afirma que, antes de fechar um contrato, os consumidores devem comparar as taxas de juros entre as instituições financeiras para reduzir o risco de pagar mais que o necessário.

"Em algumas situações, são oferecidas taxas de juros aparentemente atrativas, mas, ao analisar o CET (

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Raphinha, o 'caçador de águias', quebra recorde após quase 30 anos

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Raphinha se confirmou, na tarde de terça-feira, como um verdadeiro "carrasco" para o Benfica, marcando dois dos três gols que garantiram a vitória do Barcelona sobre as águias e a classificação para as quartas de final da Liga dos Campeões. O atacante brasileiro chegou a cinco gols contra o Benfica em uma única temporada e quebrou um recorde que perdurava há quase 30 anos.

De acordo com a plataforma especializada Playmaker, o alemão Jürgen Klinsmann havia sido o único a marcar seis gols contra o Benfica em dois jogos da extinta Taça UEFA, na temporada 1995/96, quando jogava pelo Bayern de Munique.

Quase 30 anos depois, surgiu um novo pesadelo para o Benfica, chamado Raphinha. O jogador brasileiro já havia marcado dois gols no jogo da fase de grupos, que o Barcelona venceu por 5 a 4, na Luz, e voltou a brilhar na primeira mão das oitavas de final da Liga dos Campeões, marcando dois gols em Barcelona e fechando a eliminatória com vitória para os catalães.

Na temporada atual, Raphinha, de 28 anos, acumula 27 gols e 18 assistências em 41 jogos pelo Barcelona. Inclusive, Thierry Henry já acredita que o brasileiro tem chances de disputar a Bola de Ouro, dado o grande momento que vive no futebol europeu.

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Agenda de Haddad foi toda aprovada pelo Congresso, diz Hugo Motta

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O presidente da Câmara dos Deputados Hugo Motta (Republicanos-PB) defendeu nesta quarta-feira, 12, uma agenda do Congresso Nacional que atenda ao que o "povo quer" e não uma agenda de "enfrentamentos vazios e radicalismos".

Em evento do pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide), Motta pregou o enfrentamento do "clima de pessimismo que nos faz bater cabeça". "A agenda tem que ser positiva para o País. Temos um desafio, fazer com que o Brasil deixe de ser o país do futuro e passe a ser o país do presente", afirmou diante de empresários na conferência de abertura do Brasil Summit promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide).

Motta destacou o papel do Congresso como uma "âncora de responsabilidade e aprovação de reformas, agindo para conter decisões que entendemos não ser adequadas para o País". Segundo o presidente da Câmara, mesmo com uma posição de diálogo constante por parte de sua gestão, é necessário lembrar da independência dos Poderes e que o parlamento discuta a política econômica.

O deputado afirmou ainda que o Congresso ajudou o governo em praticamente todas as agendas nos últimos dois anos. "A agenda do ministro Fernando Haddad foi integralmente apoiada, mas sempre colocamos a preocupação de que o ministro precisaria de apoio interno e externo", ponderou.

Motta também indicou que não é mais possível afastar decisões do governo com relação a despesas e gastos públicos. "Não será possível promover política de evolução com inflação descontrolada, a taxa de juros subindo e o dólar alto", afirmou. O deputado ponderou que a taxa de juros é danosa e amedronta, travando investimentos.

Motta destacou ainda que o País deve ser cada vez mais eficiente, alertando que, se não houver uma agenda de responsabilidade, o Brasil passara por um período difícil. O deputado defendeu que o Congresso discuta a eficiência da máquina pública. "Não dá mais para pensar na máquina pública como se estivéssemos em um País de 10 anos atrás."

O presidente da Câmara ponderou ainda que a reforma tributária vai ajudar na desburocratização. Também defendeu o agronegócio: "Precisa ser exaltado e defendido e não criminalizado". Pregou o dialogo constante com o Executivo e Judiciário, defendendo a necessidade de uma maior segurança jurídica para que o empresariado sinta segurança em investir.

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