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A draga que vai realizar os serviços de aterro hidráulico para a engorda da Praia de Ponta Negra chegou em Natal nesta quinta-feira (29) e já está presente no porto da capital. A informação foi compartilhada pelo titular da Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo de Natal, Thiago Mesquita, por meio das redes sociais. A chegada do equipamento acontece após a liberação da Licença de Instalação e Operação (LIO) para o início dos serviços pelo Instituto do Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema). De acordo com a Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), em resposta à TRIBUNA DO NORTE, os serviços iniciam nesta sexta-feira (30).
Conforme apontado pelo secretário de Infraestrutura de Natal, Carlson Gomes, a expectativa inicial seria que a draga chegasse na última quarta-feira (28) e os serviços já tivessem início nesta quinta. A obra será tocada pelo consórcio DTA/AJM, declarado vencedor em uma licitação no final de abril, com uma proposta de R$ 73,7 milhões.
Na semana passada, a empresa começou a montagem dos tubos, após realizar o aterro de parte das áreas que vão receber os equipamentos na altura do Hotel Sehrs, na Via Costeira. Conforme explicou o secretário de Infraestrutura de Natal, Carlson Gomes, na segunda-feira (19), a tubulação permitirá à draga chegar à areia da praia para executar os trabalhos.
Antes, o equipamento esteve em Natal entre 26 de junho e 7 de julho aguardando o licenciamento, mas precisou seguir viagem em virtude do não licenciamento na época. No último dia 13 de agosto, o Idema informou que o início dos serviços estava autorizado.
A DTA foi responsável pelas obras de engorda em Balneário Camboriú (SC) e Matinhos (PR), além de realizar a dragagem de manutenção nos portos de Paranaguá e Antonina, e a dragagem de aprofundamento do canal do Porto de Santos. A catarinense AJM também é especializada em serviços de dragagem. A draga será responsável por depositar a areia em trechos de 200 metros da praia.
A engorda de Ponta Negra é considerada primordial para a praia, que há anos sofre com a erosão costeira provocada pelo avanço do mar e que tem modificado a estrutura do Morro do Careca, um dos principais cartões postais da capital potiguar, descaracterizando sua paisagem.
A Justiça Eleitoral indeferiu o pedido de candidatura de Sônia Isidorio Palmeira, conhecida como “Sônia do Nova Natal”, para concorrer ao cargo de vereadora de Natal nas eleições deste ano. A decisão ocorreu após o Ministério Público Eleitoral (MPE) questionar a condição de alfabetizada da requerente e uma audiência realizada na última terça-feira (27) chegar à conclusão de que ela é analfabeta. O documento está assinado pelo juiz José Armando Ponte Dias Júnior, da 69ª zona eleitoral de Natal.
De acordo com a publicação, a audiência foi feita na presença de Sônia, seu advogado e representantes do MPE. Na oportunidade, a defesa da requerente argumentou que a verificação da alfabetização deve ser feita de maneira inclusiva. Após a reunião, apresentou ao processo os documentos que acompanham a petição, incluindo uma cópia da CNH da requerente, emitida em 2008 e vencida desde 2012.
Além do vencimento da carteira, o indeferimento da candidatura pelo juiz José Armando Ponte Dias Júnior considerou os resultados de testes realizados junto a Sônia para constatar sua alfabetização. Entre eles, o pedido para que lesse o trecho da Constituição Federal, uma oração de São Miguel do Arcanjo e propostas que chegou a apresentar para uma eventual vitória rumo à Câmara de Natal.
“Observa-se do Termo da Audiência especial realizada neste Juízo (id 122531797), na data de hoje, a extrema dificuldade que teve a requerente nas atividades de leitura e escrita que lhe foram solicitadas, constando da ata, inclusive, que a requerente teve enorme dificuldade não somente para ler, mas também para compreender aquilo que ela própria havia tentado escrever no documento produzido em audiência e acostado ao id 122531802”, diz o Juiz na decisão.
Por conta disso, ao final da audiência, a conclusão da decisão argumentou que Sônia não demonstrou saber ler nem escrever de forma inteligível. Aliado a isso, o documento diz que durante a sustentação final em audiência, o próprio advogado da requerente admitiu o caráter rudimentar da leitura.
A engorda de Ponta Negra está prestes a começar. A draga que fará a movimentação de areia tem previsão de chegada em Natal nesta quarta-feira (28) e na quinta-feira (29) já pode iniciar o processo de aterramento hidráulico. A informação é do secretário de Infraestrutura de Natal, Carlson Gomes. A expectativa é de que a obra dure cerca de três meses e começará a partir do Hotel Serhs, na Via Costeira.
A obra será tocada pelo consórcio DTA/AJM, declarado vencedor em uma licitação no final de abril, com uma proposta de R$ 73,7 milhões. A draga que executará o serviço atualmente está em Teresina, no Piauí, e se deslocará ao RN. Na semana passada, a DTA Engenharia, vencedora da licitação para a obra, começou a montagem dos tubos, após realizar o aterro de parte das áreas que vão receber os equipamentos na altura do Hotel Sehrs, na Via Costeira. Conforme explicou o secretário de Infraestrutura de Natal, Carlson Gomes, na segunda-feira (19), a tubulação permitirá a draga chegar à areia da praia para executar os trabalhos.
“A draga tem previsão de chegar no dia 28. A empresa confirmou novamente essa informação nesta segunda. E no dia 29 já pode começar. Essa é a programação, se a draga não tiver nenhum problema de navegação de Piauí para o RN. A parte de tubulação desde a semana passada que eles trabalham nela. Eles vão engatando, soldando tubo a tubo e colocando na praia. A empresa também já começou a fazer a sinalização náutica e terrestre também”, explica o secretário Carlson Gomes.
O retorno da draga a Natal acontece após o licenciamento da obra ser liberado por parte do Instituto do Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema). Antes, a draga esteve em Natal entre 26 de junho e 7 de julho aguardando o licenciamento, mas precisou seguir viagem em virtude do não licenciamento na época. No último dia 13 de agosto, o Idema informou que o início dos serviços estava autorizado.
A DTA foi responsável pelas obras de engorda em Balneário Camboriú (SC) e Matinhos (PR), além de realizar a dragagem de manutenção nos portos de Paranaguá e Antonina, e a dragagem de aprofundamento do canal do Porto de Santos. A catarinense AJM também é especializada em serviços de dragagem. A draga será responsável por depositar a areia em trechos de 200 metros da praia.
A engorda
A engorda de Ponta Negra é considerada primordial para a praia, que há anos sofre com a erosão costeira provocada pelo avanço do mar e que tem modificado a estrutura do Morro do Careca, um dos principais cartões postais da capital potiguar, descaracterizando sua paisagem.
O tema vem sendo acompanhado com várias reportagens pelo jornal TRIBUNA DO NORTE. O projeto está em discussão há vários anos em Natal e será um alargamento na faixa de areia da praia, com até 50 metros na maré cheia e 100 metros na maré seca.
Atualmente, em situações de maré cheia, bares, barracas e banhistas ficam praticamente impedidos de frequentar a areia e o mar. Segundo os estudos feitos pela empresa paulista Tetratech, a engorda será feita a partir de um “empréstimo” de areia submersa trazida de uma jazida em Areia Preta para Ponta Negra.
A engorda é, na prática, um aterro que será colocado ao longo de 4 quilômetros na enseada de Ponta Negra. O objetivo final é de que a faixa de areia nas praias de Ponta Negra e parte da Via Costeira seja alargada para até 100 metros na maré baixa e 50 metros na maré alta. É a última etapa do projeto maior que contou com o enrocamento da praia, pelo qual foram implantados centenas de blocos de concreto que darão sustentação à engorda.
Um artigo científico produzido por professores e pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), apontou que o morro diminuiu 2,37 metros na altura em 17 anos. No levantamento ficou constatado que a altura do Morro do Careca atualmente é de 63,63 metros. Esse número, em 2006, era de 66 metros. Conforme o levantamento, a redução se deve a uma convergência de fatores, entre eles o avanço do mar e a redução da faixa de areia em Ponta Negra, o que faz com que a energia das ondas alcance a base do Morro.
O Hospital Walfredo Gurgel funcionará até novembro com 50 leitos a menos. O motivo é a realização de uma reforma em uma enfermaria no segundo andar do prédio, segundo Geraldo Neto, diretor do Hospital. Por conta disso, a unidade de saúde tem enfrentado problemas de superlotação e três salas de cirurgia precisaram ser fechadas para abrigar pacientes. Com isso, pacientes recém-cirurgiados têm levado mais tempo para conseguir um quarto.
Geraldo Neto, que dirige a unidade, explicou que a reforma, juntamente com o aumento do número de atendimentos registrado desde julho, gerou a crise atual. Segundo ele, o cenário já era esperado. “A reforma da enfermaria do segundo andar bloqueou 50 leitos e isso está impactando diretamente no pronto-socorro e no centro cirúrgico, então, a superlotação já era esperada”, pontuou o gestor.
A previsão é que a reforma seja concluída no final de novembro. Para tentar reduzir os impactos, Neto diz que tem cobrado a celeridade nos serviços. “Queremos agilizá-los o máximo possível”, afirmou. Questionado sobre alternativas que poderiam ter sido implementadas tentar reduzir os efeitos, o diretor disse que uma das opções seria a conclusão das obras do anexo do centro cirúrgico, que está sendo construído no hospital.
A desnutrição infantil aumentou entre crianças indígenas, e a escolarização estagnou em níveis baixíssimos entre crianças e jovens negros (soma de pretos e pardos). Nos dois casos, que compõem um contexto de acesso precário a direitos fundamentais, minorias seguem as condições de vida desiguais em relação à população branca e mais rica.
Houve um aumento de 16,1%, entre 2022 e 2023, na desnutrição entre meninos indígenas até 5 anos de idade, e de 11,1% entre meninas indígenas na mesma faixa etária. Já a taxa de escolarização no ensino superior, que entre homens negros é cerca de metade do que se vê entre brancos, manteve-se praticamente inalterada nesse período.
Esses dados estão na nova edição do Observatório das Desigualdades, lançada nesta terça-feira (27), junto a mais de 40 índices que apontam como vários segmentos da população vivem de forma diferente questões como acesso a renda, educação, transporte público, mudanças climáticas, violência urbana e representação política.