Não há bala de prata para resolver queda na aprovação de Lula, diz Padilha

O ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) diz que não há truque ou bala de prata para resolver os problemas que levaram à queda na aprovação de Lula (PT) nas pesquisas.

Segundo ele, o próprio presidente já cobrava da sua equipe soluções para temas como a inflação no preço dos alimentos.

“Quem pensa em truques, quem pensa em bala de prata sobre isso, em geral colhe um resultado negativo. Não é a primeira vez que a gente governa o país”, disse nesta terça (28) à Folha.

Pesquisa Quaest mostrou que a avaliação negativa do governo superou a positiva pela primeira vez no atual mandato.

Padilha afirma esperar a continuação de uma “parceria” com o Congresso Nacional, após a eleição dos novos presidentes da Câmara e do Senado, e apresentou a reforma do Imposto de Renda como uma das prioridades do ano.

A pesquisa Quaest apresentou uma queda na aprovação do governo, sobretudo nas bases do presidente. Como pretendem reverter esse cenário?
A pesquisa traz um tema que o próprio presidente já vinha apontando para o governo. Vai acompanhar muito de perto, como o tema do impacto da inflação dos alimentos na vida das pessoas. Se tem alguém que é mais severo do que qualquer pesquisa a seu governo é o próprio presidente. E essa postura dele me dá a garantia e confiança de que o governo vai enfrentar esses temas que foram apontados [pelas pesquisas].

Mas como? Inflação, por exemplo…
Com as medidas… Não tem truque. Quem pensa em truques sobre isso, quem pensa em bala de prata, em geral colhe um resultado negativo. Não é a primeira vez que a gente governa o país. Não é a primeira vez que a gente vê situações de crescimento, por exemplo, do preço de determinados alimentos.

Então a gente tem experiência suficiente para manter a economia no rumo certo, reafirmando as medidas que criam um ambiente econômico positivo. Além disso, o governo faz um conjunto de medidas desde o primeiro dia de governo, de estímulo à produção, recuperação de estoques reguladores, que contribuem para que possa ter um aumento na segurança alimentar e reduzir qualquer impacto sobre isso. E o fundamental, na liderança do ministro [Fernando] Haddad, é ir conduzindo o ambiente econômico para a equalização da situação do câmbio, para, com serenidade, dissipar qualquer oscilação que teve no final do ano e que impacta, sem dúvida alguma, nos alimentos hoje.

Entrevista completa na Folha de S. Paulo

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EUA têm quase 1,5 milhão de pessoas sob ordem de deportação; ao menos 38 mil são brasileiros

Quase 1,5 milhão de pessoas têm uma sentença de deportação nos Estados Unidos, das quais 38 mil são brasileiras, segundo dados do Serviço de Imigração país referentes a novembro de 2024 aos quais a Folha teve acesso.

O dado trata apenas de cidadãos não americanos que não estão presos e consta de um documento do ICE (Serviço de Imigração e Controle de Alfândegas). Esse número engloba indivíduos que feriram as leis de imigração dos EUA e que já tiveram o processo analisado por ao menos um juiz americano.

Pesquisa da Pew Research Center divulgada em julho passado aponta que, em 2022, eram cerca de 11 milhões os imigrantes em situação irregular nos EUA. Desse total, 230 mil saíram do Brasil —um salto em relação à década passada. O Itamaraty estima que havia no ano passado por volta de 2 milhões brasileiros nos EUA, sem especificar o status legal desses cidadãos.

No ano passado, 1.859 imigrantes brasileiros foram deportados do território americano. Mesmo que tenham sido expulsos, ainda há formas de eles retornarem depois.

No mesmo documento em que consta o dado dos 38 mil brasileiros sob ordem de deportação, o serviço de imigração americano afirma que não há como listar todas as razões pelas quais não consegue remover do país pessoas com esse status legal.

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Aumento do diesel incomoda caminhoneiros e acende alerta para governo

A informação de que o óleo diesel vai ficar mais caro a partir do próximo sábado (1º) já preocupa uma das categorias mais afetadas pelo reajuste: os caminhoneiros.

Diante da mudança, representantes dos trabalhadores autônomos de transporte rodoviário de cargas marcaram reunião para discutir os impactos do aumento no preço dos serviços e, consequentemente, dos produtos transportados.

Lideranças nacionais devem participar do encontro no dia 8 de fevereiro, no Porto de Santos, em São Paulo.

A avaliação, de acordo com entidades ouvidas pela CNN, é que o reajuste sobre o combustível utilizado pelos caminhões será praticado em meio a um cenário de altas.

Para o setor, o impacto inflacionário sobre as cargas — especialmente alimentos — já é dado como certo.

“No governo anterior tivemos muitas dificuldades. No atual, apesar das promessas, não tivermos muitos retornos para o segmento. É preciso abrir diálogo com essa gestão porque os aumentos estão nos deixando muito preocupados”, afirma Wallace Landim, presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores.

Na prática, o preço do litro do óleo diesel será reajustado duas vezes.

Em um primeiro momento, pelo aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que começa a vigorar neste sábado (1º).

A alta foi aprovada no final de 2024 pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que reúne os secretários da Fazenda de todas as Unidades Federativas.

O valor também será ampliado em fevereiro por decisão da Petrobras. No início da semana, o presidente Lula foi avisado sobre a necessidade de reajuste diante de defasagem de 15,15% dos preços, que não são alterados desde 2024.

Para integrantes do governo, ainda é difícil prever o tamanho do impacto sobre os alimentos, principal preocupação da gestão petista na largada de 2025.

Ainda assim, o cenário é avaliado como preocupante, já que pode indicar uma trajetória de alta dos juros.

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Defesa de Cid pede ao STF investigação sobre vazamento de delação

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BRASÍLIA, DF (FLHAPRESS) - A defesa de Mauro Cid pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) nesta quarta-feira (29) a abertura de investigação sobre o vazamento da íntegra do primeiro depoimento prestado pelo tenente-coronel em sua colaboração premiada com a Polícia Federal.

O depoimento, que embasou a primeira parte da delação do militar, foi obtido pelo colunista Elio Gaspari e publicado na íntegra no sábado (25).

O documento mostra que Cid detalhou grupos que faziam pressão para convencer o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a dar um golpe de Estado –incluindo os nomes de Michelle e Eduardo Bolsonaro entre os mais radicais.

"Tal vazamento ocorreu de forma criminosa, colocando em risco não só o colaborador e sua família, mas também a tranquilidade do andamento processual numa causa tão sensível e de interesse de todo o país. Assim, Excelência, medidas devem ser tomadas para se averiguar quem providenciou a quebra do sigilo do mencionado depoimento", diz a defesa de Cid ao STF.

O depoimento do tenente-coronel citou 9 das 40 pessoas que acabaram sendo indiciadas pela Polícia Federal sob suspeita de participação em tentativa de golpe de Estado após a vitória de Lula (PT).

A delação premiada de Cid com a PF foi homologada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, em setembro de 2023. O primeiro depoimento no âmbito da colaboração impulsionou o inquérito do golpe, mas foi complementado nos meses seguintes, avançando inclusive sobre a participação do general Braga Netto.

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Neymar deve jogar apenas 24 partidas em seu retorno ao Santos

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O vínculo de Neymar com o Santos terá duração de apenas alguns meses. O acordo selado entre o clube e o atacante prevê um contrato até o mês de junho, o que deve resultar na presença do atacante em até 24 jogos. Após esse período, à espera de uma proposta da Europa, o jogador vai decidir se continua na equipe paulista ou se retorna ao Velho Continente.

O calendário do futebol brasileiro prevê ao Santos a disputa do Campeonato Paulista, da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro. Os torneios nacionais serão interrompidos em junho para a realização do Mundial de Clubes da Fifa, nos Estados Unidos.

A previsão é de que Neymar seja apresentado aos torcedores do Santos ainda nesta semana e faça sua reestreia com a camisa santista no dia 5 de fevereiro, data de seu aniversário de 33 anos. Na ocasião, a equipe alvinegra medirá forças com o Botafogo de Ribeirão Preto, na Vila Belmiro, às 19h15.

Dessa forma, o craque poderá realizar até 10 partidas com o Santos no Paulistão desde que a equipe avance até a final. Nos próximos meses, a equipe também terá pela frente a Copa do Brasil.

O Santos, como campeão vigente da Série B, ingressará na Copa do Brasil apenas na terceira fase. Os jogos de ida e volta desta etapa estão previstos para acontecer nos dias 30 de abril e 21 de maio, respectivamente. As fases seguintes acontecem apenas no segundo semestre.

Já o Campeonato Brasileiro realizará 12 rodadas antes de pausa para o Mundial de Clubes, que começa em 14 de junho. O futebol nacional só retorna em 13 de julho, quando o novo contrato de Neymar com o Santos terá caducado. Dessa forma, o vínculo que já foi anunciado pelo presidente Marcelo Teixeira estipula que o jogador atue em até 24 partidas.

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Leila Pereira processa Dudu e pede R$ 500 mil em danos morais por xingamentos de ex-Palmeiras

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Advogados de Leila Pereira protocolaram uma ação contra Dudu após xingamentos do atacante contra a presidente do Palmeiras. O processo corre na 11ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo e cobra R$ 500 mil do ex-palmeirense por danos morais.

Como já havia feito publicamente, Leila acusa Dudu de ter sido machista e misógino nos ataques direcionados a ela. Os representantes da mandatária traçaram uma linha do tempo dos problemas entre ela e o jogador para embasar a cobrança de uma indenização.

O processo é uma formalização de o que Leila já havia adiantado há semanas. "Ele foi muito grosseiro, isso é imperdoável. Ele vai ser processado na esfera criminal e cível. Até acredito que esse tipo de atitude contra a minha pessoa foi porque eu sou uma mulher. As pessoas vão dizer que estou exagerando, mas não estou exagerando", disse Leila Pereira ao canal SporTV.

A ação foi protocolada na segunda-feira e teve as primeiras movimentações nesta terça-feira. Dudu ainda será notificado oficialmente por via judicial sobre o processo.

Os dois têm relação conturbada, desde junho do ano passado, quando o jogador pediu para deixar o clube, acertou verbalmente com o Cruzeiro e chegou até a ser anunciado nas redes sociais da equipe mineira. Entretanto, Dudu recuou, pressionado por amigos e integrantes da organizada Mancha Alvi Verde.

Leila Pereira, porém, não aceitou. A presidente afirmou que o jogador já estaria vendido, se dependesse dela, e que a história do atleta no Palmeiras já havia acabado. Antes de sair, em dezembro, Dudu publicou indiretas à mandatária, enaltecendo o antecessor, Maurício Galiotte.

A tensão cresceu a partir da segunda semana de janeiro. Sem ser perguntada sobre Dudu, Leila fez repetidas críticas ao jogador no evento de apresentação da nova patrocinadora alviverde, afirmando que ele saiu "pela porta dos fundos". O agora cruzeirense respondeu no Instagram, com fotos de troféus conquistados no Palmeiras e um xingamento.

Desde então, a mulher de Dudu, Caroline Campos, também criticou Leila. O jogador também voltou a falar, até mesmo cometendo uma gafe ao dizer que a mandatária era "mais falsa que nota de R$ 2". O assunto não voltou a ser mencionado por nenhum dos dois.

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Guardiola detona troca excessiva de técnicos no Brasil: 'Deveriam demitir os dirigentes'

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O técnico do Manchester City, Pep Guardiola, criticou a constante troca de treinadores que marca o futebol brasileiro. No ano passado, somente na Série A do Campeonato Brasileiro, 20 técnicos foram demitidos ao longo da competição. Guardiola ressaltou que o tempo de trabalho é fundamental para um treinador desenvolver as suas ideias na equipe.

"Impossível (ter uma identidade na equipe sem tempo de trabalho). No meu primeiro ano (no City) não ganhei. Se tivessem me demitido, não teríamos vivido os oito, nove anos como vivemos. E agora não me demitiram nessa temporada porque ganhamos muito no passado. Mas é impossível", afirmou Guardiola, em entrevista ao canal TNT Sports Brasil.

O comandante do City criticou os dirigentes brasileiros pelas trocas excessivas nos times. "Eu não sei a razão pela qual isso acontece (troca constante no Brasil), mas os clubes também precisam pensar que, quando vivem uma temporada com três ou quatro treinadores diferentes, o problema é quem escolhe esses treinadores. Então, deveriam demitir os dirigentes que escolheram esses treinadores", declarou.

"Quando você escolhe um treinador, deve saber que pode ganhar ou perder, mas joga por uma razão. Porque vê que, com esse treinador e com as ideias que ele tem, isso coincide com as suas, com a sua forma de gestão, que é dessa maneira, com os jogadores que tem nesses momentos, que a ideia pode funcionar. Se depois você vê que ele não trabalha, que é preguiçoso, o problema é seu por ter contratado. É preciso saber a razão da contratação. As casas são construídas com o tempo, não com um, dois ou três dias. Afinal, só ganha um. Os outros 19 times da liga brasileira são fracassados e ruins? Nós estamos muito mal educados no mundo todo, em que só o que ganha é quem tem triunfos", refletiu.

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Hamilton bate em muro de proteção em teste com a Ferrari, mas não se machuca, diz site

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Em seu segundo período de testes privados com a Ferrari, Lewis Hamilton sofreu sua primeira batida pela nova equipe. Nesta quarta-feira, o piloto inglês acertou o muro de proteção do Circuito de Barcelona, na Espanha, mas não se machucou, de acordo com o site Motorsport.com.

Segundo o veículo especializado, a batida aconteceu no terceiro setor do traçado, por volta de 11 horas, pelo horário local. O carro teria sofrido danos na suspensão e em diversos componentes da estrutura aerodinâmica do monoposto, uma versão modificada do modelo SF-23, de dois anos atrás.

Sem sofrer lesões, Hamilton deixou o carro sem dificuldades e o veículo foi transferido para os boxes. A Ferrari deve analisá-lo nas próximas em busca de descobrir a causa do acidente. Nem a equipe e nem o piloto se manifestaram sobre o incidente notificado pelo site especializado.

Trata-se da segunda série de testes privados que Hamilton está fazendo com seu novo time. Na semana passada, ele pilotou o modelo de 2023 no Circuito de Fiorano, que pertence à Ferrari, em Maranello. Nesta semana, os testes foram transferidos para a cidade espanhola em razão da previsão de chuva na região onde fica a sede da Ferrari na Itália.

O planejamento inicial do time italiano é conduzir os testes até quinta-feira para que Hamilton se familiarize com as tecnologias da Ferrari e com seus novos colegas de trabalho na Fórmula 1.

Os testes oficiais de pré-temporada da Fórmula 1 será realizados entre os dias 26 e 28 de fevereiro, em Sakhir, no Bahrein. A temporada começará na Austrália, no fim de semana dos dias 14, 15 e 16 de março.

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Dólar abre em leve queda nesta quarta-feira antes de leilão de US$ 2 bi e anúncio de juros

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O dólar abriu em leve queda nesta quarta-feira (29) em um dia de muita expectativa no mercado com o leilão de linha que será feito pelo Banco Central e também o anúncio das decisões do Copom (Comitê de Política Monetária) do BC e do Fed (Federal Reserve, o BC dos EUA) sobre as taxas de juros no Brasil e EUA, respectivamente.

O leilão de linha (venda de dólares com compromisso de recompra) terá oferta total de US$ 2 bilhões e será realizada das 10h20 às 10h25, conforme comunicado do BC publicado na noite desta terça-feira (28), e tem o objetivo de rolar linhas que vencerão em 4 de fevereiro.

A decisão do Fed será anunciada às 16h (horário de Brasília), enquanto a do Copom ocorrerá após o fechamento do mercado, às 18h.

Às 9h03, o dólar à vista caía 0,12%, cotado a R$ 5,8620. Na terça-feira (28), o dólar caiu pela sétima sessão seguida com variação negativa de 0,74%, cotado a R$ 5,868. É o menor valor registrado desde 26 de novembro do ano passado, quando marcou R$ 5,808. Na mínima do dia, chegou a R$ 5,856. Em janeiro, a divisa americana acumula queda de 5,02% frente à moeda brasileira.

A queda do dólar em comparação ao real foi na contramão do que ocorreu com outras divisas. A moeda americana subia frente à maioria das divisas globais. Por volta das 18h30, o índice DXY, que mede a força do dólar americano em relação a uma cesta de moedas estrangeiras, avançava 0,51%.

Já a Bolsa encerrou com queda firme de 0,64%, aos 124.055 pontos, após avançar quase 2% no pregão anterior. A cotação foi afetada principalmente pela queda de mais de 2% nas ações da Vale.

No dia, os investidores acompanharam o primeiro dia de reuniões do BC e do Fed. Além disso, os analistas avaliaram as novas críticas feitas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Brasil e os efeitos da queda global de ações de tecnologia após a repercussão de um modelo chinês de inteligência artificial de baixo custo, a DeepSeek.

O noticiário doméstico esvaziado e a demora do governo Trump em cumprir a promessa de adotar tarifas de importação mais elevadas favorecem o real, segundo analistas financeiros ouvidos pela Folha de S.Paulo, mas não significa que o dólar seguirá no patamar abaixo dos R$ 6.

Nos EUA, os analistas preveem que o banco central americano manterá a taxa de juros inalterada, entre 4,25% e 4,5%, após terem reduzido os juros em 1 ponto percentual acumulado nos últimos três encontros.

Os europeus esperam uma queda de 0,25 ponto percentual, segundo as apostas de operadores, em meio a forte desaceleração da economia da zona do euro.
No Brasil, o próprio BC já indicou que deve subir a Selic em um ponto percentual, de 12,25% para 13,25% ao ano.

O Copom iniciou a reunião para definir a nova taxa de juros nesta terça. É a primeira reunião sob o comando do novo presidente, Gabriel Galípolo.

"Esperamos que o comunicado do Copom reconheça a deterioração adicional observada das expectativas de inflação e possivelmente também a deterioração da inflação de serviços, mas também sinais emergentes de atividade real mais moderada", disseram analistas do Goldman Sachs em relatório.

O mercado ainda repercutiu dados sobre a arrecadação federal divulgados nesta terça. Os recursos tiveram uma alta real de 9,62% em 2024, na comparação com 2023, somando R$ 2,653 trilhões. É o melhor resultado anual já registrado na série histórica do governo, iniciada em 1995.

"Temos um cenário calmo em razão das férias do Congresso. Além disso, Lula não está falando nada que traga volatilidade para o mercado", disse Douglas Sousa, especialista em macroeconomia da Top Gain.

Com a agenda doméstica esvaziada, o que tem movido os mercados neste período são as notícias externas.

Durante um discurso na Flórida, nesta segunda-feira (27), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, repetiu que Brasil está em grupo de países que cobram muita tarifa e querem mal aos EUA.

"Coloque tarifas em países e pessoas estrangeiras que realmente nos querem mal", disse. "A China é um grande criador de tarifas. Índia, Brasil, tantos, tantos países. Então, não vamos deixar isso acontecer mais, porque vamos colocar a América em primeiro lugar, sempre colocar a América em primeiro lugar."

Trump afirmou ainda que "tarifa" está entre as quatro palavras das quais hoje ele mais gosta.

Diante das falas, os investidores exibiram cautela enquanto aguardam mais medidas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Após um impasse entre o país e a Colômbia sobre a deportação de migrantes sem documentação quase conduzir ambos para um guerra comercial, os mercados também voltaram a temer a imposição de tarifas globais pelo novo governo dos EUA.

O presidente dos EUA reagiu à recusa do presidente da Col

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Kassab critica condução da política econômica e diz que Haddad é um ministro fraco

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O presidente do PSD e secretário de Governo e Relações Institucionais do Estado de São Paulo, Gilberto Kassab, criticou a condução da política econômica brasileira pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em painel da Latin America Investment Conference (LAIC), evento realizado pelo UBS e o UBS BB nesta quarta-feira, 28, em São Paulo.

"O sucesso da economia precisa de ministros da Economia fortes. Já tivemos FHC, Henrique Meirelles, Paulo Guedes. Eles comandavam. Hoje existe uma dificuldade do ministro Haddad de comandar", afirmou Kassab. "Haddad não consegue se impor no governo. Um ministro da Economia fraco é sempre um péssimo indicativo", complementou.

Apontado como um habilidoso estrategista nos bastidores da política, Kassab coleciona alianças bem-sucedidas nos processos eleitorais mais recentes. Seu partido apoiou o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022, ao mesmo tempo que aliou-se a Tarcísio de Freitas (Republicanos) no Estado de São Paulo, onde emplacou o atual vice-governador Felício Ramuth (PSD) e tornou-se secretário.

Além disso, o presidente do PSD apoiou o prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), nas eleições de 2024, quando o emedebista foi reeleito após passar para o segundo turno com margem estreita de vantagem ante Guilherme Boulos (PSOL) e Pablo Marçal (PRTB).

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